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INTRODUÇAO
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Compreende-se em muitos casos, todos comportamentos antissociais, ou fora
dos estatutos impostas pela sociedade, podem ser orgânicos, fisiólocos, patológicas, são
diversas causas que influenciam desde os primeiros anos de vida, a carência de fato e
atenção por parte dos pais ou simplesmente má orientação.
Nesta vertente, temos visto parte de alguns pais ou educadores, a sua maior
preocupação é o desvio da conduta social por parte dos seus educandos, quando o
adolescente pertence a um grupo (staff), cujo valores e costumes viola as normas de
conduta.
Interessa-nos saber a cerca das razões que têm conduzidos os jovens a atuar de
tal maneira como uma forma de chamar atenção ou o que levam eles a cometer atos
bandalicos. Particularmente pode ser muito difícil, porquanto não se sabe à partida se o
adolescente aceitará livremente a sua opinião.
A influência dos grupos em que se está inserido muitas vezes influencia os
comportamentos que temos. Em determinados casos, torna-se óbvio que o grupo de
amigos do adolescente exercem uma influem negativa sobre este, ou porque começou a
consumir drogas, beber álcool, ou cometer práticas delinquentes. Nem sempre as
decisões ou a atitudes que os adolescentes tomam, são por vontade própria, na maioria
dos casos são influenciados pelos amigos.
Em angola em particular no ano (2008) foi elaborado um estudo pelo governo
provincial de Luanda que revela que os elevados índices de casos de delinquência
juvenil na capital, devem-se a desemprego e a pobreza.
Geralmente os adolescentes, acabam por tomar atitudes por conformismo, ou
seja, por pressão social direita ou indireta do grupo a que pertence. A falta de interação
entre os pais e filho e as condições socioeconômica, incluindo os problemas
psicopatológicos. São factores determinante para a inserção dos jovens no mundo do
crime.
Segundo Pimenta (2012), Angola não está ausente na lista dos países que
abordam tema do mesmo, como sendo um fenômeno que muito vem desestruturalizar a
dinâmica social de muito países e que nos dias atuais, tem aumentando vários casos de
criminalidade em Angola, principalmente na capital onde os jovens na sua maioria são
desempregados e muitos destes vivem em periferias, onde encaram todos os dias várias
dificuldades financeiras, falta de saneamento básico.
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Ao partirmos da premissa de que a família exerce um papel decisivo na
personalidade dos filhos é possível compreender que a banalização da estrutura familiar
moderna, a ausência de autoridade dos pais que deixam seus filhos exercerem uma
tirania desenfreada, entre outros, são factores condicionantes para a delinquência
juvenil. Além disso, percebe-se que grande parte desses jovens são filhos de mães
solteiras, órfãos e ainda há os que são vítimas do desamor entre os pais e as crianças,
situações familiares mais adversas que também podem levar o jovem à delinquência.
Nos dias de hoje há vasta liberdade precoce obtida pelo jovem do século XXI e a
autonomia ao livre acesso às redes de comunicação social via internet, deixa a juventude
à mercê dos aproveitadores e criminosos que a aliciam para prática delituosa, com a
justificativa da inimputabilidade desses jovens. Em face do evidente aumento da
delinquência juvenil, a sociedade é tomada por força do medo e da insegurança, vindo a
discutir a possibilidade de diminuir a responsabilidade penal.
Contudo, o que se pretende com o exposto é que possamos compreender que não
é suficiente a Lei ser mais severa para punir um jovem delinquente, nem justificar suas
acções delituosas, mas sim, cobrar dos nossos governantes investimentos na educação,
na geração de empregos e implantação de medidas que visem à inclusão social. A
inexistência dessas acções é danosa à sociedade e ao progresso da juventude.
O adolescente com este quadro quando não é tratado a tempo parte para o mundo da
violência e do crime.
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Ainda que as condições económicas e sociais variem entre os países e até mesmo
dentro de cada um deles, há uma paleta de factores internos e externos que podem ser
associados aos altos índices de violência e delinquência por parte de muitos jovens.
A crise económica pela qual muitos dos países passam, fruto de políticas
macroeconómicas e de projetos irresponsáveis, debilitou seriamente a capacidade do
Estado investir em serviços públicos, especialmente nas áreas da educação, da justiça e
da saúde. A violência é um fenómeno complexo, multifacetado, e portanto, está fora da
mira desta minha exposição explorar todas as diferentes formas de violência seja ela,
(política, económica, social, e criminal) e abordar aqui, todos os aspectos referentes ao
aumento da violência, e por consequência da Insegurança.
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estruturais da pobreza, além da adopção de estratégias integradas e eficazes
para lidar com as complexas necessidades da juventude em risco.
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Mais com alguns anos de paz fomos empurrados de forma venturosa pela essa
correria da globalização, tardou mas conseguimos, estar por e posso com outros países
como Namíbia e África do Sul num pé de igualdade em termos de desenvolvimento
social e económico (sem esquecer a cultura. Os que os jovens aprendem de ruim nas
televisões interiores, e revistas não ter visto na TPA, mas sim nas televisões
internacionais, como as parabólicas. Neste contexto o governo nada pode fazer se não
saber conscientizar os jovens, e captá-los nas escolas e instituições afins.
1- Pobreza: pobreza aflige 85% dos familiares em Angola. Parece mentira mais
muitas famílias em Angola se têm destruídos por causa da pobreza, os cabeçalhos da
família não se contem com apenas uma mulher querendo sempre ter mais um que com
ele a sombras de filhos se arrastando por esta Angola e fora deixando, algumas
mulheres com a casa para criar os filhos sozinhos o que passar dos tempos, os filhos
começam por odiar seus pais e mais tarde a sociedade em geral. Provocando conflitos
miúdos nas escolas e mais tarde, quando crescido o delinquente perfeito que a polícia
precisava para ganhar o dia e preencher mais uma sala com bastardos.
2- Educação: numa sociedade marcada por uma crescente crise de valores, como é o
caso da nossa sociedade angolana, tento em conta as perspectivas acima abordadas
gostaríamos de refletir sobre o papel da educação no projeto de construção de uma nova
sociedade.
2.5. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
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Uma prevenção bem-sucedida da delinquência juvenil requer esforços por partes
de toda sociedade para assegurar o desenvolvimento harmonioso dos adolescentes, com
respeito e promoção da sua responsabilidade desde a mais tenra idade. E para melhor
interpretação destes princípios orientadores, dever-se-á seguir uma orientação centrada
na criança, onde os jovens devem desempenhar um papel activo e colaborante dentro da
sociedade, não devendo ser considerados como meros objectos da socialização.
2.5 PRINCÍPIOS ORIENTADORES
Estes princípios orientadores devem ser aplicados nos contextos das condições
económicas, sociais e culturais existentes em cada estado membro.
2.5.3 PREVENÇÃO GERAIS
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c. - Criar mecanismo apropriados para coordenação das acções de prevenção
entre organizações governamentais e não-governamentais;
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CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Dr. ROURAT, Julián. Psicologia da Pubertad. Editorial Luis Miracles, S.A. Barcelona.
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