Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ABSTRACT
1. INTRODUÇÃO
2. CONHECIMENTO CIENTÍFICO
O homem emite juízos e sensos sobre a sua existência, e por “ser existencial, tem que
interpretar a si e ao mundo em que vive, atribuindo-lhes significações. Cria
intelectualmente representações significativas da realidade” (KÖCHE, 1997, p. 23).
conhecimento que representa uma relação entre o sujeito cognoscente – nossa mente,
nossa consciência – e o objeto conhecido – os fatos, acontecimentos, objetos e fenômenos
da realidade exterior. O conhecimento pode significar tanto o processo de conhecer
como o produto desse processo.
Como processo, podemos conceituar o conhecimento como sendo o reflexo e a
reprodução do objeto na nossa mente, de forma objetiva ou subjetiva.
Como produto desse processo temos os conhecimentos sensíveis e racionais: os nossos
conhecimentos de física, química, biologia, matemática, comunicação social, direito,
administração, economia, contabilidade, [...], e assim por diante. (OLIVEIRA, 2002, p. 70)
De forma a corroborar com esta assertiva, Lakatos e Marconi apud Trujillo (1991,
p. 77-78), sistematizam o conhecimento em quatro esferas, como mostra o Quadro 1:
Observa-se que método “é o conjunto das atividades sistemáticas e racionais que, com
maior segurança e economia, permite alcançar o objetivo, [...], traçando o caminho a ser
seguido, detectando erros e auxiliando as decisões dos cientistas” (LAKATOS;
MARCONI, 1991, p. 83).
O método se faz acompanhar da técnica, que é o suporte físico, são os instrumentos que
o auxiliam para que se possa chegar a um determinado resultado: ensino, descoberta,
aprendizado, invenção, investigação.
A técnica é a parte material, é a parte prática pela qual se desenvolve a habilidade de
ensinar, aprender, produzir, descobrir e inventar.
[...]
O método é de certa forma o encaminhamento, a busca, contrapondo-se à obtenção de
um resultado qualquer ao acaso. Este conceito traz implícito o fato de que antes de se
desenvolver o método é preciso estabelecer os objetivos visados de forma muito clara
(OLIVEIRA, 2002, p. 58).
[...]
A indução ou o raciocínio indutivo é uma forma de raciocínio em que o antecedente são
dados e fatos particulares e o conseqüente uma afirmação mais universal. Na realidade,
há na indução uma série de processos que não se esquematizam facilmente. Enquanto a
dedução fica num plano meramente inteligível, a indução faz intervir também a
experiência sensível e concreta, o que elimina a simplicidade lógica que tinha a operação
dedutiva. (SEVERINO, 2002, p. 192)
3. ANÁLISE INTERPRETATIVA
O que se almeja é que a “interpretação se faça a partir da ligação dos dados com
conhecimentos significativos, originados de pesquisas empíricas ou de teorias
comprovadas” (GIL, 1991, p.70).
Todo este material deverá ser confrontando com autores que tiveram, ou
influenciaram, o autor no momento da confecção do texto que se está estudando,
possibilitando a compreensão e a coerência com o todo, possibilitando o enriquecimento
das bases estruturais e no enriquecimento do conteúdo científico ao qual se quer expor.
Em outro momento, estabelece-se uma aproximação e uma associação das idéias
expostas no texto com outras idéias semelhantes que eventualmente tenham recebido
outra abordagem, independentemente de qualquer tipo de influência. Faz-se uma
comparação com idéias temáticas afins, sugeridas pelos vários enfoques e colocações do
autor. Uma leitura é tanto mais fecunda quanto mais sugere temas para a reflexão do
leitor (SEVERINO, 2002, p. 57).
4. CONCLUSÃO
análise interpretativa da literatura e das premissas legais, fazendo com que a análise
racional e lógica de todo o material, dentro do contexto que foram editados, possibilitam a
organização sistêmica do raciocínio na elaboração das respostas que embasarão a
dissertação.
REFERÊNCIAS
BARROS, Aidil J. da Silveira; LEHFELD, Neide A. de Souza. Fundamentos de Metodologia
Científica. Um guia para a iniciação científica. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 2000.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Dicionário Eletrônico Aurélio versão 5.0.
Corresponde à 3. ed., 1ª. impressão da Editora Positivo, revista e atualizada do Aurélio Século XXI,
O Dicionário da Língua Portuguesa, contendo 435 mil verbetes, locuções e definições.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1991.
KÖCHE, José Carlos. Fudamentos de metodologia científica: teoria da ciência e prática da
pesquisa. Petrópolis: Vozes, 1997.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de Metodologia
Científica. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1991.
MARCANTONIO, Antonia Terezinha; SANTOS, Martha Maria dos; LEHFELD, Neide A. de
Souza. Elaboração e Divulgação do Trabalho Científico. São Paulo: Atlas, 1993.
MARTINS, Gilberto de Andrade. Manual para elaboração de Monografias e Dissertações. 2.ed.
São Paulo: Atlas, 2000.
OLIVEIRA, Silvio Luiz de. Tratado de Metodologia Científica: projetos de pesquisas, TGI, TCC,
monografias, dissertações e teses. São Paulo: Pioneita Thomson Learning, 2002.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 22. ed. São Paulo: Cortez,
2002
TAFNER, Malcon Anderson; TAFNER, José; FISCHER, Julianne. Metodologia do Trabalho
Acadêmico. 1. ed., 2ª tiragem. Curitiba: Juruá, 1999.