O documento descreve o sistema de fossas sépticas utilizado para tratar efluentes líquidos gerados em uma usina de triagem e compostagem. O processo de tratamento envolve 3 etapas de decantação, filtragem e lançamento no solo através de um sumidouro, levando pelo menos 24 horas. Parâmetros como tamanho da fossa e espessura de britas no filtro devem ser calculados com base na quantidade de efluentes gerados.
Descrição original:
CARACTERIZAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLE AMBIENTAL UTILIZADO (FOSSAS SÉPTICAS).
Título original
CARACTERIZAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLE AMBIENTAL UTILIZADO NA UTC
O documento descreve o sistema de fossas sépticas utilizado para tratar efluentes líquidos gerados em uma usina de triagem e compostagem. O processo de tratamento envolve 3 etapas de decantação, filtragem e lançamento no solo através de um sumidouro, levando pelo menos 24 horas. Parâmetros como tamanho da fossa e espessura de britas no filtro devem ser calculados com base na quantidade de efluentes gerados.
O documento descreve o sistema de fossas sépticas utilizado para tratar efluentes líquidos gerados em uma usina de triagem e compostagem. O processo de tratamento envolve 3 etapas de decantação, filtragem e lançamento no solo através de um sumidouro, levando pelo menos 24 horas. Parâmetros como tamanho da fossa e espessura de britas no filtro devem ser calculados com base na quantidade de efluentes gerados.
Todo efluente liquido gerado na usina de triagem e compostagem é
encaminhado para as fossas sépticas. Os dejetos lançados na primeira caixa da fossa são decantados, o que é sólido não consegue passar pelo cano para a segunda etapa enquanto não for tornado em lodo, que então é absorvido até a caixa de filtragem. Ali, o sólido, o líquido e o gasoso são separados e neutralizados para a próxima etapa. Em seguida, o encanamento do vertedouro dá direto no fundo falso da segunda caixa, a chamada fossa filtro ou filtro anaeróbio, que leva esse nome por ali não haver a atividade molecular que se alimenta de oxigênio, mas funciona através da força da gravidade, porque sobre o fundo existe uma camada de pedras de brita, e no caminho que o lodo faz, é literalmente filtrado pela compressão das pedras até chegar no cano que dá para o sumidouro. O sumidouro é uma das soluções mais comuns empregadas na finalização dos tratamentos de esgoto, oferecendo uma opção barata e prática para o tratamento dos efluentes. Na terceira etapa do tratamento a água, que já foi bem filtrada, precisa ser dispensada, e isso acontece de diferentes maneiras, de acordo com a permeabilidade do solo, nível de filtragem e disposição de encanamentos. Para todos os casos, o sumidouro é munido de um fundo aberto, coberto com areia e cascalho, que fazem uma última filtragem lenta antes que a água seja devolvida, já tratada, ao solo. Não é incomum que hajam furações nas laterais do sumidouro também, para auxiliar na dispersão da água tratada. Determinar o tempo de tratamento com precisão é bem relativo, pois depende da quantidade de usuários da fossa a ser tratada, mas de acordo com a norma padrão o prazo de retenção é de 24 horas no mínimo.
É importante que o tamanho da fossa seja proporcional à média estimada de
efluentes lançados no esgoto, caso contrário ela acaba enchendo muito antes da hora. O volume de britas no filtro anaeróbio também deve ser bem calculado, pois uma espessura pequena pode transformar as pedras em líquido, e uma espessura muito grande pode atrasar demais a filtragem de forma pouco produtiva.
Coordenadas do ponto de lançamento em sumidouro:
20°02’04.21” S 42°25’57.93” O elev 293 m altitude ponto de visão 358 m. Croqui do sistema do Controle Ambiental.