Segurança do Trabalho

Nome: Gustavo Placido Aniceto da Silva

Professor: Marcio Mattos
Data: 27/10
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo – Campus São Paulo
Tema: QVT no Taylorismo, Fordismo e Toyotismo
 QVT
A Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) é um aspecto importante na vida do
trabalhador pois o influencia em diversos aspectos como as condições de trabalho a
satisfação do trabalhador o modo como ele trabalho e como se dedica ao trabalho que
exerce além de influenciar o convívio entre os trabalhadores.
O QVT pode ser mensurado de diversas formas e por diversos fatores, porém a QWLS
(Quality of Work Life Scale) considera a QVT como uma variável hierárquica de
segunda-ordem, composta por sete dimensões de primeira-ordem: saúde e segurança,
económicas e familiares, sociais, reconhecimento, atualização, conhecimento e
criatividade.
Partindo disso vamos analisar como a questão da QVT é implementada nos seguintes
sistemas de produção: Taylorismo, Fordismo e Toyotismo.
Eda Conte Fernandes, identificou fatores e dimensões que afetam significativamente o
trabalhador que devem ser levados em consideração:
1. Remuneração
2.  Condições de trabalho
3. Uso e desenvolvimento de capacidades
4. Oportunidade de crescimento e segurança
5. Integração social na organização
6. Constitucionalismo
7. Trabalho e espaço total da vida
8. Relevância social da vida no trabalho
Fonte:https://pt.wikipedia.org/wiki/Qualidade_de_vida_no_trabalho#Formas_de_mensuração_da_qualida
de_de_vida_no_trabalho
 Taylorismo

A criação do taylorismo é fruto da Segunda Revolução Industrial, com o surgimento da

energia elétrica, da substituição do ferro pelo aço, e do uso do petróleo no lugar do
vapor como combustível.

O Taylorismo é baseado em cinco princípios básicos:

A substituição de métodos baseados na experiência por metodologias cientificamente

testadas, a seleção e treinamento dos trabalhadores, de modo a descobrir suas melhores
competências, as quais devem ser continuamente aperfeiçoadas, a supervisão contínua
do trabalho, a execução das tarefas com base na disciplina e respeito, de modo a evitar
desperdícios, o fracionamento do trabalho na linha de montagem.

Suas características principais são:

Alcance da máxima produção e rendimento, com o mínimo de tempo e esforço, divisão

das tarefas de trabalho, trabalhador especializado, investimento em preparação e
treinamento do trabalhador, de acordo com as aptidões apresentadas, prioriza a
diminuição da fadiga dos funcionários, prioriza a melhoria das condições de trabalho
dos funcionários, sistema de incentivos e recompensas salarias com o intuito de motivar
os trabalhadores a potencializar a sua produtividade, aplicação de métodos de trabalho
previamente testados, aprovados e planejados, dispensando assim o improviso.

Fonte: https://www.significados.com.br/taylorismo/

Se baseando nos conceitos da Eda Conte Fernandes o Taylorismo Atende a x dos 8

fatores para uma boa Qualidade de Vida no Trabalho, pois sempre está tentando criar
um ambiente respeitoso e disciplinado, prioriza as condições de trabalho, Crescimento
profissional é evidente com os treinamentos de acordo com as aptidões do trabalhador
além dos incentivos na remuneração e a baixa carga horaria e pouco esforço necessários
para o rendimento máximo e segue os direitos trabalhista e uma rotina normatizada,
porém o fato do trabalhador ser sempre monitorado acaba o prejudicando na questão da
autonomia além de não ter uma relevância social e um senso comunitário como um dos
objetivos principais.
1. Remuneração +
2.  Condições de trabalho +
3. Uso e desenvolvimento de capacidades -
4. Oportunidade de crescimento e segurança +
5. Integração social na organização +
6. Constitucionalismo +
7. Trabalho e espaço total da vida +
8. Relevância social da vida no trabalho -
 Fordismo

O fordismo surgiu com o objetivo de sistematizar a produção em massa. Criado em

janeiro de 1914, pelo norte-americano Henry Ford, o sistema foi um marco no mercado
automobilístico da época, pois reduziu o tempo de produção e o custo dos veículos. 

Com mais pessoas tendo a possibilidade de comprar um automóvel, consequentemente

houve um crescimento em diversos outros setores, como na construção de novas
estradas de acesso, dando oportunidade para a abertura de outros polos comerciais.

O fordismo possui características específicas que se diferenciaram de outros meios de

produção da época. Entre elas estão: 
Diminuição nos custos do processo de produção; Aprimoramento de uma linha de
montagem de produtos; pouca exigência de qualificação dos operários; Divisão das
tarefas referentes ao processo produtivo; Repetitividade; Trabalho em cadeia; Trabalho
contínuo; Especialização técnica individualizada por cada operário de acordo com a
função que executa; Produção em grandes quantidades; Investimento massivo em
automatização e maquinário; Uso de máquinas de operação humana.
Fonte: https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/historia/fordismo

Dentro do Fordismo o operário pode se qualificar individualmente, o trabalho é

contínuo, ou seja, normatizado o que facilita a vida do trabalhador, porém o fordismo
não coloca a diminuição da fadiga dos trabalhadores como prioridade e a produção em
grandes quantidades pode acabar gerando um aumento na carga horária além de não
considerar benefícios de acordo com a produção individual.

1. Remuneração -
2.  Condições de trabalho -
3. Uso e desenvolvimento de capacidades +
4. Oportunidade de crescimento e segurança +
5. Integração social na organização -
6. Constitucionalismo -
7. Trabalho e espaço total da vida -
8. Relevância social da vida no trabalho -
 Toyotismo
O Toyotismo foi idealizado pelos engenheiros Taiichi Ohno (1912-1990), Shingeo
Shingo (1909-1990) e Eiji Toyoda (1913-2013). Este modelo produtivo foi
desenvolvido entre 1948 e 1975 nas fábricas da montadora japonesa de automóveis
Toyota, da qual herdou o nome.

O método foi elaborado para recuperar as indústrias japonesas no período pós-guerra.

Com o país destruído, um mercado pequeno e dificuldade em importar matéria-prima, o
Japão necessitava fabricar com o menor custo possível.

Taiichi Ohno percebeu que o melhor era esperar receber encomendas para começar a
produção de automóveis a fim de economizar em aluguéis de armazéns.

Ao poupar espaço na estocagem de matérias-primas e mercadorias, as fábricas

aumentavam a produtividade, uma vez que diminui o desperdício, o tempo de espera, a
superprodução e os gargalos de transporte.

produção adequada à demanda; redução dos estoques; diversificação dos produtos

fabricados; automatização de etapas da produção; mão de obra muito mais qualificada e
multifuncional.

Fonte: https://www.todamateria.com.br/toyotismo/

Os salários dentro do Toyotismo se baseiam na premiação aos mais produtivos,

nesse sistema os trabalhadores contratados são qualificados e trabalham em diversas
máquinas além de participarem também de gestão de qualidade trabalhando de
forma não hierarquizada o que da mais autonomia ao trabalhador, o fato dos
serviços serem diversificados ajuda na saúde do trabalhador o fato da produção
variar de acordo com a demanda faz com que a carga horária seja relativa, a
variação do salário de acordo com a produção acaba com o senso comunitário pois
indiretamente cria uma competição mas por outro lado incentiva o trabalhador a
crescer e a produzir mais.

1. Remuneração - Equilibrada
2. Condições de trabalho +
3. Uso e desenvolvimento de capacidades +
4. Oportunidade de crescimento e segurança +
5. Integração social na organização +
6. Constitucionalismo +
7. Trabalho e espaço total da vida - Equilibrada
8. Relevância social da vida no trabalho -

Considerações Finais
 O Toyotismo se mostra mais equilibrado enquanto o Taylorismo preza mais pelas
condições de trabalho e o Fordismo pela normatização e superprodução, lembrando que
é uma avaliação superficial, cada empresa tem suas peculiaridades e maneira de abordar
esse assunto portanto a muitas variáveis no processo de mensurar Qualidade de Vida no
Trabalho o importante é presar pela saúde do trabalhador e por um ambiente saudável
de forma confortável e equilibrada para todos.