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Plano de Emergência

Interno
ÍNDICE

Pág.

1. INTRODUÇÃO ---------------------------------------------------------------------------------------- 2
1.1. OBJECTIVO ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 2
1.2. PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO ---------------------------------------------------------------------------- 2

2. ORGANIZAÇÃO EM CASO DE EMERGÊNCIA ---------------------------------------------- 3


2.1. APRESENTAÇÃO DO ESTABELECIMENTO ----------------------------- Erro! Marcador não definido.
2.2. ORGANOGRAMA DA ORGANIZAÇÃO DA EMERGÊNCIA --------------------------------------------------- 3
2.3. ORGANIZAÇÃO DAS EQUIPAS DE SEGURANÇA ------------------------------------------------------------- 4
2.4. CONTACTOS DE EMERGÊNCIA INTERNOS E EXTERNOS ------------------------------------------------ 5

3. PLANO DE ACTUAÇÃO ---------------------------------------------------------------------------- 6


3.1. CARACTERIZAÇÃO DE RISCOS ------------------------------------------------------------------------------------ 6
3.2. ZONAS COM RISCOS AGRAVADOS ------------------------------------------------------------------------------- 6
3.3. CARACTERIZAÇÃO DE RISCOS INERENTES À NATUREZA OU DE ORIGEM EXTERNA -------- 6
3.3.1 CATÁSTROFES DE ORIGEM NATURAL ------------------------------------------------------------------------- 6
3.4. PROCEDIMENTOS EM CASO DE EMERGÊNCIA -------------------------------------------------------------- 8
3.4.1. PROCEDIMENTOS DE ALARME, A CUMPRIR EM CASO DE DETECÇÃO OU PERCEPÇÃO DE
UM INCÊNDIO-------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 8
3.4.2 PROCEDIMENTOS DE ALERTA ------------------------------------------------------------------------------------ 9
3.4.3. PROCEDIMENTOS A ADOPTAR PARA GARANTIR A EVACUAÇÃO RÁPIDA E SEGURA DOS
ESPAÇOS EM RISCO (ANEXO II) ------------------------------------------------------------------------------------ 9
3.4.4. TÉCNICAS DE UTILIZAÇÃO DOS MEIOS DE 1.º INTERVENÇÃO EM CASO DE INCÊNDIO QUE
SIRVAM OS ESPAÇOS DA UTILIZAÇÃO TIPO (ANEXO II) -------------------------------------------------- 10
3.4.5. PRESTAÇÃO DE 1.OS SOCORROS --------------------------------------------------------------------------- 11
3.4.6. PROTECÇÃO DOS PONTOS NEVRÁLGICOS--------------------------------------------------------------- 11
3.4.7. AUXÍLIO A PESSOAS COM MOBILIDADE CONDICIONADA -------------------------------------------- 11
3.4.8. PROCEDIMENTOS DE RECEPÇÃO E ENCAMINHAMENTO DOS BOMBEIROS ----------------- 12
3.4.9. RESCALDO ------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 12
3.5. PROCEDIMENTOS DE ACTUAÇÃO EM CASO DE SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA
ESPECIFICAS ------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 14
3.5.1. ACTUAÇÃO EM SITUAÇÕES DE INCÊNDIO NAS INSTALAÇÕES ----------------------------------- 15
3.5.2. ACTUAÇÃO EM SITUAÇÕES DE EXPLOSÃO NAS INSTALAÇÕES ---------------------------------- 17
3.5.3. ACTUAÇÃO EM SITUAÇÕES DE SISMO / INUNDAÇÕES NAS INSTALAÇÕES ------------------ 19
3.5.4. ACTUAÇÃO EM SITUAÇÕES DE DERRAME DE PRODUTOS QUÍMICOS NAS INSTALAÇÕES
-------------------------- ------------------------------------------ ------------------------------------------ ------------------ 2 1
3.5.5. ACTUAÇÃO EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA MÉDICA NAS INSTALAÇÕES ----------------- 24
3.5.6. ACTUAÇÃO EM DE AMEAÇA TERRORISTA / EMBALAGEM SUSPEITA --------------------------- 26
3.6 INSTRUÇÕES GERAIS ------------------------------------------------------------------------------------------------ 27

4. PLANO DE EVACUAÇÃO ------------------------------------------------------------------------ 28


4.1. IDENTIFICAÇÃO DE SAÍDAS --------------------------------------------------------------------------------------- 28
2.2. DEFINIÇÃO DE CAMINHOS DE EVACUAÇÃO ---------------------------------------------------------------- 28
2.3. PROGRAMAÇÃO DA EVACUAÇÃO ------------------------------------------------------------------------------- 29
2.4. LOCAIS DE CONCENTRAÇÃO EXTERNA ---------------------------------------------------------------------- 29

Procedimentos de Emergência
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1. INTRODUÇÃO

Os antigos têm um velho ditado, que diz que prevenir é mais eficaz e mais barato que
remediar.

O Plano de Emergência Interno é de grande importância quando devidamente


treinado, não só para orientar a acção em situações de acidente grave, catástrofe ou
calamidade, como também no dia-a-dia para facilitar as deslocações de rotina dentro
da empresa, devido a um conhecimento mais efectivo das respectivas instalações e da
sinalização nos locais da empresa.

1.1. OBJECTIVO

O Plano de Emergência é um documento destinado sistematizar a evacuação


enquadrada dos ocupantes, que se encontrem em risco, limitar a propagação e as
consequências dos incêndios, recorrendo a meios próprios.
O presente plano de emergência, enquadra-se no disposto na Lei nº 123/2019 de 18
de Outubro que procede à terceira alteração ao Decreto-lei n.º 220/2008, de 12 de
Novembro, e pela Portaria nº 135/2020 que procede à primeira alteração ao
Regulamento técnico de Segurança contra Incêndios em Edifícios, aprovada pela
Portaria 1532/2008, de 29 de Dezembro.

1.2. PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO

Constitui condição essencial para garantir a eficácia do Plano de Emergência a sua


correcta e perfeita actualização. Para o efeito, afigura-se indispensável que sejam
comunicadas previamente ao Responsável pela Segurança (RS) quaisquer
modificações ou alterações efectuadas na empresa ASSOCIAÇÃO DA CRECHE DE
BRAGA, sendo da sua conta a promoção da actualização do documento.
Todas as alterações efectuadas ao plano de prevenção deverão ser comunicadas aos
detentores de exemplares do mesmo, sendo-lhes entregues para integração ou
substituição as novas páginas em vigor.

Procedimentos de Emergência
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2. ORGANIZAÇÃO EM CASO DE EMERGÊNCIA

2.1. ORGANOGRAMA DA ORGANIZAÇÃO DA EMERGÊNCIA

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2.3. ORGANIZAÇÃO DAS EQUIPAS DE SEGURANÇA

ORGANIZAÇÃO DA SEGURANÇA (EQUIPAS DE SEGURANÇA)


FUNÇÕES NOME O QUE DEVE FAZER?
✓ Efectuar o reconhecimento da emergência.
✓ Decidir sobre a activação dos Procedimentos
Responsável de Segurança de Emergência.
✓ Dar a ordem para activação do alarme geral
✓ Dar ordem de Evacuação
✓ Substituir o RS na sua ausência tendo como
tarefas:
• O reconhecimento da emergência.
Delegados de Segurança • Decidir sobre a activação dos
Procedimentos de Emergência.
• Dar a ordem para activação do alarme geral
• Dar ordem de Evacuação
✓ Transmitir a situação de emergência ao
Responsável de Segurança,
Alarme ✓ Accionar e transmitir o alarme geral

✓ Efectuar a chamada aos meios de socorro


✓ Transmitir a informação detalhada aos meios
Alerta de socorro

Corte de Energia ✓ Proceder ao corte geral da energia eléctrica

Corte de Gás ✓ Proceder ao corte geral do gás

✓ Proceder à evacuação de forma calma e


organizada
Equipa de Evacuação ✓ Contabilizar eventuais ausências

✓ Proceder ao combate directo ao sinistro


✓ Utilizar os meios de 1.ª intervenção mais
Equipa de 1.ª Intervenção próximos do local do sinistro.
✓ Se não for possível controlar o sinistro devem
informar o RS.
✓ Consoante a ordem do RS, prestar os
cuidados de primeiros socorros aos
sinistrados;
Equipa de 1. os Socorros ✓ Proceder à evacuação de pessoas feridas ou
debilitadas;
✓ Acalmar as pessoas em pânico
✓ Controlar os acessos à empresa
✓ Sinalizar e controlar o trânsito rodoviário no
Recepção e Encaminhamento exterior do edifício, facilitando a chegada de
ambulâncias e ajuda exterior
dos Bombeiros
✓ Aguardar a chegada dos bombeiros,
esclarecendo o ponto da situação e
encaminhamento dos mesmos

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2.4. CONTACTOS DE EMERGÊNCIA INTERNOS E EXTERNOS

ENTIDADES INTERNAS

FUNÇÃO NOME N.os DE TELEFONE

Responsável de segurança

Delegado de Segurança

Delegado de Segurança
Substituto

ENTIDADES EXTERNAS N.os DE TELEFONE

SOS - N.º Nacional de Socorro 112

Intoxicações 808 250 143

Protecção Florestal 117

Hospital de S. Marcos 253 209 000

Centro de Saúde do Carandá 253 201 500

Bombeiros Municipais de Braga 253 264 077

Bombeiros Voluntários de Braga 253 200 430


Protecção Civil - Centro de
253 201 350
Coordenação Distrital - Braga
SEPRI 24 253 271 525

PSP de Braga 253 200 420

GNR de Braga 253 215 444


EDP - Informações e faltas de corrente
800 506 506
- electricidade
Câmara Municipal de Braga 253 203 150

Junta de Freguesia de Celeirós 253 673 839

ACT de Braga 253 613 365

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3. PLANO DE ACTUAÇÃO

3.1. CARACTERIZAÇÃO DE RISCOS

3.1.1. Principais Riscos Decorrentes da Actividade

Quanto aos riscos decorrentes da actividade na empresa podemos sistematizá-los em:

- MECÂNICOS:

▪ Quedas ao mesmo nível e a níveis diferentes, por


escorregamento devido ao pavimento eventualmente
escorregadio (escadas) e por tropeçamento;
▪ Lesões músculo-esqueléticas, devido à movimentação de bebes
e crianças;
▪ Queimaduras por contacto com superfícies quentes na cozinha;
▪ Cortes por contacto com objectos cortantes na cozinha;
▪ Explosão.

- ELÉCTRICOS
▪ Electrização/electrocussão por contacto com corrente eléctrica
aquando das intervenções de manutenção ou eventuais falhas
no sistema de protecção contra contactos directos e indirectos.

- QUÍMICOS:

▪ Irritação cutânea, das mucosas e das vias respiratórias,


eventualmente afecções mais severas;
▪ Sensibilização em contacto com a pele;

3.2. ZONAS COM RISCOS AGRAVADOS

3.2.1. Casa das máquinas, junto á entrada cozinha

Estão instaladas caldeiras de aquecimento de água quente, no exterior, junto à


cozinha, com abastecimento de gás natural.

3.3. CARACTERIZAÇÃO DE RISCOS INERENTES À NATUREZA OU DE ORIGEM


EXTERNA

3.3.1 CATÁSTROFES DE ORIGEM NATURAL

As catástrofes de maior impacto poderão estar relacionadas com inundações.

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Precipitação/n.º de dias por ano

Os sismos não estão referenciados no presente plano, pois a zona de implantação da


empresa, segundo o Instituto de Meteorologia, não é uma zona de risco, já que na
carta de isossistas de intensidades máximas pertence à zona de intensidade VI (baixa
intensidade), numa escala representativa para Portugal Continental de V a X.

Isossistas de Intensidades Máximas, escala de Mercalli modificada

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3.4. PROCEDIMENTOS EM CASO DE EMERGÊNCIA
Os procedimentos em caso de emergência têm como objectivo estabelecer os critérios
de actuação dos ocupantes da empresa nessas situações.
Assim, e considerando que os equipamentos de segurança já foram alvo de uma
correcta verificação e manutenção, pretende-se, neste ponto, que a performance
destes seja optimizada.

3.4.1. PROCEDIMENTOS DE ALARME, A CUMPRIR EM CASO DE DETECÇÃO OU


PERCEPÇÃO DE UM INCÊNDIO

▪ DETECÇÃO DO INCÊNDIO:
➢ Se a detecção se efectuar através do sistema automático de detecção de
incêndio (SADI), o funcionário que se encontra na portaria informa o
Responsável de Segurança (RS) de modo a localizar o sinistro;
➢ Se a detecção se realizar através dos colaboradores, estes, caso seja possível
resolvem a situação imediatamente, relatando-a posteriormente ao RS. Se por
sua vez, o controlo do incêndio não for possível, os colaboradores descrevem
pormenorizadamente a situação ao RS, pessoalmente ou por via telefónica.

▪ RECONHECIMENTO:
➢ O RS após verificação no local ou através da descrição efectuada pela pessoa
que detecta o incêndio, decide a necessidade da activação do Plano de
Emergência:
▪ Caso se decida sobre a sua activação será dado o alarme e o alerta;
▪ Caso não seja necessário efectuar a activação do Plano de Emergência
deverá ser elaborado um relatório final da ocorrência, tendo como
objectivo a detecção e correcção das disfunções registadas e
consequente aumento dos padrões de segurança.
▪ ALARME GERAL:
➢ Após o reconhecimento da emergência, o RS dará ordem para o alarme;
➢ Activar os meios existentes para transmitir o alarme: através de sinais
acústicos e luminosos dos SADI’s, telefone fixos e móveis, mensageiros ou via
rádio;
➢ O alarme será transmitido a todo pessoal que faz parte da organização de
emergência definida anteriormente – Equipas de Socorro, Equipas de 1.ª
Intervenção, Equipas de Evacuação, Cortes de Energia (Cenergia), Corte de
Gás (Cgás) entre outras.

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3.4.2 PROCEDIMENTOS DE ALERTA

Neste ponto pretende-se que a transmissão da informação às forças de socorro seja


efectuada de uma forma rápida e clara. Deste modo, os números de telefone das
entidades a contactar bem como as informações que serão transmitidas deverão estar
previamente reunidas e sucintamente redigidas, localizadas junto ao aparelho a
utilizar.
No quadro abaixo exemplifica-se uma forma de alerta aos bombeiros.

ACÇÃO

1. Identificação Identificação da empresa/locutor

A localização exacta e, sempre que possível,


2. Localização pontos de referência

3. Breve explicação da situação O quê? Onde? Quando?

4. Contactos O n.º de telefone do qual está a ligar

3.4.3. PROCEDIMENTOS A ADOPTAR PARA GARANTIR A EVACUAÇÃO RÁPIDA


E SEGURA DOS ESPAÇOS EM RISCO (ANEXO II)
A organização dos caminhos de evacuação do edifício e a capacidade de mobilidade e
de percepção de um alarme dos ocupantes irão determinar a eficácia dos
procedimentos de evacuação.
Os pontos com maior dificuldade de fluidez devem estar identificados e,
eventualmente, deverá ser designada uma pessoa para promover um fluxo adequado
de movimento.
Os procedimentos de evacuação deverão estar perfeitamente coordenados com os
procedimentos de alarme, pois estes últimos são quem determinam em que termos a
evacuação deverá ser efectuada.
Durante a evacuação, os responsáveis por determinados grupos orientam as
deslocações até ao Ponto de Encontro.
No caso da presença de pessoas com capacidade motora reduzida deverão ser
estudados os meios adequados e existentes para proceder à sua evacuação.
No Ponto de Encontro, uma pessoa responsável para o efeito procederá à
averiguação do número de pessoas presentes e contabilizar eventuais ausências.

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RESUMINDO:
✓ Coordenar a saída dos diferentes espaços, para que se faça com calma e
ordem;
✓ Auxiliar os elementos com dificuldades motoras;
✓ Encaminhar as pessoas para o ponto de encontro estabelecido;
✓ No ponto de encontro verificar a presença de todos;
✓ Se eventualmente faltar algum elemento, deve comunicar de imediato esse
facto ao RS;
✓ Não permitir o regresso aos locais evacuados dos elementos presentes a não
ser que seja solicitado pelo RS.

3.4.4. TÉCNICAS DE UTILIZAÇÃO DOS MEIOS DE 1.º INTERVENÇÃO EM CASO DE


INCÊNDIO QUE SIRVAM OS ESPAÇOS DA UTILIZAÇÃO TIPO (ANEXO II)

▪ UTILIZAÇÃO DE EXTINTORES:
✓ Utilize os extintores das proximidades, sem correr riscos desnecessários;
✓ Comprove que o extintor que vai utilizar está de acordo com a classe do fogo,
nunca utilize água sobre equipamentos sob tensão (a excepção são os
extintores de água pulverizada);
✓ Se utilizar extintores de CO2, lembre-se que o agente extintor ao ser
descarregado expande, atingindo temperaturas negativas da ordem dos -80 ºC,
o que pode provocar queimaduras graves. Utilize o difusor como forma de
protecção das mãos. Nunca dirija a descarga na direcção de outros ocupantes;
✓ Fazer a aproximação do fogo sempre no sentido do vento ou da tiragem normal
do edifício;
✓ Retire o selo ou a cavilha de segurança e comprove que o extintor funciona,
mediante uma curta descarga;
✓ Dirija o jacto do extintor para a base das chamas. Contudo, com líquidos
derramados de canalizações, manobrar o jacto do extintor de cima para baixo;
✓ Não descarregue totalmente o extintor, guardando algum produto para
pequenos focos que possam reacender;
✓ Assegure-se que o fogo ficou totalmente extinto;
✓ Enviar o extintor descarregado ao serviço competente, que providenciará a
respectiva recarga.

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▪ UTILIZAÇÃO DE CARRETÉIS:
✓ Verificar a adequação ao tipo de fogo;
✓ Abrir a caixa metálica e exteriorizar o carretel;
✓ Com a agulheta fechada, abrir a válvula;
✓ Desenrolar a mangueira na direcção do fogo;
✓ Depois de tomar medidas de segurança individual (fazer a aproximação do
fogo sempre no sentido do vento ou da tiragem normal do edifício e não ser
cercado pelo fogo pelas costas);
✓ Dirigir o jacto para a base das chamas, varrendo devagar, toda a superfície das
chamas;
✓ Assegure-se que o fogo ficou totalmente extinto.

3.4.5. PRESTAÇÃO DE 1.OS SOCORROS


A equipa de 1.os socorros deverá zelar pela manutenção dos meios necessários para
a sua actuação (quantidades e validades). Ao ser detectada uma situação de
emergência os intervenientes deverão fazer-se acompanhar sempre desses meios.
Regularmente deverão frequentar cursos de reciclagem.

3.4.6. PROTECÇÃO DOS PONTOS NEVRÁLGICOS


A equipa de 1.ª intervenção deverá ser conhecedora de quais os pontos nevrálgicos
existentes e sua localização. Deverão também ser conhecedores das formas e dos
meios de protecção desses mesmos pontos.

3.4.7. AUXÍLIO A PESSOAS COM MOBILIDADE CONDICIONADA

No caso da presença de pessoas com capacidade motora reduzida deverão ser


estudados os meios adequados, e os existentes, para proceder à sua evacuação. A
equipa de evacuação deverá ser informada de todos os factores relevantes sobre este
assunto de forma a delinear estratégias de actuação.

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3.4.8. PROCEDIMENTOS DE RECEPÇÃO E ENCAMINHAMENTO DOS
BOMBEIROS

Neste ponto, pretende-se que seja designada uma pessoa do estabelecimento que
aguarde a chegada dos bombeiros e faça um ponto da situação.
O responsável pela informação aos bombeiros deverá, preferencialmente, fazer-se
acompanhar das plantas do edifício.
No quadro abaixo exemplifica-se as informações indispensáveis a dar aos bombeiros.

ACÇÃO

1. Localização do sinistro (piso, sala...)

▪ O incêndio foi detectado à (x) minutos


2. Ponto da situação ▪ 2 Pessoas utilizaram o extintor mas
▪ Tempo de alarme; não conseguiram apagar o incêndio
▪ Extensão do sinistro;
▪ Evacuação. ▪ A evacuação já foi ordenada no
entanto faltam (x) pessoas

3. Breve explicação da situação O quê? Onde? Quando?

4. Contactos O n.º de telefone do qual está a ligar

Com excepção das situações em que, pela idade ou condições físicas, tal não for
possível, todos os ocupantes, que não pertençam ao público, devem ser capazes de
cumprir, por si só, os procedimentos referidos nos pontos 1.1, 1.3 e 1.4, neste caso
apenas relativamente aos extintores portáteis.

3.4.9. RESCALDO
Quando a situação de emergência estiver sob controlo deve ser prevenida a eventual
existência de outros perigos resultantes da mesma, nomeadamente derrocadas de
estruturas fragilizadas. Após estarem garantidas todas as condições de segurança
deve ser aberto um inquérito sobre a ocorrência a fim de apurar as causas e evitar
reincidências.

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ESQUEMA GERAL DE ACTUAÇÃO EM CASO DE EMERGÊNCIA

Detecção de situação anormal


(incêndio/sismo/inundação/etc.)

Tomada de conhecimento pelo


Responsável de Segurança
(avalia a necessidade de activação dos
procedimentos de emergência)

1.ª Avaliação da situação

Há necessidade de activar os
procedimentos de emergência?
Sim

Alarme

Equipa de Equipa de Equipa de Não


1.ª intervenção evacuação 1.ºS socorros

2.ª Avaliação da situação

Há necessidade de recorrer a meios Não Situação anormal


de socorro exteriores? resolvida
Sim

Alerta

Chamada de bombeiros/
ambulâncias/protecção civil/
GNR/PSP/outros...

Rescaldo
(investigação da origem da situação
Efectuar melhorias
anormal e da eficácia dos meios
internos/externos e forma de actuação)

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3.5. PROCEDIMENTOS DE ACTUAÇÃO EM CASO DE SITUAÇÕES DE
EMERGÊNCIA ESPECIFICAS

De seguida apresentam-se as formas de actuação para as seguintes situações de


emergência:
✓ Incêndio nas Instalações;
✓ Explosão nas Instalações;
✓ Sismo / Inundação nas Instalações;
✓ Derrame de Produtos Químicos nas Instalações;
✓ Emergência Médica nas Instalações;
✓ Ameaça Terrorista/Embalagem Suspeita.

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3.5.1. ACTUAÇÃO EM SITUAÇÕES DE INCÊNDIO NAS INSTALAÇÕES

1 Detecção do incêndio C

Tomada de conhecimento pelo


2 Responsável de Segurança
(avalia a necessidade de activação dos RS
procedimentos de emergência)

Sim Há necessidade de activar os


procedimentos de emergência?

Alarme

Actuação da Equipa de
Equipa de
EE 3 Equipa de 1.ª EPI 1.ºS EPS
Evacuação
Intervenção Socorros

Comunicação e alerta aos


4 RCA Não
Não bombeiros
O incêndio está controlado? Alerta

Instrução aos responsáveis


5 pela REB para indicarem o RS
acesso às instalações

Recepção e coordenação RS/


Sim 6 RREB
com os bombeiros

7 Fim da emergência RS

Controlo dos aspectos


8 C
ambientais

Legenda:

C – Colaboradores
RS – Responsável de Segurança
EE – Equipa de Evacuação
EPI – Equipa de 1.ª Intervenção
EPS – Equipa de 1.º Socorros
RCA – Responsável pelas Comunicações e Alarmes
RREB – Responsável Recepção e Encaminhamento de Bombeiros

Procedimentos de Emergência
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3.5.1.1. Descrição

➢ 1 - O colaborador (C) que detectar o incêndio nas instalações deve comunicar


de imediato a ocorrência ao RS;
➢ 2 e 3 - O RS avalia a situação de modo a apurar a capacidade de controlar o
incêndio internamente. Assim, se for possível controlar a situação sem recurso
aos meios externos, o RS dá ordem para activar os procedimentos de
emergência, efectuando o alarme à Equipa de 1.ª Intervenção (EPI) para
proceder ao combate directo ao incêndio, à Equipa de Evacuação (EE) e
Equipa de 1.ºs Socorros (EPI);
➢ 4 - No caso de a EPI não conseguir controlar a situação ou o RS avaliar a
insuficiência dos meios existentes internamente, deve dar indicações ao
Responsável pelas Comunicações e Alarmes (RCA), para comunicar e alertar
os bombeiros do sucedido;
➢ 5 - Da mesma forma, o RS dá indicações ao Responsável pela Recepção e
Encaminhamento dos Bombeiros (RREB), para se posicionarem no exterior do
edifício, de modo a sinalizarem as vias de acesso às instalações da empresa;
➢ 6 - O RREB e o RS, coordenam com os bombeiros as acções a desenvolver no
combate ao incêndio. De igual modo, prestam as informações necessárias ao
bom desempenho das acções de extinção (descrição do processo produtivo,
layout e plantas das instalações, produtos químicos utilizados, etc);
➢ 7 - O RS em sintonia com o responsável da corporação dos bombeiros é
responsável pela análise da situação, de modo a deliberar sobre a conclusão
da actuação de emergência;
➢ 8 - Da situação de emergência resultam alguns aspectos ambientais com
necessidade de controlo:
▪ Resíduos diversos (material queimado, cinzas e sucata) que deverão ser
recolhidos e encaminhados para os contentores de resíduos perigosos;
▪ Águas residuais contaminadas que deverão ser encaminhadas para a rede
de águas residuais;
▪ Emissões gasosas que dispersam na atmosfera, não havendo forma de as
controlar;
▪ Os aspectos ambientais serão controlados pelos C designados.

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3.5.2. ACTUAÇÃO EM SITUAÇÕES DE EXPLOSÃO NAS INSTALAÇÕES

1 Detecção da explosão C

Comunicação ao Responsável de
2 C
Segurança

Avaliação da situação (consoante o


3 caso de incêndio e ou emergência RS
médica)

Existe necessidade de actuação


das equipas de emergência?

Sim

Actuar de acordo com o


Não Actuar de acordo com o
4 procedimento de EPS 5 EPI
procedimento de incêndio
emergência médica

6 Isolamento/evacuação da área EE

7 Fim da emergência RS

8 Controlo dos aspectos ambientais C

Legenda:

C – Colaboradores
RS – Responsável de Segurança
EPS – Equipa de 1.º Socorros
EPI – Equipa de 1.ª Intervenção
EE – Equipa de Evacuação

Procedimentos de Emergência
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3.5.2.1 Descrição

➢ 1 e 2 - O C que detectar a ocorrência da explosão deve comunicar de imediato


ao RS;
➢ 3 - O RS avalia a situação de modo a apurar a necessidade de accionar os
procedimentos de emergência implementados internamente;
➢ 4 e 5 - No caso de haver necessidade de actuação das equipas de
emergência, os seus responsáveis (EPS/EPI) devem ser informados e
accionados os mecanismos de prevenção, de acordo com o estabelecido
internamente;
➢ 6 - A responsabilidade pela decisão de evacuação e isolamento é do RS.
Durante e após a intervenção das equipas de emergência os vigilantes são
responsáveis pelo isolamento da área de actuação. O responsável pela EE,
mediante o parecer do RS, acciona os mecanismos de evacuação;
➢ 7 - O RS é responsável pela análise da situação de modo a deliberar sobre a
conclusão da actuação de emergência;
➢ 8 - Da situação de emergência resultam alguns aspectos ambientais com
necessidade de controlo:
▪ Resíduos diversos (material queimado, cinzas e sucata) que deverão ser
recolhidos e encaminhados para os contentores de resíduos perigosos;
▪ Águas residuais contaminadas que deverão ser encaminhadas para a rede
de águas residuais;
▪ Emissões gasosas que dispersam na atmosfera, não havendo forma de as
controlar;
▪ Ruído ambiental produzido durante a explosão que corresponde a um
período de tempo curto, não havendo forma de o controlar;
▪ Os aspectos ambientais serão controlados pelos C designados.

Procedimentos de Emergência
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3.5.3. ACTUAÇÃO EM SITUAÇÕES DE SISMO / INUNDAÇÕES NAS
INSTALAÇÕES

1 Avaliação da situação RS

Actuar de acordo com o


Sim
Existem sinistrados? 2 procedimento de
emergência médica

Não

Avaliar as condições das infra-


3 RS
estruturas

Infra-estruturas
em condições?

Não

Evacuação das instalações para o RS/


4
ponto de reunião EE

Sim
5 Contagem das pessoas evacuadas EE

Em caso de necessidade,
6 comunicação às entidades de apoio RCA
externo (Bombeiros, Protecção Civil)

7 Fim da emergência RS

8 Controlo dos aspectos ambientais C

Legenda:

RS – Responsável pela Segurança


EE – Equipa de Evacuação
RCA – Responsável pelas Comunicações e Alarmes
C – Colaboradores

Procedimentos de Emergência
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3.5.3.1. Descrição

➢ 1 - O RS efectua uma avaliação à situação;


➢ 2 - Caso existam sinistrados decorrentes da catástrofe natural, deve ser
accionado o procedimento de emergência médica;
➢ 3 - Posteriormente, o RS analisa as condições das infra-estruturas, de modo a
apurar eventuais situações de risco;
➢ 4 - No caso de as infra-estruturas apresentarem deficiências estruturais que
possam colocar em risco as pessoas presentes nas instalações, deve ser
accionado o procedimento de evacuação. Em caso de necessidade solicita-se
o auxílio das entidades externas, de modo a obter a sua cooperação. A
responsabilidade pela decisão de evacuar as instalações e de comunicação às
entidades externas é do RS.
O responsável pelas RCA deve contactar com as entidades externas,
informando-as do sucedido.
A EE procede à evacuação de todos os colaboradores até ao ponto de
encontro;
➢ 5 e 6 - Posteriormente, a EE procede à contagem dos colaboradores e
visitantes, no sentido de apurar a ausência de alguém. Esta tarefa reveste
particular relevância, aquando da transmissão da informação às equipas
externas de emergência (INEM; Bombeiros; Protecção Civil);
➢ 7 - No final das operações ou caso as infra-estruturas não apresentem danos
estruturais, o RS delibera sobre a conclusão do plano de actuação;
➢ 8 - Da situação de emergência resultam alguns aspectos ambientais com
necessidade de controlo:
▪ Resíduos diversos (material queimado, cinzas e sucata) que deverão ser
recolhidos e encaminhados para os contentores de resíduos perigosos;
▪ Águas residuais contaminadas que deverão ser encaminhadas para a rede
de águas residuais;
▪ Os aspectos ambientais serão controlados pelos C designados.

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3.5.4. ACTUAÇÃO EM SITUAÇÕES DE DERRAME DE PRODUTOS QUÍMICOS
NAS INSTALAÇÕES

1 Detecção de fuga ou derrame C

Comunicação ao Responsável de
2 C
Segurança

3 Avaliação da situação RS

Actuação da Equipa Não


8 EMD Recursos internos suficientes?
Manutenção / Derrames

Sim

Alertar meios de socorro Identificação do produto químico


9 RCA 4 C
externos (Bombeiros) derramado

Recepção e Coordenação
10 das acções com a(s) RS 5 Contenção do derrame C
entidade(s) externas

Evacuação das instalações? 6 Controlo da fonte do derrame C


Não
Não
Sim

Evacuação das instalações Recolha e acondicionamento dos


11 EE 7 C
para o ponto de reunião resíduos

12 Fim da emergência RS

13 Controlo dos aspectos ambientais C

Legenda:

C – Colaboradores
RS – Responsável de Segurança
EMD – Equipa de Manutenção e Derrames
RCA – Responsável pelas Comunicações e Alarmes
EE – Equipa de Evacuação
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3.5.4.1. Descrição

➢ 1e2 - O C que detectar a fuga ou derrame deve comunicar de imediato a


ocorrência ao RS;
➢ 3 - O RS avalia se os meios de resposta internos são suficientes para combater
a situação;
➢ 4 - Quando se verificar um derrame de produto químico, o C deverá identificar
imediatamente o tipo de produto químico derramado;
➢ 5 - Se for derrame de produto químico líquido o(s) colaborador(s) deverá
colocar imediatamente uma aparadeira para conter o produto químico ou, se
não for possível, colocar no chão material absorvente (normalmente areia),
evitando assim que o mesmo entre em contacto com o solo;
➢ 6 - O C responsável pela detecção do derrame deverá identificar a causa do
derrame para tomar acções de correcção imediatas, de modo a controlar a
fonte do derrame;
➢ 7 - De seguida deverá recolher o resíduo produzido e colocar no contentor
apropriado:
▪ Todos os produtos químicos derramados recolhidos em aparadeiras
deverão ser cuidadosamente manuseados de acordo com o tipo de
produto derramado (óleos para o contentor de óleos usados; produto
químico para recipientes adequados, devidamente sinalizados e rotulados);
▪ A limpeza das aparadeiras para produtos químicos, após escorrência dos
mesmos para o respectivo contentor, é efectuada com material absorvente
(desperdício têxtil) que deverá ser colocado no contentor para absorventes
contaminados;
▪ O material absorvente aplicado no derrame deverá ser colocado em
contentor apropriado, devidamente sinalizado e rotulado (contentor para
absorventes contaminados com óleos e contentor para absorventes com
produto químico);
➢ 8 e 9 - Se porventura os meios de combate internos não forem suficientes, o
RS dá indicações ao RCA, para alertar a(s) entidade(s) de combate externa(s);
➢ 10 - O RS deve prestar todas as informações pertinentes, à(s) entidade(s)
externa(s), no que concerne aos produtos químicos derramados, de modo que
as acções a desenvolver sejam adequadas à situação;
➢ 11 - O RS analisa a necessidade de proceder à evacuação das instalações.
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Em caso afirmativo, comunica à EE para accionar os meios de
encaminhamento dos colaboradores para o ponto de encontro;
➢ 12 - O RS é responsável pela análise da situação, de modo a deliberar sobre a
conclusão da actuação de emergência;
➢ 13 - Se a situação de emergência não for resolvida internamente poderão
resultar alguns aspectos ambientais com necessidade de controlo:
▪ Resíduos diversos (resíduos de material absorvente contaminados,
embalagens contaminadas, etc) que deverão ser recolhidos
separadamente e encaminhados para os contentores conforme o tipo de
resíduo.

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3.5.5. ACTUAÇÃO EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA MÉDICA NAS
INSTALAÇÕES

Detecção da emergência médica


1 e comunicação aos responsáveis C
da equipa de 1.º socorros

2 Avaliação da gravidade da situação EPS

Prestação dos primeiros Não Sim EPS/


6 EPS A situação é grave? 3 Comunicação ao 112
socorros RCA

Actuar segundo indicações


4 EPS
Transporte da(s) vítima(s) à fornecidas pelo 112
7 unidade de saúde local (em EPS
caso de necessidade)

Recepção da equipa do EPS/


5
112 RCA

Comunicar ao Responsável
8 RCA
de Segurança

Comunicação de fim da
9 RS
emergência

Comunicação à companhia
10 de seguros e ao ACT DS
(se aplicável)

Controlo dos aspectos


11 C
ambientais

Legenda:

C – Colaboradores
EPS – Equipa de 1.º Socorros
RCA – Responsável pelas Comunicações e Alarmes
RS – Responsável de Segurança
DS – Delegado de Segurança

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3.5.5.1 Descrição

➢ 1 - O colaborador que detecta a emergência médica, deve proceder de


imediato à sua comunicação aos elementos constituintes da EPS;
➢ 2 - Os elementos constituintes da EPS avaliam a gravidade da situação;
➢ 3 - No caso da emergência médica ser avaliada como grave, a EPS ou o RCA,
devem contactar a equipa de emergência através do número 112;
➢ 4 - Mediante as indicações fornecidas pela equipa de emergência, a EPS deve
actuar conforme até à sua chegada às instalações da empresa;
➢ 5, 6 e 7 - Se, pelo contrário, a EPS avaliar que a situação de emergência
médica não é considerada grave, devem ser prestados os primeiros socorros
à(s) vítima(s), e em caso de necessidade, proceder ao seu transporte até à
Unidade de saúde mais próxima;
➢ 8 - O RCA deve informar o RS da ocorrência;
➢ 9 - O RS é responsável pela análise da situação de modo a deliberar sobre a
conclusão da actuação de emergência;
➢ 10 - Caso haja necessidade ou a gravidade da situação o implique, o Delegado
de Segurança (DS) deve participar a ocorrência às entidades competentes
(ACT / Companhia de Seguros);
➢ 11 - Se a situação de emergência médica resultarem resíduos hospitalares
(aspecto ambiental), o colaborador responsável pela prestação de cuidados de
primeiros socorros deverá proceder à sua recolha para um recipiente
adequado, para posteriormente ser encaminhado como resíduo perigoso.

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3.5.6. ACTUAÇÃO EM DE AMEAÇA TERRORISTA / EMBALAGEM SUSPEITA

1 Constatação da Ameaça Terrorista/ C


Embalagem Suspeita

2 Tomada de conhecimento pelo RS


Responsável de Segurança

Alerta

Informar as entidades
3 competentes nesta matéria (PSP; RCA
Bombeiros; Protecção Civil; INEM

Recepção e colaboração com as


entidades competentes nesta
4 RS
matéria, ficando estas a liderar
as operações

Avaliação da situação

Sim
Existem feridos?

Não Colaborar com as Equipas de


Emergência Externa

Rescaldo (Investigação,
avaliação da eficácia dos meios
e da actuação das Equipas
Externas)

Restabelecimento da
5 RS
normalidade

6 Fim da emergência RS

Legenda:

C – Colaboradores
RCA – Responsável pelas Comunicações e Alarmes
RS – Responsável de Segurança

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3.6 INSTRUÇÕES GERAIS

▪ É IMPORTANTE NÃO ESQUECER QUE:


➢ O ar quente e o fumo tende a acumular-se no tecto;
➢ A inalação de fumo provoca graves lesões no aparelho respiratório;
➢ A existência de qualquer cheiro muito activo indica a presença de produtos
tóxicos;
➢ Se necessitar de forçar a passagem num vão fechado deve proteger-se de uma
possível explosão, colocando-se encostado à parede contígua a esse vão;
➢ Os incêndios em instalações eléctricas devem ser tratados como se estas
estivessem em tensão (não usar água);
➢ Quando não for possível dominar o incêndio num compartimento, deve
abandoná-lo e fechar todas as portas de comunicação com as restantes zonas
da empresa;
➢ No caso de pessoas com vestuário em chamas  deite-as imediatamente no
chão, cubra-as com qualquer tecido de preferência incombustível, complete a
extinção com água e não mexa na vítima até à chegada de socorro
especializado.

▪ INCÊNDIOS EM INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS:


➢ Não use água sobre instalações eléctricas (mesmo com o corte da corrente, é
sempre de admitir uma ligação acidental ou um erro de corte);
➢ Sobre as instalações eléctricas, em caso de incêndio, use o extintor de CO2
mais próximo;
➢ Em caso de incêndio proceda imediatamente ao corte da corrente;
➢ Não improvise reparações;
➢ Promova a realização imediata das reparações necessárias;
➢ Faça verificar as instalações e os equipamentos eléctricos, por profissionais
habilitados e competentes, pelo menos uma vez por ano;
➢ Junto das instalações eléctricos e quadros o espaço deve estar
permanentemente limpo e sem materiais combustíveis.

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4. PLANO DE EVACUAÇÃO
Um PEI nunca se poderá considerar completo se não contemplar um Plano de
Evacuação.

Seja qual for o tipo de instalação que possa vir a ser afectada por uma situação de
sinistro grave – ou, simplesmente, de ameaça de ocorrência de uma tal situação –
certamente que nela estão pessoas: trabalhadores, visitantes, público. A todas essas
pessoas, em tais circunstâncias, deve poder ser garantido um acesso rápido e seguro
a um local não perigoso e asseguradas as melhores condições possíveis para que
essa acção se processe de forma mais simples e, sobretudo, mais eficiente.

O Plano de Evacuação da empresa tem por objectivo estabelecer procedimentos e


preparar a evacuação rápida e segura de todas as pessoas em caso de ocorrência de
uma situação perigosa.

Após efectuada a confirmação do sinistro e avaliada a sua extensão será accionado o


Plano de Evacuação do estabelecimento. A evacuação será decidida pelo RS quando
a gravidade da situação o justificar.

4.1. IDENTIFICAÇÃO DE SAÍDAS

As plantas apresentadas no anexo (XXX), são ocupadas exclusivamente pela empresa


a que diz respeito o presente documento.

As saídas para o exterior são em número suficiente, como se pode verificar nas
plantas de emergência.

2.2. DEFINIÇÃO DE CAMINHOS DE EVACUAÇÃO

Os respectivos caminhos de evacuação estão definidos nas plantas de emergência no


anexo (XXX), e só estarão operacionais quando se verificar o total desimpedimento
desses locais e quando as saídas estiverem devidamente sinalizadas.

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2.3. PROGRAMAÇÃO DA EVACUAÇÃO

A programação e o planeamento da evacuação terão de fazer parte destas medidas a


adoptar. Assim, a empresa, terá de executar um plano que contemple alguma
formação e informação aos trabalhadores, bem como diversos exercícios de
simulação. Deverá definir a maneira mais realista para que este plano seja eficaz.
Não deixa de ser uma base de partida para este Plano de Evacuação, a utilização dos
caminhos de evacuação já definidos e as distâncias relativas das pessoas às saídas
para o exterior.
As pessoas responsáveis pela evacuação deverão estar devidamente instruídos para,
ao primeiro toque de alarme, estarem preparados para guiar as pessoas para as
respectivas saídas de evacuação até ao ponto de encontro no exterior, como já foi
explicado anteriormente.
Verificar a desocupação efectiva de todos os locais, encerrando as portas dos locais
evacuados.
Dentro de cada grupo de pessoas deverá ainda haver um elemento responsável pela
verificação da existência de alguém no interior da empresa.
Devem ser dirigidos até ao Ponto de Encontro, onde vai ser efectuada a contagem. Os
educadores e auxiliares devem impedir o regresso dos ocupantes ao edifício e zelar
para que não criem obstáculo à intervenção dos bombeiros no combate ao sinistro.
Deve-se impor calma, disciplina e auxiliarão os incapacitados.

2.4. LOCAIS DE CONCENTRAÇÃO EXTERNA

2.4.1. Para Pessoas Sinistradas

As pessoas sinistradas deverão ser colocadas em local afastado de zonas de perigo e


de fácil acesso a veículos de socorro.
Os elementos com formação em primeiros socorros, prestam auxílio, aos ocupantes
que sofreram sinistro.

2.4.2. Ponto de encontro

Os pontos de encontro encontram-se representados nas Plantas de emergência,


sendo eles:
 Ponto de Encontro n.º 1 - xxxx
 Ponto de Encontro n.º 2 - xxx

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ANEXO I – Plantas de Emergência
ANEXO II – Instruções de Segurança

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