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O PROFESSOR E SUA PRÁTICA NO AMBIENTE HOSPITALAR

CABREIRA*, Luzia Grandini – UEM


E-mail: lzcabreira@hotmail.com

Resumo

A escola hospitalar tem por principal objetivo “fazer um acompanhamento pedagógico a


criança e jovens com dificuldades graves de saúde física ou mental” (VASCONCELOS,
2007, p.2 ), e para tanto, precisa ter claros os objetivos do trabalho de intervenção que realiza,
priorizando atividades que instiguem a participação da criança. Dessa forma, a classe
hospitalar requer do educador estratégias de ensino que promovam a aprendizagem num
ambiente em que a criança enfrenta uma situação de isolamento e distanciamento da realidade
social e escolar. A didática do professor nesse contexto, portanto, deve apresentar elementos
que favoreçam a aprendizagem propiciando espaços de trocas entre as crianças que as
mantenham em condições de retornar para a sala de aula ao receberem alta. Na mesma
direção deve ser a metodologia empregada para o ensino dos conteúdos escolares, numa
perspectiva que contemple a participação ativa e crítica das crianças. Nesse sentido, a
ludicidade deve ser exercida numa clara intenção de fazer dos momentos de aprendizagem
espaços agradáveis e repletos de fantasia que possibilitam a criança um distanciamento do
ambiente hospitalar. Desta maneira, se em uma das mãos a escápula prende a criança a
condição de recuperação da saúde, na outra, o lápis a permite alçar vôos. A atuação do
pedagogo, no ambiente hospitalar, pressupõe, portanto, uma prática pedagógica que vá de
encontro com o contexto educacional em que está inserida a criança, observando-se a
perspectiva teórica da escola e a série em que a criança está matriculada. Considerando o
contexto hospitalar é que devemos planejar as aulas dando ênfase para a metodologia que
favoreça a participação das crianças no processo de ensino-aprendizagem. O papel de
mediação que o professor da classe hospitalar desempenha junto à criança e o adolescente têm
o poder de confirmar a efetivação do processo de ensino-aprendizagem.

Palavras-Chave: Pedagogia Hospitalar; Classe Hospitalar; Intervenção Pedagógica

Ninguém escapa da educação. Em casa, na rua, na igreja


ou na escola, de um modo ou de muitos, todos nós
envolvemos pedaços da vida com ela: para aprender, para
ensinar, para aprender e ensinar. Para saber, para fazer,
para ser ou para conviver, todos os dias misturamos a
vida com a educação. Com uma ou com várias:
Educação? Educações.
(BRANDÃO, 1981, p.7)

*
Mestre pelo Programa de Mestrado em Educação – UEL
Projeto de Extensão “Intervenção Pedagógica junto à Criança Hospitalizada” – HU-UEM
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Introdução

O direito à educação não cessa para a criança hospitalizada. De acordo com a Política
Nacional de Educação Especial e o Plano de Expansão e Melhoria da Educação Especial,
desde 1994, as classes hospitalares estão reconhecidas no cenário educacional brasileiro. Com
isso, as crianças e os adolescentes hospitalizados passam a ter o direito à assistência
educativa, (ORTIZ, FREITAS, 2005).
Os princípios, a política e o direito à Educação, reconhecidos na Declaração de
Salamanca já estão em vigor. Dessa forma, o atendimento à criança hospitalizada tem sido
realizado a partir de uma perspectiva voltada para um ensino que, valoriza a participação da
criança e promove sua inserção à medida que continua participando da esfera educacional.

O principal objetivo da classe hospitalar é, assim, fazer um acompanhamento


pedagógico a crianças e jovens com dificuldades graves de saúde física ou
mental e que estão definitiva ou temporariamente impedidos de freqüentar a
escola regular. Não se trata de Educação Especial. É a Educação Escolar
ordinária, aquela que nutre o sujeito de informações sobre o mundo dentro
do currículo escolar definido pela educação nacional. Marca-se como
diferença entre a classe hospitalar e a classe especial o fato de que a
segregação das crianças não se deve à rejeição por outras classes, mas à
doença que as impede de ir à escola. Longe de rejeitá-los, a escola vai até
eles, no hospital (VASCONCELOS, 2007, p.2)

Esse contexto da classe hospitalar possibilita a participação das crianças em atividades


que, além do teor educacional, promovem a socialização e a inserção da criança no âmbito
escolar.
Assim, a classe hospitalar, tem início em 1935 “quando Henri Sellier inaugura a
primeira escola para crianças inadaptadas, nos arredores de Paris” (VASCONCELOS, 2007,
p.2). Desse modo, surge um novo espaço educacional para atuação do professor, com
peculiaridades próprias e um público bem eclético. Assim, emergem os questionamentos
acerca de qual deve ser o perfil do professor hospitalar e as estratégias de ensino mais
apropriadas para o ambiente hospitalar.
Para Anísio Teixeira (1977), é nossa experiência que determina qual será nossa
filosofia e nós professores, diante da modernidade e de novas propostas em educação,
devemos lançar mão do pensamento filosófico de que tudo que se refere ao ser humano é
possível e, dessa forma, acompanhar as mudanças, sendo estudiosos dos problemas modernos,
da sociedade, das inovações, ser filósofo.
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A escola hospitalar tem por principal objetivo “fazer um acompanhamento pedagógico


a criança e jovens com dificuldades graves de saúde física ou mental” (VASCONCELOS,
2007, p.2 ), e para tanto, precisa ter claros os objetivos do trabalho de intervenção que realiza,
priorizando atividades que instiguem a participação da criança.

A atuação pedagógica no ambiente hospitalar

[...] contamos necessariamente com a interação social, com as


trocas comunicativas que somos capazes de estabelecer com o
meio social, numa prática de arbitragem de um universo de
significação comum. Precisamos dos outros para que, dessa
relação, consigamos formar uma noção do que é a realidade:
realidade essa, em última instância, sempre partilhada. Não
podemos prescindir dessas relações. Somos essencialmente
gregários e necessariamente comunicantes”. (CONTRERAS,
2002, p. 39)

A atuação do pedagogo, no ambiente hospitalar, pressupõe uma prática pedagógica


que vá de encontro com o contexto educacional em que está inserida a criança, observando-se
a perspectiva teórica da escola e a série em que a criança está matriculada. O tempo de
internação e de afastamento da escola também devem ser considerados ao se organizar o
conteúdo a ser repassado para a criança.

Para um efetivo atendimento pedagógico-educacional hospitalar, é importante estar


ciente e exercitar a premissa de que cada dia de trabalho na escola se constrói com
atividades que têm começo, meio e fim quando desenvolvidas (FONSECA, 2003, p.
39).

Dessa forma, o aluno inscrito nas condições de ensino-aprendizagem tem a percepção


de que há um mundo que o espera e que “ainda” faz parte deste universo resgatado pela escola
que vem ao seu encontro num ambiente que passa a representar um momento de recuperação
da saúde.

[...] a abordagem pedagógica pode ser entendida como instrumento de suavização


dos efeitos traumáticos da internação hospitalar e do impacto causado pelo
distanciamento da criança de sua rotina, principalmente no que se refere ao
afastamento escolar. O período de hospitalização é transformado, então, num tempo
de aprendizagem, de construção de conhecimento e aquisição de novos significados,
não sendo preenchido apenas pelo sofrimento e o vazio do não desenvolvimento
afetivo, psíquico e social (FONTES, 2004, p.7).
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Observamos que Fontes (2004) destaca a abordagem pedagógica e seu efeito de


proporcionar um espaço de ocupação da criança que, envolvida por atividades de
aprendizagem deixa de estar apenas voltada para o tratamento médico. A classe escolar seria
uma forma de amenizar, inclusive, o impacto do tratamento médico.
Esse processo de encontro com a criança hospitalizada e o “resgate” que o momento
oportuniza nos remete a um menino de 9 anos, com 30 dias de internamento num hospital da
rede pública de Maringá que chamaremos André, a fim de preservar sua identidade. Pois bem,
André, instalado confortavelmente num sofá da sala do Projeto de Pedagogia Hospitalar nos
confessou que por haver batido a cabeça no acidente havia esquecido a tabuada, só lembrava a
do número dois.
Participando de uma atividade pedagógica lúdica André contagia toda equipe do
Projeto de Intervenção Pedagógica com sua alegria diante da descoberta de que, ainda
recordava toda tabuada. Para tanto,

O professor hospitalar deve ter a consciência dos monstros viventes na mente das
crianças: o medo, o controle, a mudança e a incerteza. No hospital, tudo é incerteza
para a criança: tiram-lhe as roupas, ela se vê igual às outras, sua mãe acompanhante
se torna igual às outras mães, a criança ignora o que vai fazer, comer, quem vai vê-la
etc. Portanto, consciente dessa nova situação, a intervenção escolar deve se tornar
parte dessa rotina, com muita ética. E ser ético é ser humano, é respeitar limites, é
resgatar o lado saudável da criança, é dar-lhe singularidade. O interventor
pedagógico deve ser um oportunizador da aprendizagem que, longe das paredes da
escola, forma escola no momento do contato (VASCONCELOS, 2007, p.3).

Outro receio que este menino apresentava dizia respeito ao tratamento que teria de se
submeter ao deixar o hospital. A fisioterapia, que o médico indicara numa das visitas pós-
cirúrgica, surge numa atividade de origami. Ao dobrar uma das pernas da aranha o menino
fica apreensivo por ter errado. Quando a professora sorriu e disse que era só fazer fisioterapia
na perna que corrigia, mais uma surpresa. Então fisioterapia era isso – um exercício na perna
para recuperar o movimento!

A mediação Pedagógica: Quem ensina também aprende

O ambiente hospitalar é para o professor uma fonte de


aprendizagem constante por meio da escuta às informações de vida
da criança com o seu conteúdo de representação da doença, do
tratamento, da hospitalização e da equipe de saúde. Isto leva o
professor a aperfeiçoar a assistência, de maneira a tornar a
experiência da hospitalização um aspecto positivo para o
crescimento e desenvolvimento da criança
(FONSECA, 2003, p. 31).
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É no diálogo com a criança que o professor vai criando um espaço para que as dúvidas
e os medos possam ser superados. Através das explicações e da atenção que dedica para a
criança e o acompanhante, o professor da escola hospitalar contribui para o processo de
recuperação pois “leva a um melhor cumprimento pelo paciente e sua família das solicitações
do médico, contribuindo para a eficácia do tratamento” (FONSECA, 2003, p.24).

O professor da escola hospitalar é, antes de tudo, um mediador das


interações da criança com o ambiente hospitalar. Por isso não lhe deve faltar
noções sobre as técnicas e terapêuticas que fazem parte da rotina da
enfermaria, sobre as doenças que acometem seus alunos e os problemas (até
mesmo emocionais) delas decorrentes para as crianças e também para os
familiares e para as perspectivas de vida fora do hospital (FONSECA, 2003,
p. 25).

O professor no âmbito do hospital realiza um papel de mediador em dois aspectos: do


conhecimento formal (conteúdo escolar) e da compreensão da situação de tratamento. Por
isso, deve estar pronto para ouvir os questionamentos e comentários dos acompanhantes
acerca de procedimentos que não conseguem compreender.

Para Vygotsky (1984) o desenvolvimento e a aprendizagem se dão ao longo


de um processo histórico-social. A criança se desenvolve por meio de
interações com o mundo que a cerca e vai, então, valendo-se daquilo que é
capaz de fazer sozinha (zona de desenvolvimento real), para envolver-se
com aquilo que é capaz de fazer com a ajuda ou orientação (exploração de
sua zona de desenvolvimento proximal), o que a aproxima de sua zona de
desenvolvimento potencial (o que é capaz de fazer como resultado do uso de
sua zona de desenvolvimento real na zona de desenvolvimento proximal)
(FONSECA, 2003, p. 59).

Nesse sentido, recomenda-se manter um arquivo com registro diário de


acompanhamento das atividades realizadas pelas crianças, bem como as dificuldades
apresentadas e os conteúdos que já domina.
Considerando a perspectiva histórico-crítica o conteúdo da situação de saúde da
criança pode vir para o conteúdo do trabalho pedagógico com muita freqüência, destaca
Fonseca (2003), para isso, o professor deve estar atento para realizar o papel de mediador
propondo atividades que favoreçam a aprendizagem e contemplem o contexto em que a
criança está inserida naquele momento. Integrar às aulas temas que a criança aborda favorece
a composição de um contexto escolar que a acolhe como participante de seu processo de
aprendizagem.
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É importante ressaltar que a criança não trabalha de forma isolada. Ela constrói
novos conceitos, os reformula e os aprimora diante das trocas que faz com o
professor e com os colegas. Ao conhecimento que cada um já domina e traz consigo,
são acrescentadas outras nuances, retratando, assim, segundo Vygotsky (sic), o
exercício claro da zona de desenvolvimento proximal de cada um dentro do contexto
de sala de aula, mesmo que no ambiente hospitalar (FONSECA, 2003, p. 46)

Por isso, é importante aproximar as crianças na escola hospitalar para que haja uma
troca entre elas, estabelecendo um diálogo que todas possam participar e que o isolamento
próprio desse ambiente vá sendo rompido nesses momentos de ensino-aprendizagem.
O professor pode solicitar aos pais que tragam o material escolar da criança e dessa
forma, selecionar as atividades que favoreçam o aprendizado facilitando a reintegração ao
ambiente escolar.

Também vemos a peculiaridade da educação no ambiente hospitalar como sendo a


de assegurar a manutenção dos vínculos escolares, de devolver a criança para a sua
escola de origem com a certeza de que poderá reintegrar-se ao currículo e aos
colegas sem prejuízos pelo afastamento temporário ou, ainda, de demonstrar, na
prática, que o lugar da criança (mesmo com uma doença crônica, ou sob tratamento
de saúde, ou em uso de suporte terapêutico) é na escola, aprendendo e compondo
experiências educacionais mediadas pelo mesmo professor que as demais crianças
(FONSECA, 2003, p. 08).

A classe hospitalar, além de um direito da criança, é uma forma de mantê-la inserida


num contexto de aprendizagem, em que a interação com os colegas, a situação de aulas, e o
processo ensino-aprendizagem desviam sua atenção da condição de um tratamento, muitas
vezes acompanhado de injeções e restrições. Assim, ocupada com atividades que representam
a continuidade de uma rotina distante da prática hospitalar a criança tende a se distrair,
distanciando-se do contexto de isolamento e doença do hospital.

De acordo com esse novo enfoque educacional, sugerimos a prática de uma


educação para o afeto ao lado da secular educação para o conhecimento. E também
convidamos à reflexão sobre as novas possibilidades de se pôr em prática a
relevância da interdisciplinaridade, que ainda conhecemos apenas teoricamente. A
nosso ver a continuidade de um atendimento educacional em âmbito hospitalar
certamente dependerá do empenho com que os diferentes profissionais e
pesquisadores encarem a qualidade de vida da criança enferma. E principalmente do
pedagogo que deve ter a sensibilidade de respeitar o sofrimento, o medo, o anseio, a
dor, a agressividade, a alegria, a depressão, enfim, todos os sentimentos da criança
doente durante as atividades pedagógicas, além de lhe dar a oportunidade de
expressar-se, que dá a certeza da continuidade da vida! (FONTES, 2004, p.7)
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Considerando o contexto hospitalar é que devemos planejar as aulas dando ênfase para
a metodologia que favoreça a participação das crianças no processo de ensino-aprendizagem.
As atividades devem ser selecionadas e elaboradas de forma a promover a aprendizagem.
O papel de mediação que o professor da classe hospitalar desempenha junto à criança
e o adolescente têm o poder de confirmar a efetivação do processo de ensino-aprendizagem.
Em muitas situações, a classe hospitalar propicia à criança o ensino e “uma oportunidade de
ligação com os padrões da vida cotidiana do comum das crianças, como ligação com a vida
em casa e na escola (FONSECA, 2003, p. 59).

Considerações Finais

A classe hospitalar contemporânea, além de atender às


necessidades pedagógico-educacionais da criança e do
adolescente hospitalizados (necessidades provenientes de
atenção integral ao seu crescimento e desenvolvimento),
obedece aos fundamentos políticos da educação, isto é, ratifica
o respeito aos princípios democráticos da igualdade, da
liberdade e da valorização da dignidade humana
(FONTES, 2004, p.4)

Por ser um espaço de diálogo os encontros pedagógicos permitem que a criança


elabore conceitos e e converse com o pedagogo sobre seus temores nesse ambiente. Por isso,
além de favorecer a inserção da criança num espaço educacional a Pedagogia Hospitalar pode
contribuir para o processo de recuperação da saúde, pois permite que a criança estabeleça um
diálogo com o professor, de forma a desmistificar o processo de tratamento a que se encontra
submetida e assim, vá colaborando com sua recuperação.
A pedagogia hospitalar, dentro de um cenário de incertezas, tende a ser o momento de
segurança para a criança que passa a participar das atividades escolares e estabelece o contato
com o mundo “de fora” concebendo assim, o momento de recuperação como temporário, algo
que vai passar. Dessa forma, até os momentos das injeções tendem a ser amenizados para a
criança hospitalizada que passa a ter mais uma ocupação no âmbito hospitalar – a classe
hospitalar.
Outro aspecto que é importante destacar é o papel de mediador exercido pelo
pedagogo escolar junto a família da criança hospitalizada, participando em muitas
circunstâncias de interlocutor entre o médico e a família, além de possibilitar o entendimento
do tratamento e de como deve ser o papel dos pais nesse processo.
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A sociedade contemporânea interage com o “mundo” de forma “mediatizada”; nesse


sentido, se a escola prepara o indivíduo para viver em sociedade é porque “o sistema escolar é
urgentemente solicitado a fornecer conhecimentos e competências requeridas para uma
participação eficaz nessa sociedade” (BRAGA, 2001, p.58).
Assim, a escola, por intermédio da atuação do pedagogo leva os conteúdos para o
contexto hospitalar e cria para a criança um ambiente que a convida a continuar aprendendo e
também ensinando, porque entendemos a dinamicidade do processo educativo que nos toma
até quando consideramos que estamos atuando no sentido de promover a aprendizagem.

REFERÊNCIAS

BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é Educação. São Paulo: Brasiliense, 1981.

FONSECA, Eneida Simões da. Atendimento escolar no ambiente hospitalar. São Paulo:
Memnon, 2003.

FONTES, Rejane de Souza. A reinvenção da escola a partir de uma experiência instituinte em


hospital. Educ. Pesqui., Ago 2004, vol.30, no.2, p.271-282. ISSN 1517-9702.

ORTIZ, Leodi Conceição Meireles; FREITAS, Soraia Napoleão. Classe Hospitalar:


caminhos pedagógicos entre a saúde e a educação. Santa Maria: UFSM, 2005.

VASCONCELOS, Sandra Maia Farias. Classe Hospitalar no Mundo: Um Desafio à


Infância em Sofrimento. Disponível em: < http://www.reacao.com.br/programa_sbpc57ra
/sbpccontrole /textos /sandramaia-hospitalar.htm> Acessado em 2/9/2007.

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