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1. Introdução ............................................................................................................................. 1
2. Objectivos ............................................................................................................................. 1
3. Metodologias ........................................................................................................................ 1
Indiferença ................................................................................................................................... 8
Ódio ............................................................................................................................................. 8
4.2.9. Os Sentimentos.............................................................................................................. 8
5. Conclusão ........................................................................................................................... 11
A ética não é apenas uma teorização do agir, da moral, ela é uma prática que está vinculada
directamente à acção humana na sociedade. Assim contribui de uma forma abrangente no que se
requer a uma perspectiva colectiva e não puramente individual.O presente trabalho acadêmico
tem o propósito de apreciar elementos relacionados à Ética individual e a accao humana, de
modo a evidenciar a necessária e inalienável correlação que deve existir entre as duas categorias.
Preliminarmente, pretende-se conceituar os aspectos distintivos entre Ética e a etica individual,
tão equivocamente empregados na cotidianidade. Na sequencia, discorrer-se-á acerca das
correlações e distinções entre entre a etica individual, estabelecendo-se os diferentes elementos
da etica individual.
2. Objectivos
2.1.Geral
Conhecer os aspectos da ética individual
2.2.Específicos
Definir a ética
Identificar os elementos da ética individual
Aplicar os elementos da ética individual
3. Metodologias
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4. ASPECTOS DA ETICA INDIVIDUAL
4.1.Conceito
Segundo o Dicionário Aurélio, Ética é "o estudo dos juízos de apreciação que se referem à
conduta humana susceptível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal, seja
relativamente à determinada sociedade, seja de modo absoluto”.
Etica individual:é uma forma de libertacao interior em cada ser humano ( ALMEIDA 2007).
4.2.1. Liberdade
Segundo Rosa (2018), a liberdade pode ser definida em dois sentidos imediatos:
Segundo Rosa,(2018) na acção humana, podemos distinguir a liberdade em: Liberdade jurídico-
política e liberdade moral.
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indivíduos, embora se submetam às leis estabelecidas mediante convenção ou acordo
social, vêm assegurados as chamadas liberdades concretas ou liberdades reais.
4.2.2. Responsabilidade
A palavra responsabilidade, deriva do latim (respondere), que significa responder pelos próprios
actos e ter a obrigação de prestar contas pelos actos praticados perante a nossa consciência e
perante outras pessoas e a sociedade.
A responsabilidade social empresarial está intimamente ligada a uma gestão ética e transparente
que a organização deve ter com suas partes interessadas, para minimizar seus impactos negativos
no meio ambiente e na comunidade.
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A responsabilidade civil consiste na obrigação (vínculo obrigacional) que impende sobre aquele
que causa um prejuízo a outrem, de o colocar na situação em que estaria se o fato danoso não
tivesse ocorrido.
4.2.3. Humildade:
Humildade é a qualidade de quem age com simplicidade, uma característica das pessoas que
sabem assumir as suas responsabilidades, sem arrogância, prepotência ou soberba.
4.2.4. Mérito
Mérito ou merecimento, é a qualidade atribuída a uma pessoa cujo acto ou actividade foram
reconhecidos como de grande valor (meritório) em favor da coletividade,[1] a partir de um
julgamento moral.
4.2.5. A sanção
Marina(1999 p. 57) Define a sanção como sendo “o prémio ou o castigo infligido pelo
cumprimento ou violação da lei”.
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Sanções de opinião pública: sanciona as acções humana quer quando louva os bons, ou
quando reprova os maus.
Sanções naturais: são as consequências que resultam para nós da vida que levamos. Os
actos morais traduzem-se, normalmente, em decadência pessoal , ao passo que a saúde
pode ser o fruto de uma vida moral pura.
Sanções civis: são as que a sociedade aplica, por órgão apropriados, aos que transgridem
leis e regulamentos.
4.2.6. O dever
Segundo Rosa (2019 p. 51) O dever pode ser entendido como um imperativo, isto é, como uma
ordem a que o indivíduo se terá de submeter e que assume duas dimensões, que são as seguintes:
Dimensão subjectiva: que traduz o sentimento de respeito devido à lei imposta pela
consciência moral;
Dimensão objectiva: que traduz uma obrigação de submissão e acatamento dessa lei.
Assim, podemos concluir que a consciência moral é uma instância dinâmica na qual se inter-
relacionam factores de diversa ordem, como:
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Afectivos: em que na apreciação dos actos intervêm sentimentos de simpatia ou
indiferença em relação ao objecto da acção; a realização dos actos é seguida de
sentimentos de satisfação ou de remorso, conforme praticamos acções consideradas boas
ou más.
4.2.7. A Justiça
Segundo Aristóteles a justiça é uma disposição de caráter que torna os homens propensos a fazer
e desejar o justo.
Justiça distributiva: aquela parte da justiça que se preocupa com a justa distribuição de
benefícios e sofrimentos dentro de uma sociedade. Na medicina (“quem recebe o que por
quê”) que afectam toda a sociedade, bem como as questões de racionamento, que
afectam paciêntes em particular ou grupos de pacientes em particular.
Justiça retributiva: parte da teoria da justiça que considera a punição sob as bases do
mero merecimento em vez de sob as bases de detenção ou reabilitação, baseada na ideia
da compensação por um dano; baseada na ideia de “olho por olho, dente por dente”.
John Rawls em sua obra Teoria da Justiça 1971, citado por Rosa(2018), apresenta dois princípios
de justiça:
O primeiro princípio exige a igualdade das distribuições dos direitos e dos deveres
básicos. Cada individuo, tem um direito igual ao conjunto mais extenso de liberdades
fundamentais, iguais para todos.
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4.2.8. O Amor
Há vários tipos de amor: o amor familiar (fraterno, filiar, maternal, paternal); o amor à
pátria (ligado às grandes causas ou grandes princípios, como o amor à verdade ou à
honestidade); o amor à Deus (chamado de amor puro); o amor-próprio traduzido em
sentimento de dignidade pessoal e respeito a si (ARANHA & MARTINS, 2000,p.143).
Teorias do amor
As teorias sobre o amor propostas pelos filósofos ao longo do tempo tende a agrupar-se ao redor
de duas posições fundamentais:
O amor como total unidade e identificação. Nas palavras de Hegel o amor é o sentimento
pelo qual dois seres não existem se não em uma unidade perfeita e poe nessa identidade
toda a sua alma e o mundo inteiro. Nessa perspectiva, o amor deixa de ser um fenómeno
humano para ser fenómeno cósmico (natural) ou princípio de realidade suprema. O amor
humano, finito como aspiração de identidade e fusão com o infinito está condenado ao
insucesso. Os principais representantes dessa corrente são: Spinoza, Hegel, Feuerbach,
Bergson e os românticos (Idem: 143).
O amor como troca reciproca entre dois seres que preservam a individualidade e autonomia. A
troca reciproca, é emotivamente controlada de atenções e cuidados, tem por finalidade o bem do
outro como se fosse o seu próprio. Na forma feliz desse tipo de amor, há reciprocidade, há união,
mas não unidade. Esta corrente é representada por Platão, Aristóteles, S. Tomas, Descartes,
Leibniz, Scheler e Russell.
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Indiferença
Neste aspecto, o Outro é nisto de acordo com a função que desempenha, onde muitas vezes, pode
ser substituído. Em segundo lugar, o Outo não é um Tu, mas um Ele. Este Ele implica uma certa
objectiva da pessoa e a redacção da subjectividade à soma da qualidade e função. Portanto, o
Outro acaba por ser substituído por uma máquina, uma vez que, o “Ele” significa uma ausência
em relação a mim, isto é, o Ele é como se não existisse.
Ódio
4.2.9. Os Sentimentos
“Sentimentos são reacções positivas ou negativas, discretas e suaves, sobre alguém. Sentimento
pode significar: o mesmo que emoção, no significado mais geral, ou algum tipo ou forma
superior de emoção”.(ARANHA, 2000)
Tipos de sentimientos
Sentimentos positivos
Os sentimentos positivos são sentimentos agradáveis que provocam uma percepção de bem-estar
na pessoa e comportam sensações de agrado. Os sentimentos positivos contribuem em grande
medida para preservar a nossa saúde física e psíquica, uma vez que ajudam a diminuir as
sensações de estresse e ansiedade.
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Amor: o amor é um sentimento em relação a alguém ou alguma coisa e nasce o desejo
que que aquela pessoa ou coisa tenha todo o bem que possa ter, saca o melhor de nós
mesmos.
Euforia: a euforia é a expressão máxima de alegria que implica um aumento da nossa
energia e nos faz completar a vida de um jeito muito mais positivo.
Esperança: ter fé em alcançar o que se deseja.
Motivação: reação de entusiasmo e energia perante um dever ou uma ação.
Paixão: sentimento que está intimamente relacionado com o amor e tende a aparecer na
esfera sexual.
Satisfação: sentimento que se produz após a realização de algo bem feito, que estimula a
confiança e segurança em nós mesmos.
Diversão: focar a nossa atenção numa ação que faz o tempo passar de forma agradável e
nos oferece bem-estar.
Bem-estar: estado de equilíbrio entre os níveis somáticos e psíquicos da pessoa.
Entusiasmo: sentimento que nasce perante a motivação frente a um acontecimento.
Sentimentos negativos
Ao contrário dos positivos, os sentimentos negativos provocam sensações de mal-estar na
pessoa, sendo por isso desagradáveis. É conveniente não confundir os sentimentos negativos
com sentimentos maus. Os diferentes sentimentos negativos que podemos encontrar, de forma
geral, são:
Zanga: sentimento de descontentamento em relação a alguém ou algo que provoca uma
má disposição em relação ao objeto gerador da zanga.
Ira: é uma emoção primária que se deve a uma elevada intensidade de zanga.
Medo: angústia provocada pela percepção de um perigo que pode ser real ou imaginário.
Preocupação: estado de inquietude que aparece na presença de um problema ou
circunstância.
Tristeza: sentimento que conta com dor emocional e que provoca um grande mal-estar,
que pode desencadear pensamentos de caráter pessimista e com tendência ao choro.
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Culpa: responsabilidade que a pessoa assume sobre um acontecimento ou ação que
implica uma conotação negativa.
Estresse: estado de ânimo de opressão perante a percepção de sentir-se superado por uma
determinada circunstância.
Frustração: sentimento que nasce perante a impossibilidade de completar o que se
necessitava ou desejava.
Indignação: sentimento que conta com zanga por considerar um evento ou ação injusta.
Vergonha: desconforto em relação a um evento sobre o qual a pessoa se sente humilhada
ou por antecipação de medo de fazer algo ridículo.
Vulnerabilidade: sentimento que engloba sentimentos de fragilidade, impotência,
sensibilidade e insegurança que desencadeiam um sentimento global de percepção de
vulnerabilidade.
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5. Conclusão
Ética é "o estudo dos juízos de apreciação que se referem à conduta humana susceptível de
qualificação do ponto de vista do bem e do mal, seja relativamente à determinada sociedade, seja
de modo absoluto.A ética como cuidado de si coloca a reflexão sobre as condutas e o agir
humano em termos de estilo, se distanciando da dicotomia permitido/proibido. Surge também de
forma relevante a noção de responsabilidade sobre os nossos atos, que já não são mais julgados
nos termos da culpabilidade. Assim, a ética individual se conjuga com a responsabilidade social.
O indivíduo, cuidando de si, cuida também dos outros adequadamente.os aspectos da ética
individual representam as formas de coexistência com os outros, a saber: Amor, Indiferença,
Ódio e Sentimentos.
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6. Referencia Bibliográfica
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. & MARTINS, Maria Helena Pires. Temas de Filosofia.
Lisboa: Editora Moderna, 2000.
Marina, J. A., & Penas, M. L.(1999). Diccionario de los sentimientos. Barcelona: Anagrama.
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