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Ogum
morada.
verdades...
minha história.
Eu queria entrar.
licença.
“Peça licença.
Retorne duas casas em seu tabuleiro e tenha educação
Uma das vezes, caí num buraco e fiquei duas horas lá.
atenção.
entendi e disse:
“Agô, meu pai. Pisei nessa rocha lunar e andei sobre ela.
guerra.
posso lhe dizer é que até pra chorar você deve pedir
semente.
Chupe e umedeça.
respeito.
Quando eles chegarem, diga que você é parte. Agora que
sabe que é parte, pode entender que não é tudo, mas que
devolverão os mastigados.
umbigo.
mar.
sou parte...”
alguma coisa.
Quando mastigamos a semente nossos dentes trabalharam
Não descansei.
coragem.
E ele disse:
arma.
também.
Agô.
mistério.
Neste dia, que será num outro tempo, num outro giro,
os caminhos
Afetos em caminhamentos
em
corpo
em
cruza:
abrir a alma.
O corpo é uma encruzilhada
mar e às montanhas.
passagens.
encruzilhada de mim.
Sinto a manada passar.
mim.
indiscutivelmente cura.
Agora pensando, percebo e reavalio a efemeridade das
meu coração.
encruzilhada.
A cura vem, e só vem se houver passagem. É quase
cura.
palavras se vão.
pedidos, os agradecimentos.
Eu peço e agradeço.
Peço a cura, agradeço a cura.
mim.
com Exú.
passar.
enquanto o tempo...passa.
coisas.
nem imagino...
Parece que a cura está em lugares reinventados que eu
Peito é núcleo.
É fazer sentido.
lugar.
já passou.
subversão
nossa grandeza
corpo
guerreira”.
subversão continuamente
Não existe mãe boa
dormir.
que permanece.
movimento.
É assim que faço para me lembrar que as réguas que me
outra onda.
O mar não se cansa, e embora seja de lá que eu e meu
alguém.
Não nego que sou mãe, embora ninguém saiba muito bem
para que também possa ser outras coisas, assim como eu.
impermanente.
dessas coisas.
estar.
que eu vim.
água na garganta.
a mim.
que na jugular não tem erro. Não preciso ser felina, nesse
de sangue.
não tem jugular. Senão, não tem caça, não tem sangue pra
escorrer.
tenta voar mais alto que o céu, neste caso, tenta correr
sol.
Corpo é terra-tório.
rio.
descansar.
desague.
e me deixa dormir.
com ela, mas agora não é hora, porque meu corpo ainda é
Por hora, sou terra. Mas por ser terra, tem sido difícil de
meus.
Temo porque tenho testemunhado a fome, e testemunhar
seus desejos.
E por testemunhar, um dia chorei tanto que o fogo me
cuidar.
vem!
vem curar.
Digo então à todas as terras e carnes de gentes que
a sede.
vir.
com o dia que o fogo virá. Não tem data, apenas espera e
lhes ensinará.
jogou hoje
tempo, a roda.
novamente alço meu voo nas mãos de Exu que mais uma
vez me lança.
ciranda.
Sou a pedra que lançada, mata o que foi ontem para ser