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Carlos Eduardo Gonçalves Montoanelli

Kethelyn Kerolayne Silveira Pinto

Desastres Ambientais – Vazamento de óleo na Bacia de Campos (2011)

1)O que aconteceu? Como?


No ano de 2011, a perfuração de um poço no Campo do Frade provocou um grande
vazamento de petróleo e uma mancha na Bacia de Campos, no Norte Fluminense,
óleo estava escapando por uma fissura de cerca de 300 metros de extensão, a 1,2 mil
metros de profundidade, e a 130 metros do poço de perfuração. De acordo com a
Agência Nacional de Petróleo (ANP), vazou 3,7 mil barris de petróleo em 120
quilômetros de costa do estado do Rio de Janeiro, o relatório foi apresentado após
oito meses de análises e de receber contestações da empresa responsável pelo
vazamento. Investigações feitas comprovam que o vazamento ocorreu pelo excesso
de pressão aplicada na perfuração dos poços.

2) Houve prejuízo? Qual?


Segundo a ANP, o derrame de petróleo não causou danos ambientais tangíveis e
nunca chegou perto da costa brasileira nem provocou feridos.
Embora não tenha acontecido perto da costa e de ecossistemas sensíveis, os
prejuízos a fauna teriam sido incalculáveis, segundo especialistas do Inea (Instituto
Estadual do ambiente). Por exemplo, prejuízo na cadeia alimentar dos animais
marinhos, intoxicação dos animais, prejuízo a integridade de aves, danos ao turismo
e pesca.

3) O que, ou quem falhou?


A empresa responsável pelo vazamento é a petroleira americana Chevron, que na
época era comandada por George Buck aqui no Brasil. Além de tudo isso de acordo
com a PF, a Chevron estaria "omitindo informações" e, com isso, o acidente parecia
ser mais grave do que estaria sendo divulgado pela petroleira. O inquérito concluiu
que o poço não poderia ter sido perfurado por causa das pressões locais e que a
empresa assumiu o risco de um desastre ambiental. O relatório do inquérito ainda
afirmou que a petroleira errou ao calcular a pressão do reservatório deliberadamente
ou talvez até por ganância.
4) Poderia ter sido evitado?
A ANP, concluiu, em julho de 2012, que a petrolífera americana cometeu diversas
falhas nos seus procedimentos, descumprindo as regras brasileiras de segurança
operacional e as de seu próprio manual de gestão de risco, o que provocou o
vazamento. Ainda segundo informações levantadas pelo jornal O GLOBO, a empresa
americana não cumpriu o plano de emergência e, em vez de recolher o óleo, jogou
apenas areia no poço.
REFERÊNCIAS
https://acervo.oglobo.globo.com/em-destaque/gigante-americana-chevron-provoca-
vazamento-de-oleo-na-bacia-de-campos-
20427385#:~:text=Gigante%20americana%20Chevron%20provoca%20vazamento%
20de%20%C3%B3leo%20na%20Bacia%20de%20Campos,-
H%C3%A1%205%20anos&text=No%20dia%209%20de%20novembro,de%201.200
%20metros%20de%20profundidade.

https://www.unicamp.br/unicamp/ju/noticias/2017/12/01/principais-desastres-
ambientais-no-brasil-e-no-mundo

https://memoria.ebc.com.br/noticias/meio-ambiente/2012/07/chevron-foi-
responsavel-por-vazamento-de-oleo-na-bacia-de-campos

https://cbn.globoradio.globo.com/institucional/historia/aniversario/cbn-25-
anos/boletins/2016/03/22/2011-VAZAMENTO-DA-CHEVRON-CAUSA-MANCHA-DE-
OLEO-NA-BACIA-DE-CAMPOS.htm

http://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/11/aumenta-vazamento-de-oleo-na-bacia-
de-campos-informa-chevron-2.html

https://g1.globo.com/natureza/noticia/nova-regra-permite-queima-de-oleo-em-casos-
de-vazamento-no-mar.ghtml
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