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14/03/11
Programa
Art. 121 ao Art. 183
Títulos I e II da Parte Especial – Crimes contra a Pessoa e crimes contra o
Patrimônio.
CRIME é o que está previsto no Código Penal; aquilo que o Congresso, legisladores,
dizem que em crime.
Importante: Diante de um caso concreto, deve-se saber se a conduta é ou não
enquadrada penalmente.
Lícitos não interessam ao Direito Penal, exceto os quatro casos de exceção : Estado
de Necessidade; Legítima Defesa, Cumprimento do dever legal e Exercício Regular do
Direito.
Ilícitos Penal - perda do direito, liberdade (Privação de liberdade)
*Civil (Direito Civil) – caráter reparatório
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21/03/11
TÍTULO I
DOS CRIMES CONTRA A PESSOA
Art 121, Homicídio.
Homicídio simples
Art. 121 - Matar alguém:
Pena - reclusão, de 6 (seis) a 20 (vinte) anos.
Caso de diminuição de pena
Caput – Instituição de um Júri (Tribunal de Júri)
Art 5º da CF DE 1988, inc. XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, com a organização que
lhe der a lei, assegurados:
d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida;
Juiz Singular
Constituição de 1937 – vigorava na época do Código Penal (1940)
Polaca – Suprimir soberania do Tribunal do Júri
Constituição de 1946 – mais liberal – devolveu a soberania.
§ 1º
Caso de diminuição de pena
§ 1º - Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou
sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz pode
reduzir a pena de um sexto a um terço.
Homicídio qualificado
Todo crime tem motivo
Social - coletividade; Moral – pessoal.
Emoção – não exclui a responsabilidade penal, mas pode gerar uma redução da
pena.
CP e CPP – referencia ao tempo
Quanto tempo dura o crime
Logo em seguida – primeira oportunidade de agir
Direito Penal – não há compensação de crime
Mais concessão à vitimologia
Não é o juiz pode, é o juiz deve.
§ 2º - tipo penal derivado – crime qualificado deriva do crime simples – crime
qualificado é um crime simples, acrescido de variadas “espessuras”.
- crime simples - crime qualificado
§ 2º - Se o homicídio é cometido:
I - mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe;
II - por motivo fútil;
III - com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel,
ou de que possa resultar perigo comum;
IV - à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne
impossível a defesa do ofendido;
V - para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime:
Pena - reclusão, de 12 (doze) a 30 (trinta) anos
Homicídio
*Motivo - I e II
Todo crime tem motivo, o que varia é o tamanho do motivo.
Motivo torpe – motivo representativo, mas atinge os valores éticos da sociedade.
Motivo fútil – insignificante, quase inexistente.
* Meio - III
Meio indisioso – mal desnecessário
Obs.: tortura – lei de 1997 – crime contra a humanidade
Só há traição onde há confiança
* Modo - IV
Maneira de execução
Ocultação – queima de arquivo – agente ainda não foi delatado
Assegurar impunidade – já foi delatado – mata para sair impune
Assegurar vantagem – agentes se matam
Assegurar execução – latrocínio – matar para roubar
– Crime contra o patrimônio
– Praticado para facilitar execução de outro crime
– Sumula 610 do STF
– Nem sempre que ocorre a morte, ocorre um homicídio,
art. 157, § 3º.
É possível um homicídio ser ao mesmo tempo qualificado e privilegiado?
Art. 121 § 1º - 6 a 20 anos
§ 2º - 12 a 30 anos
• É possível desde que haja a relação de questões subjetivas e objetivas. Não
serão utilizados os atenuantes do § 1º do art 121. Serão utilizados os
atenuantes da Do Título III – Da Imputabilidade Penal, parte geral do Código
Penal.
• Sim, se usar os elementos subjetivos no 1º com os objetivos do 2º § - como
calcular? – Coloca-o como qualificado e usa nas atenuantes (3ª fase) a
diminuição da pena.
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30/03/11