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aquilo que difere de nossas próprias realidades, tendo como base desde
concepções acríticas até entendimentos mais abertos e reflexivos sobre o
“outro”, podemos organizar essas compreensões em diferentes conceitos
ou expressões. Assim, tendo em vista noções de respeito às diferenças,
relativismo cultural e a compreensão do “outro” a partir de seu contexto
histórico, social, econômico e político, numere as explicações a seguir com
o conceito a qual se referem.
1. Etnocentrismo
2. Processo civilizatório
3. Preconceito racial
4. Alteridade
(1) Valoração do outro — nos mais diferentes âmbitos, seja racial, social, de
gênero, etc. — a partir de nossa própria cultura. Dificuldade de pensar e
compreender a partir da diferença, o que se expressa com a estranheza, o
medo ou a violência.
(4) A identidade do indivíduo se constrói a partir de sua relação com o outro.
Nos constituímos por meio da diferença. Assim, há a capacidade de se
colocar no lugar do outro, tendo a compreensão do mundo por meio da
diversidade.
(2) A vinda de imigrantes europeus para o Brasil, no século XIX, entendida,
também, como um empreendimento político, a partir da compreensão de que
pessoas brancas eram superiores ao restante da população.
(3) Trata-se de concepções pré-estabelecidas, baseadas em uma valoração
que inferioriza determinada raça ou etnia. Parte de uma crença infundada de
que, em razão de traços que denotam diferenças raciais, podemos atestar as
capacidades cognitivas ou intelectuais, por exemplo, de uma determinada
pessoa.
b. Trata-se de uma ação afirmativa étnica que tem por objetivo conscientizar
o povo brasileiro de sua dívida histórica para com a população negra,
marginalizada desde sua diáspora e da escravidão.
c. Trata-se de uma ação afirmativa ligada ao Movimento LGBTQ+ que tem por
objetivo colocar em pauta as discussões da homofobia e da transfobia.
d. Trata-se de uma ação afirmativa de gênero que tem por objetivo contribuir
para a redução da desigualdade entre os gêneros que ainda está presente na
sociedade brasileira.
10) "Leia o texto a seguir. “Fragmentada em pequenos grupos, fragilizada pela ausência
de algum tipo de organização ampla, tendo que carregar o peso do preconceito racial que
se transfere do negro para a cultura negra, a religião dos orixás tem poucas chances de se
sair melhor na competição — desigual — com outras religiões. Silenciosamente,
assistimos hoje a um verdadeiro massacre das religiões afro-brasileiras. Sem um projeto
novo de expansão e de reorientação num quadro religioso que se tornou extremamente
complexo e competitivo, a umbanda talvez tenha menos recursos que o candomblé para
enfrentar a nova conjuntura. Os dados dos censos mostram que é da umbanda que vem o
encolhimento demográfico do segmento religioso afro-brasileiro, e o vigor do novo
candomblé não tem sido suficiente para compensar as perdas”. PRANDI, R. O Brasil com axé:
candomblé e umbanda no mercado religioso. Estudos avançados, São Paulo, v. 18, n. 52, p. 223-238,
set./dez. 2004, p. 231. Disponível em: . Acesso em: 18/04/2018. O texto trata de um tipo
específico de preconceito. O preconceito, como sabemos, diz respeito a noções
pré-estabelecidas que temos em relação a determinado grupo ou modo de viver,
o que causa repercussões negativas em nossa sociedade: violação de direitos,
males psicológicos, desigualdades sociais, manifestações de violência, entre
tantas outras. Tendo em vista as diferentes formas que adquirem no âmbito
social, essas ideias e comportamentos de teor etnocêntrico acabam assumindo
diferentes designações. A partir disso, relacione as colunas a seguir.
1. Intolerância religiosa 2. Desigualdade de gênero
3. Discriminação 4. Preconceito racial
(4) Concepções pré-estabelecidas de que uma raça ou etnia seja pior ou possua
incapacidades inatas em relação a determinado campo, como o cognitivo ou
intelectual.
(3) Maneira como os preconceitos podem ser manifestados, o tratamento
diferenciado que é despendido à vítima deste mal. Transgride os direitos de certa
pessoa de maneira infundada ou com base em uma ideia acrítica em relação a
ela.
(1) Falta de respeito à crença alheia e que pode ser manifestada por meio de
depredações e violências físicas e simbólicas.
(2) Desequilíbrio social no que tange ao tratamento e ao acesso a oportunidades
entre homens e mulheres. Problemática que, até hoje, apresenta-se de maneira
profunda na realidade brasileira.