Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Educaçâo Fìsica 3 Série Ead - Aula 5
Educaçâo Fìsica 3 Série Ead - Aula 5
Quando realizar uma análise postural deve se visualizar e também determinar possíveis
desalinhamentos posturais ou atitudes posturais incorretas, evitando sintomas de
sobrecarga mecânica, muscular e ligamentar.
Seus músculos e articulações são projetados para dar estabilidade e mobilidade às outras
estruturas do membro inferior.
Eles devem possuir adequado formato anatômico - inclusive com um arqueamento na sola -
para favorecer a distribuição do peso corporal, o equilíbrio e a deambulação (movimentação
em pé).
Além disso, devem sustentar o peso corporal quando o indivíduo está em pé, com um
mínimo de gasto de energia muscular. A capacidade de se adaptarem ao meio é
imprescindível, de modo que absorvam as forças mecânicas e acomodem-se às superfícies
irregulares por onde andamos. Do mesmo modo, eles também precisam ter a capacidade
de tornar-se uma alavanca estrutural rígida que impulsione o corpo para a frente durante a
marcha ou a corrida.
Para evitar as quedas, alguns sistemas sensoriais sofisticados que compõem o nosso
sistema nervoso central (SNC), controlam a postura e as relações entre corpo e meio em
que vivemos, criando estímulos e transformando-os em sinais que permitem um ajuste
constante dos músculos que controlam a postura.
Os movimentos mecânicos básicos dos pés são afetados pelas propriedades do controle
postural e biomecânico, ou mesmo pela instabilidade dos calçados que usamos.
Fique atento para a necessidade de tratamento. Na maioria das vezes, o uso de sapatos ou
palmilhas ortopédicas, a realização de fisioterapia e terapia medicamentosa são os
tratamentos indicados. Em situações extremas, podem ser necessárias as intervenções
cirúrgicas.
Veja algumas alterações morfológicas dos pés:
Conhecido como “pé chato”. Caracteriza-se por uma postura pronada (uma inclinação dos
ossos do tornozelo para dentro) da parte posterior do pé. Além disso, ocorre uma
diminuição do arco longitudinal plantar, que vai desde os dedos até o calcanhar, condição
na qual a maior parte da planta do pé fica em contato com o solo.
Essa condição se instala devido ao afrouxamento ligamentar, ou da fáscia plantar, que
altera a curvatura fisiológica, resultando em prejuízo na funcionalidade estrutural dos pés.
Tal sobrecarga, além de produzir calosidades, impõe alterações na marcha, com
consequente perda de equilíbrio e lesões nas áreas de impacto.
Há pessoas com o pé raso que tendem a colocar o peso corporal todo para o lado medial
do pé, como resultado da redução ou ausência do arco longitudinal do pé. Nesses casos,
pode haver o aparecimento de dor e outros desconfortos, nos pés e em outras regiões do
corpo, como joelho, quadril e coluna, podendo atingir até a região do pescoço e da cabeça.
Em contrapartida, muitas das variações dos pés planos geralmente não causam dor nem
outros problemas, de modo que a pessoa com essa alteração anatômica nem sabe que a
possui. Na maioria dessas situações não há necessidade de tratamento.
Em bebês e crianças
O arco longitudinal do pé começa se formar na infância, somente após a criança iniciar seus
primeiros passos. É normal bebês não apresentarem as curvaturas nos pés. Caso persista
após os dois anos de idade, os pais devem estar atentos para a necessidade de um
tratamento ortopédico. Os sapatos servirão como molde para que a criança não sofra com
futuras deformações. Raramente será necessário o tratamento cirúrgico, que é utilizado
para corrigir desvios mais graves.
Exercícios