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TÍTULO DO TRABALHO
RESUMO
Inserir aqui o resumo do trabalho, com fonte Arial, em corpo 12, justificado, em
parágrafo único, com espaçamento de 1,5 entre as linhas, deve conter no
máximo 350 (duzentas e cinquenta) palavras, com breves e concretas
informações sobre a justificativa, os objetivos, métodos, resultados e
conclusões do trabalho e sem inclusão de tabelas, equações, desenhos e
figuras. O arquivo deve ser apresentado em documento de Word, sendo o título
do arquivo o mesmo do trabalho. Não deve conter referências bibliográficas. O
resumo deve ser apresentado com parágrafo único.
INTRODUÇÃO
muitos pobres. Este sistema torna a expressão dos problemas sociais ser
fortalecido porque insuficiente ou falta de renda econômica levará ao que
chamamos de desigualdade de diferentes formas e causará outros problemas,
que serão alcançados no decorres do trabalho.
MÉTODO
RESULTADOS E DISCUSSÕES
outro lado, essa conceituação se torna incompleta porque não deixa espaço
para a pobreza absoluta, requisito básico para se conceituar a pobreza.
Pode-se conceituar pobreza com privação da capacidade básica de um
indivíduo. Capacidade refere-se a uma combinação alternativa de operações
possíveis. Um exemplo de pobreza com privação da capacidade pode ser dado
com uma pessoa de classe média baixa, com dificuldade motora e cognitiva,
não consegue encontrar emprego com facilidade, e quando encontra o salário
é baixo. Com esses fatores a pessoa, na melhor hipótese, permanece na
classe média baixa, mas na pior hipótese, entra na pobreza.
Para Malthus (1988 apud SCHWARTZMAN, 2004, p. 14) a causa
principal da pobreza era a grande velocidade com que as pessoas se
multiplicavam, em contraste com a pouca velocidade em que crescia a
produção de alimentos. O problema se resolveria facilmente se os pobres
controlassem seus impulsos sexuais e deixassem de ter tantos filhos. Minorar-
lhes a miséria só agravaria o problema, pois, alimentados, eles se
reproduziriam mais ainda. A melhor solução seria educá-los, para que
aprendessem a se comportar; ou então deixá-los à própria sorte, para que a
natureza se encarregasse de restabelecer o equilíbrio natural das coisas.
A raiz da pobreza e a sua solução não dependem somente da vontade
ou do caráter do indivíduo, mas da relação entre as pessoas. O conceito
sempre existiu na forma mais radical do cristianismo, e irá existir nos tempos
modernos, nos escritos e movimentos de políticos socialistas e comunistas.
Para algumas pessoas, a solução ainda depende do renascimento da
moralidade que não é mais a vida dos pobres, mas a vida dos ricos. Seu
egoísmo e ganância devem ser transformados em um verdadeiro sentido de
caridade e justiça. Para os marxistas, essa crença no poder transformador das
convicções e da força moral era o que caracterizava o socialismo utópico, que
deveria ceder lugar a um socialismo científico, que entendesse a verdadeira
natureza dos conflitos sociais e os levasse à sua conclusão natural.
(SCHWARTZMAN, 2004, p.15).
Sobre a ajuda que a alta sociedade encontra para tentar solucionar a
pobreza é interessante analisar o que Schwartzman (2004, p.13) diz:
Quando a TV ainda engatinhava em Belo Horizonte, participei
de um programa ao vivo com uma senhora da tradicional
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subjetividade que mostra que elas não podem cuidar dos filhos, o que
comprova a racionalidade da tecnologia e da intervenção estatal. O processo
de criminalização da pobreza cria uma ligação direta entre pobreza e abuso e
abandono de seus filhos, como se isso não tivesse acontecido em outras
classes. A criminalização da pobreza transfere a perda dos direitos familiares
de um plano para proteger os direitos de convivência familiar para medidas
punitivas para as famílias pobres.
O fato social para Durkheim nada mais é do que a conduta de
determinado grupo social, sua maneira de agir no seu meio e da humanidade
em geral, segundo Durkheim os fatos sociais moldam a maneira de agir das
pessoas pelas influências que exercem sobre elas. Os fatos sociais são um
conjunto de hábitos praticados pelas pessoas por meio de suas ações que
permitem a identificação de uma ciência coletiva por meio dos indivíduos
influenciando de alguma maneira suas ações. Para ele o fato social é “toda
maneira de agir fixa ou não, suscetível de exercer sobre o indivíduo uma
coerção exterior, ou, ainda, que é geral na extensão de uma sociedade dada,
apresentando uma existência própria, independente das manifestações
individuais que possa ter”, significa que os fatos sociais são gerais, coercitivos
e exteriores, ou seja, eles apresentam como regras gerais de vivência nos
determinados grupos de indivíduos de uma sociedade, sendo assim ele não
pode ser modificado pela ação individual pois existe uma força maior exterior
(consciência coletiva) que o molda.
A pobreza como um ato social pelo não acesso à riqueza socialmente
produzida, fator que no sistema capitalista enriquece poucos, mas por outro
lado empobrece muitos, sistema que potencializa a manifestação das
expressões da questão social, pois a deficiência ou carência de renda
econômica causa o que chamamos de desigualdades em diferentes formas,
causando vários outros problemas como marginalidade, violência desenfreada
e desemprego, por isso onde faltam as políticas públicas para conter esse
caso, acaba gerando um ponto negativo para que seja realizado o
enfrentamento desses males sociais que impossibilita que esse grupo seja
inserido economicamente e socialmente dentro da sociedade.
O pobre, assim é visto, por essa mesma sociedade capitalista, que
reifica as relações humanas e mercantiliza todas as esferas da vida cotidiana
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Para ser feita a análise é necessário observar esses pontos, ver se todos se
encaixam e estão presentes, sendo assim, se tem o fato social, que é
extremamente presente no nosso cotidiano. A solidariedade social, segundo
Durkheim, se daria pela consciência coletiva, já que é a responsável pela
coesão entre as pessoas. A solidez dessa consciência coletiva é que mede a
ligação entre os indivíduos e conforme o modelo de organização social de cada
sociedade.
Nas sociedades de organizações mais simples predominaria um tipo de
solidariedade diferente daquela existente em sociedades mais complexas, já
que a consciência coletiva também se compõe de forma diferente em cada
realidade.
Assim o autor descreve sobre a sociedade desigual:
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
CUNHA, Fabiana Lopes da; NASCIMENTO, Maria Lívia; VICENTE, Laila Maria
Domith. A desqualificação da família pobre como prática de criminalização
da pobreza. 2007. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S1519-549X2007000200006. Acesso em: 14 abr. 2021.