Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Mapa do lugar
Traços feministas
O narrador (heterodiegético, 3ª pessoa, “neutro”] é colocado em questão a todo tempo, ele não é mais o
detentor do monopólio da verdade, ele não tem certeza das coisas que conta.
O ato de contar histórias é sempre um contar de novo, vemos isso na reelaboração da história de Rosalina.
O centro dessa rosácea é Rosalina de Sousa, em volta da lembrança dela os vários fragmentos agrupam-se
tentando construir uma narrativa. Tudo se liga mas nada se completa. Em cada geração[núcleo de parentes
que atravessam os anos] um descendente de Rosalina[trajetória de uma única pessoa] questiona e
reconstrói o passado -> Tentativa de captação da realidade e sua paralela diluição.
1o capitulo: a "verdade"
Acontecem algumas quebras de expectativas, antecedendo o que acontece no livro todo, uma grande
quebra de expectativas no que diz respeito à desvendar o fim de Rosalina: 1- João Gomes da Ilha (1o
nome a aparecer, some depois -> ler o primeiro parágrafo para a turma); 2- O destaque dado à Imperatriz
Elisabeth, que pode ser tomada pela protagonista durante a leitura desse capitulo.
Espaço bem delimitado: Corte do Norte, Ilha da Madeira, Ponta Delgada, Funchal[ simplicidade do
campo, mesmo espaço de “A Sibila”]. Por ser um local de descanso, de veraneio, que muitas pessoas
frequentavam para convalecer. [fotos das falésias]
Descrição(6 páginas) da visita da Imperatriz Elisabeth, Sissi, e sua semelhança com Rosalina de Souza
(sempre confundiam as duas), elas se viram apenas uma vez, mas tornaram-se grandes amigas (como?).
“Quando Elisabeth saltou para o convés do iate Victoria-and-Albert-II(...) Conde de Carvalha, deu um
suspiro de alívio. Estava farto de faze vénias à baronesa e de se imaginar primo de sua majestade imperia
austro-hungara” (32) Essa passagem além de causar grande agitação na ilha foi o que desestabilizou a
Corte do Norte e a vida de Rosalina. “Sobretudo para Rosalina, a visita da Imperatriz foi decisiva na sua
vida” (29)
“O que trata este livro é o sentimento insular que se instou no uso da saudade, como algo que tudo invade
e imobiliza”.
“Trata do trajecto moral de Rosalina de Sousa”
Podemos nos perguntar: Sissi, Rosalina, Emilia, quem eram elas? A mesma perguita que foi feita sobre
Quina, A Sibila
Rosalina é introduzida como uma mulher débil, tristinha. Sua origem é confusa, ora se diz que ela tem
origem pobre, ora que é “nascida de boa casa”(Nasceu no Funchal, nasceu em Porto Santo, nasceu em
Benfica?)). Protegida de Almeida Garett (que escreveu para ela “A sobrinha do Marquês”, de 1848 +
infos), foi encontrada em um bordel pelo rico Gaspar de Barros[como Francisco era mulherengo, rico e
bonito, mas sua mulher era muito mais interessante do que ele], que casou-se com ela contrariando sua
familia, segundo o narrador a história dela lembra o caso de Fernão Nunes e sua sobrinha +infos. Juntos
tiveram 2 filhos [ é a partir dessa descendencia que as buscas por Rosalina começam, são eles que traçam
seu ‘trajeto moral’, assim como Quina foi reconstruída a partir da memória de Germa, novamente uma
trajetória familiar]. Em determinado momento, Rosalina foi para a Corte do Norte sozinha e morreu
pouco tempo depois, despencando das falésias no mar [isso é resumido rapidamente, em apenas um
parágrafo, a sequencia dos fatos é o que menos importa]. “A história parece terminar aqui, uma vez que
nos propusemos ser a história de Rosalina. Mas aqui começa o enigma e os seus ornamentos”. (33)
“Falar de mulheres é sempre partir do nada. Nada é a sua história, pelo menos na visitação dos seus
inquisidores que são homens em geral. (...) Rosalina não podia, pois, ser excepção na maneira como se
comportou na Corte do Norte e como foi nela tratada e esquecida”.(20)
Entre a epoca que foi para a Corte do Norte e seu sumiço (cerca de 4 anos)ficou irreconhecível, a sogra
dizia que a tinham trocado.
O diário náutico de Affonso Sanches que Gaspar começou a escrever: outra versão para o descobrimento
da américa = contesta a História.
No segundo capitulo é acrescentada à história a personagem Emilia de Sousa, uma atriz, também muito
parecida com Rosalina. Um quadro ligava as duas: “Judite matando Holfernes”, que retrata a cena da
morte do comandante depois de ter sido seduzido e embriagado pela judia.
Durante a leitura percebemos mudanças bruscas quando falam de Rosalina cortam bruscamente para
Emilia, ou falando de Sissi cortam bruscamente para Rosalina: o narrador vai mesclando as 3 e elas
acabam por confundir-se + exemplo.
No capitulo III, página 61, Rosalina é descrita com uma pedra barroca.
Rosalina interessou-se por Elisabeth porque ela era uma mulher avançada, atrevida e desobediente, nada
mediocre: diferente do que se esperava de uma mulher. E essa inspiração levou Rosalina a sair de seu
lugar de esposa e mãe.Mulheres que rasuraram todos os códigos de conduta esperados. Novamente uma
predominancia de personagens femininas.
As duas (Elisabeth e Rosalina) tinham diferença de estatura, em seus quadros pór ilha da madeira Sissi era
retratada como sendo maior do que antes.
“A sua geração partira, levando com ela os poucos dados que podiam constituir um tratamento para um
retrato de Boal” (99)
A história não é linear (sucessivas analepses e prolepses): ela pode ser montade de ‘qualquer jeito’ porque
as histórias se complementam mas não tanto, montamos a ordem que queremos. É feita uma
“reelaboração do real”.
*Não tinha NINGUÉM com Boal no dia em que ela desapareceu, Os filhos nao sabiam como ela era [sem
testemunhas]
*Ela morreu OU fizeram conjecturas a esse respeito porque o corpo nunca apareceu [sem corpo]
“Boal tinha evaporado”, 56: fuga? Suicidio?
Francisco pensa nisso(fuga), João Sanha fala para ele nao pensar nisso, descondia-se de que Sanha
soubesse de algo. 84 [nao colaoração dos possiveis envolvidos]
Boal era louca?
“Francisco não ficou com ideia assente (assentada)sobre a pssoa da mãe. Ela continuaa tao encoberta e
desaparecida como antes”, 68
Lopo (5 anos quando Boal desapareceu) (também foi atrás do passado da mãe e decepcionou-se ao não
comprovar sua loucura - não aprofundou-se muito na busca sobre a morte da mãe pois não lhe
interessava) e Francisco (depois da morte da irmã passou a ficar recluso na Corte do Norte e se interessou
pela morte da mãe)
João de Barros (1930. 80 anos depos de Sissi na madeira), era um professor, foi para a Madeira como
secretário do amigo Dr. Bras, lá enriqueceu
“Deu de cara com o enigma de Boal, e como tinha acontecido uma vez em cada geração, experimentou
uma estranha vontade de decifrar o mistério de seu desaparecimento”, 118 era uma tradição de familia
Não poderia ter desaparecido na Costa pois o corpo teria boiado (118)
Só teria fugido por um bote com a ajuda de terceiros (118)
Águeda tinha deixado reistrada a versão de que Boal teve uma doenca epidemica e foi enterrada em
segredo por Gaspar, com o conhecimento de Sanha.
Em Londres João descobre um diário de uma senhora escocesa (Maggie O’Sea” qu tem um texto muito
parecido com algo que Rosalia escreveria mais uma aquarela que ra dela
Na“Mais uma vez Boal ressuscitava pela força da obsessaoque a materializava”, 121
“O destino de Boal parecia impossível de decifrar. Quanto mais os anos passavam mais suas pegadas
diluíam, e, ao mesmo tempo, apareciam dados noos acapazes de manter a sua lenda à superfície” 121-122
“Tudo o que se referia a Rosalina tinha-se dispersado” 122
Rosalina segue a Imperatriz para Veneza sob uma nova identidade: dados de uma jovem criada que tinha
caido das falésias: então outra morreu e não ela?
Alguns contemporaneos de seu avô (Gaspar) falavam que ele tinha um amigo, Luis Albino, médico sem
diploma, conhecedor de cólera-morbo: esteve na corte do Norte quando Boal despaareceu/ suspendeu
bruscament a busca à Boal
“Um fato é um tanto mais fato quanto mais se pode variar a sua composição”, 134
Ultimo paragrafo da 145: alterações na história de Boal
Quando João chegou na Corte do Norte a lenda já estava bastante aterada
“Ninguém se lembrava como ela morrera, e admitia-se mesmo que se casara com João Sanha e fosse
actriz muito célebre” 145-46
Em 1879 também “ela” mandou uma croa de flores para um morto (as flores preferidas de Emilia!) e em
resposa enviaram um bilhete “à Baronesa”
João teve 5 filhos
A fama ea que Boal era inquieta
Rosamund: passsou a “imitar Rosalina”: chegou a “encontrar” Rosalina
Luis da Costa, professor de matemática com quem ROsalina tinha fugido, mas as cartas de Mary Cossart
e madam Rolland provavam que em 1878 ela ainda vivia em Ponta Delgada 176
“Essa mulher foi um pouco mais que uma sombra, mas uma sombra que se parece com uma pessoa
conhecida e cujo nome nos escapa” 176
“Rosalina era parte do gênero da ilha, impossível de seguir, demarcar e compreender 179
Quebra cabeça X mosaico
Roosamund escala as falésias!!!
Vermelho e gravidez 186
No fim da vida João foi para a Corte do Norte
“Não deixava de pensar no famoso desaparecmento de Boal e de tomar notas a respeito disso. Também lia
infatigavelmente obras que, no seu entener, lhe podiam fornecer pistas, sobretudo obras de teoria política.
Uma das que mais o impressionavem foi o livro de Walter Benjamin” 205
“Todas as gerações precedentes, e ainda a sua, representavam imagens votivas a esse passado cultivaedo
na história de Bial. Sobre ela incindia o poder mimético de épocas sucessivas, o que levava as pessoas a
comportarem-se conforme o principio do aparentamento” 214
214-15: um país condenado à imitação do passado
“Se Gramina e, antes dela, Rosamund, ou qualquer outro dos antigos buscadores de pistas que andaram na
Corte do Norte no intuito de captar o segredo de Rosalina, pudessem ter chegado mais cedo…” 270
“O EPÍLOGO DESTA HISTÓRIA NÃO SE HÁ DE ESCREVER NUNCA”: se me perguntassem se
Emilia e Rosalina são a mesma pessoa digo que isso não é comigo 271
De muitas gentes e muitas verdades mais lendas e adivinhações o narrador diz ter criado a história
“Que nos interessa que um senhor qualquer se deita com uma mulher? Mas quando alguém se atira ao
mar, isso levanta variadas hipóeses” 274
-Em “A Corte do Norte” o pensamento da escritora é colocado de forma a quase se sobressair ao enredo:
análises, digressões, concepções de mundo EXEMPLOS
A incerteza perpassa toda a construção da narrativa: não há afirmações irrefutáveis, a narrativa se constrói
por um disse me disse/ tem muito “teria feito”, “teria dito”, “dizia-se”
-Onde nasceu? No Funchal? Em Porto Santo?
-Não há na obra um narrador coerente e nem coerencia na narração (rosamundo era a filha preferida ou
não?)
-Várias histórias constroem a obra, as possibilidades se confirmam e se contradizem não havendo uma
verdade só [ lendas e adivinhações compoem o livro…]
Marcelo Brandão
-A incapacidade da linguagem para exprimir o mundo
“As pessoas iam desempenhando esse cargo de investigar a realidade das coisas cada vez com mais afinco
e mais capacidade decifradora, mas isso não conduzia a nada”. (Silvina Rodrigues Lopes)
Uma literatura neobarroca
Fragmentação do discurso (sem unidade narrativa), dispersão da verdade (multiplicidade de versões)
IMAGEM DE UM MUNDO DESCENTRADO
Não é um romance policial
“Quem matou Rosalina?” vira um “Quem pode escrever a história de Rosalina?”
E o que seria um quebra-cabeças se apresenta então como um mosaico
Palco: a ilha da madeira, mais especificamente a Corte do Norte
(...)tem a impressão de estar diante de uma variedade de histórias e gêneros textuais, como se o livro
estivesse sempre recomeçando sem concluir as ações conhecidas anteriormente:
Encaixes autonomos e amorfos - e não puzzles similares - que possuem uma estrutura nuclear, um centro
de onde partem e para onde podem retornar
O romance é um “making off” literário, um romance sobre a dissipação da linguagem e sua precariedade
na determinação da “verdade” sobre os fatos narrados
A morte de Rosalina é a morte do referente no texto. O leitor é convidado a abandonar sua posição
passivo-receptora para entender que por detrás (e apesar) das palavras autorais há um vazio que precisa
ser preenchido
É na ausencia que se constrói o romance de Agustina: ausência de uma versão única/ ausência de um
narrador centralizador da verdade/ ausência da onisciência suprema sobre o destino e a origem
-Ambiente que não pretendia objetos prontos e acabados, mas processos
Em 1987 uma sociedade esfacelada pelo sentimento de crise, descentrada de suas convicções sobre o ser e
estar sociais
Perda de um “ponto de equilibrio” social, de um eixo, de um centro lógico oranizador do pensamento
O escritor neobarroco desafia as referencias da composição do texto: onisciencia do narrador/ limites
definidores do personagem/genero artistico
-Seu “saber” é pulverizado: o leitor segue um dispersivo percurso à procura de respostas, de
preenchimentos lógicos que vão em direção a uma suposta relação lógica linear, que nunca se faz.
-A dissipação e a fragmentação da linguagem são os fios condutores de um enredo em construção
Transitar um labririnto exife atenção redobrada
1o capitulo: há um tear bem cuidado, retorcido, reforçado a compor a tessitura do texto que se apresenta
ATENÇÃO! Esse é um romance denso, rebuscado…
-Começamos a acompanhar a história da imperatriz: ela não é a protagonista - desmontagem de nossas
expectativas
-Rosalina é o que mais chega perto de ser uma “personagem principal”, mas sua importancia se dá por sua
ausencia e não por presença
O vazio será preenchido por ornamentos, o que tornará mais difusa e opaca a leitura do texto fundador do
enigma
Do que ela morreu? Inicialmente num acidente nas falésias, 1- com outra identidade fugiu da ilha
secretamente; 2- enterrada na capela dos Sanha; 3- morreu de uma epidemia: alternativas ao que já se
havia tomado por verdade.
O leitor agurda pela onisciencia narrativa e é traído por um narrador que é assertivo na dúvida, que
embarca em todas as versões: ensaia a impossibilidade de se apreender o que seria uma verdade universal
sobre o fato.
Quanto mais distante o desaparecimento, mais embaçada e desfocada sua imagem: Rosalina vai se
disfigurando, Rosalina vai se transformando em mito até virar símbolo, mero produto de linguagem
Recomeçar: é o movimento de quem percorre um labirinto
“Recomeça-se o percurso sempre que se percebe não ter achado um caminho seguro que conduza a um
certeiro fim”
Toda vez que fixa seus olhos sobre a vida de um personagem, esse leitor é interrompido pelo súbito
aparecimento de outro e se vê num emaranhado lógico que desestabiliza sua confortável posição de
recepção da mensagem romanesca
Quem é esse novo personagem?
Como termina a história do personagem q eu estava acompanhando?
ADINAL, POR ONDE SE CHEGA AO FIM?
Incapacidade de concluir uma trama que mal chegou a ser delineada: o fim sem fim: não há solução
-Muitas verdades + lendas + adivinhações = retrato fiel de um mundo descentrado
-A escrita literária é espelho da sociedade que a produz (mundo disperso, descentrado… polifonia)
-A verdade anunciada é corroída pelas versões entrecortadas, expostas ao leitor de modo fragmentado
-Rosalina estaría morta quando esquecida, mas renascerá cada vez mais que um novo leitor se interessar
por sua história e redescobrir a “trama aberta”
__________________________
Elsa Pereira
Augustina parece propor uma estética do inacabado, contrária às certezas de qualquer conhecimento
definitivo acerca dos meandros da História e suas personagens. A Corte do Norte é a história da
permanência de um enigma. (PEREIRA)
Embora haja uma ação não podemos afirmar que há uma intriga pois os eventos não são apresentados de
forma encadeada e nem se encaminham para um desenlace
Penélope: tece com uma mão e destece com a outra
A verdade histórica é questionada, tida como uma construção humana, como a ficação. O passado é
analisado criticamente.
-Focalização varia, diferentes perspectivas
-Flashbacks, flashforwards, repetições, narrador indo da terceira para a primeira pessoa, digressões
-Polifonia: as vezes dissonante, essa é a ideia, parecer caótico
As versões dependem muito da criatividade dos descendentes de Rosalina + tentativa de encontrar pistas
De uma familia pobre de Porto Santo? De um bordel comandado por Antonia? D aonde ela veio?
12- a madrasta confirma a versão do bordel/garrett, mas o narrador diz que ninguém pode dizer se é
verdade ou não
Rosalina muda de personalidade depois de Sissi chegar ao Funchal
Cada descendente Rosalina tem uma interpretação diferente para seu desaparecimento, cada um deles
interlaça suas versões com suas próprias histórias
Eles constroem suas versões a partir das mais diferentes fontes: Entrevistam contemporâneos, leem cartas
privadas, vem fotos e quadros, as evidências aparecem acompanhadas de “alguém deve ter dito”, “pessoas
disseram”.
Os irmãos Lopo e Francisco tem visões bem diferentes:Lopo, bastante racional, acha que a mãe era louca;
Francisco, com disposição poética, tem linka Rosalina com Elisabeth. Águeda acredita que Rosalina caiu
das falésias empurrada pelo vento.
João de Barros fica obcecado por entender o desaparecimento mas, devido a distancia dos
acontecimentos, os documentos que encontra são cada vez mais vagos: datas, fatos, identidades confusas
e as pistas escassas. Rosamund também é uma obcecada por Rosalina, para ela Rosalina era o gênio da
ilha, ela chega a “ver” Rosalina em uma visita às falésias
Gramina: Rosalina estava em lisboa e nunca conheceu Sissi, os rumores do encontro são falsos, acredita
mais no boato de que Rosalina virou atriz
Romance inconclusivo é um desafio para o leitor, no fim da história dela é feita de fábulas e mistérios, por
um narrador que ouviu de muitas pessoas, muitas verdades.
Sissi e Rosalina reagem ao patriarcalismo da sociedade, as outras personagens femininas sentem a mesma
opressão: Leopoldina e Rosamund são amantes rejeitadas, Agueda e Gramina sao solteironas, a primeira
apaixonada pelo irmão e a segunda companhia dos gatos (a louca dos gatos).
Sissi e Rosalina não são parecidas somente na aparência, algumas caracteristicas das duas são: instáveis,
com problemas conjugais, sexual inhilirians, infidelidade do marido, virile voice, gosto por atuar,
distraught cuckold (infiel cabeça de vento), comportamento excentrico, não apropriado para uma mulher,
não tem o arquetipo de mãe [BULGER]