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1- Caso clínico

R.G.C, 44 anos, casada, dona de casa.


EXAME FÍSICO: Ausência de edema e sinais flogísticos articulares( nódulos, bolinhas entre os
dedos). Presença de nódulos subcutâneos em cotovelos, articulações interfalangianas distais.
Movimentos de flexão e extensão limitados nos punhos e articulações
HEMOGRAMA: todos os parâmetros dentro da normalidade
Proteína C Reativa: 45mg/L (VR < 10mg/L) está muito acima de 10 ou seja muita inflamação.
Urina rotina: sem alterações
Fator reumatoide (Látex): 512 UI/mL (VR < 8 UI/mL)( valor super alto)
C3 = 56 mg/dL (VR: 87-190 mg/dL) valor suprimidos, bem abaixo
C4 = 12 mg/dL (VR: 15–45 mg/dL)
Resultado: fator reumatóide caso não acerte ele faz o segundo
Depois Anti ssp tem um custo muito alto, é bem sensível
B) O médico questionou o farmacêutico de plantão sobre a sensibilidade do método
empregado para o Fator reumatoide. O farmacêutico sugeriu a realização do FR por
nefelometria. Em sua opinião, o farmacêutico agiu corretamente? Justifique.
Não precisava, somente se tivesse dado um valor baixo, perto da referencia ok.

2-Caso clínico
Paciente 46 anos, sexo feminino, com queixa de rigidez matinal de 3 horas (diagnostico
diferencial) e olhos irritáveis há 6 anos (vários episódios/ano). Parestesia de mãos
principalmente à noite. Mãe com "problema reumatológico “de diagnóstico desconhecido. Foi
atendida no ambulatório da Reumatologia, com os seguintes resultados de exames:
PCR: 17 mg/dL (VR < 6mg/dL)
Fator Reumatoide: 589 mg/mL (VR < 8UI/mL)
Anti-CCP: 148 mg/mL (VR < 20 mg/mL) alto
C3: 86 mg/dL (88 a 201 mg/dL)
Resultado: artrite reumatoíde

3- Caso clínico
Adolescente parda de 11 anos foi admitida com dores nas pernas e picos febris de até 390 C.
Há 5 dias iniciou quadro febril, sendo diagnosticada faringite bacteriana e instituída
amoxicilina. Na internação relatou dificuldade para deambulação e dor abdominal e
hematúria, sendo constatada dor e aumento de volume do joelho direito, ausência de edemas
e pressão arterial normal (110/70mmHg).

Na internação:
Hemoglobina (Hb): 9g/dL; Hematócrito (Ht): 30,2 %; 13.800 leucócitos, 4 % bastões, 81 %
segmentados, 13 % linfócitos e 2% de monócitos;
Uréia: 31mg/dL;
Creatinina: 1 mg/ dL.
Sedimento urinário (EAS) no segundo dia revelou proteína +, Hb +, 4 hemácias/campo e 7
leucócitos/ campo e urocultura negativa.

Medicada com antitérmico evoluiu com manutenção da febre e posterior envolvimento do


tornozelo esquerdo e do direito, além das articulações interfalangeanas da mão esquerda.

No quarto dia de internação:


Hb: 8,78g/dL; Ht: 26,3%; 8000 leucócitos, 1 % bastão, 82 % segmentados, 14 % linfócitos e 1 %
monócito;
Cultura de material de orofaringe negativa para estreptococo beta-hemolítico do grupo A.
Não se faz cultura para se tratar orofaringe até porque ela já havia tomado amoxicilina.

No décimo dia da internação:


Pesquisa de anticorpos contra antígenos celulares: não reagente
Proteína C reativa: 192 mg/L
Fator reumatoide (Látex): < 8 UI/mL (VR < 8 UI/mL) normalidade
Anti estreptolisina O (ASLO): 400 U/L. (acima do valor de referência, feita por aglutinação em
látex)

No décimo segundo dia da internação:


Auscultado sopro sistólico nos focos mitral e aórtico, tendo o ecocardiograma demonstrado
leve regurgitação mitral e aórtica, confirmadas em estudo sequencial.

Após 72 horas do uso dos salicilatos houve desaparecimento da febre e regressão das
manifestações articulares.

No décimo oitavo dia da internação:


Instituído corticoide.
No vigésimo dia da internação:
Proteína C reativa: 48 mg/L;
ASLO: 600 U/L;
C3: 37,9 mg/dL (VN: 79 a 152 mg/dL).

Evoluiu sem intercorrência, recebendo alta após 25 dias de internação. Três meses após:
sedimento urinário normal; C3 de 89 mg/dL; e provas inflamatórias não reagentes.
Em uso de profilaxia secundária com penicilina benzatina.

VDRL: não reagente negativo


Anti-HIV: reagente

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