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As conjunções coordenativas adversativas têm uma função bem clara e fácil de compreender: relacionar
ontrastantes. Ou seja, elas ligam dois termos ou duas orações indicando contraste entre elas.
Neste exemplo acima, temos duas orações: a) “todos falam de ajudar o próximo” e b) “poucos realmente
elas, temos a conjunção coordenativa adversativa “mas”, estabelecendo uma relação entre ambas.
Perceba que a relação entre as duas orações é de contraste: a primeira informação é a de que ajudar o próximo
ação aparente da maioria das pessoas (ou de todas elas, em uma visão mais generalista). A segunda oração, porém, apresenta
ão oposta, criando um contraste: apesar de todos dizerem se preocupar, poucos são os que realmente se mexem na hora de
mo.
Parte do contraste é fruto da própria oração. Entretanto, a principal responsável é a presença da conjunção
so porque, no caso das orações coordenadas, não há subordinação de uma para com a outra (como ocorre nas orações
): ambas as orações possuem significado próprio e individual.
Retomando ao exemplo, podemos notar que as orações ligadas pela conjunção adversativa poderiam ser ditas
e. Poderíamos dizer, por exemplo, apenas “todos falam de ajudar o próximo” ou apenas “poucos realmente ajudam [o próximo]”.
Um detalhe importante, que merece destaque, é a obrigatoriedade da vírgula antes de uma conjunção
adversativa. Logo:
São conjunções adversativas as seguintes, segundo os gramáticos Rocha Lima (1996, p. 185) e Cunha & Cintra
Mas;
Porém;
Todavia;
Contudo;
No entanto;
Entretanto;
Se não;
Ainda assim;
Apesar disso;
Mesmo assim;
Confira, agora, alguns exemplos de sentenças com cada uma dessas conjunções coordenadas adversativas:
Para finalizar, reforçamos a sugestão de você que leia outros artigos do Gestão Educacional a respeito das
mo o já mencionado artigo a respeito das conjunções coordenativas, que certamente aprofundará o seu entendimento no
As conjunções coordenativas adversativas são aquelas que usam conjunção que indica oposição, contraste ou
entre as orações. É possível ainda que haja uma relação de consequência a algo que foi dito anteriormente.
Mas
Porém
Todavia,
Entretanto,
No entanto,
Senão,
Não obstante,
Contudo.
Referências utilizadas neste conteúdo:CUNHA, Celso. Nova gramática do português contemporâneo. Celso
Cintra. Rio de Janeiro: Lexikon, 2017.ROCHA LIMA, Carlos Henrique da. Gramática Normativa da Língua Portuguesa. Rio de
lympio, 1996.