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Dá-se o nome 

conjunção a uma classe de palavras cuja


função é estabelecer uma relação entre duas orações ou
dois termos de uma mesma natureza. As conjunções são
divididas em dois grupos: as conjunções coordenativas e
as conjunções subordinativas.

A divisão, porém, não para aí: as conjunções coordenativas


são divididas
em aditivas,adversativas, alternativas, conclusivas e expl
icativas, enquanto que as conjunções subordinativas são
divididas em causais, concessivas, condicionais, finais,
temporais, consecutivas, comparativas e integrantes.

Neste artigo, trataremos de um tipo particular de conjunção


coordenativa: o das conjunções adversativas. Confira!

O que significa a palavra adversativa?

Adversativo (a) é um adjetivo da Língua Portuguesa que pode definir o seguinte:

O que estabelece oposição ou diferença. 

O que são conjunções adversativas?

As conjunções coordenativas adversativas têm uma função bem clara e fácil de compreender: relacionar
ontrastantes. Ou seja, elas ligam dois termos ou duas orações indicando contraste entre elas.

Confira o exemplo abaixo para compreender melhor:

  Todos falam de ajudar o próximo, mas poucos realmente ajudam.

Neste exemplo acima, temos duas orações: a) “todos falam de ajudar o próximo” e b) “poucos realmente
elas, temos a conjunção coordenativa adversativa “mas”, estabelecendo uma relação entre ambas.
Perceba que a relação entre as duas orações é de contraste: a primeira informação é a de que ajudar o próximo
ação aparente da maioria das pessoas (ou de todas elas, em uma visão mais generalista). A segunda oração, porém, apresenta
ão oposta, criando um contraste: apesar de todos dizerem se preocupar, poucos são os que realmente se mexem na hora de
mo.

Parte do contraste é fruto da própria oração. Entretanto, a principal responsável é a presença da conjunção
so porque, no caso das orações coordenadas, não há subordinação de uma para com a outra (como ocorre nas orações
): ambas as orações possuem significado próprio e individual.

Retomando ao exemplo, podemos notar que as orações ligadas pela conjunção adversativa poderiam ser ditas
e. Poderíamos dizer, por exemplo, apenas “todos falam de ajudar o próximo” ou apenas “poucos realmente ajudam [o próximo]”.

Regra de uso da vírgula antes de conjunções adversativas

Um detalhe importante, que merece destaque, é a obrigatoriedade da vírgula antes de uma conjunção
adversativa. Logo:

  Eu gosto de lavar louça, mas não gosto de secá-la. (Correto!)

  Eu gosto de lavar louça mas não gosto de secá-la. (Incorreto!)

Quais são as conjunções adversativas?

São conjunções adversativas as seguintes, segundo os gramáticos Rocha Lima (1996, p. 185) e Cunha & Cintra

  Mas;

  Porém;

  Todavia;

  Contudo;

  No entanto;

  Entretanto;

  Se não;

  Ainda assim;
  Apesar disso;

  Mesmo assim;

  Ao passo que.

Confira, agora, alguns exemplos de sentenças com cada uma dessas conjunções coordenadas adversativas:

 O dia está bonito, mas vai chover à tarde;

 Posso ser já de idade, porém ainda carrego a juventude dentro de mim;

 Enviei dezenas de cartas, todavia não me responderam;

 Tentei acordar cedo, contudo não consegui;

 Esforcei-me bastante, no entanto ainda não alcancei a minha meta;

 Não tenho um papagaio, entretanto eu gostaria bastante de ter;

 É melhor chegar cedo, se não perderemos o filme;

 Ela terminou de almoçar, ainda assim sentia fome.

Para finalizar, reforçamos a sugestão de você que leia outros artigos do Gestão Educacional a respeito das
mo o já mencionado artigo a respeito das conjunções coordenativas, que certamente aprofundará o seu entendimento no

Quais são as conjunções coordenativas adversativas?

As conjunções coordenativas adversativas são aquelas que usam conjunção que indica oposição, contraste ou
entre as orações. É possível ainda que haja uma relação de consequência a algo que foi dito anteriormente.

A lista abaixo mostra quais são as conjunções coordenativas adversativas:

 Mas

 Porém

 Todavia,

 Entretanto,
 No entanto,

 Senão,

 Não obstante,

 Contudo.

Referências utilizadas neste conteúdo:CUNHA, Celso. Nova gramática do português contemporâneo. Celso
Cintra. Rio de Janeiro: Lexikon, 2017.ROCHA LIMA, Carlos Henrique da. Gramática Normativa da Língua Portuguesa. Rio de
lympio, 1996.

Alexandre Garcia Peres

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