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PROGRAMA DE FORMAÇÃO PELA ESCOLA

Larissa Aparecida Vieira Macedo


Paulo Sérgio Gazola Quintas

COMPETÊNCIAS BÁSICAS

Orientadora: Juliana Abreu de Melo

São José do Calçado


2021
INTRODUÇÃO:

O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), do Governo Federal,


implantado em 1955, garante, por meio da transferência de recursos
financeiros aos municípios, a alimentação escolar dos alunos da educação
infantil (creches e pré-escola) e do ensino fundamental, inclusive das escolas
indígenas, matriculados em escolas públicas e filantrópicas.
Seu objetivo é atender às necessidades nutricionais dos alunos durante sua
permanência em sala de aula, contribuindo para o crescimento, o
desenvolvimento, a aprendizagem e o rendimento escolar dos estudantes, bem
como a formação de hábitos alimentares saudáveis.
Alimentação escolar de qualidade é um instrumento fundamental para a
recuperação de hábitos alimentares saudáveis e, sobretudo, para a promoção
da segurança alimentar das crianças e jovens do Brasil. Está mais que
comprovado que crianças bem alimentadas têm mais disposição, mais
agilidade mental, mais saúde e melhor qualidade de vida, consequentemente
terão um aprendizado melhor e mais proveitoso.
O PNAE tem caráter suplementar, como prevê o artigo 208, incisos IV e VII, da
Constituição Federal, quando coloca que o dever do Estado (ou seja, das três
esferas governamentais: União, estados e municípios) com a educação é
efetivado mediante a garantia de “atendimento em creche e pré-escola às
crianças de zero a seis anos de idade” (inciso IV) e “atendimento ao educando
no ensino fundamental, através de programas suplementares de material
didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde” (inciso VII).
Portanto, é dever da Secretaria Municipal de Educação, do gestor escolar e do
Conselho de Alimentação (CAE), acompanhar e fiscalizar e aplicar
devidamente correto os recursos do PNAE, para que tenha o seu objetivo
alcançado, uma vez que é papel dos mesmos apontar as falhas. Para que os
problemas sejam localizados, apontados e corrigidos, e o Programa funcione
cada vez melhor, é preciso acompanhar bem de perto a execução do
Programa.
Porém detectamos como uma problemática, o fato de que muitos dos
conselheiros do CAE que tem a finalidade de acompanhar, fiscalizar e detectar
problemas na aplicabilidade dos recursos do PNAE, ainda são despreparados
para atuarem no mesmo, posto que na maioria das vezes dão pareceres
acerca da prestação de contas das compras realizadas com os recursos, sem
se quer tomar conhecimento se realmente o dinheiro foi usado para os devidos
fins apresentados.

1- ANÁLISE DE DADOS

Tomando como base a unidade 5 do módulo competências básicas que aborda


assuntos referentes aos programas do Governo Federal, percebe-se que os
recursos do PNAE estão sendo utilizados como regem os normas do FNDE,
porém detectamos que na maioria das vezes os representantes do Conselho
fiscal do CAE não procuram tomar conhecimento dos gastos dos recursos
recebidos para a alimentação escolar e quando são procurados para assinar
papéis não conferem o que estão assinando. Sendo assim, elaboramos este
projeto para que este venha esclarecer os representantes do Conselho do CAE
e toda a comunidade escolar da Unidade Executora, a fim de que sejam
amenizados alguns dos problemas da escola e da comunidade escolar que na
maioria das vezes são oriundos do desvio de recursos do FNDE que não são
aplicados devidamente, ou seja, são mal administrados.

2- PROPOSTA DE SOLUÇÃO

Tendo em vista a melhoria na aplicação dos recursos advindos do Programa


Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), bem como a participação dos
Conselhos Escolares, gestores, professores, Secretaria de Educação e
representantes da comunidade na aplicação e transparência desses recursos,
é que se fez necessário a elaboração desse projeto que tem como objetivo
principal fiscalizar e analisar esses recursos financeiros a fim de que a sua
aplicabilidade seja destinada à cobertura de despesas com a alimentação
escolar adequada, de forma a contribuir para a melhoria no desempenho dos
alunos, sua permanência em sala de aula, contribuindo para o crescimento, o
desenvolvimento, a aprendizagem e o rendimento escolar dos estudantes, bem
como a formação de hábitos alimentares saudáveis.
Uma das propostas, sugeridas por nós, seria um trabalho voltados para a
capacitação dos participantes dos conselhos escolares; que trará mais
esclarecimentos sobre o real papel dos conselheiros, facilitando a participação
e atuação dos mesmos e consequentemente a melhoria na aplicação dos
recursos advindos do Governo Federal. Outra, sem dúvida seria o acréscimo
dos recursos da união, pois com a quantia que é enviada no momento para os
municípios, fica inviável a compra sequenciada de uma singela merenda,
quanto mais, de uma merenda de qualidade. É necessário que façamos algo
para que esta realidade mude, não é justo que o governo fale em
desenvolvimento educacional e não se lembre que é de suma importância a
merenda escolar, e o que é pior, queira que os municípios forneçam uma
alimentação de qualidade, que atenda às necessidades nutricionais exigidas
pela nutricionista.

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