Você está na página 1de 11

AGRADECIMENTO

Primeiramente com honra e confiança agradeço a Deus Altíssimo por


cativa-me boa disposição e dispondo de boa saúde e coragem de ter feito este trabalho,
que tem como um tema muito pertinente, espelhando um problema que gira em torno da
nossa sociedade atual, e agradecer os colegas que contribuíram direita ou indiretamente
ao trabalho.

1
INTRODUÇAO

A delinquência juvenil refere-se aos atos criminosos cometidos por menores de


idade. É uma questão que merece toda atenção, pois é um problema muito complexo e,
acima de tudo, está a se tornar mais visível e desta forma torna-se mais desastrosa.

2
Compreende-se em muitos casos, todos comportamentos antissociais, ou fora
dos estatutos impostas pela sociedade, podem ser orgânicos, fisiólocos, patológicas, são
diversas causas que influenciam desde os primeiros anos de vida, a carência de fato e
atenção por parte dos pais ou simplesmente má orientação.
Nesta vertente, temos visto parte de alguns pais ou educadores, a sua maior
preocupação é o desvio da conduta social por parte dos seus educandos, quando o
adolescente pertence a um grupo (staff), cujo valores e costumes viola as normas de
conduta.
Interessa-nos saber a cerca das razões que têm conduzidos os jovens a atuar de
tal maneira como uma forma de chamar atenção ou o que levam eles a cometer atos
bandalicos. Particularmente pode ser muito difícil, porquanto não se sabe à partida se o
adolescente aceitará livremente a sua opinião.
A influência dos grupos em que se está inserido muitas vezes influencia os
comportamentos que temos. Em determinados casos, torna-se óbvio que o grupo de
amigos do adolescente exercem uma influem negativa sobre este, ou porque começou a
consumir drogas, beber álcool, ou cometer práticas delinquentes. Nem sempre as
decisões ou a atitudes que os adolescentes tomam, são por vontade própria, na maioria
dos casos são influenciados pelos amigos.
Em angola em particular no ano (2008) foi elaborado um estudo pelo governo
provincial de Luanda que revela que os elevados índices de casos de delinquência
juvenil na capital, devem-se a desemprego e a pobreza.
Geralmente os adolescentes, acabam por tomar atitudes por conformismo, ou
seja, por pressão social direita ou indireta do grupo a que pertence. A falta de interação
entre os pais e filho e as condições socioeconômica, incluindo os problemas
psicopatológicos. São factores determinante para a inserção dos jovens no mundo do
crime.
Segundo Pimenta (2012), Angola não está ausente na lista dos países que
abordam tema do mesmo, como sendo um fenômeno que muito vem desestruturalizar a
dinâmica social de muito países e que nos dias atuais, tem aumentando vários casos de
criminalidade em Angola, principalmente na capital onde os jovens na sua maioria são
desempregados e muitos destes vivem em periferias, onde encaram todos os dias várias
dificuldades financeiras, falta de saneamento básico.

  CAUSAS E CONSEQUÊNCIA DA DELINQUÊNCIA JUVENIL

Compreendemos que factores como a desagregação familiar, a distorção dos


valores educacionais e a falta de acompanhamento das actividades exercidas pelos
jovens vêm quebrando o modelo tradicional de família. Seja uma criança desprovida de
vida digna seja aquelas com condições económicas favoráveis, o facto é que famílias
estão sofrendo com a delinquência juvenil.

3
Ao partirmos da premissa de que a família exerce um papel decisivo na
personalidade dos filhos é possível compreender que a banalização da estrutura familiar
moderna, a ausência de autoridade dos pais que deixam seus filhos exercerem uma
tirania desenfreada, entre outros, são factores condicionantes para a delinquência
juvenil. Além disso, percebe-se que grande parte desses jovens são filhos de mães
solteiras, órfãos e ainda há os que são vítimas do desamor entre os pais e as crianças,
situações familiares mais adversas que também podem levar o jovem à delinquência.

Nos dias de hoje há vasta liberdade precoce obtida pelo jovem do século XXI e a
autonomia ao livre acesso às redes de comunicação social via internet, deixa a juventude
à mercê dos aproveitadores e criminosos que a aliciam para prática delituosa, com a
justificativa da inimputabilidade desses jovens. Em face do evidente aumento da
delinquência juvenil, a sociedade é tomada por força do medo e da insegurança, vindo a
discutir a possibilidade de diminuir a responsabilidade penal.

Contudo, o que se pretende com o exposto é que possamos compreender que não
é suficiente a Lei ser mais severa para punir um jovem delinquente, nem justificar suas
acções delituosas, mas sim, cobrar dos nossos governantes investimentos na educação,
na geração de empregos e implantação de medidas que visem à inclusão social. A
inexistência dessas acções é danosa à sociedade e ao progresso da juventude.

O problema da delinquência juvenil é diversificado e deve-se a vários factores,


como:
 A desigualdade social e o desemprego,
 A urbanização expansiva e explosiva da sociedade,
 O afastamento do adolescente da actividade escolar e desportiva,
 A falta de assistência familiar imprescindível na formação e identidade de cada
indivíduo.

O adolescente com este quadro quando não é tratado a tempo parte para o mundo da
violência e do crime.

Em todo o mundo, a violência é um desafio urgente; uma questão de ordem


económica e social, de saúde e estrutural de grande importância.

A criminalidade e a violência afetam negativamente o desenvolvimento económico


e social, aumentam o grau de exclusão social e de pobreza, colocando em risco a
cidadania e a segurança, além de reduzirem a capacidade de governar de forma eficiente
e capaz.

4
Ainda que as condições económicas e sociais variem entre os países e até mesmo
dentro de cada um deles, há uma paleta de factores internos e externos que podem ser
associados aos altos índices de violência e delinquência por parte de muitos jovens.

O processo acelerado de urbanização e globalização vivido por muitos países, além


de outros factores como a pobreza, a desigualdade social, a violência política, a
precariedade dos serviços públicos, a consolidação de organizações criminosas, o uso e
tráfico de drogas (particularmente Crack, Êxtase Cocaína e Heroína), a desintegração
das relações familiares e das redes sociais, a disponibilidade de armas ao alcance de
qualquer um, e em muitos dos casos resultantes de leilões das já antes apreendidas são
frequentemente citados como causadores do aumento da violência social.

A crise económica pela qual muitos dos países passam, fruto de políticas
macroeconómicas e de projetos irresponsáveis, debilitou seriamente a capacidade do
Estado investir em serviços públicos, especialmente nas áreas da educação, da justiça e
da saúde. A violência é um fenómeno complexo, multifacetado, e portanto, está fora da
mira desta minha exposição explorar todas as diferentes formas de violência seja ela,
(política, económica, social, e criminal) e abordar aqui, todos os aspectos referentes ao
aumento da violência, e por consequência da Insegurança.

Investigar os principais factores estruturais que estão por trás do crescimento da


violência juvenil e discutir como a desigualdade e o empobrecimento, reforçados por
políticas macroeconómicas neoliberalistas adoptadas por muitos dos países, aliadas à
incapacidade nacional de tratar os problemas da pobreza e da exclusão na distribuição
económica, política e social dos recursos, são de facto as principais razões da
multiplicação da delinquência e da violência juvenil.

1. O primeiro capítulo consiste numa breve revisão da literatura sobre crime e


desigualdade.
2. O segundo fornecerá uma análise das tendências da criminalidade na região
e uma descrição de formas atuais de delinquência juvenil. Atenção particular
será dada ao fenómeno gangue.
3. O terceiro capítulo investigará os factores determinantes da criminalidade e
irá focar a maneira pela qual o novo modelo económico tem contribuído para
a geração de mais pobreza e exclusão e consequentemente, de altas taxas de
crimes violentos. Além disso, irá sugerir a implementação de reformas
macroeconómicas e institucionais efetivas e necessárias para tratar as causas

5
estruturais da pobreza, além da adopção de estratégias integradas e eficazes
para lidar com as complexas necessidades da juventude em risco.

2.3  NATUREZA DAS MEDIDAS

Podem ser aplicadas singular ou cumulativamente aos menores sujeitos a


jurisdição do julgado de menores as medidas tutelares de proteção a assistência ou
educação prevista nesta Lei.

O julgado de menor deve, de acordo com as circunstâncias de cada caso aplicar


as medidas adequadas à proteção do menor.

No entanto as decisões relativas ao equivalente nos autos a suspensão da medida


ou do processo e a aplicação, alteração ou cessação de medidas tutelares podem serem a
todo tempo revistas, com vista a mais à mais fácil reintegração social do menor ou em
virtude de se não ter conseguido a execução pratica da medida praticada.

2.4  A DELINQUÊNCIA JUVENIL EM ANGOLA

Surgimento da delinquência juvenil em Angola tal como qualquer outra


sociedade humana está a sujeitar a se submeter a este fenómeno social que afecta todas
as sociedades do mundo inteiro, pelo simples facto de que quando houve famílias,
haverá sempre delinquência juvenil só que com o passar dos tempos este mal terá
tendência negativas sobre as sociedades subdesenvolvidas como é o caso de Angola.
Porque os jovens em Angola querem ter a mesma liberdade dos povos europeus, e
americanos que vem na televisão e revista, sem estarem cientes do que o pais não
oferece condições adequadas para lhes favorecer o clima de libertinagem que os jovens
europeus e americanos de famílias ricas.

2.4.1     CAUSAS DA DELINQUÊNCIA JUVENIL (ANGOLA)

A delinquência juvenil em Angola tem as causas que as maiorias dos angolanos


já conhecem muito bem a pobreza não é uma exceção sabemos que o pais está
mergulhado num conflito armado que atrasou por completo desenvolvimento técnico
social, económico e político sabemos também que a guerra atrasou o que de bem serio
Angola hoje.

6
Mais com alguns anos de paz fomos empurrados de forma venturosa pela essa
correria da globalização, tardou mas conseguimos, estar por e posso com outros países
como Namíbia e África do Sul num pé de igualdade em termos de desenvolvimento
social e económico (sem esquecer a cultura. Os que os jovens aprendem de ruim nas
televisões interiores, e revistas não ter visto na TPA, mas sim nas televisões
internacionais, como as parabólicas. Neste contexto o governo nada pode fazer se não
saber conscientizar os jovens, e captá-los nas escolas e instituições afins.    

2.4.2     FACTORES QUE INFLUENCIA NA DELINQUÊNCIA

1-      Pobreza: pobreza aflige 85% dos familiares em Angola. Parece mentira mais
muitas famílias em Angola se têm destruídos por causa da pobreza, os cabeçalhos da
família não se contem com apenas uma mulher querendo sempre ter mais um que com
ele a sombras de filhos se arrastando por esta Angola e fora deixando, algumas
mulheres com a casa para criar os filhos sozinhos o que passar dos tempos, os filhos
começam por odiar seus pais e mais tarde a sociedade em geral. Provocando conflitos
miúdos nas escolas e mais tarde, quando crescido o delinquente perfeito que a polícia
precisava para ganhar o dia e preencher mais uma sala com bastardos.

2-      Educação: numa sociedade marcada por uma crescente crise de valores, como é o
caso da nossa sociedade angolana, tento em conta as perspectivas acima abordadas
gostaríamos de refletir sobre o papel da educação no projeto de construção de uma nova
sociedade.

A educação senhora é a pedra basilar de desenvolvimento de qualquer noção,


através do qual o presente é edificado e o futuro é garantido, é acima de tudo através
dela, numa sociedade democrática e emergente que vivemos, que criamos as condições
para a formação de uns povos conscientes de seus deveres, direitos e obrigações, pós
somente projetando bons educando e educadores visualizaremos perspectivas e
horizontes positivos e benefícios num amanhã vindouro.

2.5.     PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

A prevenção da delinquência juvenil é uma parte essencial da prevenção do


crime na sociedade. Ao enveredarem por actividades lícitas e socialmente úteis e ao
adoptarem uma orientação humanista em relação a sociedade e a vida, os jovens podem
desenvolver atitudes não criminais.

7
Uma prevenção bem-sucedida da delinquência juvenil requer esforços por partes
de toda sociedade para assegurar o desenvolvimento harmonioso dos adolescentes, com
respeito e promoção da sua responsabilidade desde a mais tenra idade. E para melhor
interpretação destes princípios orientadores, dever-se-á seguir uma orientação centrada
na criança, onde os jovens devem desempenhar um papel activo e colaborante dentro da
sociedade, não devendo ser considerados como meros objectos da socialização.

Dever-se-á reconhecer a sociedade e a importância da implementação de


políticas sobre a prevenção da delinquência, efetuando um estudo sistemático, na
elaboração de medidas que visam evitar a criminalidade e penalizar um menor por um
comportamento que não cause sérios danos ao seu desenvolvimento normal
salvaguardando o desenvolvimento pessoal e de todos os jovens, especialmente
daqueles que manifestam perigos ou situações de riscos sociais e que tenha a
necessidade de proteção especial.

2.5   PRINCÍPIOS ORIENTADORES

Esses princípios devem ser interpretados e aplicados no quadro de declaração


universal dos direitos humanos. Do pacto internacional sobre os direitos económicos,
sociais, e culturais, do pacto internacional sobre os direitos civis e políticos da
declaração dos direitos da criança e da convenção sobre os direitos da criança, no
contexto das regras mínimas das nações unidas, para administração da justiça de
menores, bem como de outros instrumentos e normas relativas aos direitos, interesses e
bem-estar de todas as crianças e jovens.

Estes princípios orientadores devem ser aplicados nos contextos das condições
económicas, sociais e culturais existentes em cada estado membro.

2.5.3     PREVENÇÃO GERAIS

a. - Análise aprofundada do problema e inventariação dos problemas. Serviços


instalações e recursos disponíveis;

b. - Responsabilidade bem definida para os organismos, instituições e pessoas


envolvidos em acção de prevenção.

8
c. - Criar mecanismo apropriados para coordenação das acções de prevenção
entre organizações governamentais e não-governamentais;

d. - Politicas, programas e estratégias baseando em estudos de prognósticos que


devem ser constantemente vigiados e cuidadosamente avaliados durante a
implementação;

e. - Métodos para reduzir e eficácia e as oportunidades de se cometer actos de


delinquência;

f. - Envolvimento da comunidade através de uma larga gama de serviços e


programas;

g. - Recrutamento do pessoal especializado a os níveis;

h. - Escrita cooperação entre os governos centrais, provinciais, municipais bem


como envolvimento de sectores privados cidadão representados pela comunidade em
causa, organismos responsáveis pelas questões de trabalho;

i. - Participação da juventude, nas políticas prevenção da delinquência, incluindo


recurso a comunidade, programa de assistência as vítimas, proteção a criança, saúde,
educação social, observância das leis pelas instâncias judicias, para uma acção
consertada de prevenir a delinquência juvenil.

9
  CONCLUSÃO

Contudo conclui-se, que são muitos factores que influenciam na organização de


jovens para aderir a delinquência, temos por salientar a desagregação dos familiares,
concretamente o divórcio entre cônjuges, o desemprego, o não acompanhamento
conveniente dos filhos na idade adolescente, o mal ambiente que os jovens levam,
integração de jovem nos grupos antissociais a influência de bebidas alcoólicas bem
como as drogas. São estes factores enormes, que podem levar o desamparo nos seus
familiares encontrado assim os meninos de rua bem como alguns indivíduos,
aproveitam a força barata das crianças.

10
  REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Curso de Orientação Familiar. Psicologia Infantil e Juvenil. OCEANO Tomo 6.

Dr. ROURAT, Julián. Psicologia da Pubertad. Editorial Luis Miracles, S.A. Barcelona.

EDINA M. CARMO, convecção da ONU sobre os Direitos da criança. 2ª Edição:


Luanda, (2008).

Postagem Original:Vieira Miguel Manuel.


Link http://vieiramiguelmanuel.blogspot.com/2015/11/a-delinquencia-juvenil-trabalho-
por.htm

11

Você também pode gostar