MARLEY XAVIER LOPES

A IMPORTÂNCIA DOS ENFERMEIROS ATUANTES NAS

UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE EM FACE AO
DIAGNÓSTICO DO HIV

MIRANDA/MS
2021
 MARLEY XAVIER LOPES

A IMPORTÂNCIA DOS ENFERMEIROS ATUANTES NAS

UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE EM FACE AO
DIAGNÓSTICO DO HIV

Projeto apresentado ao Curso de

Enfermagem da Universidade
Anhanguera de Miranda.

Orientador(a): Francielly Imazu Gomes

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MIRANDA/MS
2021
 SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................04
2 PROBLEMÁTICA .................................................................................................. 05
3 OBJETIVOS .......................................................................................................... 06
3.1 OBJETIVO GERAL ........................................................................................ 06
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS .......................................................................... 06
4 JUSTIFICATIVA .................................................................................................... 06
5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................ 07
6 METODOLOGIA ................................................................................................... 10
7 RESULTADOS ESPERADOS .............................................................................. 11
8 CRONOGRAMA .................................................................................................... 11
9 ORÇAMENTO ....................................................................................................... 11
REFERÊNCIAS .........................................................................................................12
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1 INTRODUÇÃO

De acordo com Pinto (2007), as primeiras descobertas realizadas acerca do

HIV se deram na África Central tendo o seu surgimento advindo, de forma
presumida,pela ocorrência da metamorfose de um vírus hospedado nos macacos
cuja a sua proliferação para os seres humanos se deu em virtude do costume
africano de consumirem a carne destes mamíferos de forma inadequada, incluindo-
se nestes casos os seus tecidos e sanguesinfectados pelo SIV. Fazendo com que
assim, a partir da sua ingestão, o vírus da imunodeficiência dos símios passe a ter
organismo humano como o seu novo local de hospedagem, adaptando-se a este
ambiente e se desenvolvendo, por meio de suscetíveis transformações, até se
chegar ao HIV.
Assim, desde o surgimento do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), por
volta dos anos 80, centenas de milhares de indivíduos ainda são contaminados
todos os anos por este agente. Sendo que, no Brasil já foram detectados, de acordo
com dados do Ministério da Saúde, aproximadamente 866 mil casos de infectados
pelo HIV.
Todavia, atualmente o Brasil vem apontando taxas de notificações cada vez
mais estáveis, passando esta doença a ser caracterizada por uma enfermidade
crônica, mas com um tratamento terapêutico mais brando e, cada vez mais,
acessível para os portadores do HIV/Aids. Nesse sentido, Campos & Ribeiro (2011)
preceituam que o território brasileiro, após se passado 38 anos da primeira
notificação pelo contagio do HIV, é o país que mais se destaca por dispor
satisfatórias plataformas de políticas públicas voltadas ao tratamento e controle do
avanço da AIDS. Fazendo com que assim a atenção em relação ao HIV volta-se
para um olhar mais diferenciado, determinando uma atuação mais completa, de uma
organização das atividades e de enfoque nas Unidades Básicas de Saúde (UBS).
Nesse sentido, as UBS´s se caracterizam pela pratica de atividades, tanto no
campo particular bem como no comunitário, de divulgação e preservação da saúde
humana, acompanhamento nos resultados, tratamento e recuperação de
enfermidades, proporcionando assim uma melhor qualidade de vida aos cidadãos
brasileiros. Desta forma, entre as atividades de atenção à saúdeevidencia-se a
inserção dos testes rápidos de HIV, com acompanhamento pré e pós-teste
realizados pelos enfermeiros.
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Partindo-se deste pressuposto, a presença do enfermeiro diante ao

acompanhamento e tratamento dos enfermos portadores do vírus HIV torna-se de
suma importância. Pois, mesmo com os avanços tecnológicos e das técnicas
medicinais estando a sua disposição, estes indivíduos permanecem suportando
inúmeras discriminações ante a sociedade. Além do mais estes pacientes, muitas
das vezes, por não aceitarem estar contaminados pelo vírus, passa a adotar
comportamentos totalmente agressivos e depressivos, necessitando assim que haja
uma maior comunicação por parte destes profissionais da saúde, como forma de
tratamento dos mesmos, com o objetivo de amenizar os seus sofrimentos.
Assim sendo, Sousa & Silva (2013) explanam que, uma
comunicaçãorealizada de forma eficaz pode ser executada por um especialista
qualificado a orientar, comunicar, dar apoio e fornecer atendimento aos portadores
mediante atividades de assistência humanizada empregadas pelos enfermeiros, com
qualidade e competência. Diante disso, o profissional da saúde deve estar antenado
aos obstáculos que surgirão em face a aceitação por parte dos pacientes no seu
tratamento.
Nesse sentido, o trabalho de conclusão de curso que se desenvolverá
mediante o presente projeto terá como tema principal A importância dos enfermeiros
atuantes nas Unidades Básicas de Saúde em face ao diagnóstico do HIV.

2 PROBLEMÁTICA

Como já mencionado alhures, a temática central do estudo aqui proposto

abordará A importância dos enfermeiros atuantes nas Unidades Básicas de Saúde
em face ao diagnóstico do HIV.
Nesse sentido, a problemática que buscar-se-á resolver por ocasião do
trabalho de conclusão de curso que se desenvolverá a partir do presente projeto
será direcionado para o seguinte questionamento: Diante a importância dos
enfermeiros nas Unidades Básicas de Saúde, de que forma estes profissionais
podem atuar em face aos diagnosticados com HIV, como forma de lhes proporcionar
uma melhor qualidade de vida?
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3 OBJETIVOS

3.1 OBJETIVO GERAL

Partindo-se de uma análise sistemática das bibliografias existentes acerca do

tema, o objetivo geral da pesquisa que se propõe por meio do presente projeto é o
de realizar uma averiguação detalhada acerca da importância do enfermeiro perante
o diagnóstico de HIV realizado nas Unidades Básicas de Saúde.

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

No que tange aos objetivos específicos, o trabalho de conclusão de curso se

destinará a:

 A discorrer sobre os primeiros casos de contaminação pelo HIV de uma

forma em geral e, principalmente, no Brasil;
 A discorrer sobre as formas de tratamento existentes em face ao HIV nos
dias atuais;
 Comentar sobre o princípio da integralidade;
 Definir a importância do enfermeiro perante os pacientes diagnosticados,
pelas UBS, com o vírus HIV.

4 JUSTIFICATIVA

A entrega do diagnóstico do HIV, nos dias atuais, continua sendo um papel de

difícil aceitação por parte dos pacientes, mesmo com tantas informações veiculadas,
chegando ao ponto destas pessoas esconderem os resultados em virtude de se
sentirem envergonhadas e, sobretudo, receosas dos pensamentos pelas quais a
sociedade, tão discriminadora, terá sobre elas. Escondendo até mesmo do seu meio
familiar, gerando assim um trajeto a ser percorrido de formas solitária e silenciosa
pelas quais acabam ocasionando o surgimento de sérios problemas emocionais.
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Desta forma, na tentativa de se evitar a ocorrência destes fatos, torna-se

necessário que haja um acolhimento, uma maior proteção e cuidados destes
cidadãos. Sempre buscando pela união entre as atividades especializadas com
outros setores da saúde, objetivando o desenvolvimento dos meios responsáveis
pelo tratamento.
Nesse sentido torna-se de fundamental importância a participação, cada vez
mais, dos enfermeiros, tanto no acompanhamento do diagnostico como também ao
longo do seu tratamento, dando início, assim, ao surgimento de um vínculo entre o
profissional e o paciente. Sendo de extrema importância a valorização dos meios de
existir dos portadores do vírus HIV, sua opção sexual e as cicatrizes deixadas por
pensamentos errôneos desde a sua contaminação. Sendo que o dom de escutar se
transforma em uma ferramenta de extrema relevância durante o atendimento destes
cidadãos.
Assim sendo, o interesse por esse estudo e pesquisa vem a ser justificado
mediante as constantes observações realizadas no que tange a importância do
enfermeiro perante o diagnóstico de HIV em uma unidade básica de saúde, como
também, o seu papel no acompanhamento e tratamento em face aos portadores do
Vírus Imunodeficiência Humana, desempenhando assim o seu papel de forma
qualificada e eficaz, proporcionando a estes pacientes uma maior segurança e uma
melhor qualidade de vida.

5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O momento de conceder a entrega do diagnóstico de HIV pode ser

considerado subjetivo onde que cada indivíduo é portador de sua respectiva história
de vida. Todavia a sua infecção provoca imensos impactos, colocando a pessoa
frente a um diagnóstico que, apesar de possuirtratamento adequado atualmente,
acarreta o surgimento de inúmeras limitações.
Nesse sentido, os diagnosticados são pessoas que trazem consigo vivencias
da sua época de criança, colocando a flora diversos momentos vividos, tanto no que
tange as questões emocionais como também seus relacionamentos sociais e
institucionais ampliando assim as suas dores de agora ser uma pessoa vivendo com
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HIV/AIDS (PVHA) em meio a uma sociedade tão preconceituosa, passando assim a

pensar nas implicações que possam surgir.
Diante todo este contexto perceber-se que o diagnóstico detalha não só a
invasão do vírus no corpo, mas também o seu choque emocional, psíquico e as
formas de se viver no meio social com tal enfermidade, tornando-se assim
necessário analisar o indivíduo por inteiro junto com suas demandas, evidenciando-
se a imprescindibilidade para o escutar, compreender o contexto de uma forma em
geral, não se baseando, tão somente, no individual, mas sim no coletivo. Diante
destes fatos, Moreno & Reis (2013) esclarecem que:

É inevitável e necessária a saída do lugar de “curadores” para ocupar o

lugar de “cuidadores”, passando antes pelo próprio medo da verdade de
cada profissional em particular e pelas suas identificações. Neste caso,
estar-se-á propiciando um encontro mais saudável com o indivíduo, que lhe
permita ativar seu self. Nesse momento, tão difícil e traumático, deve-se
criar a possibilidade para o indivíduo de continuar sua existência por meio
do resgate ao seu senso de existir, seu senso de ser para que ele possa
sentir-se um ser humano, antes de se sentir um indivíduo soropositivo. Para
que isso ocorra, a relação precisa ser viva, autêntica e livre, e os
profissionais de saúde têm que funcionar como um ambiente satisfatório
(MORENO; REIS, 2013, p. 22).

Franco & Merhy (2013) vem a acrescenta que:

Os modos atuais de se produzir o cuidado em saúde, a partir dos territórios

nucleares das profissões – que podemos chamar de Modelos Médico
Hegemônicos, pela força representativa que esta categoria profissional tem
como expressão dos paradigmas dominantes, nas maneiras de se construir
atos de saúde, têm tido a força de capturar várias categorias analíticas,
dispositivos do anúncio de novas práticas e torná-las grávidas de outros
sentidos. O conjunto das práticas centradas em procedimentos
profissionais, na saúde, tem expressado este tipo de ação hegemônica. A
produção de um ato de saúde, para ser concretizado, deve construir certas
situações como seu objeto de ação e, como tal, opera um ato tecnológico,
ou seja, um ato comprometido com a realização de certo produto. Um ato
direcionado para isso. Um ato que desde o seu começo já é finalístico,
porque visa produzir um produto: o ato de saúde sobre um objeto qualquer.
Dependendo do paradigma de cuidado em foco esse ato tecnológico estará
considerando o usuário como um portador de necessidade/fragmento, isto
é, ele será visto como um objeto, como um ser sem subjetividade, sem
intenções, sem vontades, sem desejos. Sob o olhar dos núcleos
profissionais consagrados, hegemônicos, o usuário será mais partido ainda,
pois será olhado como um objeto suporte para a produção de um ato de
saúde reduzido a um proceder profissional, o que vem consagrando a
construção de modos de cuidar centrado em procedimentos (FRANCO;
MERHY, 2013, P. 252).
 9

Desta forma Travassos (2004) vem a preceituar que o uso dos sistemas de
saúde provém do convívio dos indivíduos que procuram cuidados e do profissional
que o atende e o acompanha neste ambiente. Sendo que esse sistema cuidador
proporcionado pelos núcleos de saúde é formado por um procedimento integrado
que possuem e mobilizam, no mesmo instante, os conhecimentos e modos de agir
de cada setor que fazem parte do exercício dos atos da saúde. Desse modo, os
cuidados a serem tomados frente aos portadores do vírus do HIV resultarão de um
amplo sistema de apoio social, de um conjunto de conhecimentos técnicos com a
atuação de diversos profissionais da área social, traçando um acompanhamento de
forma geral, incluindo a subjetividade dos portadores e a participação dos
profissionais ligados ao sistema de saúde, principalmente a investidura aos
enfermeiros.
Desta forma Merhy (2014) vem a explanar que, na procura da compreensão
do verdadeiro objeto do sistema de saúde, constata-se que este meio não é a cura,
nem o progresso, muito menos a preservação da saúde, mas sim a criação de
cuidados.
Assim sendo nota-se que os profissionais da saúde, em específico os
enfermeiros que estão cada vez mais centralizados nos obstáculos encontrados em
relação a adesão dos pacientes para com o tratamento do HIV. Compreendendo-se
assim como adesão, de acordo com Polejack & Seidl (2010):

Como o estabelecimento de uma atividade conjunta na qual o paciente não

é um mero seguidor da orientação médica, mas entende e concorda com a
prescrição recomendada. Nessa perspectiva, a adesão deve ser
compreendida como um processo dinâmico, multideterminado e de
corresponsabilidade entre paciente e equipe de Saúde (POLEJACK; SEIDL,
2010, p. 08).

Com isso, torna-se de relevante destacar que, de acordo com Galvão et al.
(2006), os profissionais da enfermagem tenham uma conduta de acolhimento, de
compreensão do paciente frente ao seu tratamento, proporcionando que haja o
surgimento de um vínculo aberto e de confiança entre cliente e o profissional,
fazendo com que a comunicação se torne uma ferramenta de suma importância para
a assistência do enfermeiro.
Partindo-se deste pressuposto Almeida et al. (2011) leciona que cada
paciente tem o seu estilo, seus hábitos de vida e comportamentos, pelo qual, os
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enfermeiros devem estar cientes de tal situação e diante disso ter uma postura
individual, contudo, sem se afastar da noção de um todo, procurando aperfeiçoar os
tratamentos terapêuticos criados e conciso.
Diante dos fatos, a união entre os pacientes e os profissionais da saúde é de
suma importância, onde os mesmos deverão praticar o acolhimento destes usuários,
procurar conhecer técnicas de atendimento humanizado, devendo está nova forma
de cuidar ser praticada diariamente.

6 METODOLOGIA

De acordo com Minayo, (2013), a metodologia é compreendida como: “ o

processo de dialogicidade entre as questões epistemológicas quem impelem a
investigação e que são requeridos pelo tema, os instrumentos operacionais para a
busca às respostas requeridas pela indagação dessa pesquisa, e, a marca pessoal
do pesquisador em articular teoria, métodos e achados. ”
Para a realização do trabalho de conclusão de curso, serão utilizados a
metodologia de revisão bibliográfica, que possibilita compreender as pesquisas
existentes, bem como obter conclusões a partir do tema proposto. De acordo com
Marconi e Lakatos (2003), estabelecem que:

A pesquisa bibliográfica, ou de fontes secundárias, abrange toda bibliografia

já tornada pública em relação ao tema de estudo, desde publicações
avulsas, boletins, jornais, revistas, livros, pesquisas, monografias, teses,
material cartográfico, etc., até meios de comunicação orais: rádio,
gravações em fita magnética e audiovisuais: filmes e televisão. Sua
finalidade é colocar o pesquisador em contato direto com tudo o que foi
escrito, dito ou filmado sobre determinado assunto, inclusive conferências
seguidas de debates que tenham sido transcritos por algumaforma, querem
publicadas, quer gravadas (MARCONI; LAKATOS, 2003, p. 183).

Tratando-se também de um estudo descritivo e qualitativo de publicações

que serão obtidas da Biblioteca Virtual acerca da Importância dos enfermeiros nas
unidades básicas de saúde em face ao diagnóstico de HIV . De acordo com Gil
(2009, p.28), os métodos descritivos “ têm como objetivo primordial a descrição das
características de determinada população ou o estabelecimento de relações entre
variáveis. ” Já a definição de pesquisas qualitativas obteve diversas interpretações
no decorrer de sua vasta trajetória histórica, contudo, resumidamente, constitui-se
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no exercício interpretativo dos pesquisadores no tocante ao que enxergam, escutam

e compreendem. Ou seja, dá perceptividade ao mundo baseando-se em sistema de
interpretação do mundo natural e suas ocorrências (DENZIN; LINCOLN, 2006).

7 RESULTADOS ESPERADOS

Diante todo o exposto o que se espera do trabalho de conclusão de curso que

se desenvolverá por meio do presente projeto será o de demonstrar a fundamental
importância pelas quais o enfermeiro possui em face a aqueles indivíduos
diagnosticados, nas UBS, com HIV.

8 CRONOGRAMA

Etapas Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov
Elaboração X
do projeto
Revisão de X X
literatura
Apresentaçã X X
o do projeto
Coleta de X X X
dados
Conclusão e X X
redação
Correção X X
ortográfica
Entrega X

9 ORÇAMENTO

Por se tratar de um trabalho que sua metodologia compreende um processo

de pesquisa bibliográfica atrelada a uma interpretação prática da temática, será
necessário a aquisição de livros, mesurado em um custo médio de R$550,00,
levando em consideração a variação de valores em diferentes épocas do processo,
bem como o uso de fotocópias de anotações realizadas em exemplares não
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adquiridos, mediando valores de R$300,00 em conjunto com aquisição de matérias

diversos de cunho escolar/acadêmico e custos de transporte em tono de
800,00,visto que a necessidade de locomoção para uma melhor atuação no
processo foi necessária.
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