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4a aula
Parte A
1
Objetivos desta aula
I Sistemas de Referência
I Coordenadas Homogêneas.
I Transformações entre sistemas de
coordenadas.
I Cinemática de manipuladores:
– Modelo geométrico de um manipulador.
– Modelo de Denavit-Hartenberg.
– Cinemática direta.
I Capítulos 2 e 3 de “ Introduction to Robotics”,
de J. J. Craig.
Introdução
2
Introdução
Cinemática
3
O problema central da cinemática
O problema central
Z Atuador
px , py, pz
px θ1 α, β, γ
p θ ... θn
y 2 θ2
θi
p . Base θ1 Y
x= z θ= O Variáveis das
α . Juntas Variáveis no
espaço
β . cartesiano
X
γ θ n
Direta
(Juntas) θ x (Cartesiano)
Inversa
4
Solucionando a Cinemática
Descrições Espaciais e
Transformações
Capítulo 2 do Craig.
5
Descrições espaciais
6
Sistemas de Referências (Frames)
7
Sistema do mundo (Base)
Sistema da garra
8
Origem do sistema da garra
9
Mapeamentos
A
Translação P = B P + APBORG
x0 = x1 + xf,
y0 = y1 + yf.
Yo
Y1
P(x1, y 1)
X1
(xf, y f)
O Xo
10
A
Rotação 2D P = BAR⋅B P
x0 = x1 * cosθ - y1 * senθ
y0 = x1 * senθ + y1 * cosθ
Yo
Y1
P(x1, y 1)
X1
θ Xo
O
Rotação 3D
B
P = p x X B + p yYB + p z Z B
ZA BP
A
P = p x A X B + p y AYB + p z A Z B
ZB
px
YB A
P= [ A
XB A
YB A
Z B p y
]
p z
YA
A
P = BAR BP
XA XB
11
Matrizes de rotação 3D
1 0 0
Rx = 0 cos θ − sen θ
0 sen θ cos θ
cos θ 0 sen θ
R y = 0 1 0
− sen θ 0 cos θ
cos θ − sen θ 0
Rz = sen θ cos θ 0
0 0 1
z
x
y y
x
z
12
Translação + Rotação 2D
Yo
P(x1, y 1)
Y1
X1
θ
(xf, y f)
O Xo
Matriz de transformação
homogênea
13
Coordenadas Homogêneas
I A matemática para implementar a
composição de translação e rotação se torna
complicada quando se deseja realizar
diversas operações.
I Fato comum em Álgebra Linear, usada em
Robótica e Computação Gráfica.
I Matrizes de transformações homogêneas
permitem compor transformações de maneira
elegante:
– Rotações, Translações e Escalas.
– Em qualquer dimensão do espaço.
Coordenadas Homogêneas
14
Matriz homogênea
I Um conjunto de transformações no
mundo 2D pode ser representada
completamente por uma matriz 3 x 3:
xo cosθ − senθ x f x1
yo = senθ cosθ y f y1
1 0 0 1 1
Matriz de Transformação
Homogênea 3D
r1 r2 r3 ∆x
3x3 r r5 r6
∆y
3x1
rotation
matrix 4 translation
matrix
r7 r8 r9 ∆z
0 0 0 1
perspective global scale
15
Exemplo
Exemplo
I Dado que:
cos 30 − sen 30 0 10
3 sen 30 cos 30 0 5
B A
P = 7 BT =
0 0 1 0
0
0 0 0 1
I Usamos a definição 9
e encontramos: A
P = ABT BP = 12.5
0
16
Interpretações da matriz de
transformação homogênea.
I A matriz 4 x 4 de transformação
homogênea pode ser interpretada como:
A
– A descrição de um frame: BT descreve o
frame {B} em relação ao frame {A}.
– Uma transformação de mapeamento:
A
BT mapeia
B
P → AP
– Uma operador de transformação, que utiliza
apenas um frame e muda os objetos de
posição: R(θ), por exemplo.
Interpretações da matriz de
transformação homogênea.
I O mapeamento muda a descrição de
um ponto de um sistema de
coordenadas para o outro.
I No mapeamento, o ponto não é
modificado: somente sua descrição se
altera.
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Cinemática de manipuladores
Capítulo 3 do Craig.
Definição mecânica de um
manipulador
I Um manipulador pode ser representado
por n corpos rígidos móveis e um corpo
fixo, ligados por n juntas (ou
articulações), formando uma estrutura
de cadeia.
I Teoria de elementos (ou corpos rígidos)
é muito bem fundamentada na
engenharia mecânica.
18
Definição mecânica de um
manipulador
I Um manipulador é uma cadeia cinética
composta por:
– Elos (Links):
• Os corpos da cadeia.
– Juntas (Joints):
• As articulações entre os corpos.
• Conectam os elos e permitem a realização de
movimentos de um elo em relação ao elo
anterior.
19
Elos (Links)
Elo 2
Elo 1
Elo 3
Elo 0
20
Juntas ou Articulações
Tipos de juntas
I Revolução (R):
– 1 Dof (Rotação)
I Prismática (P):
– 1 Dof (Translação)
I Cilindrica (C):
– 2 Dof (Rotação + Translação)
I Helicoidal (H)
– 1 Dof (Rotação/ Translação com acoplamento)
I Planar (E)
– 2 Dof (Translação em 2 direções)
I Esférica (S)
– 3 Dof (Rotação em 3 direções)
21
Seis possíveis juntas
Juntas
22
Numeração das Juntas
Elo 2
Elo 1
Junta 2
J3 Elo 3
Junta 4
J1
Junta 6
Elo 0 Junta 5
23
Comprimento do elo ai-1
24
Parâmetros dos elos
I Offset, di
– A distância ao longo do eixo da junta i
entre as intercessões das perpendiculares
mútuas com os eixos dos elos i-1 e i
– Variável para juntas prismáticas.
I Ângulo de junta, θi
– O ângulo entre as perpendiculares mútuas
incidentes no eixo da junta i.
– Variável para juntas rotacionais.
25
Parâmetros elo e juntas
Notação de Denavit-Hartenberg
26
Notação de Denavit-Hartenberg
27
Parâmetros da junta 1
Sistemas de referências
28
Designando referências aos elos
Zi Zi
29
Frames e elos
zn
z n+1
zn
ln θ n+1
x n+1
θn xn
xn
Elo n
Junta n+1
Junta n
30
Junta n
Junta n-1 Elo n
Junta n+1
Elo n-1
zn zn+1
zn-1 xn αn
yn-1 dn ln xn+1
ln-1 yn
xn-1 yn+1
θn
31
Designando referências aos elos:
primeiro elo
I O frame {0} é escolhido de maneira
arbitrária:
– escolha o eixo Z0 alinhado com o Z1, de
maneira que o frame {0} e {1} sejam
iguais quando a variável da junta 1 for
zero.
– Neste caso: a0 = 0, α o = 0
• e d1 = 0 se a junta 1 for de rotação,
• ou θ1 = 0 se a junta 1 for prismática.
32
Notação D-H a partir dos frames
33
Exemplo 1: D-H para robô 3R
34
Exemplo 2: braço de Stanford
Braço de Stanford
Z7
Z6 Z4
X7 Z5
X6 X4
X3
Z3 Z2
X5 Z1
X2
X1 Y1
35
Parâmetros D-H Stanford Arm
i ai di αi θi
1 a1 b1 90° θ1
2 a2 b2 90° θ2
3 a3 b3 (var) 90° 90°
4 a4 0 90° θ4
5 a5 b5 0° θ5
6 a6 b6 0 θ6
O Modelo cinemático de um
manipulador
36
O modelo cinemático
O modelo cinemático
I O mapeamento T consiste na
expressão analítica da composição dos
movimentos das juntas para realizar o
movimento do elemento terminal do
robô.
37
A transformação para um elo
0 senαi−1 cosαi−1 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 1 di
0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 1
cosθi − senθi 0 ai−1
senθ cosα cosθ cosα − senα − senαi−1di
= i i −1 i i −1 i −1
i −1
iT = i −R1T QRT QPT PiT
38
Joint n
Joint n-1 Link n
Joint n+1
Link n-1
zn zn+1
zn-1 xn αn
yn-1 dn αn-1 ln xn+1
ln-1 yn
xn-1 yn+1
θn
cθ n − sθ n 0 an −1
sθ cα c θ c α − sα − sα n −1d n
n −1
Txxx(llnn−−−111))R
nT = Ann = T αnnn−−−111))Rz (θ n )Tz (d n ) = n n −1
Rxx(α n n −1 n −1
sθ n sα n −1 cθ n sα n −1 cα n −1 cα n −1d n
0 0 0 1
Matriz cinemática
39
Exemplo 4 - 3R
I Para o manipulador
do exemplo 1:
Exemplo 5: Puma
40
Modelo cinemático de um Puma
z0 = z1 z2
z3
z5
z6
z4
41
Modelo cinemático de um Puma
a2
d3
x0 = x1 = x2 x3
z5
z6
z4
42
Modelo cinemático de um Puma
d4
x4
x3
a3 z4
y3 x6
x5
y5 z6
43
Parâmetros de elo e junta para o
PUMA
i αi-1 ai-1 di θi
1 0 0 0 θ1
2 -90° 0 0 θ2
3 0 a2 d3 θ3
4 -90° a3 d4 θ4
5 90° 0 0 θ5
6 -90° 0 0 θ6
cθ 1 − sθ 1 0 0 cθ 2 − sθ 2 0 0 cθ 3 − sθ 3 0 a2
s 0 0 0 s 0
θ cθ 1 0 0 1 θ cθ 3 0
0
T = 1 1
T = 2
T = 3
1
0 0 1 0
2
− sθ 2 − cθ 2 0 0
3
0 0 1 d3
0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 1
cθ 4 − sθ 4 0 a3 cθ 5 − sθ 5 0 0 cθ 6 − sθ 6 0 0
0 0 1 d4 0 0 −1 0 0 0 1 0
3
T = 4
T = 5
T =
4
− sθ 4 − cθ 4 0 0
5
sθ 5 cθ 5 0 0
6
− sθ 6 − cθ 6 0 0
0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 1
44
Compute todas as individuais
0
6
T = 0
1
T 1
2
T 2
3
T 3
4
T 4
5
T 5
6
T
Temos finalmente:
nx ox ax px
n oy ay p y
0
T = y
6
nz oz az pz
0 0 0 1
o x
= c 1 [c 23 (− c 4 c 5 c 6 − s 4 s 6 )− s 23 s 5 c 6 ] + s 1 (c 4 c 6 − s 4 c 5 s 6 )
o y
= s 1 [c 23 (− c 4 c 5 c 6 − s 4 s 6 )− s 23 s 5 c 6 ] − c 1 (c 4 c 6 − s 4 c 5 s 6 )
o z
= − s 23 (− c 4 c 5 c 6 − s 4 c 6
)− c 23
s5s6
by using the sum of angles formulae
a x
= − c 1 (c 23 c 4 c 5 − s 23 c 5 )− s1s4s5
a = − s 1 (c 23 c 4 c 5 − s 23 c 5 )+ c1s4s5 s 23 = sin (θ 2
+ θ 3
)= c 2c 3
− s2s3
y
c = cos (θ + θ )= c 2 s 3 − s 2c 3 .
a z
= s 23 c 4 s 5 − c 23
c5 23 2 3
45
Cinemática direta
Cinemática direta
46
Exemplo algébrico: Robô 1R
(a,b)
l1
a = l1 cos (θ1 )
b = l1 sin (θ1 )
Θ = θ1
47
Equações para o Robô 2R
l3
θ3
l2
y
θ2
x = l1 cos θ1 + l2 cos(θ1 + θ 2 )+ l3 cos(θ1 + θ2 + θ3 )
l1
θ1
y = l1 sin θ1 + l2 sin (θ1 + θ 2 )+ l3 sin (θ1 + θ 2 + θ3 )
x
φ = (θ1 + θ 2 + θ3 )
48
Equações para o Robô RP
REFERENCE
POINT
x = d 2 cos θ1 (x, y)
y = d 2 sin θ1 y d2
φ = θ1 φ
2
θ1
x
1
Palletizador da Adept.
49
Conclusão
I Modelagem do manipulador é
relativamente simples.
I Modelo D-H é uma receita de como
modelar o robô.
I Cinemática direta é simples.
How do I put my
hand here?
50