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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIOPET

CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

ESTÁGIO SUPERVISIONADO EJA

CURITIBA
2021
EDILAINE MAYLUCIA LASCOVSKI
GABRIEL RODRIGUES

ESTÁGIO SUPERVISIONADO EJA

Atividade apresentada à disciplina de


Estágio Supervisionado III - EJA, do
Curso de Licenciatura em Pedagogia do
Centro Universitário Opet - UNIOPET.

Profª Supervisora: EvellynLedur da Silva

CURITIBA
2021
NÚMEROS NO DIA-A-DIA

Eixo: Práticas para educação de jovens e adultos.

LASCOVSKI, Edilaine Maylucia1


RODRIGUES, Gabriel2
SILVA, EvellynLedur da Silva3

INTRODUÇÃO

A presente proposta tem como finalidade abordar práticas educativas a


partir de atividades lúdicas no processo de desenvolvimento da alfabetização e
letramento para crianças do 1º ano do Ensino Fundamental. A aprendizagem da
leitura e da escrita são semelhantes, onde o indivíduo aprende pronunciar a fala
claramente a medida do seu crescimento e da aprendizagem sobre o uso da
leitura e da escrita (FERREIRO, 1996). Para autora, a leitura e escrita são
sistemas construídos pausadamente, uma vez que suas primeiras escritas são
feitas no início da aprendizagem considerando como produção de grande valor
(FERREIRO, 1996). Nesse sentido, as práticas lúdicas dão suporte ao processo
de ensino aprendizagem, conduzindo para desejo da curiosidade, do querer
aprender, pela busca da pesquisa, e estimulando a imaginação e a aprendizagem
da leitura, da escrita e da oralidade. *

ANO: 1º ano.

1. OBJETIVO GERAL

1
Graduanda do 4° período do Curso de Licenciatura em Pedagogia, da Faculdade Opet.
2
Graduando do 4° período do Curso de Licenciatura em Pedagogia, da Faculdade Opet.
3
Pedagoga, Mestre em Educação e Doutoranda em Educação. Professora do Curso de Licenciatura em
Pedagogia do Centro Universitário Opet – UNIOPET.
Oportunizar aos alunos pensar na organização das sílabas e na formação
daspalavras.*

2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Conhecer situações do dia-a-dia onde usamos números;


 Reconhecer os números e seu valor abstrato;
 Contribuir para o desenvolvimento da escrita numérica.

3. PROBLEMATIZAÇÃO

Como a prática educativa a partir de atividades lúdicas pode contribuir


para o processo de desenvolvimento da criança naalfabetização e letramento?*

4. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Primeiramente o professor ira apresentar algumas imagens de situações


do cotidiano onde utilizamos números, como por exemplo, placas de carro,
números de documentos, números de endereços, preços de produtos,
quantidades indicadas em uma embalagem, dentre outros.

Além do uso das imagens o professor ira discorrer com os alunos sobre a
importância dos números e como fazem parte de nosso dia-a-dia, perguntado a
eles em quais situações eles precisam utilizar os números e como eles são
utilizados nessas situações.

Em seguida, o professor ira propor a atividade que consiste de preencher


uma pequena lista de informações onde são utilizados dados numéricos.

OBSERVAÇÃO: Caso a turma EJA esteja adiantada em relação ao


sistema numérico e operações matemáticas, podem ser propostas também
atividades envolvendo situações do dia-a-dia onde se mostra necessária a
utilização dessas operações, por exemplo, cálculos utilizados para compra de
produtos e pagamento de contas.

5. MATERIAIS UTILIZADOS/RECURSOS

 Folha A4 ou alfabeto móvel; Lápis grafite; e borracha.*

6. AVALIAÇÃO

7. PESQUISA DE CONTEÚDO

Os vários aspectos da matemática são vistos como sendo de grande


importância para a sociedade, o conhecimento matemático é valorizado e
almejado desde suas utilizações mais simples até suas formas mais aplicadas.
Essa importância é constatada com apoio no fato de que a matemática constitui
um papel singular para o cidadão, pois a aquisição desse conhecimento possibilita
ao sujeito uma maior capacidade de resolver problemas de seu cotidiano alem de
possuir aplicações no mercado de trabalho, o que é refletido no fato dessa
disciplina ocupar um papel tão expressivo nas grades curriculares dos mais
diversos níveis de ensino.
Chevallard, Bosch e Gascóna (2011) discorrem sobre o elo entre o ensino e
a aprendizagem da matemática e sobre o motivo da mesma estar presente na
escola afirmando que:
“[...] a matemática na escola é uma consequência de sua presença na
sociedade e, portanto, as necessidades matemáticas que surgem na
escola deveriam estar subordinadas às necessidades matemáticas da
vida em sociedade.”(P. 45)

Porém para que esse elo seja o mias eficiente possível se faz necessário
que o professor mantenha o seu processo de formação de forma adequada
durante o decorrer de sua vida acadêmica, sendo indispensável que mantenha um
sentido amplo em sua construção de conhecimento, por conta da importância
atribuída aos “[...] conhecimentos, as competências, as habilidades (ou aptidões) e
as atitudes dos docentes, ou seja, aquilo que foi muitas vezes chamado de saber,
de saber-fazer e de saber-ser” (TARDIF; RAYMOND, 2000, p. 212 apud
OLIVEIRA, 2012, Pp. 6-7).
A aprendizagem matemática é acompanhada de uma bagagem constituída
pelo senso comum, geralmente referindo-se a ela como algo com um alto nível de
dificuldade, o que faz necessário que o professor faça o uso de métodos
alternativos para manter a atenção de seus alunos no conteúdo com o intuito de
sobressair à falta de interesse nesses conteúdos. Utilizar métodos de ensino
através de materiais concretos que condizem com a realidade dos alunos e buscar
entender a motivação de cada um dos estudantes pode facilitar esse processo,
pois:
“Ensinar um conhecimento matemático concreto é tornar possível que os
alunos desenvolvam com esse conhecimento uma atividade matemática
no sentido anterior. O professor deve imaginar e propor para os alunos
situações matemáticas que eles possam vivenciar, que provoquem o
surgimento de autênticos problemas matemáticos e nas quais o
conhecimento em questão apareça como uma solução ótima para esses
problemas, com a condição adicional de que esse conhecimento possa
ser construído pelos alunos. (CHEVALLARD, BOSCH, ASCÓN; 2001, p.
214)”

Dado o exposto, é notório como é necessário que o professor inove em


suas ações pedagógicas para que assim possa driblar todos os empecilhos que
possam vir a atrapalhar o desenvolvimento de seus estudantes.

8. REFERÊNCIAS

CHEVALLARD, Y. BOSCH, M & GASCÓN, J. Estudar Matemáticas: o elo


perdido entre o ensino e a aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2001.

TARDIF, Maurice; RAYMOND, D. Saberes, tempo e aprendizagem do trabalho


no magistério. Educação & Sociedade, ano XXI, n. 73, 2000. (p. 209-242).

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