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Introdução

O Jigue é um dos equipamentos mais antigos empregados na concentração de minério, e


várias atualizações foram feitas com o tempo, para melhorar os resultados obtidos no
processamento.
Esses equipamentos são basicamente compostos por tanques denominados arcas, que se
dividem em duas seções principais. Uma contendo um crivo, uma tela de suporte responsável
pela sustentação do leiro onde ocorre a estratificação. A outra uma seção onde as pulsações de
fluido são geradas, através de mecanismos de acionamento. E por fim dois sistemas de descarga
um para o afundado e outro para o flutuado.
Jigues são equipamentos amplamente usados ate hoje, devido ao baixo custo de
operação, a elevada capacidade, simplicidade e baixa restrição quando ao tamanho das
partículas da alimentação.
Considerações a respeito da jigagem.
- Não existe ciclo ideal de jigagem, cada caso é diferente.
- O ciclo deve ser de tal modo que permita que todas as etapas da expansão e compactação do
leito do jigue ocorram.
- Leito todo deve expandir.
- Fluido na posição mais alta favorece a sedimentação das partículas.
- Maior sucção, mais acentuada será a consolidação intersticial.
- Maior densidade do leito, maior será a velocidade do fluido.

Objetivo
Esse relatório foi realizado no laboratório de minérios com a finalidade de se descobrir
qual a recuperação metalúrgica da granada, cujo a ganga e formada por quartzo. Os resultados
foram expressos por um gráfico Tamanhos de partículas X recuperação metalúrgica.
Resultados
As densidades dos materiais foram obtidas através de um picnômetro, e se utilizou a equação a
baixo para se encontrar os teores de hematita no material de experimento.
Os seguintes dados foram obtidos na alimentação, rejeito e concentrado.

Tabela 1 – Distribuição Granulométrica e densitária na alimentação

Tabela 2 – Distribuição Granulométrica e densítaria no Rejeito


Tabela 3 – Distribuição Granulométrica e densítaria no concentrado

A partir
dos das tabelas de alimentação foi possível se observar que o valores mais atos de densidades
das faixas de 0,053 a 0,038 mm e concluir que há um elevado valor de hematita dentro dessas
faixas.
Após 50 minutos foram retirados o concentrado e a rejeito, e feito também a sua
distribuição granulométrica e densitária. A massa da amostra do rejeito foi de 290,47g e do
concentrado retirou-se uma amostra de 288,95g. Os dados obtidos foram resumidos nas tabelas
de rejeito e concentrado.
Discussão dos resultados.
Foi verificado que o melhor resultado de concentração de hematita encontrou-se na
mesma malha descrita para a alimentação, tanto para o rejeito quanto para a concentração. Os
melhores resultados de separação de hematita e quartzo foram para malhas de até 74µm.
A recuperação metalúrgica foi obtida através da expressão:

O seguinte gráfico foi plotado Recuperação metalúrgica X Tamanho da partícula.


Conclusão.
Foi concluído no relatório que a separação o foi eficiente, o que poderia já ser previsto
através dos critérios de concentração propostos por Taggart.
O modo de avaliação de aplicabilidade densitarios ou gravíticos leva em conta o valor
dos critérios de concentração. esse criterio é originalmente sugerido por taggart, com base em
experiencias industriais, é definido como se segue (taggart, 1945).

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