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21/11/2021

Cultura da Mandioca
Prof. Dr. Claudio H M Costa

INTRODUÇÃO
• ORIGEM
– Sítios arqueológicos e
estudos com C14:
Mandioca é brasileira;
centro de origem e
dispersão é ao Norte
do Brasil Central

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• DISPERSÃO
– Portugueses introduziram a mandioca na África
durante o século XVI
– Na Índia e sudeste da ásia foi introduzida no
final do do século XIX

• IMPORTÂNCIA DA MANDIOCA NO MUNDO


– A cultura da mandioca está estabelecida,
mundialmente, entre as latitudes 30º N e 30º S,
principalmente nas zonas tropicais das Américas,
África e Ásia.

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– Um dos principais alimentos energéticos,


componente cotidiano da refeição de cerca de 1
bilhão de pessoas em 105 países, sobretudo
naqueles em desenvolvimento.
– É a terceira fonte de calorias (depois do arroz e do
milho).
– Rica em carboidratos, a mandioca é usada tanto
na alimentação humana quanto na animal.
– Sua principal parte são as raízes tuberosas, onde
se concentra maior quantidade de fécula.
– Para a alimentação animal, aproveitam-se tanto as
raízes quanto a parte aérea.

Área plantada aumentou 2,75x

Fonte: FAO – Faostat, 2021


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Produtividade aumentou 1,5x

Fonte: FAO – Faostat, 2021

Produção aumentou 4x

Fonte: FAO – Faostat, 2021


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EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO DE MANDIOCA NOS PRINCIPAIS


CONTINENTES PRODUTORES

Fonte: FAO – Faostat. Consultado em 06/2021.

Evolução da produção de raízes de mandioca dos principais


países produtores do mundo.

Fonte: FAO – Faostat, 2021


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Ranking Item Value Ranking Item Value


1 Sugar cane 1930507001 1 Rice, paddy 309853621
2 Maize 1124721882 2 Maize 243602931
3 Rice, paddy 762838840 3 Wheat 168382437
4 Wheat 733386177 4 Soybeans 99772136
5 Rice, paddy 508813506 5 Potatoes 95944548
6 Oil palm fruit 403583324 6 Tomatoes 92831995
7 Potatoes 365316462 7 Sugar cane 75636713
8 Soybeans 344642203 8 Grapes 73851285
9 Vegetables, fresh nes 304959621 9 Seed cotton 56865787
10 Cassava 295052341 10 Apples 50872898
11 Sugar beet 273711753 11 Cucumbers and gherkins 39207918
12 Tomatoes 179897928 12 Bananas 38987853
13 Barley 139743307 13 Vegetables, fresh nes 36873020
14 Bananas 115766423 14 Rapeseed 36015812
15 Watermelons 100458926 15 Oil palm fruit 35515036
16 Onions, dry 98070716 16 Cassava 34844500
17 Sweet potatoes 92020536 17 Chillies and peppers, green 32278219
18 Apples 85823680 18 Watermelons 31883956
19 Cucumbers and gherkins 84832296 19 Mangoes 29527015
20 Grapes 80047687 20 Oranges 26028850

Fonte: FAO – Faostat, 2021


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• IMPORTÂNCIA DA MANDIOCA NO BRASIL


– Farinha de mandioca –
inserida nos hábitos
alimentares da população não
indígena na época colonial
– Século XVIII – o Governo
confisca farinha de mandioca
para vendê-la a preços
módicos à população mais
pobre
– Século XIX – 1ª Constituição =
Constituição da Mandioca
• Só detentores de alqueires de
mandioca tem direito a voto e
ser votado

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Fonte: FAO, adaptação


CIAT

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EVOLUÇÃO DE PRODUÇÃO BRASILEIRA


• Produção reduziu
 2010: 24,3 milhões de toneladas;
 2021: 18,7 milhões de toneladas;
2021

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EVOLUÇÃO DA PRODUTIVIDADE
BRASILEIRA (2000 – 2018*)

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1000000
ÁREA PLANTADA (ha)
900000

800000

700000

600000
Área plantada (ha)

500000

400000

300000

200000

100000

0
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2016 2017 2018 2019 2020 2021

Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste

Fonte: IBGE, 2021


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PRODUTIVIDADE (kg/ha)

Fonte: IBGE, 2021


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PRODUÇÃO (ton) NOS ESTADOS

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Área colhida em 2013 dos principais produtos agrícolas brasileiros.


Área(ha)
Produtos Agrícolas
Colhida safra 2013 %

1 Soja (em grão) 27.906.675 40,0


2 Milho (em grão) 15.279.652 21,9
3 Cana-de-açúcar 10.195.166 14,6
4 Feijão (em grão) 2.813.506 4,0
5 Arroz (em casca) 2.353.152 3,4
6 Trigo (em grão) 2.087.395 3,0
7 Café (em grão) Total 2.085.522 3,0
8 Mandioca 1.525.918 2,2
9 Algodão herbáceo (em caroço) 943.742 1,4
10 Sorgo (em grão) 792.838 1,1
11 Laranja 702.200 1,0
12 Castanha de caju 695.289 1,0
13 Cacau (em amêndoa) 689.276 1,0
14 Banana (cacho) 485.075 0,7
15 Fumo (em folha) 405.253 0,6
16 Coco-da-baía 257.462 0,4
17 Aveia (em grão) 227.632 0,3
18 Sisal ou agave (fibra) 176.739 0,3
19 Borracha (látex coagulado) 139.998 0,2
Total 69.762.490 100
Fonte: Sistema IBGE de recuperação automática SIDRA. Consultado em 07/2018.

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Produção em 2013 dos principais produtos agrícolas brasileiros.


Produção (t)
Produtos Agrícolas
2013 %
1 Cana-de-açúcar (Toneladas) 768.090.444 75,2
2 Soja (em grão) (Toneladas) 81.724.477 8,0
3 Milho (em grão) (Toneladas) 80.273.172 7,9
4 Mandioca (Toneladas) 21.484.218 2,1
5 Laranja (Toneladas) 17.549.536 1,7
6 Arroz (em casca) (Toneladas) 11.782.549 1,2
7 Banana (cacho) (Toneladas) 6.892.622 0,7
8 Trigo (em grão) (Toneladas) 5.738.473 0,6
9 Tomate (Toneladas) 4.187.646 0,4
10 Batata-inglesa (Toneladas) 3.553.772 0,3
Algodão herbáceo (em caroço)
11 (Toneladas) 3.417.196 0,3
12 Café (em grão) Total (Toneladas) 2.964.538 0,3
13 Feijão (em grão) (Toneladas) 2.892.599 0,3
14 Melancia (Toneladas) 2.163.501 0,2
15 Sorgo (em grão) (Toneladas) 2.126.179 0,2
16 Coco-da-baía (Mil frutos) 1.926.857 0,2
17 Abacaxi (Mil frutos) 1.655.887 0,2
18 Mamão (Toneladas) 1.582.638 0,2
19 Cebola (Toneladas) 1.538.929 0,2
Total 1.021.545.233 100

Fonte: Sistema IBGE de recuperação automática SIDRA. Consultado em 07/2018.


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DIVERSIDADE DE USO

Folhas
Ricas em proteínas

Caule
Material de plantio

Raízes
Ricas em
carboidrato
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Classificação Botânica

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ASPECTOS MORFOLÓGICOS DA PLANTA DE MANDIOCA


ASSOCIADOS A ALTA CAPACIDADE DE PRODUZIR CARBOIDRATOS
Folhas
• Na planta de mandioca as folhas se formam a partir dos meristemas
axilares localizados no caule, dispostos, alternadamente, com índice
filotático de 2/5.

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5
3 2
1

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• As folhas são simples apresentando lâmina foliar e pecíolo. A


lâmina foliar é palmada e lobada.

• O número total de folhas produzidas, sua longevidade e a taxa


de produção, são características das variedades e
dependentes das condições ambientais.

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Sistema Radicular
• O sistema radicular da planta de mandioca tem uma baixa
densidade de raízes, porém uma penetração profunda, o qual
dá a planta, parte da capacidade para resistir a períodos
longos de déficit hídrico. As raízes fibrosas podem penetrar
até a 2,5 m de profundidade.
• As plantas provenientes de sementes sexual desenvolvem
uma raiz primária pivotante e várias de segunda ordem.
Característica de
uma planta
originária de
semente

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• Nas plantas provenientes de material vegetativo as raízes são


adventícias, se formam na base inferior cicatrizada da estaca
que se converte em uma calosidade e também a partir de
gemas que estão abaixo da terra.
• As raízes tuberosas de mandioca são morfologicamente e
anatomicamente semelhantes às raízes fibrosas, a única
diferença está na direção do crescimento, que muda quando
se inicia o acúmulo de amido.

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A raiz tuberosa está composta de três partes principais: a casca,


a polpa e as fibras centrais.

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Ciclo Vegetativo

• Conhecimento escasso por a cultura ter sido


pouco estudada;
• Possuí 5 fases fisiológicas principais: 4 ativas e
uma de repouso.

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Figura organizada por Normanha, E. S. adaptada por Lorenzi, J. O. 2003.

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Dois ciclos vegetativos da cultura da


mandioca no Planalto Paulista

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Ciclo Vegetativo
1. Primeira fase: brotação das manivas
– Inicia-se após o 7º dia do plantio;
– Primeiras raízes. Extremidades das manivas
e gemas.
– Primeiros brotos;
– 10 a 12 dias primeiros folíolos;
– 15 dias aproximadamente é terminada esta
fase

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Foto: Eng. Agr. Eduardo Barreto Aguiar.

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Ciclo Vegetativo

2. Segunda fase: formação do sistema


radicular
– Desaparecimento das primeiras raízes;
– Surgem outras que penetram no solo 40 a
50 cm;
– Duração: aproximadamente 70 a 80 dias.

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Foto: Eng. Agr. Eduardo Barreto Aguiar.

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Principais fases de desenvolvimento da cultura da


mandioca.
Fases da cultura Duração em meses
Primeiro ciclo Parcial Total
Brotação de estacas ½
Formação do sistema radicular ½a2 3

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Ciclo Vegetativo
3. Terceira fase: desenvolvimento das ramas e
das folhas
– Caracteriza-se pela ramificação da planta,
conferindo-lhe seu aspecto típico.
– Desenvolvimento máximo das folhas 120 dias;
– Longevidade foliar 60 a 100 dias;
– Duração: aproximadamente 90 dias

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Foto: Eng. Agr. Eduardo Barreto Aguiar.

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Principais fases de desenvolvimento da cultura da


mandioca.

Fases da cultura Duração em meses


Primeiro ciclo Parcial Total
Brotação de estacas ½
Formação do sistema radicular ½a2 3
Desenvolvimento dos ramos e das folhas 3 6

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Ciclo Vegetativo
4. Quarta fase: engrossamento das raízes
de reserva (tuberização).
– Migração das reservas acentuada para as
raízes;
– Fenômeno acelerado no sexto mês;
– Lignificação das ramas;
– Duração: 5 meses.

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Principais fases de desenvolvimento da cultura da


mandioca.
Fases da cultura Duração em meses
Primeiro ciclo Parcial Total
Brotação de estacas ½
Formação do sistema radicular ½a2 3
Desenvolvimento dos ramos e das folhas 3 6
Engrossamento das raízes 5 11

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Foto: Eng. Agr. Eduardo Barreto Aguiar.

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Foto: Eng. Agr. Eduardo Barreto Aguiar.

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Ciclo Vegetativo
4.5. Quinta fase: fase de repouso

– Fase bem definida em regiões que ocorrem baixas


temperaturas e/ou déficit hídrico no inverno;
– Desfolha total das plantas;
– Paralisação da atividade vegetativa;
– Permanece a migração de açúcares para as raízes;
– Fase de encerramento do ciclo 9 a 12 meses, e início
do segundo ciclo vegetativo;
– Regiões onde não ocorre a queda de temperatura
e/ou déficit hídrico, não ocorre a senescência das
folhas.

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Foto: Eng. Agr. Eduardo Barreto Aguiar.

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Foto: Eng. Agr. Eduardo Barreto Aguiar.

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Principais fases de desenvolvimento da cultura da


mandioca.
Fases da cultura Duração em meses
Primeiro ciclo Parcial Total
Brotação de estacas ½
Formação do sistema radicular ½a2 3
Desenvolvimento dos ramos e das folhas 3 6
Engrossamento das raízes 5 11
Repouso 1 12
Segundo ciclo Parcial Total
Formação de novos ramos e aumento da 5 17
área foliar
Acumulo de reservas 5 22
Repouso 5 24

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Clima

– Planta de origem tropical. Bom desenvolvimento


em regiões de clima tropical e sub-tropical;
– Bom desenvolvimento e produção em regiões que
apresentem período quente e úmido com alta
luminosidade seguido de período seco;

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TEMPERATURA

 O desenvolvimento da mandioca é melhor:


- Climas quentes e úmidos;

- A planta pode suportar até 35°C sem grandes prejuízos;

- Tºs médias anuais mais favoráveis estão entre 25 e 29°C, mas a

faixa de exploração comercial da cultura situa-se entre 16 e 38 °C;

-Temperaturas iguais ou abaixo de 10°C a planta não se desenvolve;

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TEMPERATURA
 O formato da planta varia com a temperatura
 Baixa temperatura
- reduz a taxa de formação de folhas
- retarda o aparecimento da 1ª ramificação
OBS: uma planta ideal em condição de alta T° se colocada numa
condição de frio não terá uma folhagem desenvolvida o suficiente
para otimizar a produção de raízes.

Exemplo: Cultivar IAC 7-127 (Iracema)


Cruz das Almas = 1ª ramificação ocorre a pequena altura do solo
Planalto Paulista = 1ª ramificação ocorre a mais de 1 m de altura da
haste principal

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TEMPERATURA
 Baixas Temperaturas (16 °C)
– Retardam a brotação das manivas
– Diminuem o número e o tamanho das folhas
– Reduzem o matéria seca total das plantas
– Diminuem a matéria seca das raízes
– Pode aumentar o teor de ácido cianídrico nas raízes

OBSERVAÇÃO:
 O principal efeito da T° é na produção biológica da cultura

 A distribuição de matéria seca nas plantas tem pouca variação devido


a baixa temperatura

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TEMPERATURA
 Efeito da Temperatura sobre as folhas
– Reduz o IAF e a taxa de crescimento da cultura

 Efeito da Temperatura sobre a atividade fotossintética


– Taxa máxima de fotossíntese = 25 e 35 °C
– T° de 50 °C é mais prejudicial que a de 15 °C

 Efeito da Temperatura sobre genótipos


– Existe diferença entre genótipos na resposta a variações na temperatura

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TEMPERATURA

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FOTOPERÍODO

– Pode afetar:

 Florescimento;

 Tuberização;

 Distribuição de assimilados

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FOTOPERÍODO

– Requer alta luminosidade;


– Fotossíntese líquida só ocorre acima de 5.000 lux;
– Planta de dias curtos: altas produções com 12 h e
queda na produção com fotoperíodo de 12 a 14 h.

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FOTOPERÍODO

 Dias longos
– Maior crescimento da parte aérea e menor das raízes
tuberosas
 Dias curtos
– Maior crescimento das raízes de reserva e menor
desenvolvimento de ramos, sem afetar a MS total da

Lowe et al. (1976)


planta

Fotoperíodo crítico ± 12 h luz


Pode haver diferenças entre cultivares

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FOTOPERÍODO
 Na Holanda a mandioca é cultivada apenas para fins
experimentais:
- A planta não produz raízes tuberosas, devido a duração do
fotoperíodo (até 17 horas no verão)

 Estudo da influência do fotoperíodo em diferentes cultivares de


mandioca:
- fotoperíodo de 10 h
- fotoperíodo de 10 h + 2 h
- fotoperíodo de 10 h + 4 h
- fotoperíodo de 10 h + 6 h

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FOTOPERÍODO x PRODUÇÃO DE RAÍZES


Peso de raízes por planta de mandioca cultivada
sob diferentes períodos de luz (g.planta-1)
Cultivar 10 h 10h+2h 10h+4h 10h+6h
Bolhuis (1966) extraído de Conceição (1981)

Basiorao 550 610 165 55


Betavi 548 1105 160 158
Bogor 330 380 520 185
Mangi 415 690 65 0
São Paulo 560 580 244 55
Spp. 1100 643 268 260

Maior Queda na
produção produção
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FOTOPERÍODO x DISTRIBUIÇÃO DA MS

Fotoperíodo curto

> Produção de raízes

Influência do fotoperíodo na distribuição da MS na mandioca aos 4


meses após o plantio (Lowe et al., 1976)
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FOTOPERÍODO x DISTRIBUIÇÃO DA MS

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RADIAÇÃO SOLAR

 A planta de mandioca

- Apresenta fotossíntese do tipo C3

- Características fotossintéticas intermediárias

- Possui componentes do mecanismo C4, sem a anatomia

tipo Kranz (C4)

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RADIAÇÃO SOLAR

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RADIAÇÃO SOLAR

 A planta de mandioca
- Requer alta luminosidade para o crescimento e
desenvolvimento
- Em condição de baixa intensidade luminosa ela realiza
predominantemente a respiração
- Inicia a fotossíntese líquida acima de 5.000 lux

O sucesso do cultivo é maior em regiões de alta radiação


solar incidente  Regiões Tropicais

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RADIAÇÃO SOLAR
 Intensidade luminosa e eficiência fotossintética

Incidência de Luz

(Loomis & Williams, 1963; Lemon, 1966)


 Apenas 7% da radiação visível disponível para
a fotossíntese é utilizada para a produção de
matéria seca

 Superfície foliar recebendo 500 cal/cm2/dia


resultou numa produção líquida de carboidratos
de 71 g/m2

 Técnicas modernas de manejo que favoreçam


uma melhor utilização da radiação solar pela
planta de mandioca pode aumentar em 2 ou 3
vezes as produções (Vale, 1976)

71

RADIAÇÃO SOLAR
 Intensidade luminosa e eficiência fotossintética

 A taxa de crescimento da mandioca aumenta com a elevação da


radiação solar

(Porto, 1986)

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RADIAÇÃO SOLAR

EFEITO DA REDUÇÃO NA RADIAÇÃO SOLAR

Plantas submetidas a 50%


de sombra durante 5 a 10 Plantas sem
meses após o plantio sombreamento

Apenas 40% da MS total ± 60% da MS total das


das plantas era composta plantas era composta
de raízes de reserva de raízes de reserva

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RADIAÇÃO SOLAR

EFEITO DA REDUÇÃO NA RADIAÇÃO SOLAR

Efeito do sombreamento na produtividade de raízes tuberosas da


mandioca
Redução na
Níveis de sombra (%)
produtividade de raízes (%)
20 43
40 56
50 59
60 69
70 80
Okoli & Wilson (1986)

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RADIAÇÃO SOLAR

EFEITO DA REDUÇÃO NA RADIAÇÃO SOLAR

Plantas crescidas na sombra


(75 a 85%) em consórcio
com coco

- Atraso de 3 semanas no início da


tuberização
- Redução no número de raízes
tuberosas/planta
- Senescência foliar precoce

Elevado IAF é prejudicial para a


duração da área foliar
(autossombreamento)
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RADIAÇÃO SOLAR
RELAÇÃO ENTRE IAF E MATÉRIA SECA DE RAÍZES

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RADIAÇÃO SOLAR

 Sombreamento
- Aumenta o alongamento da haste (plantas mais altas)
- Reduz a quantidade de carboidratos disponíveis para a formação das
raízes de reserva
- Diminui a duração das folhas
- Em condições ideais a vida útil da folha é de 125 dias
- 75% de sombra pouco afeta a vida das folhas, mas com 95 a 100% de
sombra elas caem com 10 dias.
- Reduz o IAF
- Reduz a taxa de crescimento da planta e dos produtos de reserva

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RADIAÇÃO SOLAR
Redução

- 53% na taxa de crescimento das raízes fibrosas


22% de
- 36% na taxa de crescimento das raízes de reserva
sombra
- Não alterou a taxa de crescimento da parte aérea

Redução
68% de
- 32% na taxa de crescimento da parte aérea
sombra

Sob baixa radiação solar grande parte dos assimilados são utilizados para o
crescimento da parte aérea, diminuindo o desenvolvimento das raízes de reserva
(ramos são drenos mais fortes que as raízes)

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RADIAÇÃO SOLAR

Consórcio da mandioca com culturas de


maior taxa de crescimento inicial dificulta a
captação de luz pela mandioca, afetando o
crescimento e a produção final da mandioca

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Água
 ORIGEM DA TOLERÂNCIA A SECA DA MANDIOCA
- Por ser originária de uma região onde o período de seca é bem
definido a mandioca apresenta elevada tolerância a seca.
-Possui sistema radicular fibroso bastante desenvolvido e profundo

 NA PRESENÇA DE IRRIGAÇÃO
- Crescimento mais vigoroso da parte aérea
- Maior formação de hastes e folhas e menor
engrossamento das raízes de reserva
- No início da estação chuvosa as raízes perdem amido
durante a rebrota das plantas

80

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Água
– Adaptada em ampla faixa de pluviosidade, 600 a 3.000 mm
anuais;
– Ideal: 1.000 a 1.500 mm bem distribuídos;
– Bom fornecimento de água importante nos 6 primeiros
meses (3 primeiras fases), da brotação ao estabelecimento
da cultura;
– Após a fase de brotação e estabelecimento da cultura (6
meses), déficits hídricos em períodos relativamente
prolongados, não causa perdas consideráveis de
produtividade

81

Produção e rendimento relativo para diferentes


tratamentos de irrigação.

Produção Rend. Relativo


Tratamentos
(t/ha) (%)

Sem déficit 24,0 a 100,0


Déficit do 1º ao 3º mês 9,8 b 42,0
Déficit do 3º ao 5º mês 9,0 b 38,0
Déficit do 5º ao 7º mês 18,5 a 77,0
Déficit do 7º ao 9º mês 19,0 a 79,0
Déficit do 9º ao 11º mês 20,0 a 83,0

Fonte: Oliveira, et. al. (1979)

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Água

 Resposta ao estresse hídrico


– Redução da transpiração
– No começo de um período seco a área foliar é reduzida
(menor transpiração)

 Reestabelecimento da umidade
– Retoma o crescimento e restabelece a área foliar
– Novo crescimento ocorre as custas das reservas acumuladas
nas raízes tuberosas

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GEADAS

a) Causa grande prejuízo a mandioca:


-Provoca lesões na parte aérea
-Porta de entrada para fungos, bactérias e outros
-É aconselhável antes da T° atingir 10 °C fazer a poda
da parte aérea

 Maiores problemas ocorrem na região Sul do Brasil


-Em certos casos recomenda-se construir abrigos
para armazenar as ramas para novo plantio

84

42
21/11/2021

VENTO

- Em solos muito arenosos pode danificar os caules a

ponto de causar tombamento das plantas

- Nessas condições recomenda-se o uso de quebra

ventos e/ou cultivares resistentes ao tombamento

85

Influência dos fatores edáficos na fisiologia e


produção da cultura da mandioca

Solos:

 A mandioca é cultivada em vários tipos de solos

 Principal característica dessa planta é a capacidade


de produzir em solos de baixa fertilidade

Lorenzi e Dias (1993)

86

43
21/11/2021

PROFUNDIDADE DO SOLO

87

Distribuição das raízes absorventes (fibrosas) no perfil do solo


(aos 10 meses de idade)

78% das raízes até os


60 cm

Sistema radicular absorvente


atingindo grandes profundidades
Connor et al. (1981)

88

44
21/11/2021

Distribuição das raízes absorventes (fibrosas) e


tuberosas no perfil do solo
 7 meses:
- 98% das raízes tuberosas estavam entre 0-0,30 m
- 100% das raízes fibrosas estavam entre 0-0,90 m
 12 meses:
- % raízes tuberosas manteve-se na mesma
profundidade, mas com peso 840% maior
- 83% das raízes fibrosas estavam entre 0-0,90 m, mas
chegando até 1,40 m

Condição irrigada as raízes se concentram nos primeiros


10 cm do solo
Sena & Campos (1975)
89

TOPOGRAFIA DO SOLO

90

45
21/11/2021

Influência dos fatores edáficos na fisiologia e


produção da cultura da mandioca
Solo
– Cultura que recobre pouco o solo;

– Permite elevada perda de solo por erosão

– Crescimento inicial lento, espaçamentos largos,


movimentação de solo no plantio e na colheita

Dar preferência a solos com menor declividade


(8-12%)
91

Cobertura do solo pela cultura da mandioca

92

46
21/11/2021

TEXTURA DO SOLO
 Ideal para a mandioca:
- Solos arenosos ou de textura média

 Características importantes do solo:


- Menor coesão entre partículas do solo
- Facilidade de crescimento e engrossamento das raízes
- Maior volume de poros
- Boa drenagem
- Baixa resistência a colheita

93

DRENAGEM DO SOLO

- Não tolera áreas mal drenadas:


- Poucos dias de encharcamento causa podridão
radicular
- Perdas de produtividade chegam a 100%
- É mais comum podridão de raiz em solos argilosos e
em época chuvosa
- Solução: - plantio em camalhões
- Eliminar compactação para facilitar
drenagem

94

47
21/11/2021

Encharcamento excessivo do solo

95

COMPACTAÇÃO DO SOLO

- Reduz o volume de poros do solo

- Aumenta a resistência do solo a penetração

- Diminui a produtividade da mandioca

OBS: existe uma relação direta entre a produtividade da

mandioca e a resistência a penetração do solo.

96

48
21/11/2021

COMPACTAÇÃO DO SOLO

97

Aspectos físicos do solo

 Solo
– Devem ser leves, soltos, profundos, facilmente aráveis e com
boa exposição solar;
– Considerar:
• Porosidade;
• Profundidade;
• Fertilidade.

 Deve-se evitar:
– Solos sujeitos ao encharcamento;
– Compactados;
– Muito argilosos;

98

49
21/11/2021

IMPORTÂNCIA DO PREPARO DE SOLO

99

Foto: Eng. Agr. Eduardo Barreto Aguiar.

100

50
21/11/2021

Foto: Eng. Agr. Eduardo Barreto Aguiar.

101

Foto: Eng. Agr. Eduardo Barreto Aguiar.

102

51
21/11/2021

PREPARO DO SOLO
Preparo mais
profundo não
aumenta a
produtividade

103

PREPARO DO SOLO

Cultivares
respondem de
forma diferente
ao preparo de solo

104

52
21/11/2021

PREPARO DO SOLO

Preparo profundo do solo não favorece


a produtividade da mandioca

Profundidade ideal de preparo


= 0,15 a 0,20 cm

105

SISTEMA DE
SEMEADURA
DIRETA

SSD– Palhada Milho

106

53
21/11/2021

SSD

107

SSD
Em SSD:

- Maior produção de parte aérea e menor de raízes tuberosas

(depende da cobertura vegetal anterior)

- Manutenção da umidade estimula o crescimento da parte

aérea

- Mais usado na mandioca de indústria

108

54
21/11/2021

CULTIVARES DE MANDIOCA

-MESA

-INDÚSTRIA

109

MANDIOCA DE MESA
UTILIZAÇÃO:

- COZIMENTO
• < 100 mg de ácido cianídrico (HCN) por quilograma de polpa crua
de raízes
• Tempo de cozimento das raízes
• Ausência de fibras na massa cozida,
• Resistência à deterioração pós-colheita,
• Facilidade de descascamento das raízes,
• Raízes bem conformadas
• Ciclo mais curto (8 a 14 meses) para manter a qualidade do
produto final.

110

55
21/11/2021

Variações na coloração da polpa

111

Primeira variedade melhorada por cruzamento.


Resistente à bacteriose, produtiva e ampla
adaptação à diferentes ecossistemas. Altura de
primeira ramificação média para alta. Película
suberosa da raiz semi-rugosa e marrom.
Feloderma róseo e polpa branca. SP.

112

56
21/11/2021

Resistente à bacteriose, produtiva,


alto teor de matéria seca, gerando
uma massa cozida mais farinácea.
Exigente quanto à fertilidade do
solo. Película suberosa da raiz
semi-rugosa e marrom. Feloderma e
polpa brancas. SP.

113

Chegou a ocupar áreas expressivas de cultivo. Produtiva. Resistente à


bacteriose, fácil cozimento, todavia com massa cozida um tanto aguada.
Seu maior defeito é a ausência de pedúnculo na raiz deixando exposto a
base da raiz, facilitando a deterioração. Película suberosa da raiz semi-
rugosa e marrom. Feloderma e polpa brancas. SP.

114

57
21/11/2021

Resistente à bacteriose. Produtiva raízes com tamanho e forma de bom


aspecto. Qualidade culinária irregular. Película suberosa da raiz semi-rugosa
e marrom. Feloderma e polpa branca. SP.

115

É atualmente, a variedade de mandioca de mesa mais plantada em São


Paulo, ocupando em torno de 90% da área. Apresenta alta produtividade e
excelentes qualidades culinárias. Medianamente resistente à bacteriose e ao
superalongamento. Arquitetura favorável aos tratos culturais. Película
marrom. A polpa apresenta cor creme quando crua e amarela quando
cozida. SP e MS.

116

58
21/11/2021

117

Cultivar local (Avaré/Anhembi)


118

59
21/11/2021

MANDIOCA DE INDÚSTRIA

UTILIZAÇÃO:

• PRODUÇÃO DE FÉCULA (Amido)


• PRODUÇÃO DE FARINHA

• Teor de HCN nas raízes é liberado durante o processamento


• Devem apresentar alta produção e qualidade do amido e da
farinha
• Raízes com polpa de coloração branca ou amarela
• Córtex branco
• Película fina e raízes grossas e bem conformadas

119

Cultivares industriais

1. Fécula (película escura)

2. Farinha (película branca)

Características:

Produtividade

Alto teor de matéria seca

Resistência à bacteriose

Plantio - colheita mecânica

120

60
21/11/2021

Principais características de cultivares de mandioca


recomendadas para a indústria no Estado de São Paulo
Cor da Resist. Habito de
Cultivares Produtividade M.S. Porte
película Bacteriose Ramificação

Branca de baixo
alta média clara média médio
Santa Catarina muito aberto

IAC 12 alta alta escura alta médio baixo aberto

IAC 13 alta alta clara média médio baixo aberto

IAC 14 alta alta escura muito alta alto baixo aberto

IAC 15 alta média clara alta baixo alto fechado

IAC 90 alta alta clara alta baixo alto fechado

CAAPORA alta alta clara alta médio alto fechado

Fibra alta média clara média baixo não ramifica

Roxinha alta baixa escura média médio baixo aberto

Fécula Branca alta alta clara Média - alta baixo instável

121

Branca de Santa Catarina (2 ciclos) Fibra (2 ciclos)

122

61
21/11/2021

Roxinha (2 ciclos)

123

IAC 12 (2 ciclos) IAC 13 (2 ciclos)

124

62
21/11/2021

IAC 14 (2 ciclos) IAC 15 (1 ciclos)

125

Plantio
• Pode ser de 2 tipos, manual ou mecânico.
1. Época
– Maio a agosto;
– Coincide com o período de colheita.
– Vantagens:
• Maior produção;
• Maior teor de amido nas raízes;
• Melhor fluxo de mão de obra x operações de
plantio;
• Disponibilidade de ramas.

126

63
21/11/2021

Estado / Região Época de plantio


Alagoas maio a junho
Amazônia ano todo
Amazônia (várzea) agosto a setembro
Bahia (Barreiras e Semi-árido) outubro a dezembro
Bahia (Recôncavo) abril a junho
Ceará janeiro a março
Espírito Santo outubro a março
Goiás outubro a março
Maranhão dezembro a janeiro
Mato Grosso outubro a fevereiro
Mato Grosso do Sul outubro a fevereiro
Minas Gerais (Cerrado) outubro a dezembro
Minas Gerais (Zona da Mata) junho a setembro
Nordeste (Tabuleiros Costeiros) abril a maio
Paraíba março a abril
Paraná setembro a dezembro
Pernambuco maio a junho
Piauí janeiro a fevereiro
Rio de Janeiro março a julho
Rio Grande do Norte fevereiro a março
Rio Grande do Sul setembro a novembro
Santa Catarina (Alto Vale do Itajaí) agosto a novembro
Santa Catarina (Médio e baixo Vale e Litoral) julho a outubro
São Paulo maio a julho
Sergipe maio a junho

127

Plantio
1.Escalonamento da época de plantio

– Objetivo de assegurar um fluxo contínuo de raízes


para a indústria;
– Programação baseada no ciclo da cultura:
• Precoce;
• Semi-precoce;
• Tardia.

128

64
21/11/2021

Plantio
2. Espaçamento adequado
- Fileiras simples (1,00 x 0,60 m)
- Fileiras duplas (2,00 x 0,60 x 0,60 m)

Foto: P.L.P. Mattos Foto: J. da S. Souza

129

Plantio
3. Sulcamento
– Feito com sulcadores tracionados por animais ou
tratores;
– Profundidade recomendada: 10 cm;
– Plantios rasos: raízes muito superficiais que
podem ser descobertas, pode ocorrer
tombamento e em épocas secas podem ocorrer
falhas (ressecamento das manivas);
– Profundidades maiores prejudicam o
desenvolvimento das raízes e aumenta as perdas
na colheita.

130

65
21/11/2021

131

132

66
21/11/2021

Foto: Eng. Agr. Eduardo Barreto Aguiar.

133

8. Plantio
3. Aplicação do adubo
– A lanço em área total
– No sulco de plantio (plantio mecanizado).

134

67
21/11/2021

Plantio
4. Ramas para o plantio
– Utiliza-se ramas maduras;
– Armazenadas com 8 a 12 meses de idade;
– Provenientes do terço médio e inferior das
plantas;
– Utilizar maniva com bom diâmetro (acima de 2,5
cm) e boa relação parênquima x medula;
– Observar exudação de látex;
– Material selecionado previamente;

135

Foto: Feltran J.C. (2007)

136

68
21/11/2021

Foto: Feltran J.C. (2007)


137

Efeito da posição da rama na emergência das plantas de


mandioca.
Dias após o plantio
Posição da Peso 100 Plantas
13 19 26 33
rama ramas colhidas
brotação
g --------% -------- %
Terminal 997 4 35 42 42 32
Mediana 1342 23 71 86 86 78
Basal 3410 23 88 96 96 92

Fonte: EMBRATER-CIAT (1982)


138

69
21/11/2021

Rama sadia

Rama doente

139

Sintoma de bacteriose, rebrota e nova


incidência

Exudação

140

70
21/11/2021

Ramas inviáveis Ramas viáveis

Foto: Feltran J.C. (2007)


141

Preparo das manivas

142

71
21/11/2021

143

144

72
21/11/2021

145

146

73
21/11/2021

Plantio
5. Tamanho da maniva
– 15 a 20 cm;
– 4 a 5m3 de ramas para o plantio de 1 ha;
– 1 ha fornece material para o plantio de 4 a 6 ha;
– 1m3 de ramas pesa aproximadamente 200 kg.

147

148

74
21/11/2021

Plantio
6. Disposição das manivas
– Recomendado: horizontalmente no fundo do
sulco de plantio;
– Plantio vertical;
– Plantio inclinado 45o;

7. Conservação das ramas


– Horizontalmente e protegidas do sol
– Verticalmente com a base enterrada

149

150

75
21/11/2021

Plantio
6. Disposição das manivas
– Recomendado: horizontalmente no fundo do
sulco de plantio;
– Plantio vertical;
– Plantio inclinado 45o;

7. Conservação das ramas


– Horizontalmente e protegidas do sol
– Verticalmente com a base enterrada

151

Foto: Eng. Agr. Eduardo Barreto Aguiar.

152

76
21/11/2021

153

Foto: Eng. Agr. Eduardo Barreto Aguiar.

154

77
21/11/2021

Foto: Eng. Agr. José Osmar Lorenzi

155

Foto: Eng. Agr. Eduardo Barreto Aguiar.

156

78
21/11/2021

Plantio
8. Cobertura dos sulcos
– Feito com enxada no plantio manual;
– Feito com cultivador;
– Plantadeiras: discos de cobertura.

157

Foto: Eng. Agr. Eduardo Barreto Aguiar.

158

79
21/11/2021

Plantio
9. Plantio mecanizado
– Utilização de máquinas de 02, 04 e 06 linhas;
– Utilização de mão de obra (plantadores) para a
colocação das manivas;
– Sistemas de corte de manivas: guilhotina ou serra;

159

Plantio mecanizado
• A máquina executa todas as operações:

– Adubação no sulco, abaixo e ao lado das manivas;


– Abertura do sulco de plantio;
– Corte, deposição e pressão das manivas no fundo
dos sulcos;
– Cobertura dos sulcos de plantio;
– É possível a execução do tratamento de manivas.
Pulverização das manivas após o corte.

160

80
21/11/2021

Foto: Eng. Agr. Eduardo Barreto Aguiar.

161

Foto: Eng. Agr. Eduardo Barreto Aguiar.

162

81
21/11/2021

Tratos culturais
1. Poda
– É recomendada:
• Em caso de geadas;
• Retirada do material de plantio;
• Controle de pragas ou doenças;
• Utilização da parte aérea para alimentação animal;
• Controle do mato com herbicidas não seletivos no
segundo ciclo após a poda;
– Roundup;
– 2,4 D;
– Paraquat
– Sulfosate.

163

Dois ciclos vegetativos da cultura da


mandioca no Planalto Paulista

164

82
21/11/2021

Foto: Eng. Agr. Eduardo Barreto Aguiar.

165

Foto: Eng. Agr. Eduardo Barreto Aguiar.

166

83
21/11/2021

Tratos culturais
2. Controle de plantas daninhas
– Bom preparo do terreno;
– O mandiocal deve ser mantido limpo da
emergência até o fechamento da cultura;
– Número de capinas variável 3 a 5 no primeiro ciclo
e 1 ou 2 no segundo ciclo;
– Utilização de cultivadores mecânicos.
Complementação manual na linha;
– O controle do mato facilita a colheita.

167

Foto: Eng. Agr. Eduardo Barreto Aguiar.

168

84
21/11/2021

Foto: Eng. Agr. Eduardo Barreto Aguiar.

169

Santa Maria da Serra – SP (2014)

170

85
21/11/2021

CULTIVO MECÂNICO

171

Foto: Eng. Agr. Eduardo Barreto Aguiar.

172

86
21/11/2021

Foto: Eng. Agr. Eduardo Barreto Aguiar.

173

Fonteo: Fialho e Vieira, 2011.

174

87
21/11/2021

Tratos culturais

3. Adubação de cobertura
– Aplicação de N;
– 0 a 40 kg ha-1 de N
– 30 a 60 dias após o plantio.
– menores aplicações, no caso de plantas muito
verdes, em áreas recém desbravadas ou pousio

175

Foto: Eng. Agr. Eduardo Barreto Aguiar.

176

88
21/11/2021

Foto: Eng. Agr. Eduardo Barreto Aguiar.

177

Praticas culturais
5. Rotação de culturas
– Recomendado rotação com gramíneas;
– Diminuí o ataque de pragas e doenças;
– Maior proteção do solo contra perdas por erosão;
– Melhor aproveitamento dos nutrientes;

178

89
21/11/2021

Calagem e adubação
1. Calagem
– Vários cultivos de mandioca em solos ácidos;
– Elevar a saturação por bases a 30%;
– Dar preferência ao calcário dolomítico;
– Não aplicar mais de 2t/ha;
– Calagem 45 a 60 dias antes do plantio;
– Distribuição a lanço, em área total e incorporado.

179

• Utilizar calcário que complemente o teor de Mg no


solo para valores entre 0,5 cmolc/dm3 e 1,0
cmolc/dm3, pelo menos.
• N.C. (t/ha) = V2 – V1 x T x f
100
V2 = Saturação por bases que deseja
V1 = Saturação por bases atual
T = (H+Al + Ca + Mg + K) = cmolc/dm3
f = 100/PRNT

(Sousa e Lobato, 2004)

180

90
21/11/2021

Foto: Eng. Agr. Eduardo Barreto Aguiar.

181

182

91
21/11/2021

Calagem e adubação
2. Adubação

– Cultura que retira grandes quantidades de


nutrientes do solo;
– Exigências minerais.

183

Adubação com Fósforo e Potássio Corretiva

184

92
21/11/2021

185

Tabela. Interpretação da análise de solo para P extraído pelo método Mehlich 1, de


acordo com teor de argila (culturas anuais-sequeiro)
Teor de Teor de P no solo
argila Muito baixo Baixo Médio Adequado Alto
% -----------------------------mg/dm3-------------------------------
≤ 15 0 a 6,0 6,1 a 12,0 12,1 a 18,0 18,1 a 25,0 > 25,0
15 a 35 0 a 5,0 5,1 a 10,0 10,1 a 15,0 15,1 a 20,0 > 20,0
36 a 60 0 a 3,0 3,1 a 5,0 5,1 a 8,0 8,1 a 12,0 > 12,0
>60 0 a 2,0 2,1 a 3,0 3,1 a 4,0 4,1 a 6,0 > 6,0

Adubação corretiva (culturas anuais-sequeiro)

Teor de Teor de P no solo


argila Muito baixo Baixo Médio
% kg/ha de P2O5 Doses inferiores a 100 kg ha-1 de
P2O5, no entanto, devem ser
≤ 15 60 30 15
aplicadas no sulco de
15 a 35 100 50 25 semeadura.
36 a 60 200 100 50
>60 280 140 70
(Sousa e Lobato, 2004)
186

93
21/11/2021

Tabela. Interpretação da análise de solo para P extraído pelo método Mehlich 1, de


acordo com teor de argila (culturas anuais-sequeiro)
Teor de Teor de P no solo
argila Muito baixo Baixo Médio Adequado Alto
% -----------------------------mg/dm3-------------------------------
≤ 15 0 a 6,0 6,1 a 12,0 12,1 a 18,0 18,1 a 25,0 > 25,0
15 a 35 0 a 5,0 5,1 a 10,0 10,1 a 15,0 15,1 a 20,0 > 20,0
36 a 60 0 a 3,0 3,1 a 5,0 5,1 a 8,0 8,1 a 12,0 > 12,0
>60 0 a 2,0 2,1 a 3,0 3,1 a 4,0 4,1 a 6,0 > 6,0

Adubação corretiva anual para 5 anos (culturas anuais-sequeiro)

Teor de Teor de P no solo


argila Muito baixo Baixo Médio
% kg/ha de P2O5
Aplicar a quantidade
definida de modo parcelado,
≤ 15 60 30 15 acrescentando a adubação
15 a 35 100 50 25 de manutenção (60 kg/ha).
36 a 60 200 100 50
>60 280 140 70
(Sousa e Lobato, 2004)
187

Tabela. Interpretação da análise de solo e recomendação de adubação corretiva de K


(culturas anuais-sequeiro)

Teor de K Interpretação Corretiva total Corretiva gradual


mg/kg --------kg de K2O/ha---------
CTC a pH 7,0 menor do que 4,0 cmolc/dm3
≤ 15 Baixo 50 70
16 a 30 Médio 25 60
31 a 40 Adequado 0 0
> 40 Alto 0 0
CTC a pH 7,0 igual ou maior do que 4,0 cmolc/dm3
≤ 25 Baixo 100 80
26 a 50 Médio 50 60
51 a 80 Adequado 0 0
>80 Alto 0 0
Solos com CTC < 4,0 cmolc/dm3
o potencial de perdas de potássio é grande, sendo
recomendado parcelamento para doses acima de 40 kg/ha de K2O ou sua aplicação à lanço.
Doses acima de 100 kg/ha, independente da CTC do solo, devem ser, preferencialmente,
parceladas ou aplicadas à lanço.
(Sousa e Lobato, 2004)

188

94
21/11/2021

Considerar os resultados da disponibilidade de Boro (B), extraído


pelo método de água quente, e Cobre (Cu), Manganês (Mn) e
Zinco (Zn), extraídos pelo método de Mehlich-1.

Classe de B Cu Mn Zn
disponibilidade (mg/dm3)

Baixa <0,2 <0,4 <1,9 <1,0


Média 0,3-0,5 0,5-0,8 2,0-5,0 1,1-1,6
Alta >0,5 >0,8 >5,0 >1,6 Pode ser
parcelada (3x)
Recomendação de adubação (kg/ha)
Baixa 2,0 2,0 6,0 6,0
Média 0,5 0,5 1,5 1,5
Alta 0 0 0 0

(Sousa e Lobato, 2004)

189

Adubação de Plantio e Cobertura

190

95
21/11/2021

2.1. Nitrogênio
– Falta de N: pequeno desenvolvimento das plantas, clorose,
redução na fotossíntese e na produção;
– Excesso de N: Elevado desenvolvimento da parte aérea,
menos teor de amido nas raízes e acamamento.
– Recomendação (Sousa e Lobato, 2004):
• 50 a 80 kg/ha de N;
• 30 a 60 dias após a brotação;
• Considerar histórico da área.

191

2.2. Fósforo
– Principal responsável pelo aumento da produção
de raízes;
– Falta: baixo desenvolvimento das plantas, redução
no tamanho das folhas, em algumas variedades
folhas com coloração avermelhada pelo aumento
de antocianinas, diminuição da produção de raízes
e redução no teor de amido;
– Recomendações (Sousa e Lobato, 2004)

192

96
21/11/2021

Efeito do fósforo na produção de raízes


em ensaios de baixa produtividade
16

15
15.2
14
Raízes t/ha

14.0
13
12.9
12

11 11.7

10.6
10
0 40 80 120 160
P2O5 kg/ha
Fonte: Silva et. al. 1982, citado por Lorenzi, J. O. 2003.

193

– Fontes de Fósforo
• Superfosfato Simples; Superfosfato Triplo;
Fosfatos Naturais...
– Considerar os resultados da disponibilidade de
fósforo, extraído pelo método de Mehlich-1.

Expectativa de P extraível K extraível


rendimento Adequado Alto Adequado Alto
t/ha -----kg/ha de P2O5---- ----kg/ha de K2O---
20 60 30 40 20
30 80 40 60 30

194

97
21/11/2021

Calagem e adubação
2.3. Potássio

– Elemento que a planta extrai em elevadas


quantidades;
– Responsável pela translocação dos açúcares
produzidos e sua polimerização em amido;
– Falta: cloroses nos limbos foliares, hastes
pequenas e finas, folhas pequenas com pecíolos
curtos, baixo desenvolvimento das raízes e
redução nos teores de amido.

195

196

98
21/11/2021

Efeito do potássio na produção de raízes


em ensaios de alta produtividade.
35
33.9 34.0
33
31.6 31.8
Raízes t/ha

31

29

27 27.0

25
0 25 50 75 100
K2O kg/ha

Fonte: Silva et. al. 1982, citado por Lorenzi, J. O. 2003.

197

– Considerar os resultados da disponibilidade de


potássio, extraído pelo método de Mehlich-1.
Adubação de plantio
Expectativa de P extraível K extraível
rendimento Adequado Alto Adequado Alto
t/ha -----kg/ha de P2O5---- ----kg/ha de K2O---
20 60 30 40 20
30 80 40 60 30

Adubação de cobertura
Expectativa de K extraível
rendimento Adequado Alto
t/ha ----kg/ha de K2O---
20 40 20
30 60 30

198

99
21/11/2021

Calagem e adubação
2.3. Magnésio
– Função: Componente da clorofila;
– Importante na síntese de proteínas,ác. graxos,
carboidratos e vitaminas;
– Falta: clorose internerval típica;
– Recomendações (boletim 100):
• Utilização de calcário dolomítico;
• Níveis críticos abaixo de 5 mmolc/dm3
• Não ultrapassar 2 t/ha.

199

200

100
21/11/2021

Calagem e adubação
2.4. Zinco
– Sintoma típico clorose e encarquilhamento das
folhas em plantas jovens;
– Elemento pobre em solos ácidos;
– Não ultrapassar 2 t/ha de calcário  formação de
zincato de cálcio, agravando a deficiência;
– Fontes: % de Zn nas fórmulas de plantio (5%);
– Recomendações (Sousa e Lobato, 2004).

201

Foto: Eng. Agr. Eduardo Barreto Aguiar.

202

101
21/11/2021

PRAGAS DA CULTURA DA
MANDIOCA

203

Mandarová
• Erinnyis ello ello
• Ordem: Lepidoptera
• Família: Sphingidae
• Uma das pragas mais prejudiciais

Fonte: Araujo, 2010

204

102
21/11/2021

205

• Ovo
Cópula ocorre durante a noite
Liberação ocorre dois dias após cópula
Grandes sobre as folhas

Fonte: Leite e Alves

206

103
21/11/2021

207

• Início: difícil de ser vista na planta


• Desenvolvidas, coloração: variada
• Cinco estádios - 12 a 15 dias
• 75% - quinto ínstar

Fonte: Campos, 2010

208

104
21/11/2021

• Mariposas 90 mm
• Cor cinza com faixas pretas no abdome
• Maiores infestações de dezembro a março

Fonte:Forestry Images, 2010

209

• severo desfolhamento

210

105
21/11/2021

Controle Cultural
• Preparo do solo
• Capinas mecânicas e manuais
• Poda
• Colheita
• Variedade

211

Controle Físico
• Armadilha luminosa

212

106
21/11/2021

213

214

107
21/11/2021

Controle Químico
• Piretróides

Controle Biológico
• Parasitas de ovos
• Parasitas de lagartas
• Predadores de lagartas
• Predadores de pupas e adultos
• Causadores de doenças de lagartas
215

• Inimigos Naturais Chetogena floridensis

Trichogramma sp
Fonte: Charley Eiseman,2011
Fonte: Charley Eiseman,2011

Telenomus sp Polistes sp
Fonte:Wikipedia,2013
Fonte:Forestry Images, 2010

216

108
21/11/2021

• Inseticida biológico - Bacillus thuringiensis


• Baculovirus erinnyis:
- Cinco a sete lagartas pequenas por planta
- Maceração de lagartas infectadas
- Seis dias para morrer

217

BACULOVÍRUS

218

109
21/11/2021

BACULOVÍRUS

40 LAGARTAS ha-1 - CONTROLE


3O ÍNSTAR
219

PERCEVEVO DA RENDA

• Vatiga illudens
• Ordem:Hemiptera
• Família: Tingidae
• Hábito sugador
• Américas do Sul e Central
Fonte: Michael C. Thomas,2009

220

110
21/11/2021

OVO

• Postura endofítica

NINFA

• Período ninfal: 13,5 dias, em média


• Cinco ínstares
• Coloração branca

221

Adulto

• Recém-emergido é branco

• 3 mm de comprimento.

• Longevidade: 53 dias, em média

Fonte:: Thaiany Regina , 2013

222

111
21/11/2021

• Adultos e as ninfas:

- Face inferior das folhas


- Partes basal e mediana

• Ataque: períodos secos

• Dispersão: vento

223

INJÚRIAS

• Pequenas pontuações amarelas- Marrom-


avermelhada.
• Na face inferior - pequenos pontos, de cor preta, que
correspondem aos Excrementos dos insetos

224

112
21/11/2021

CONTROLE

• Resistência varietal

Cruz das Almas - 49 variedades promissoras

Distrito Federal:

variedades mansas (Mantiqueira e Jaçanã)


X
bravas (IAC-12829 e EAB-629)

225

• Controle biológico

a)– com insetos

IN: Hyaliodes vitreus – BA


H. beckeri – DF

b) – com fungos
- Beauveria bassiana,
- Metarhizium anisopliae
- Sporothrix insectorum

226

113
21/11/2021

ÁCARO VERDE

• Mononychellus tanajoa
• Ordem: Acari
• Família: Tetranychidae
• face inferior das folhas
• Estação seca

Fonte: Agrolink, 2013

227

• A fêmea adulta 0,4 mm de comprimento

• Ovo a adulto dura cerca de 10 dias

• Período de oviposição 16 dias

• Postura de cerca de 5 ovos por fêmea

228

114
21/11/2021

• Manchas cloróticas,
• pontuações e
bronzeamento no limbo,
• morte das gemas
• deformações e
queda das folhas

229

CONTROLE

• Cultivares resistentes e/ou tolerantes


• Controle cultural
1) destruição de plantas hospedeiras;
2) inspeções periódicas
3) destruição dos restos de cultura
4) Material de plantio sadio
5) distribuição adequada das plantas no
campo, para reduzir a disseminação dos
ácaros.

230

115
21/11/2021

MOSCA BRANCA
• Aleurothrixus aepim
• Gêneros: Aleurotrachelus,
Trialeurodes,
Bemisia,
Aleurothrixus,
Aleurodicus
Tetraleurodes
• Ordem: Hemiptera
• Família: Aleyrodidae Fonte: Agrolink, 2013

231

Amarelecimento e encrespamento das folhas


apicais, pequenos pontos cloróticos.

Fonte:Yoneya, 2011

232

116
21/11/2021

Dano indireto – excrementos - fumagina

Fonte: Morais, 2010

233

CONTROLE
• Intercalação com outras culturas não hospedeiras
• Uso de cultivares mais tolerantes
• Pulverizações com detergente neutro mais óleo
vegetal, ambos a 1% de concentração, a cada cinco
dias, direcionadas para a parte inferior das folhas,
podem reduzir as populações da praga.
• Químico: Fases jovens-> Nicotinóides e Reguladores
do crescimento.

234

117
21/11/2021

DOENÇAS DA CULTURA DA
MANDIOCA

235

Bacteriose da mandioca
• Importância
É considerada a doença mais destrutiva e
economicamente importante na maioria das
regiões produtoras de mandioca
• Agente causal
Xanthomonas axonopodis pv. Manihotis
• Colonização:
Estômatos
Ferimentos (Granizo)

236

118
21/11/2021

237

238

119
21/11/2021

239

240

120
21/11/2021

Disseminação
• Através da chuva, ventos, insetos, etc.

• Através de manivas contaminadas


forma sintomática
forma assintomática

241

242

121
21/11/2021

243

Condições ambientais que


favorecem epidemias

• Suscetibilidade da variedade
• Temperaturas amenas
• Diferença temperatura noturna e diurna
• Chuvas e umidade relativa alta
• Solos de baixa fertilidade

244

122
21/11/2021

Condições ambientais que


favorecem hospedeiro

• Resistência genética
• Temperaturas altas associadas a alta umidade
relativa
• Baixo potencial de inóculo
• Solos com alta fertilidade

245

Características das variedades


resistentes

• Limitam o crescimento da bactéria na lâmina


foliar

• Restringem o crescimento no sistema vascular

246

123
21/11/2021

247

Controle
SEMPRE PREVENTIVO

• VARIEDADES RESISTENTES

• MANIVAS SADIAS

248

124
21/11/2021

249

Superbrotamento
• Importância
Tem sido observada a ocorrência de plantas
de mandioca com sintomas de superbrotamento,
com alta frequência
• Agente causal
Fitoplasmas
• Vetores
São insetos da ordem Hemíptera
(gafanhotos, cigarrinhas e percevejos

250

125
21/11/2021

251

252

126
21/11/2021

253

254

127
21/11/2021

Controle
SEMPRE PREVENTIVO

• VARIEDADES RESISTENTES

• MANIVAS SADIAS

255

COLHEITA

256

128
21/11/2021

Colheita Manual
• Esforço físico
• Quantidade e qualidade da mão-de-obra
• Pequenas áreas
• Rendimento médio: 700kg/dia
• Custo
• Fatores limitantes (Seca, tipo de solo, etc)
• Perdas (10-15%)

257

Colheita manual
258

129
21/11/2021

Colheita manual
259

Ferramenta auxiliar para colheita manual (picão)


260

130
21/11/2021

261

262

131
21/11/2021

Colheita Mecanizada Ou
Semimecanizada

• Menores perdas (3-5%)


• Menor custo
• Indispensável para grandes áreas

263

264

132
21/11/2021

265

Afofadores

266

133
21/11/2021

Colhedeiras

267

268

134
21/11/2021

269

Colhedeiras

270

135
21/11/2021

Carregamento e Transporte

271

272

136
21/11/2021

Pós-colheita

273

Fluxograma geral do processamento


de mandioca para produção de
mandioca frita

274

137
21/11/2021

Fluxograma geral do processamento


de mandioca para produção de farinha
seca

275

276

138
21/11/2021

277

278

139
21/11/2021

279

Fluxograma geral do processamento de


mandioca para produção de farinha d’água

280

140
21/11/2021

Fluxograma geral do processamento de


mandioca para produção de fécula

281

Até Breve!

282

141

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