Estado do Rio Grande do Sul

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JERÔNIMO

Secretaria Municipal de Assistência Social

OFÍCIO n° 0118/2017 São Jerônimo, 01 de junho de 2017.

A Defesa Civil de São Jerônimo/RS

A discussão sobre as políticas públicas são essenciais, constituindo-se

como um tema inesgotável e de abrangência difícil de precisar, devido a sua
amplitude. O mesmo podemos inferir sobre a política de habitação, que dentro
das suas especificidades deve ser comprometida com a inclusão da comunidade,
o conhecimento técnico e a construção de intervenções definidas, com objetivos
claros e continuadas.
A Constituição Federal de 1988 — CF/88, conhecida como o marco
regulatório, apresentou muitos avanços significativos no âmbito social; incluindo a
moradia entre os direitos sociais mínimos, prevendo a promoção de programas e
projetos habitacionais e saneamento básico pelas três esferas de governo —
União, Estados e Municípios. Embora ainda tenhamos que reconhecer que as
condições de moradia da população brasileira ainda são bastante precárias,
sobretudo entre as camadas mais vulneráveis.
Dessa forma as questões habitacionais assumem sua importância no
processo identitário, pois se configura como um espaço de consolidação do
desenvolvimento social e no comprometimento com a garantia de direitos das
famílias e/ou indivíduos. Assim, o ambiente tem grande importância na identidade
da pessoa, pois é ele que situa a pessoa em vários aspectos de sua vida (Moser,
2005).
Neste sentido, a habitação serve para providenciar abrigo contra a
precipitação, vento, calor e frio, além de servir de refúgio. Segundo Santos
(1999), a habitação como um bem, possui caracteristicas que justificam a atuação
governamental no mercado de habitações. Dentre elas está a necessidade básica
do ser humano por moradia, de modo que toda familia é uma demandante em
potencial do bem habitação.
Em face da amplitude da problemática da habitação, a comunidade é
afetada por desastres naturais associados à mudança climática. As
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São Jerônimo/RS. Fone 3651- 2329.
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conseqüências dos desastres naturais não são sentidas igualmente por todos. As
habitações sofrem todo tipo de prejuízo como: rachaduras, infiltrações, estruturas
comprometidas, rede elétrica com problemas, sendo necessário troca de tomadas,
pois as que molharam acabam se danificando e provocando choques elétricos,
habitações de madeira acabam apodrecendo, sendo necessário a troca de
madeira, pois muitas ficam cheias de buracos. A habitação da população
vulnerável é de uma construção de material de baixo custo o que causa um
prejuízo maior. Foram 1.835 (um mil oitocentos e trinta cinco) residências
danificadas, totalizando um prejuízo de 3.550.725,00 ( três milhões quinhentos e
cinquenta mil e setecentos e vinte e cinco reais). Este é o prejuízo calculado até o
momento.

Sem mais a ser relatado até o presente momento.

Patricia P. Sozo
Assistente Social CRESS 10ã Região 7985
SMAS — Secretaria Municipal de Assistência Social.

CÉSAR ÁVILA DE SOUZA

Engenheiro Civil
CREA/RS 109.428

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