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EMPREGO
SUJEITOS DA RELAÇÃO DE
EMPREGO
Art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade
econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.
§ 2o Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria,
estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua
autonomia, integrem grupo econômico, serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação
de emprego.
3o Não caracteriza grupo econômico a mera identidade de sócios, sendo necessárias, para a configuração do
grupo, a demonstração do interesse integrado, a efetiva comunhão de interesses e a atuação conjunta das empresas
dele integrantes.
Risco do negócio do empregador: um empreendimento para ter sucesso depende de
inúmeros fatores, e quem corre o risco do negócio é sempre o empregador. Em muitos
casos será utilizado como critério definidor se há ou não vínculo empregatício:
Dress code – (art. 456-A da CLT) – higienização normal do uniforme pelo empregado.
SOLIDÁRIA SUBSIDIÁRIA
(OU RESIDUAL)
GRUPO ECONÔMICO – O ELEMENTO SUBORDINAÇÃO
§ 2o. Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria,
estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua
autonomia, integrem grupo econômico, serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação
de emprego.
§ 3o. Não caracteriza grupo econômico a mera identidade de sócios, sendo necessárias, para a configuração do
grupo, a demonstração do interesse integrado, a efetiva comunhão de interesses e a atuação conjunta das
empresas dele integrantes.
GRUPO ECONÔMICO – O ELEMENTO SUBORDINAÇÃO
Art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade
econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.
§ 2º - Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem
sob a direção, controle ou administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra
atividade econômica, serão, para os efeitos da relação de emprego, solidariamente responsáveis a empresa principal e
cada uma das subordinadas. (Redação anterior à reforma trabalhista – Lei 13.467/17)
§ 2o Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem
sob a direção, controle ou administração de outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia,
integrem grupo econômico, serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação de
emprego. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)
GRUPO ECONÔMICO – O ELEMENTO SUBORDINAÇÃO
HOLDING
Empresa A Empresa C
Empresa B
GRUPO ECONÔMICO – O ELEMENTO COORDENAÇÃO
§ 2o. Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria,
estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua
autonomia, integrem grupo econômico, serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da
relação de emprego.
§ 3o. Não caracteriza grupo econômico a mera identidade de sócios, sendo necessárias, para a configuração do
grupo, a demonstração do interesse integrado, a efetiva comunhão de interesses e a atuação conjunta das
empresas dele integrantes.
GRUPO ECONÔMICO – O ELEMENTO COORDENAÇÃO
GRUPO ECONÔMICO TRABALHISTA. CONFIGURAÇÃO. Nos termos da Lei Celetista, o grupo econômico trabalhista resta
caracterizado sempre que um ou mais empresas estiverem sob direção, controle ou administração de outra ou mediante
atuação coordenada, compartilhando de um mesmo fim empresarial, ou seja, trabalhando em prol de interesses
comuns, o que está caracterizado no caso. (TRT12 - RORSum - 0000744-59.2018.5.12.0016 , Rel. WANDERLEY GODOY
JUNIOR , 1ª Câmara , Data de Assinatura: 03/06/2020)
GRUPO ECONÔMICO TRABALHISTA. Nos termos da Lei Celetista, o grupo econômico trabalhista resta caracterizado
sempre que uma ou mais empresas estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, não bastando a mera
interseção societária, ou mesmo a identidade de domicílios, a bem de configurar dito instituto. (Inteligência do art. 2º ,
parágrafos 2º e 3º da CLT ). (Processo: 0001057-67.2017.5.06.0001. Redator: Maria das Graças de Arruda Franca. Data da
Assinatura:11/06/2018). (Processo: RORSum - 0000133-44.2019.5.06.0241, Redator: Ana Claudia Petruccelli de Lima,
Data de julgamento: 18/12/2019, Quarta Turma, Data da assinatura: 19/12/2019)
GRUPO ECONÔMICO
GRUPO ECONÔMICO TRABALHISTA. Considerando que as empresas demandadas constituíram o consórcio RNEST para
execução de obras para a Petrobrás, dividindo os lucros e as despesas, não há dúvidas de que se enquadram na acepção
de grupo econômico na esfera trabalhista, haja vista que a figura prevista no art. 2º, § 2º, da CLT, decorre do
compartilhamento de patrimônio visando a obtenção de lucro, ou seja, a mesma finalidade buscada pelas empresas
consorciadas, ainda mais em se tratando de sociedades operacionais do mesmo ramo, sendo exatamente este o
posicionamento adotado pelo E. TST, quando recentemente julgou o RR 13319120135020030, esclarecendo que, para
fins de responsabilidade trabalhista, o consórcio se equipara ao grupo econômico. (Processo: ROT - 0000398-
70.2017.5.06.0191, Redator: Ana Maria Soares Ribeiro de Barros, Data de julgamento: 14/07/2020, Terceira Turma, Data
da assinatura: 16/07/2020)
GRUPO ECONÔMICO
RECURSO DE REVISTA. CONTRATO REGULAR DE FRANQUIA. MARCA OU PATENTE. DIREITO DE USO. ENTREGA DE
ATIVIDADE-FIM. POSSIBILIDADE. GRUPO ECONÔMICO TRABALHISTA. NÃO CONFIGURAÇÃO 1. Cediço que o contrato de
franquia visa a promover a cooperação entre empresas, proporcionando ao franqueador maior participação no mercado
e ao franqueado o direito de uso da marca, da tecnologia e do sistema de gestão. 2. Conquanto o franqueador e o
franqueado somem esforços para alcançar objetivos comuns, o contrato regular de franquia caracteriza-se pela
autonomia da personalidade e do patrimônio dos contratantes. 3. Em face das características específicas expressamente
previstas em lei, o contrato regular de franquia não se confunde com o contrato de terceirização de serviços, em que o
tomador beneficia-se diretamente da mão-de-obra dos empregados da prestadora. 4. Não integra o objeto do contrato
regular de franquia a simples arregimentação de mão-de-obra, mas a cessão de direito de uso de marca ou patente que,
em regra, integram a atividade-fim do franqueador . 5. A transferência de "know how" comercial e administrativo do
franqueador para o franqueado constitui característica inerente ao contrato regular de franquia e não caracteriza o
efetivo controle de uma empresa sobre a outra . Não se aplica, assim, o disposto no art. 2º, § 2º, da CLT. 6. Recurso de
revista da Reclamada Shell Brasil Petróleo Ltda. de que se conhece e a que se dá provimento, para excluir a
responsabilidade solidária imposta à franqueadora .
(TST - ARR: 7501820135090245, Relator: João Oreste Dalazen, Data de Julgamento: 19/04/2017, 4ª Turma, Data de
Publicação: DEJT 02/06/2017)
SUCESSÃO TRABALHISTA
Art. 448 - A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não afetará os contratos de trabalho dos
respectivos empregados.
Art. 448-A. Caracterizada a sucessão empresarial ou de empregadores prevista nos arts. 10 e 448 desta Consolidação,
as obrigações trabalhistas, inclusive as contraídas à época em que os empregados trabalhavam para a empresa
sucedida, são de responsabilidade do sucessor.
Parágrafo único. A empresa sucedida responderá solidariamente com a sucessora quando ficar comprovada fraude na
transferência.
SUCESSÃO TRABALHISTA – SÓCIO RETIRANTE
Art. 10 - Qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa não afetará os direitos adquiridos por seus empregados.
Art. 10-A. O sócio retirante responde subsidiariamente pelas obrigações trabalhistas da sociedade relativas ao período em
que figurou como sócio, somente em ações ajuizadas até dois anos depois de averbada a modificação do contrato,
observada a seguinte ordem de preferência: (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
I - a empresa devedora;
II - os sócios atuais; e
III - os sócios retirantes.
Parágrafo único. O sócio retirante responderá solidariamente com os demais quando ficar comprovada fraude na alteração
societária decorrente da modificação do contrato.
DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA – ART. 50 CC/02
Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade ou pela confusão patrimonial,
pode o juiz, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, desconsiderá-la para
que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares de administradores
ou de sócios da pessoa jurídica beneficiados direta ou indiretamente pelo abuso.
§ 1º Para os fins do disposto neste artigo, desvio de finalidade é a utilização da pessoa jurídica com o propósito de lesar
credores e para a prática de atos ilícitos de qualquer natureza.