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• Mudança da moeda;
• Confisco dos depósitos bancários por um prazo de dezoito meses visando reduzir a
quantidade de moeda em circulação;
• Alteração no cálculo da correção monetária e também na sistemática das aplicações
financeiras;
• Redução da máquina administrativa com a extinção ou fusão de ministérios e órgãos
públicos;
• Demissão de funcionários públicos;
• Congelamento de preços e salários (embora tenha sido em seu governo que os
aposentados rurais tenham conquistado o direito a um salário mínimo como benefício
básico ao invés do meio salário até então vigente).
Mesmo com suas atitudes polêmicas - inclusive com o início das privatizações das
estatais - o Governo Collor foi um marco na quebra das barreiras tarifárias. Através de
redução nas alíquotas de importação, a economia brasileira foi amplamente aberta ao
mercado mundial, provocando assim a entrada de produtos importados a preços
menores na economia nacional. Houve então um choque de realidade, onde algumas
empresas tiveram prejuízos devido ao comodismo do paternalismo adotado até então
pelo Governo brasileiro, se vendo forçadas a se modernizarem para não perderem
mais mercado.
Apesar da estabilização dos preços e modernização do parque produtivo, mais uma
vez, a tentativa de conter a crise era fracassada. Os Planos Collor I e Collor II geraram
uma forte recessão, desemprego e também grande insatisfação por parte da
população. Diante desse cenário, a Ministra da Economia Zélia Cardoso de Mello,
pede demissão. Somando-se ao desgaste, ainda surgiram contra membros do
Governo diversas denúncias de corrupção, levando a instauração de CPI (Comissão
Parlamentar de Inquérito) e, inevitavelmente, ao Impeachment do Presidente Collor em
1992.
No Governo seguinte, de Itamar Franco, o Brasil alcançou certo tempo de
estabilidade econômica por meio do Plano Real (1994), quando o real se igualou ao
dólar (banda cambial), política essa que não sobreviveu, por aumentar a pobreza e
também não resistiu à crise Russa de 1998. Então, a moeda voltou a ser flutuante em
1999. Alguns fatos relevantes da economia brasileira nos anos 90 foram:
• Plano Collor;
• Criação da Organização Mundial do Comércio;
• Ratificação do MERCOSUL, unindo o Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai;
• Crise financeira atinge a Ásia em 1997 e 1998.
Os anos 90 foram marcados também pelo início das privatizações das empresas,
iniciando a reestruturação societária e produtiva em vários setores no Brasil. O
movimento de fusões e aquisições, como também a entrada de empresas estrangeiras
na economia, foram fatores bem evidentes deste período. É bom salientar que, as
mudanças estruturais ocorridas na década de 90 geraram a eliminação de empregos,
os quais não foram acompanhados pela criação de novos postos de trabalho.
Explicação a esse fenômeno se dá pela constatação do aumento de empregos
informais e as terceirizações, que chegaram com muita força nesse período.
No âmbito empresarial, algumas grandes empresas familiares abalaram-se pela
entrada forte do capital internacional no Brasil, não tendo outra saída senão a fusão. Já
as empresas nacionais mais capitalizadas, optaram por diversificar suas atuações e
conseguiram seguir sólidas na economia brasileira. Uma lição ficou para todas as
empresas nesse período: juntas são mais estrategicamente fortes para enfrentar o
novo cenário globalizado e inevitável a encarar.
ATIVIDADES
Um dos nossos maiores erros é nos compararmos com as outras pessoas. Faça
o que você pode e procure melhorar sempre.