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MAPA – Material de Avaliação Prática da Aprendizagem SUBSTITUTIVO

R.A.: 20128778-5 Acadêmico: Sergio Luis Goulart Miranda


Curso: Licenciatura em História
Disciplina: História do Brasil: Colônia

Instruções para Realização da Atividade

1. É obrigatória a utilização deste formulário para a realização do MAPA SUB;


2. Esta é uma atividade individual. Caso identificado cópia de colegas, o trabalho de ambos
sofrerá decréscimo de nota;
3. Utilizando este formulário, realize sua atividade, salve em seu computador e envie em
forma de anexo;

4. Formatação exigida para esta atividade: documento Word, Fonte Arial ou Times New
Roman tamanho 12, Espaçamento entre linhas 1,5, texto justificado; Seu MAPA não deve
ultrapassar 2 laudas considerando as Referências.
5. As orientações que aparecem em vermelho na página abaixo devem ser apagadas para
dar espaço às informações que você irá apresentar conforme o que foi solicitado no
enunciado da atividade.
6. Ao utilizar quaisquer materiais de pesquisa referencie conforme as normas da ABNT;
7. Na Sala do Café do ambiente virtual da disciplina você encontrará orientações importantes
para elaboração desta atividade. Confira!
8. Critérios de avaliação: Utilização do template; Atendimento ao Tema; Constituição dos
argumentos e organização das Ideias; Correção Gramatical e atendimento às normas
ABNT.

Ainda nos dias de hoje, se discute muito sobre os rumos que o pais tomou desde sua
colonização e o desenvolvimento tardio que se apresenta, do ponto de vista econômico,
quando em comparação a outros países com um desenvolvimento parecido ou inferior em
outras épocas.
O Brasil, quando comparado a outras nações atualmente desenvolvidas e em pleno
crescimento parece engatinhar rumo a evolução, isso se explica pelo fato do país ter investido
tão pouco em educação e tecnologia.
Ao analisarmos dados do início do século XIX, podemos observar que o Brasil possuía
níveis idênticos e/ou superiores a algumas nações que hoje lideram os rankings de
desenvolvimento humano e tecnológico e fica fácil notar que houve um atraso considerável no
desenvolvimento desses parâmetros nos anos que se sucederam.
Se fizermos uma análise concisa da realidade do país nos anos de 1800, poderemos
observar que a economia do país estava ligada diretamente à agricultura e a pecuária, que a
mão de obra era, quase que em sua totalidade, escravagista e, que o acesso à educação era
deficitário e voltado aos componentes das elites.
Desde então, apesar da educação ter sido expandida e a escravidão ter sido abolida,
não se presencia no país uma ideia de evolução rápida da educação e da tecnologia e, ainda
se vê que o acesso a quesitos básicos para o desenvolvimento humano, tais como:
saneamento, água potável, luz elétrica, habitação e internet, não atingem a uma grande porção
da população.
A partir disso, supõe-se que a evolução tardia da economia do país e dos índices de
desenvolvimento humano estão ligados ao não investimento em questões básicas de melhoria
de vida da população e a não observação da acessibilidade a todos.
Ainda, é possível traçar paralelos ao tipo de colonização aqui desenvolvido e com os
colonizadores que aqui se estabeleceram, uma vez que por muitos anos o país foi o refúgio de
pessoas abastadas, não acostumadas com o trabalho e que tinham por interesse apenas a
exploração das terras e das pessoas. Além disso, nota-se também que o Brasil era tido como
uma rota de castigo aos indisciplinados e aos bandidos, pessoas sem profissão e que foram
mandadas para cá contra sua vontade.
Fazendo uma minuciosa observação, percebesse que o não desenvolvimento igualitário
do país com outras nações que se faziam menores e menos desenvolvidas passa por inúmeras
questões e que historicamente o Brasil se tornou um pais que investe mais em assistência a
população do que em educação e tecnologia.
Tais fatos, corroboram para a afirmação de que o país desenvolveu uma visão de que o
estado deve ser grande e caro, de que a população deve ser assistida através de um pequeno
retorno de seus impostos e que essa necessidade populacional se consuma numa moeda de
troca para a perpetuação de poderes e de entes políticos em seus cargos.
Portanto, a questão é histórica e não diz respeito somente com a não evolução da
sociedade e da economia, mas está diretamente ligada aos interesses de poucos que tanto tem
e que necessitam de que a população continue precisando de assistência para se manterem
em seus cargos e status.
Devemos então, observar o desenvolvimento tardio do país, entendendo que apesar de
historicamente ter sua economia ligada a agropecuária e que a população, em termos gerais
continua escrava, só que agora de políticos, não devemos desistir e cobrar uma maior atenção
dos governantes em relação ao desenvolvimento de novos cursos universitários voltados a
pesquisa e a tecnologia, a necessidade de acessibilidade destes cursos a toda população e
também a atenção a questões básicas de saneamento e melhoria de vida da população.
Tais melhorias, talvez não extinguissem as necessidades do país e não surtiriam
resultado num curto prazo, mas quando se pensa no desenvolvimento dos índices observados
não devemos pensar apenas nos resultados imediatos e sim nas benfeitorias que se farão ao
futuro do país e de seus habitantes.

Referências:

DACOL, Letícia Villela. A Ideia de Formação em Caio Prado Júnior. Rio de Janeiro: UFRJ,
IFCS, 2004.

MONTEIRO, Krishna Mendes. Caio Prado Júnior e o sentido da colonização. Formação


Econômica, Campinas, (7): 83-91, jun. 2001.

PRADO JÚNIOR, Caio. Formação do Brasil Contemporâneo: Colônia. 23. ed. São Paulo:
Brasiliense, 2004.

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