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Resposta, questão 1)

Ao Relacionar o caso descrito com o pensamento aristotélico pode-se observar que a


situação antes da restituição financeira da vítima era injusta, pois um indivíduo se apropriou
de algo que não o pertencia mesmo que sem intenção de cometer tal atitude. Dessa
maneira, para solucionar o exposto, a ministra Cármen Lúcia fez uso da "Justiça Corretiva,"
desenvolvida por Aristóteles, onde zelou por um quadro de igualdade absoluta. Nesse caso,
para Aristóteles o ato de justiça é manifestado no momento em que o dinheiro volta para o
seu legítimo dono e que isso tenha acontecido de maneira legal. Segundo o escritor Rogério
Pacheco Alves em seu livro "O conceito de justo em Aristóteles," a justiça corretiva
estabelece o meio termo entre a perda e o ganho. Sendo assim, analisando o ocorrido é
perceptível que o justo elaborado por Aristóteles foi cumprido nessa determinada situação.

Resposta, questão 2)

A) De acordo com pensamento jusnaturalista clássico o feto deveria ter recebido todo
auxílio dos médicos do hospital, isso porque tal corrente jusfilosófica defende a ideia
de direitos naturais intrínsecos aos homens que não podem ser violados e que são
superiores às leis da sociedade, o direito positivo. Nesse sentido, na situação
exposta o direito à vida foi deixado de lado pela preferência ao cumprimento da
norma. O que vai contra a posição jusnaturalista, pois o correto seria que,
independente do direito positivo estabelecido, o direito natural prevalecesse.

Moral: A moralidade de um indivíduo é construída por fatores externos durante o


processo de socialização. A moral e baseada em padrões de condutas que regem a
vida do ser humano, determinando sua postura na sociedade. No jusnaturalismo, a
moralidade social é muito importante, pois influência grandemente na manifestação
do direito e em como esse será aplicado.

Ética: A ética pode ser identificada como a reflexão sobre a moralidade estabelecida
em uma sociedade. Consoante à Sócrates, era necessário promover debates
públicos sobre os padrões estabelecidos, questionar o senso comum, e isso deveria
ser feito através de um pensamento baseado na razão do indivíduo. Dessa forma, a
verdade poderia ser encontrada. Já para Platão, é preciso pensarmos além do
mundo sensível para conseguirmos as repostas genuínas. Faz se mister, por meio
da razão, alcançar o mundo inteligível porque somente dele é possível obter a
verdade.

Política: Para Sócrates, somente por meio da democracia seria possível garantir a
participação do cidadão na escolha de seus representantes. Já para Platão, a
política é a doutrina moral da sociedade. Defende uma sofocracia, com os melhores
no poder, os mais inteligentes.

A opinião Sofista se diferencia do pensamento de Sócrates e Aristóteles, pois esses


filósofos não acreditavam na existência de uma verdade única, mas sim em opinioes
baseadas numa boa oratória e retórica. Nessa esteira, filósofos como Protágoras
visualizavam a política como mais um mecanismo comum da sociedade, pois essa
se apoiava no senso de justiça e temperança.

Resposta, C)
Metodologia da ciência jurídica é uma disciplina que auxilia os alunos a entender o
ordenamento jurídico, seus aspectos e conceitos através de definições e provocações
constantes, seguindo um método estabelecido. Por exemplo: Com a utilizações de
situações do dia a dia, um caso famoso. Através disso, é possível instigar os alunos a
pensarem sobre tal acontecimento os guiando até uma resposta, a qual dificilmente será
exata. Ademais, a norma jurídica é uma manifestação do direito, entretanto a imposição de
uma desta só pode ser entendida recorrendo à outras ciências. A ciência jurídica pode ser
compreendida como a interpretação desse sistema de normas judiciais, levando em
consideração as diversas formas de comportamento.

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