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Falando em cultivares de trigo, estão sendo desenvolvidas novas adaptadas ao clima

de cada região. E para realizar a melhor escolha se atente em:


Indicação de produção;
Alto desempenho no campo e produtividade;
Resistência à doença;
Indicação da cultivar de acordo com o sistema de produção;
Fertilidade do solo;
Época de semeadura;
Entre outros fatores.
Ele deve ser realizado de acordo com o período indicado para cada município.
Para te auxiliar nessa escolha, você pode seguir as recomendações do Zoneamento
Agrícola de Risco Climático (Zarc), que apresenta uma lista de cultivares indicadas
para cada região e a relação de municípios com os respectivos calendários de
plantio.
Em qualquer cultura, é necessário planejamento e histórico da área para o preparo
do solo. Por isso, deve-se determinar qual o tipo de sistema de cultivo será ou é
utilizado na área, sendo convencional ou plantio Direto, e realizar as práticas de
acordo com ele.
Para alguns agricultores do Rio Grande do Sul, o plantio direto garantiu o dobro de
produtividade de trigo. Esse sistema também pode ter outros benefícios como
diminuição da erosão do solo, redução de operações no preparo do solo, aumento da
matéria orgânica, entre outros.
Mas lembre-se que cada propriedade tem suas particularidades, por isso, realize o
melhor sistema de plantio para a sua fazenda.

A base para um plantio de trigo com qualidade, é necessáriamente um preparo do


solo adequado. Primeiramente escolhendo o cultivo, o planejamento e histórico
da área para o preparo do solo, uma melhor rotação de culturas, assim como a melhor
época de semeadura. É como os produtores conseguem sucesso com a safra deste,
que é um importante cereal para exportação por todo o mundo, conquistando, segundo
o IBGE, uma produção brasileira de 5,2 milhões de toneladas.
Logo determina-se, com base nesses quesitos, o tipo de sistema de cultivo e os
fatores a serem analisados, e por consequência melhorados, antes do plantio das
mudas de trigo. A necessidade de reduzir a erosão no solo ou aumentar a matéria
orgânica pode levar os agricultores a se utilizar do plantio direto por exemplo,
como geralmente ocorre nas lavouras de trigo ao sul do pais. Preparando o solo com
uma adubação equilibrada e também sabendo qual a quantidade de fertilizantes
e corretivos a serem aplicados no solo para maximizar a produção e diminuir os
gastos.
Isso tudo derivando de uma análise do solo adequada, ou seja, uma precisão na
correção durante o Plantio Direto é recomendado a amostragem convencional de 0-20
cm
de profundidade com a aração sendo feita preferivelmente à noite, quanado os sulcos
devem ser mantidos abertos para absorver a umidade do orvalho. O nivél de cada
elemento então é analisado para determinar a carência de pH no solo, afim de
iniciar uma reposição por calagem, chamada também de adição de calcario, pode
portanto
diminuindo a acidez do solo (faixa adequada entre 5,5 e 6,5) assim como o aluminio
e adicionando mais cálcio e magnésio para o mesmo. E como consequencia aumentando
a CTC e melhorando o aproveitamento de nutrientes pelas plantas.
Como visto no grafico (Anexo ?) a adubação causa um aumento benéfico de fósforo,
nitrogênio, enxofre, boro e potássio. O trigo se utiliza de NPK (nitrogênio fósforo
e potássio) durante todo seu crescimento e desenvolvimento, observa-se que o
elemento mais utilizado seria o nitrogênio.
Devido a isso a escolha do adubo é exencial para realisar esses procedimentos,
uma boa opção são os fertilizantes da ORGANFÉRTIL SUPERBAC de 25KG tipo A, sendo
compostos bioestabilizados ricos em matéria orgânica, desenvolvido para
estruturação de solos no geral, possuindo compostos concentrados de microrganismos
que são
transferidos para o solo proporcionando maior atividade microbiológica e formação
de húmus.
Seguindo essas etapas e fazendo um bom manejo de cobertura do solo até a
semeadura, escolhendo as sementes mais adequadas e ficando atento a rotação de
culturas, com
rendimentos seguros de trigo disponíveis após plantações de beterraba, batata ou
repolho

O trigo cereal pertence a família das gramíneas. Dentro do gênero Triticum há 14


espécies. Entretanto, apenas cinco são cultivadas comercialmente. As espécies mais
importantes são Triticum aestivum, Triticum compactum e Triticum durum.

O trigo do gênero triticum aestivum – hexaplóide, cultivado no inverno e na


primavera representa cerca de 90% da produção mundial cultivada. Representa todo o
trigo cultivado no Brasil. Produz farinhas destinadas à panificação, tortas,
biscoitos e produtos similares.

O trigo do gênero Triticum compactum – “Wheat Club”, representa a menor porção do


trigo cultivado nos Estados Unidos e muito pouco dessa espécie é cultivada no
Canadá. Como T. aestivum o T. compactum também é uma cultura de inverno e
primavera. As variedades de T. compactum são de trigo mole e de baixo teor de
proteína indicado para a produção de biscoitos e bolos.

O trigo do gênero Triticum durum – tetraploide, originário da Etiópia, produzido


principalmente no norte e sudeste dos Estados Unidos e também no Canadá, é
normalmente cultivado na primavera, e representa cerca de 4% da produção mundial.

A seguir, segue uma pequena descrição de espécies já cultivadas ou hoje cultivadas


em quantidades insignificantes:

Triticum spontaneum – primitivo trigo Einkom.

Triticum dicoccoides – antigo trigo Emmer.

Triticum abyssinicum – cultivo na abissínia.

Triticum turgidum – sua farinha não tem qualidade panificável.

Triticum polinicum – pouca importância comercial.

Triticum persicum – próprio da região do Cáucaso.

Triticum spelt – de origem europeia.

Triticum spharacoccum – é o antigo trigo “não indiano”.

Triticum macha – semelhante ao aestivum.

Triticum monococcum – diploide.

Triticum timopheevi – tetraploide.

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