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i
5.6.1.2 Padrões Climáticos Local ............................................................................. 84
5.7 CARACTERIZAÇÃO DA QUALIDADE DO AR ............................................................. 90
5.7.1 ASPECTOS GERAIS............................................................................................ 90
5.7.2 MATERIAL E MÉTODOS ...................................................................................... 92
5.7.2.1 Padrões de Qualidade do Ar ........................................................................ 93
5.7.2.2 Pontos de Amostragem ................................................................................ 95
5.7.2.3 Parâmetros Analisados ................................................................................ 97
5.7.2.4 Número Amostral.......................................................................................... 97
5.7.2.5 Metodologia de Amostragem ........................................................................ 97
5.7.2.6 Índice de Qualidade do Ar - IQAr ................................................................ 100
5.7.3 RESULTADOS .................................................................................................. 102
5.7.4 CONSIDERAÇÕES ............................................................................................ 105
5.8 RUÍDOS ............................................................................................................. 105
5.8.1 MATERIAL E MÉTODOS ..................................................................................... 106
5.8.1.1 Pontos de medição ..................................................................................... 108
5.8.2 RESULTADOS .................................................................................................. 111
5.8.2.1 Níveis sonoros no ponto PR01 ................................................................... 112
5.8.2.2 Níveis sonoros no ponto PR02 ................................................................... 114
5.8.2.3 Níveis sonoros no ponto PR03 ................................................................... 116
5.8.2.4 Níveis sonoros no ponto PR04 ................................................................... 118
5.8.2.5 Níveis sonoros no ponto PR05 ................................................................... 120
5.8.2.6 Níveis sonoros no ponto PR06 ................................................................... 122
5.8.2.7 Níveis sonoros no ponto PR07 ................................................................... 124
5.8.2.8 Níveis sonoros no ponto PR08 ................................................................... 126
5.8.2.9 Níveis sonoros no ponto PR09 ................................................................... 128
5.8.2.10 Níveis sonoros no ponto PR10 ................................................................. 130
5.8.2.11 Níveis sonoros no ponto PR11 ................................................................. 132
5.8.2.12 Níveis sonoros no ponto PR12 ................................................................. 134
5.8.2.13 Níveis sonoros no ponto PR13 ................................................................. 136
5.8.2.14 Níveis sonoros no ponto PR14 ................................................................. 138
5.8.3 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. 140
5.9 VIBRAÇÃO ......................................................................................................... 141
5.9.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS ................................................................................ 141
5.9.2 MATERIAL E MÉTODOS .................................................................................... 142
5.9.2.1 Equipamento de medição ........................................................................... 143
5.9.2.2 Limites Adotados ........................................................................................ 145
5.9.2.3 Pontos de Medição ..................................................................................... 147
5.9.3 RESULTADOS .................................................................................................. 152
5.9.4 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. 169
5.10 RECURSOS HÍDRICOS ....................................................................................... 170
5.10.1 HIDROLOGIA ................................................................................................. 170
5.10.1.1 Divisão hidrográfica do estado do Pará .................................................... 170
5.10.1.2 Caracterização Hidrográfica do município Água Azul do Norte ................. 175
5.10.1.3 Contexto local da Hidrologia do município de Água azul do Norte ............ 176
5.10.1.4 Características hidrológicas locais ............................................................ 178
5.10.2 QUALIDADE DA ÁGUA SUPERFICIAL ................................................................. 183
5.10.2.1 Metodologia .............................................................................................. 184
5.10.2.2 Índice de qualidade de água ..................................................................... 192
5.10.2.3 Resultados ............................................................................................... 194
5.10.2.4 Índice de Qualidade de Água – IQA.......................................................... 226
5.10.2.5 Considerações finais ................................................................................ 228
5.10.3 USOS MÚLTIPLOS DA ÁGUA ............................................................................ 228
5.10.4 DIAGNÓSTICO DE NASCENTES........................................................................ 234
5.11 ESPELEOLOGIA ................................................................................................ 247
5.11.1 POTENCIALIDADES GEOESPELEOLÓGICAS ....................................................... 248
ii
5.11.1.1 – Provincia espeleologica de carajás ........................................................ 248
5.11.2 TRABALHOS DE INVESTIGAÇÃO ESPELEOLOGICA NA AII/AID (ÁREA DE INFLUENCIA
DIRETA E INDIRETA)..................................................................................................... 252
iii
FIGURA 5.1-1– COMPONENTES AMBIENTAIS DO MEIO FÍSICO AVALIADOS PARA ATIVIDADE DE MINA NO
PROJETO PEDRA BRANCA. ....................................................................................................... 1
FIGURA 5.2-1 - MAPA MOSTRANDO A COMPARTIMENTAÇÃO TECTÔNICA DO CRATON AMAZÔNICO, COM
DESTAQUE PARA A PROVÍNCIA CARAJÁS, MODIFICADO DE VASQUEZ ET AL. (2008). ..................... 3
FIGURA 5.2-2 – MAPA GEOLÓGICO REGIONAL DO DOMÍNIO CARAJÁS, PORÇÃO NORTE DA PROVÍNCIA
HOMÔNIMA, EM QUE MOSTRA SUAS ASSOCIAÇÕES TECTÔNICAS E RECURSOS MINERAIS (VASQUEZ
ET AL. 2008). A ÁREA DO PROCESSO 850.318/2000 ESTÁ DESTACADA. ..................................... 5
FIGURA 5.2-3 - MAPA DE LINEAMENTOS DO CINTURÃO CUPRO-AURÍFERO DE CARAJÁS..................... 12
FIGURA 5.2-4 - MAPA GEOLÓGICO-ESTRUTURAL DA ÁREA REFERENTE PROCESSO DNPM 850.318/2000
(ÁREA ORIGINAL) REALIZADO PELA NORANDA EXPLORAÇÃO MIN. LTDA (POSTERIORMENTE XSTRATA
BRASIL EXP. MIN. LTDA). NOTAR QUE É REPRESENTADA A ÁREA ORIGINAL DO ALVARÁ. ............. 14
FIGURA 5.2-5 - MAPA GEOLÓGICO DO ALVO PEDRA BRANCA ATUALIZADO COM BASE EM SONDAGEM
(2013). ................................................................................................................................. 15
FIGURA 5.2-6 - MAPA DE ALTERAÇÃO HIDROTERMAL PROPOSTO PARA PEDRA BRANCA (2013). ......... 16
FIGURA 5.2-7 - ILUSTRAÇÃO DA GEOMETRIA DAS ZONAS DE ALTERAÇÃO HIDROTERMAL. .................... 17
FIGURA 5.3-1 - INDICADORES DA QUALIDADE DO SOLO..................................................................... 20
FIGURA 5.3-2 - METODOLOGIA DE TRABALHO PARA A CARACTERIZAÇÃO DO SOLO DA ÁREA DE
INFLUÊNCIA. .......................................................................................................................... 21
FIGURA 5.3-3 - ILUSTRAÇÃO DE PERCURSO PARA EXTRAÇÃO DAS SUB-AMOSTRAS. ........................... 24
FIGURA 5.3-4 - ESQUEMATIZAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS DE CAMPO. ............................................... 24
FIGURA 5.3-5 – PONTOS DE AMOSTRAGEM DO SOLO: (A) E (B) PS01; (C) E (D) PS02; (E) E (F) PS03; (G)
E (H) PS04; (I) E (J) PS05; (K) E (L) PS06; (M) E (N) PS07; (O) E (P) PS08; (Q) E (R) PS09; (S) E
(T) PS10 ............................................................................................................................... 25
FIGURA 5.3-6 - MAPA DE LOCALIZAÇÃO DOS PONTOS DE COLETA DE SOLO ....................................... 29
FIGURA 5.3-7 – EROSÃO EM SULCO NAS PROXIMIDADES DO IGARAPÉ PEDRA BRANCA. PROJETO PEDRA
BRANCA. ............................................................................................................................... 30
FIGURA 5.3-8 - MAPA PEDOLÓGICO. ............................................................................................... 32
FIGURA 5.3-9 - RELAÇÃO DE PH DO SOLO COM A DISPONIBILIDADE DE NUTRIENTES. ......................... 33
FIGURA 5.3-10 – RESULTADO DE PH NAS AMOSTRAS DE SOLO......................................................... 34
FIGURA 5.3-11 – TEOR DE MATÉRIA ORGÂNICA PRESENTE NO SOLO. ................................................ 35
FIGURA 5.3-12 – TEORES DE MACRONUTRIENTES DO SOLO. ............................................................ 36
FIGURA 5.3-13 – TEORES DE MICRONUTRIENTES DO SOLO. ............................................................. 38
FIGURA 5.3-14 – PERCENTAGEM DE SATURAÇÃO POR BASES (V%) .................................................. 39
FIGURA 5.3-15 – RESULTADO DA PERCENTAGEM DE SATURAÇÃO POR BASES (V%). ......................... 39
FIGURA 5.3-16 – CLASSIFICAÇÃO DA TEXTURA. .............................................................................. 40
FIGURA 5.4-1 - UNIDADES DE RELEVO PRESENTES AO LONGO DA ÁREA DO PROJETO PEDRA BRANCA, NA
AII (ÁREA DE INFLUÊNCIA INDIRETA) E ENTORNO..................................................................... 43
FIGURA 5.4-2 – PERFIL SOBRE O RIO PARAUAPEBAS E PLAQUE, MOSTRANDO A ÁREA OCUPADA PELA
PLANÍCIE DO RIO, SOBRE O MODELO DIGITAL DE TERRENO SRTM. ............................................ 44
FIGURA 5.4-3 – FOTOS DA OCORRÊNCIA DE PLANÍCIE FLUVIAL AO LONGO DOS RIOS DO PROJETO PEDRA
BRANCA, EM (A), (B), (C) E (D) É POSSÍVEL OBSERVAR BLOCOS ROLADOS DE ROCHAS AS MARGENS
DO RIO PARAUAPEBAS E PLAQUE, EM (E) SÃO AREIAS NAS MARGENS DO RIO PARAUAPEBAS. ..... 45
FIGURA 5.4-4 – PERFIL TOPOGRÁFICO SOBRE A UNIDADE DEPRESSÃO DO MÉDIO XINGU CUJOS TOPOS
APRESENTAM-SE EM COTAS ALTIMETRICAS EM MÉDIA A 200 METROS, COM TOPOS CHEGANDO A 300
METROS EM ALGUNS LOCAIS. .................................................................................................. 47
FIGURA 5.4-5 – FORMAS GEOMORFOLÓGICAS TÍPICAS DA ÁREA DIRETAMENTE AFETADA (ADA) DEFINIDA
PARA IMPLANTAÇÃO DA PESQUISA MINERAL COM GUIA DE UTILIZAÇÃO DO PROJETO PEDRA BRANCA,
REPRESENTADA NO PRIMEIRO PLANO POR RELEVOS DISSECADOS E NO SEGUNDO PLANO POR
MORROS E/OU RELEVOS EROSIVOS PERTENCENTES A UNIDADE DEPRESSÃO DO MÉDIO XINGU. .. 47
FIGURA 5.4-6 - ESTRUTURAS NEOTECTÔNICAS MAIORES DA REGIÃO SUDESTE DO PARÁ E OESTE DE
TOCANTINS............................................................................................................................ 49
FIGURA 5.4-7 – OCORRÊNCIA DAS FORMAS DE RELEVO DA ÁREA DO PROJETO PEDRA BRANCA. ........ 51
iv
FIGURA 5.4-8 – MAPA DE DECLIVIDADE DA AII DO PROJETO PEDRA BRANCA .................................... 52
FIGURA 5.4-9 – PERFIL TOPOGRÁFICO SOBRE A UNIDADE RELEVO FORMAS DE ACUMULAÇÃO,
MOSTRANDO A VARIAÇÃO DA TOPOGRAFIA NESTA UNIDADE. ..................................................... 53
FIGURA 5.4-10 – PERFIL TOPOGRÁFICO SOBRE A UNIDADE RELEVO DISSECADAS, MOSTRANDO A
VARIAÇÃO DA TOPOGRAFIA NESTA UNIDADE. ............................................................................ 54
FIGURA 5.4-11 – RELEVO PLANO COM PREDOMÍNIO DE DECLIVIDADES INFERIOR A 4%. AID DO PROJETO
PEDRA BRANCA. REGISTRO FOTOGRÁFICO EM NOVEMBRO DE 2015. ........................................ 55
FIGURA 5.4-12 – RELEVO PLANO LEVEMENTE ONDULADO COM DECLIVIDADES DE 4% A 6%. ADA DO
PROJETO PEDRA BRANCA. REGISTRO FOTOGRÁFICO EM NOVEMBRO DE 2015. ......................... 55
FIGURA 5.4-13 – RELEVO PLANO LEVEMENTE ONDULADO COM DECLIVIDADES DE 4% A 9%. VISTA DA
ADA DO PROJETO PEDRA BRANCA. REGISTRO FOTOGRÁFICO EM NOVEMBRO DE 2015. ........... 56
FIGURA 5.4-14 – PERFIL TOPOGRÁFICO SOBRE AS FORMAS DE RELEVO EROSÃO/APLAINAMENTO NA AII,
MOSTRANDO A VARIAÇÃO DA TOPOGRAFIA NESTA UNIDADE. ..................................................... 57
FIGURA 5.4-15 – RELEVO DE MORROS COM DECLIVIDADES SUPERIOR 9% NA REGIÃO DO PROJETO
PEDRA BRANCA. REGISTRO FOTOGRÁFICO EM NOVEMBRO DE 2015. ........................................ 57
FIGURA 5.5-1 – PRINCIPAIS UNIDADES GEOLÓGICAS PRESENTES NA AII E ENTORNO. ........................ 62
FIGURA 5.5-2 – ESQUEMA DE IDENTIFICAÇÃO DOS ÍNDICES DE VULNERABILIDADE DOS AQUÍFEROS, A
PARTIR DA CARACTERIZAÇÃO DOS COMPONENTES HIDROGEOLÓGICOS. .................................... 63
FIGURA 5.5-3 – MODELO HIDROGEOLÓGICO CONCEITUAL DO AQÜÍFERO NO EMBASAMENTO CRISTALINO
ALTERADO NA ÁFRICA. ........................................................................................................... 64
FIGURA 5.5-4 – VARIAÇÃO DA CONDUTIVIDADE HIDRÁULICA EM FUNÇÃO DA ABERTURA DA FRATURA E DO
ESPAÇAMENTO DA FREQÜÊNCIA DE HOEK E BRAY.................................................................... 64
FIGURA 5.5-5 – DISTRIBUIÇÃO DOS VALORES DE POROSIDADE E CAPACIDADE ESPECIFICA EM ROCHAS
CRISTALINAS ESTIMADOS EM TESTES DE LABORATÓRIO. ........................................................... 65
FIGURA 5.5-6 – CORRELAÇÃO ENTRE TRANSMISSIVIDADE E A CAPACIDADE ESPECIFICA DE POÇOS DA
REGIÃO DE JUNDIAÍ. ............................................................................................................... 65
FIGURA 5.5-7 – MAPA DE LOCALIZAÇÃO DOS POÇOS CADASTRADOS NO SIAGAS. ............................ 71
FIGURA 5.5-8 – GRÁFICO ESTATÍSTICO DA FREQUÊNCIA X PROFUNDIDADES DOS POÇOS, EM AQUÍFEROS
EM ROCHAS CRISTALINAS, CONSTRUÍDOS NO ENTORNO DA ÁREA PROJETO PEDRA BRANCA. ..... 72
FIGURA 5.5-9– GRÁFICO ESTATÍSTICO DA FREQUÊNCIA X NE (NÍVEL ESTÁTICO) DOS POÇOS, EM
AQUÍFEROS EM ROCHAS CRISTALINAS, CONSTRUÍDOS NO ENTORNO DA ÁREA PROJETO PEDRA
BRANCA. ............................................................................................................................... 72
FIGURA 5.5-10 – GRÁFICO ESTATÍSTICO DA FREQUÊNCIA X ND (NÍVEL DINÂMICO) DOS POÇOS, EM
AQUÍFEROS EM ROCHAS CRISTALINAS, CONSTRUÍDOS NO ENTORNO DA ÁREA PROJETO PEDRA
BRANCA. ............................................................................................................................... 73
FIGURA 5.5-11 – GRÁFICO ESTATÍSTICO DA FREQUÊNCIA X VAZÕES DOS POÇOS, EM AQUÍFEROS EM
ROCHAS CRISTALINAS, CONSTRUÍDOS NO ENTORNO DA ÁREA PROJETO PEDRA BRANCA. ........... 73
FIGURA 5.5-12 – MAPA DE VULNERABILIDADE DA ÁREA DO DOMÍNIO CARAJÁS. ................................ 77
FIGURA 5.5-13 – MAPA DE OCORRÊNCIA DE ALUVIÕES, EM VERMELHO, NA ÁREA DO ENTORNO DA AII DO
PROJETO PEDRA BRANCA, LOCAL DE MAIOR FAVORABILIDADE A OCORRÊNCIA DE ÁGUA
SUBTERRÂNEA. ...................................................................................................................... 78
FIGURA 5.6-1 – CLIMATOLOGIA SAZONAL DA PRECIPITAÇÃO (MM). .................................................... 83
FIGURA 5.6-2 – CLIMATOLOGIA SAZONAL DA RADIAÇÃO DE ONDA LONGA - ROL (W/M²). ................... 83
FIGURA 5.6-3 - CLIMATOLOGIA MENSAL DA PRECIPITAÇÃO NA ESTAÇÃO PLUVIOMÉTRICA FAZENDA
CAIÇARA EM ÁGUA AZUL DO NORTE. ...................................................................................... 84
FIGURA 5.6-4 - CLIMATOLOGIA MENSAL DA TEMPERATURA DO AR NA ESTAÇÃO DE MARABÁ. .............. 85
FIGURA 5.6-5 - MÉDIA MENSAL DA INSOLAÇÃO E NEBULOSIDADE NA ESTAÇÃO DE MARABÁ. ............... 86
FIGURA 5.6-6 - MÉDIA MENSAL DA UMIDADE RELATIVA DO AR NA ESTAÇÃO DE MARABÁ. .................... 86
FIGURA 5.6-7 - MÉDIA MENSAL DA EVAPORAÇÃO NA ESTAÇÃO DE MARABÁ. ...................................... 87
FIGURA 5.6-8 - PREDOMINÂNCIA DA DIREÇÃO DO VENTO NA ESTAÇÃO DE MARABÁ. ........................... 88
FIGURA 5.6-9 - PREDOMINÂNCIA DA DIREÇÃO DO VENTO NA ESTAÇÃO DE MARABÁ. ........................... 88
FIGURA 5.6-10 - VARIAÇÃO MENSAL DOS DADOS METEOROLÓGICOS DE PRECIPITAÇÃO PARA A REGIÃO
DO EMPREENDIMENTO. ........................................................................................................... 89
FIGURA 5.6-11 - EXTRATO DO BALANÇO HÍDRICO NORMAL MENSAL, DÉFICIT E EXCEDENTE CONSIDERADO
PARA A REGIÃO DO EMPREENDIMENTO. ................................................................................... 90
FIGURA 5.7-1 – CAMADAS DA ATMOSFERA E OS POLUENTES DO AR. ................................................. 91
FIGURA 5.7-2 – RESUMO METODOLÓGICO DA CARACTERIZAÇÃO DA QUALIDADE DO AR. ..................... 93
FIGURA 5.7-3 – EQUIPAMENTOS INSTALADOS NO PONTO PQAR 01. ONDE: (A) APV TRIGAS; (B) AGV
PTS; (C) DISPOSIÇÃO DAS CASINHOLAS. ................................................................................. 95
FIGURA 5.7-4 – MAPA DE LOCALIZAÇÃO DO PONTO PQAR 01. ......................................................... 96
v
FIGURA 5.7-5 – (A) CALIBRAÇÃO DO HI-VOL NO PONTO PQAR 01; (B) EQUIPAMENTO INSTALADO. ... 98
FIGURA 5.7-6 – (A) CALIBRAÇÃO DO APV TRIGÁS NO PONTO PQAR 01; (B) EQUIPAMENTO INSTALADO.
............................................................................................................................................. 99
FIGURA 5.7-7 –.EQUIPAMENTOS PARA MEDIÇÃO DE CO. ONDE (A) INSTRUTERM CO-1000; (C)
AEROQUAL S-500; (B) E (D) EQUIPAMENTO EM USO................................................................. 99
FIGURA 5.8-1 – RESUMO METODOLÓGICO DA CARACTERIZAÇÃO DOS NÍVEIS DE RUÍDO. ................... 106
FIGURA 5.8-2 - MEDIDOR DE NÍVEL SONORO PORTÁTIL. ................................................................. 107
FIGURA 5.8-3 – CALIBRADOR ACÚSTICO. ...................................................................................... 107
FIGURA 5.8-4 - MAPA DE LOCALIZAÇÃO DOS PONTOS DE MEDIÇÃO DE RUÍDO. ................................. 110
FIGURA 5.8-5- NÍVEIS DE RUÍDOS DO PERÍODO DIURNO NO PR01. .................................................. 113
FIGURA 5.8-6 - NÍVEIS DE RUÍDOS DO PERÍODO NOTURNO NO PR01. .............................................. 113
FIGURA 5.8-7- MEDIÇÃO NO PR01 DURANTE O DIAGNÓSTICO. ONDE: (A) PERÍODO DIURNO E (B) PERÍODO
NOTURNO. ........................................................................................................................... 114
FIGURA 5.8-8 - NÍVEIS DE RUÍDOS DO PERÍODO DIURNO NO PR02. ................................................. 115
FIGURA 5.8-9 - NÍVEIS DE RUÍDOS DO PERÍODO NOTURNO NO PR02. .............................................. 115
FIGURA 5.8-10– MEDIÇÃO NO PR02 DURANTE O MONITORAMENTO. ONDE: (A) PERÍODO DIURNO E (B)
PERÍODO NOTURNO. ............................................................................................................. 116
FIGURA 5.8-11 - NÍVEIS DE RUÍDOS DO PERÍODO DIURNO NO PR03. ............................................... 117
FIGURA 5.8-12 - NÍVEIS DE RUÍDOS DO PERÍODO NOTURNO NO PR03. ............................................ 117
FIGURA 5.8-13- MEDIÇÃO NO PR03 DURANTE O MONITORAMENTO. ONDE: (A) PERÍODO DIURNO E (B)
PERÍODO NOTURNO. ............................................................................................................. 118
FIGURA 5.8-14 - NÍVEIS DE RUÍDOS DO PERÍODO DIURNO NO PR04. ............................................... 119
FIGURA 5.8-15 - NÍVEIS DE RUÍDOS DO PERÍODO NOTURNO NO PR04. ............................................ 119
FIGURA 5.8-16- MEDIÇÃO NO PR04 DURANTE O DIAGNÓSTICO. ONDE: (A) PERÍODO DIURNO E (B)
PERÍODO NOTURNO. ............................................................................................................. 120
FIGURA 5.8-17- NÍVEIS DE RUÍDOS DO PERÍODO DIURNO NO PR05. ................................................ 121
FIGURA 5.8-18 - NÍVEIS DE RUÍDOS DO PERÍODO NOTURNO NO PR05. ............................................ 121
FIGURA 5.8-19– MEDIÇÃO NO PR05 DURANTE O DIAGNÓSTICO. ONDE: (A) PERÍODO DIURNO E (B)
PERÍODO NOTURNO. ............................................................................................................. 122
FIGURA 5.8-20 - NÍVEIS DE RUÍDOS DO PERÍODO DIURNO NO PR06. ............................................... 123
FIGURA 5.8-21 - NÍVEIS DE RUÍDOS DO PERÍODO NOTURNO NO PR06. ............................................ 123
FIGURA 5.8-22– MEDIÇÃO NO PR06 DURANTE O DIAGNÓSTICO. ONDE: (A) PERÍODO DIURNO E (B)
PERÍODO NOTURNO. ............................................................................................................. 124
FIGURA 5.8-23 - NÍVEIS DE RUÍDOS DO PERÍODO DIURNO NO PR07. ............................................... 125
FIGURA 5.8-24 - NÍVEIS DE RUÍDOS DO PERÍODO NOTURNO NO PR07. ............................................ 125
FIGURA 5.8-25– MEDIÇÃO NO PR07 DURANTE O DIAGNÓSTICO. ONDE: (A) PERÍODO DIURNO E (B)
PERÍODO NOTURNO. ............................................................................................................. 126
FIGURA 5.8-26 - NÍVEIS DE RUÍDOS DO PERÍODO DIURNO NO PR08. ............................................... 127
FIGURA 5.8-27 - NÍVEIS DE RUÍDOS DO PERÍODO NOTURNO NO PR08. ............................................ 127
FIGURA 5.8-28– MEDIÇÃO NO PR08 DURANTE O DIAGNÓSTICO. ONDE: (A) PERÍODO DIURNO E (B)
PERÍODO NOTURNO. ............................................................................................................. 128
FIGURA 5.8-29 - NÍVEIS DE RUÍDOS DO PERÍODO DIURNO NO PR09. ............................................... 129
FIGURA 5.8-30 - NÍVEIS DE RUÍDOS DO PERÍODO NOTURNO NO PR09. ............................................ 129
FIGURA 5.8-31– MEDIÇÃO NO PR09 DURANTE O DIAGNÓSTICO. ONDE: (A) PERÍODO DIURNO E (B)
PERÍODO NOTURNO. ............................................................................................................. 130
FIGURA 5.8-32 - NÍVEIS DE RUÍDOS DO PERÍODO DIURNO NO PR10. ............................................... 131
FIGURA 5.8-33 - NÍVEIS DE RUÍDOS DO PERÍODO NOTURNO NO PR10. ............................................ 131
FIGURA 5.8-34– MEDIÇÃO NO PR10 DURANTE O DIAGNÓSTICO. ONDE: (A) PERÍODO DIURNO E (B)
PERÍODO NOTURNO. ............................................................................................................. 132
FIGURA 5.8-35 - NÍVEIS DE RUÍDOS DO PERÍODO DIURNO NO PR11. ............................................... 133
FIGURA 5.8-36 - NÍVEIS DE RUÍDOS DO PERÍODO NOTURNO NO PR11. ............................................ 133
FIGURA 5.8-37– MEDIÇÃO NO PR11 DURANTE O DIAGNÓSTICO. ONDE: (A) PERÍODO DIURNO E (B)
PERÍODO NOTURNO. ............................................................................................................. 134
FIGURA 5.8-38 - NÍVEIS DE RUÍDOS DO PERÍODO DIURNO NO PR12. ............................................... 135
FIGURA 5.8-39 - NÍVEIS DE RUÍDOS DO PERÍODO NOTURNO NO PR12. ............................................ 135
FIGURA 5.8-40– MEDIÇÃO NO PR12 DURANTE O DIAGNÓSTICO. ONDE: (A) PERÍODO DIURNO E (B)
PERÍODO NOTURNO. ............................................................................................................. 136
FIGURA 5.8-41 - NÍVEIS DE RUÍDOS DO PERÍODO DIURNO NO PR13. ............................................... 137
FIGURA 5.8-42 - NÍVEIS DE RUÍDOS DO PERÍODO NOTURNO NO PR13. ............................................ 137
vi
FIGURA 5.8-43– MEDIÇÃO NO PR13 DURANTE O DIAGNÓSTICO. ONDE: (A) PERÍODO DIURNO E (B)
PERÍODO NOTURNO. ............................................................................................................. 138
FIGURA 5.8-44 - NÍVEIS DE RUÍDOS DO PERÍODO DIURNO NO PR14. ............................................... 139
FIGURA 5.8-45 - NÍVEIS DE RUÍDOS DO PERÍODO NOTURNO NO PR14. ............................................ 139
FIGURA 5.8-46– MEDIÇÃO NO PR14 DURANTE O DIAGNÓSTICO. ONDE: (A) PERÍODO DIURNO E (B)
PERÍODO NOTURNO. ............................................................................................................. 140
FIGURA 5.9-1 - ETAPAS PARA CARACTERIZAÇÃO DO BACKGROUND ................................................ 143
FIGURA 5.9-2- DIAGRAMA DE CAPTAÇÃO DO EQUIPAMENTO. .......................................................... 145
FIGURA 5.9-3 - MAPA DE LOCALIZAÇÃO DOS PONTOS DE AMOSTRAGEM DE VIBRAÇÃO ..................... 148
FIGURA 5.9-4 EQUIPAMENTO CRAVADO EM SOLO FIRME: (A) PONTO PPV01; (B) PONTO PPV02; (C)
PONTO PPV03; (D) PONTO PPV04 ....................................................................................... 150
FIGURA 5.9-5 EQUIPAMENTO CRAVADO EM SOLO FIRME: (A) PONTO PPV05; (B) PONTO PPV06; (C)
PONTO PPV07; (D) PONTO PPV08 ....................................................................................... 150
FIGURA 5.9-6 EQUIPAMENTO CRAVADO EM SOLO FIRME: (A) PONTO PPV09; (B) PONTO PPV10; (C)
PONTO PPV11; (D) PONTO PPV12 ....................................................................................... 151
FIGURA 5.9-7 EQUIPAMENTO CRAVADO EM SOLO FIRME: (A) PONTO PPV13; (B) PONTO PPV14; ..... 152
FIGURA 5.9-8 - COMPARAÇÃO DOS RESULTADOS DO PONTO PPV 01 COM OS LIMITES DA NBR E DE
PERCEPÇÃO......................................................................................................................... 155
FIGURA 5.9-9 - COMPARAÇÃO DOS RESULTADOS DO PONTO PPV 02 COM OS LIMITES DA NBR E DE
PERCEPÇÃO......................................................................................................................... 156
FIGURA 5.9-10 - COMPARAÇÃO DOS RESULTADOS DO PONTO PPV 03 COM OS LIMITES DA NBR E DE
PERCEPÇÃO......................................................................................................................... 157
FIGURA 5.9-11 - COMPARAÇÃO DOS RESULTADOS DO PONTO PPV 04 COM OS LIMITES DA NBR E DE
PERCEPÇÃO......................................................................................................................... 158
FIGURA 5.9-12 - COMPARAÇÃO DOS RESULTADOS DO PONTO PPV 05 COM OS LIMITES DA NBR E DE
PERCEPÇÃO......................................................................................................................... 159
FIGURA 5.9-13 - COMPARAÇÃO DOS RESULTADOS DO PONTO PPV 06 COM OS LIMITES DA NBR E DE
PERCEPÇÃO......................................................................................................................... 160
FIGURA 5.9-14 - COMPARAÇÃO DOS RESULTADOS DO PONTO PPV 07 COM OS LIMITES DA NBR E DE
PERCEPÇÃO......................................................................................................................... 161
FIGURA 5.9-15 - COMPARAÇÃO DOS RESULTADOS DO PONTO PPV 08 COM OS LIMITES DA NBR E DE
PERCEPÇÃO......................................................................................................................... 162
FIGURA 5.9-16 - COMPARAÇÃO DOS RESULTADOS DO PONTO PPV 09 COM OS LIMITES DA NBR E DE
PERCEPÇÃO......................................................................................................................... 163
FIGURA 5.9-17 - COMPARAÇÃO DOS RESULTADOS DO PONTO PPV 10 COM OS LIMITES DA NBR E DE
PERCEPÇÃO......................................................................................................................... 164
FIGURA 5.9-18 - COMPARAÇÃO DOS RESULTADOS DO PONTO PPV 11 COM OS LIMITES DA NBR E DE
PERCEPÇÃO......................................................................................................................... 165
FIGURA 5.9-19 - COMPARAÇÃO DOS RESULTADOS DO PONTO PPV 12 COM OS LIMITES DA NBR E DE
PERCEPÇÃO......................................................................................................................... 166
FIGURA 5.9-20 - COMPARAÇÃO DOS RESULTADOS DO PONTO PPV 13 COM OS LIMITES DA NBR E DE
PERCEPÇÃO......................................................................................................................... 167
FIGURA 5.9-21 - COMPARAÇÃO DOS RESULTADOS DO PONTO PPV 14 COM OS LIMITES DA NBR E DE
PERCEPÇÃO......................................................................................................................... 168
FIGURA 5.10-1 - DIVISÃO ESTADUAL DE BACIAS HIDROGRÁFICAS SEGUNDO O SISTEMA OTTO
PFAFSTETTER...................................................................................................................... 171
FIGURA 5.10-2 – MAPA DE REGIÕES HIDROGRÁFICAS DO ESTADO DO PARÁ. ................................. 173
FIGURA 5.10-3 – MAPA DE SUB-REGIÕES HIDROGRÁFICAS DO ESTADO PARÁ EM RELAÇÃO AO PROJETO
PEDRA BRANCA. .................................................................................................................. 174
FIGURA 5.10-4 – ÁREA OCUPADA DO ESTADO DO PARÁ POR CADA REGIÃO HIDROGRÁFICA E O
PERCENTUAL EM RELAÇÃO AO TERRITÓRIO DO ESTADO. ......................................................... 175
FIGURA 5.10-5 – MAPA DE LOCALIZAÇÃO DAS MICROBACIAS NA ÁREA DE INFLUÊNCIA DO PROJETO PEDRA
BRANCA. ............................................................................................................................. 177
FIGURA 5.10-6 - MAPA DE LOCALIZAÇÃO DAS ESTAÇÕES PLUVIOMÉTRICAS E FLUVIOMÉTRICA. ......... 179
FIGURA 5.10-7 - CLIMATOLOGIA MENSAL DA PRECIPITAÇÃO NA ESTAÇÃO PLUVIOMÉTRICA FAZENDA
CAIÇARA EM ÁGUA AZUL DO NORTE (CÓDIGO 00650001). .................................................... 180
FIGURA 5.10-8 - CLIMATOLOGIA MENSAL DA PRECIPITAÇÃO NA ESTAÇÃO PLUVIOMÉTRICA XINGUARA,
SITUADA NO MUNICÍPIO DE MESMO NOME. .............................................................................. 182
FIGURA 5.10-9 - CLIMATOLOGIA MENSAL DA PRECIPITAÇÃO NA ESTAÇÃO PLUVIOMÉTRICA REDENÇÃO,
SITUADA NO MUNICÍPIO DE MESMO NOME. .............................................................................. 183
vii
FIGURA 5.10-10 PROCEDIMENTO METODOLÓGICO PARA CARACTERIZAÇÃO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS
SUPERFICIAIS....................................................................................................................... 184
FIGURA 5.10-11 – MEDIÇÃO DOS PARÂMETROS IN LOCO: (A) MEDIÇÃO DE SALINIDADE E STD; (B)
MEDIÇÃO DE CE, OD E TEMPERATURA; (C) MEDIÇÃO DE PH................................................... 186
FIGURA 5.10-12 – CARACTERIZAÇÃO GERAL DOS PONTOS DE AMOSTRA DE QUALIDADE DE ÁGUA
SUPERFICIAL DO PROJETO PEDRA BRANCA, DURANTE A SEGUNDA CAMPANHA NO PERÍODO
CHUVOSO: (A) REPRESENTA O SUP01, (B) SUP02, (C) SUP03, (D) SUP04, E (E) SUP05. .... 188
FIGURA 5.10-13 – MAPA DE LOCALIZAÇÃO DOS PONTOS DE AMOSTRAGENS DE QUALIDADE DE ÁGUA
SUPERFICIAL DO PROJETO PEDRA BRANCA. .......................................................................... 191
FIGURA 5.10-14 - CURVA MÉDIA DE VARIAÇÃO DE QUALIDADE CETESB (2013). ............................ 193
FIGURA 5.10-15 - RESULTADOS ANALÍTICOS DA COR VERDADEIRA NAS AMOSTRAS DE ÁGUA SUPERFICIAL
DO PROJETO PEDRA BRANCA. .............................................................................................. 198
FIGURA 5.10-16 - RESULTADOS ANALÍTICOS DE PH NAS AMOSTRAS DE ÁGUA SUPERFICIAL DO PROJETO
PEDRA BRANCA. .................................................................................................................. 199
FIGURA 5.10-17 - RESULTADOS ANALÍTICOS DE CONDUTIVIDADE ELÉTRICA NAS AMOSTRAS DE ÁGUA
SUPERFICIAL DO PROJETO PEDRA BRANCA. .......................................................................... 200
FIGURA 5.10-18 – RESULTADOS ANALÍTICOS DE SALINIDADE NAS AMOSTRAS DE ÁGUA SUPERFICIAL DO
PROJETO PEDRA BRANCA. ................................................................................................... 201
FIGURA 5.10-19 – RESULTADOS ANALÍTICOS DE OXIGÊNIO DISSOLVIDO NAS AMOSTRAS DE ÁGUA
SUPERFICIAL DO PROJETO PEDRA BRANCA. .......................................................................... 202
FIGURA 5.10-20 - RESULTADOS ANALÍTICOS DE DBO NAS AMOSTRAS DE ÁGUA SUPERFICIAL DO PROJETO
PEDRA BRANCA. .................................................................................................................. 203
FIGURA 5.10-21 - RESULTADOS ANALÍTICOS DA DQO NAS AMOSTRAS DE ÁGUA SUPERFICIAL DO
PROJETO PEDRA BRANCA. ................................................................................................... 203
FIGURA 5.10-22 - RESULTADOS ANALÍTICOS DA SÓLIDOS SUSPENSOS TOTAIS NAS AMOSTRAS DE ÁGUA
SUPERFICIAL DO PROJETO PEDRA BRANCA. .......................................................................... 204
FIGURA 5.10-23 - RESULTADOS ANALÍTICOS DE SST NAS AMOSTRAS DE ÁGUA SUPERFICIAL DO PROJETO
PEDRA BRANCA. .................................................................................................................. 205
FIGURA 5.10-24 – RESULTADOS ANALÍTICOS DE SÓLIDOS TOTAIS DISSOLVIDOS NAS AMOSTRAS DE ÁGUA
SUPERFICIAL DO PROJETO PEDRA BRANCA. .......................................................................... 205
FIGURA 5.10-25 - RESULTADOS ANALÍTICOS DE ST NAS AMOSTRAS DE ÁGUA SUPERFICIAL DO PROJETO
PEDRA BRANCA. .................................................................................................................. 206
FIGURA 5.10-26 - RESULTADOS ANALÍTICOS DE NITROGÊNIO AMONIACAL NAS AMOSTRAS DE ÁGUA
SUPERFICIAL DO PROJETO PEDRA BRANCA. .......................................................................... 207
FIGURA 5.10-27 - RESULTADOS ANALÍTICOS DE AMÔNIA NAS AMOSTRAS DE ÁGUA SUPERFICIAL DO
PROJETO PEDRA BRANCA. ................................................................................................... 208
FIGURA 5.10-28 - RESULTADOS ANALÍTICOS DE NITRATO NAS AMOSTRAS DE ÁGUA SUPERFICIAL DO
PROJETO PEDRA BRANCA. ................................................................................................... 209
FIGURA 5.10-29 - RESULTADOS ANALÍTICOS DE NITROGÊNIO ORGÂNICO NAS AMOSTRAS DE ÁGUA
SUPERFICIAL DO PROJETO PEDRA BRANCA. .......................................................................... 210
FIGURA 5.10-30 - RESULTADOS ANALÍTICOS DE NITROGÊNIO KJELDHAL NAS AMOSTRAS DE ÁGUA
SUPERFICIAL DO PROJETO PEDRA BRANCA. .......................................................................... 210
FIGURA 5.10-31 - RESULTADOS ANALÍTICOS DE NITROGÊNIO TOTAL NAS AMOSTRAS DE ÁGUA
SUPERFICIAL DO PROJETO PEDRA BRANCA. .......................................................................... 211
FIGURA 5.10-32 – RESULTADOS ANALÍTICOS DE FÓSFORO TOTAL NAS AMOSTRAS DE ÁGUA SUPERFICIAL
DO PROJETO PEDRA BRANCA. .............................................................................................. 212
FIGURA 5.10-33 - RESULTADOS ANALÍTICOS DE TEMPERATURA NAS AMOSTRAS DE ÁGUA SUPERFICIAL
DO PROJETO PEDRA BRANCA. .............................................................................................. 213
FIGURA 5.10-34 – RESULTADOS ANALÍTICOS DE TURBIDEZ NAS AMOSTRAS DE ÁGUAS SUPERFICIAIS DO
PROJETO PEDRA BRANCA. ................................................................................................... 214
FIGURA 5.10-35 – RESULTADOS ANALÍTICOS DE FENÓIS NAS AMOSTRAS DE ÁGUA SUPERFICIAL DO
PROJETO PEDRA BRANCA. ................................................................................................... 215
FIGURA 5.10-36 - RESULTADOS ANALÍTICOS DE ALUMÍNIO DISSOLVIDO NAS AMOSTRAS DE ÁGUA
SUPERFICIAL DO PROJETO PEDRA BRANCA. .......................................................................... 216
FIGURA 5.10-37 - RESULTADOS ANALÍTICOS DE FERRO DISSOLVIDO NAS AMOSTRAS DE ÁGUA
SUPERFICIAL DO PROJETO PEDRA BRANCA. .......................................................................... 217
FIGURA 5.10-38 - RESULTADOS ANALÍTICOS DE COBRE DISSOLVIDO NAS AMOSTRAS DE ÁGUA
SUPERFICIAL DO PROJETO PEDRA BRANCA. .......................................................................... 217
FIGURA 5.10-39 - RESULTADOS ANALÍTICOS PARA O COBALTO TOTAL NAS AMOSTRAS DE ÁGUA
SUPERFICIAL DO PROJETO PEDRA BRANCA. .......................................................................... 220
viii
FIGURA 5.10-40 – RESULTADOS ANALÍTICOS PARA O CROMO NAS AMOSTRAS DE ÁGUA SUPERFICIAL DO
PROJETO PEDRA BRANCA. ................................................................................................... 222
FIGURA 5.10-41 – RESULTADOS ANALÍTICOS PARA O CHUMBO NAS AMOSTRAS DE ÁGUA SUPERFICIAL DO
PROJETO PEDRA BRANCA. ................................................................................................... 223
FIGURA 5.10-42 – RESULTADOS ANALÍTICOS PARA O CIANETO NAS AMOSTRAS DE ÁGUAS SUPERFICIAIS
DO PROJETO PEDRA BRANCA. .............................................................................................. 224
FIGURA 5.10-43 – RESULTADOS ANALÍTICOS DE COLIFORMES TERMOTOLERANTES NAS AMOSTRAS DE
ÁGUA SUPERFICIAL DO PROJETO PEDRA BRANCA. ................................................................. 225
FIGURA 5.10-44 – RESULTADOS ANALÍTICOS DE E.COLI NAS AMOSTRAS DE ÁGUA SUPERFICIAL DO
PROJETO PEDRA BRANCA .................................................................................................... 226
FIGURA 5.10-45 - PRINCIPAIS DEMANDA DE USO CONSUNTIVO DE ÁGUA NA REGIÃO HIDROGRÁFICA
TOCANTINS E ARAGUAIA....................................................................................................... 231
FIGURA 5.10-46 PROCEDIMENTO METODOLÓGICO AO DIAGNÓSTICO DE AFLORAMENTOS NATURAIS . 236
FIGURA 5.10-47 IDENTIFICAÇÃO DOS AFLORAMENTOS LOCALIZADOS NA ÁREA DE INFLUÊNCIA DO
PROJETO. ............................................................................................................................ 239
FIGURA 5.10-48 MAPA DE CARACTERIZAÇÃO DAS NASCENTES. ...................................................... 240
FIGURA 5.10-49 REGISTRO FOTOGRÁFICO DA NASCENTE PN 01: A) IDENTIFICAÇÃO DO AFLORAMENTO;
B) CURSO D’ÁGUA; C) MEDIÇÃO DE VAZÃO; D) MEDIÇÃO DE PARÂMETROS DE QUALIDADE. ....... 241
FIGURA 5.10-50 REGISTRO FOTOGRÁFICO DA NASCENTE PN 01: A) IDENTIFICAÇÃO DO AFLORAMENTO;
B) SITUAÇÃO DA VEGETAÇÃO NO ENTORNO DA NASCENTE. ..................................................... 242
FIGURA 5.10-51 REGISTRO FOTOGRÁFICO DA NASCENTE PN 02.................................................... 243
FIGURA 5.10-52 REGISTRO FOTOGRÁFICO DA NASCENTE PN 01: A) VISTA PANORÂMICA DA VEGETAÇÃO
REMANESCENTE; B) CURSO DÁGUA SEM APP. ....................................................................... 244
FIGURA 5.10-53 REGISTRO FOTOGRÁFICO DA NASCENTE PN 03.................................................... 245
FIGURA 5.11-1 – PROVÍNCIAS ESPELEOLÓGICAS NO ESTADO DO PARÁ. .......................................... 248
FIGURA 5.11-2 – OCORRÊNCIAS DE CAVIDADES NA PROVÍNCIA ESPELEOLÓGICA DE CARAJÁS, ZOOM
SERRA SUL E SERRA DA BOCAINA. ......................................................................................... 250
FIGURA 5.11-3 – MAPA GEOLÓGICO DA PARTE SUL DA PROVÍNCIA ESPELEOLÓGICA DE CARAJÁS. .... 251
FIGURA 5.11-4 – MAPA DE OCORRÊNCIA DE CAVIDADES NA AII E ENTORNO .................................... 252
ix
TABELA 5.2-1 - HISTÓRIA GEOLÓGICO-ESTRUTURAL DOS SISTEMAS TRANSCORRENTES CARAJÁS E
CINZENTO. ............................................................................................................................ 12
TABELA 5.3-1 LOCALIZAÇÃO DOS VÉRTICES DOS POLÍGONOS. .......................................................... 21
TABELA 5.3-2 COORDENADAS GEOGRÁFICAS DAS SUB-AMOSTRAS. ................................................. 23
TABELA 5.5-1 - RESULTADOS DA AVALIAÇÃO DOS ÍNDICES DE VULNERABILIDADE DOS AQUÍFEROS. ..... 74
TABELA 5.7-1 - PADRÕES NACIONAIS DE QUALIDADE DO AR. ............................................................ 94
TABELA 5.7-2 - PADRÕES PARA EPISÓDIOS CRÍTICOS DE POLUIÇÃO DO AR. ....................................... 94
TABELA 5.7-3 - QUANTITATIVO DAS AMOSTRAGENS REALIZADAS. ..................................................... 97
TABELA 5.8-1- NÍVEL DE CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO (NCA) PARA AMBIENTES EXTERNOS. .................. 107
TABELA 5.8-2- LOCALIZAÇÃO DOS PONTOS DE MEDIÇÃO DE PRESSÃO SONORA. .............................. 108
TABELA 5.8-3 - RESULTADOS DO MONITORAMENTO DOS NÍVEIS DE RUÍDO....................................... 111
TABELA 5.8-4- NCA PARA ÁREAS HABITADAS NA ÁREA DE INFLUÊNCIA DO PROJETO PEDRA BRANCA.
........................................................................................................................................... 140
TABELA 5.9-1 LIMITES SEGUNDO A NBR 9653:2005. .................................................................... 145
TABELA 5.9-2 LIMITES DA PVP EM MM/S DA NORMA ISO 2631-2 (1997). ....................................... 147
TABELA 5.9-3 RESUMO DAS MEDIÇÕES SISMOGRÁFICAS ................................................................ 152
TABELA 5.10-1 – REGIÕES E SUB-REGIÕES HIDROGRÁFICAS DO ESTADO DO PARÁ (RESOLUÇÃO Nº 004
DO CONSELHO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS). ............................................................ 172
TABELA 5.10-2 – PRECIPITAÇÃO MÉDIA NA REGIÃO DO EMPREENDIMENTO, SEGUNDO DADOS DAS
ESTAÇÕES PLUVIOMÉTRICAS FAZENDA CAIÇARA, REDENÇÃO E XINGUARA............................. 181
TABELA 5.10-3 - VALORES DOS PESOS QI DE CADA PARÂMETRO DO IQA. ....................................... 194
TABELA 5.10-4 - CLASSIFICAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA SEGUNDO IQA (CETESB, 2013). .......... 194
TABELA 5.10-5 – RESULTADOS ANALÍTICOS DAS AMOSTRAS DE ÁGUA SUPERFICIAL COLETADAS NA ÁREA
DO PROJETO PEDRA BRANCA. .............................................................................................. 195
TABELA 5.10-6 - ÍNDICE DE QUALIDADE DA ÁGUA – IQA DAS AMOSTRAS DE ÁGUA SUPERFICIAL DO
PROJETO PEDRA BRANCA. ................................................................................................... 227
TABELA 5.10-7 – DISPONIBILIDADE HÍDRICA DE ÁGUA SUPERFICIAL NA REGIÃO HIDROGRÁFICA
TOCANTINS E ARAGUAIA....................................................................................................... 230
TABELA 5.10-8 – CARACTERIZAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA E DA VAZÃO MÉDIA OBSERVADA NA
NASCENTE LOCALIZADA NO PONTO PN 01. ............................................................................ 241
TABELA 5.10-9 – CARACTERIZAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA E DA VAZÃO MÉDIA OBSERVADA NA
NASCENTE LOCALIZADA NO PONTO PN 02. ............................................................................ 243
TABELA 5.10-10 – CARACTERIZAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA E DA VAZÃO MÉDIA OBSERVADA NA
NASCENTE LOCALIZADA NO PONTO PN 03. ............................................................................ 245
TABELA 5.10-11 – RESUMO DAS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DAS NASCENTES. ........................... 246
x
QUADRO 5.6-1– DESCRIÇÃO DAS ESTAÇÕES UTILIZADAS PARA NO ESTUDO. ..................................... 80
QUADRO 5.7-1 – LOCALIZAÇÃO DO PONTO PQAR 01 E PARÂMETROS DE REFERÊNCIA. ..................... 95
QUADRO 5.7-2– FAIXA DE ÍNDICE DE QUALIDADE DO AR................................................................ 101
QUADRO 5.7-3– ÍNDICE DE QUALIDADE DO AR PARA CADA PARÂMETRO. ........................................ 101
QUADRO 5.7-4– SIGNIFICADO DA CLASSIFICAÇÃO QUALITATIVA DO AR. ........................................... 101
QUADRO 5.7-5 - RESULTADO DAS MÉDIAS AMOSTRAIS DE QUALIDADE DO AR .................................. 102
QUADRO 5.7-6 – RESULTADOS DAS CONCENTRAÇÕES E IQA PARA O PARÂMETRO PTS. ................. 103
QUADRO 5.7-7 – RESULTADOS DAS CONCENTRAÇÕES E IQA PARA O PARÂMETRO SO2. ................. 103
QUADRO 5.7-8 – RESULTADOS DAS CONCENTRAÇÕES E COMPARAÇÃO COM O PADRÃO DE REFERÊNCIA
PARA O PARÂMETRO CO. ..................................................................................................... 104
QUADRO 5.9-1 INFORMAÇÕES DA CALIBRAÇÃO DO SISMÓGRÁFO .................................................... 144
QUADRO 5.9-2 - LOCALIZAÇÃO DOS PONTOS DE MEDIÇÃO DE VIBRAÇÃO. ........................................ 149
QUADRO 5.9-3 UNIDADES SEGUNDO O SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES. ............................. 154
QUADRO 5.9-4 INCERTEZA EXPANDIDA DE MEDIÇÃO. ..................................................................... 154
QUADRO 5.10-1 – DESCRIÇÃO DAS ESTAÇÕES PLUVIOMÉTRICAS. .................................................. 178
QUADRO 5.10-2 – DESCRIÇÃO DA ESTAÇÃO FLUVIOMÉTRICA. ........................................................ 178
QUADRO 5.10-3 – DESCRIÇÃO DOS PONTOS DE AMOSTRAGEM DA QUALIDADE DA ÁGUA DO PROJETO
PEDRA BRANCA ................................................................................................................... 185
QUADRO 5.10-4 – MÉTODOS DE ANÁLISE DOS PARÂMETROS DE QUALIDADE DE ÁGUA DOS PONTOS DE
AMOSTRAGEM DO PROJETO PEDRA BRANCA. ........................................................................ 187
QUADRO 5.10-5 –DESCRIÇÃO DOS PRINCIPAIS USOS DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA DO TOCANTINS
ARAGUAIA ........................................................................................................................... 230
QUADRO 5.10-6 - EQUIPAMENTOS UTILIZADOS PARA AS MEDIÇÕES EM CAMPO................................ 237
xi
Anexo I - Laudos de análise do solo.
xii
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
ADA Área Diretamente afetada
AGV Amostrador de Grande Volume
AID Área de Influência Direta
AII Área de Influência Indireta
ANA Agência Nacional de Águas
APP Área de Preservação Permanente
APV Amostrador de Pequeno Volume
ARM Método de variação do armazenamento
BC Bacia Carajás
BH Balanço Hídrico
Bt Horizonte B textural
CAD Capacidade de água disponível
CCI Cinturão de Cisalhamento Itacaiunas
CCPD Cinturão de Cisalhamento Pau D’Arco
CE Condutividade Elétrica
CERH Conselho Estadual de Recursos Hídricos
CETESB Companhia Ambiental do Estado de São Paulo
CNPS Centro Nacional de Pesquisas em Solos da Embrapa
CNRH Conselho Nacional de Recursos Hídricos
CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente
CPRM Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais
CPV Calibrador Padrão de Vazão
CTC Capacidade de Troca de Cátions
DBO Demanda Bioquímica de Oxigênio
DC Densidade de Cavernas
DNPM Departamento Nacional de Produção Mineral
DOCEGEO Rio Doce Geologia e Mineração
DQO Demana Química de Oxigênio
DSG Diretoria de Serviço Geográfico
EMBRAPA Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
ETP Evapotranspiração potencial
ETR Evapotranspiração real ou efetiva
Groundwater occurrence, Overall lithology of the unsaturated zone,
GOD
Depth to the water table
xiii
IEC International Electrotechnical Commission
INMET Instituto Nacional de Meteorologia
IOCG Iron Oxide – Copper – Gold
IQA Índice de Qualidade das Águas
IQAr Índices de Qualidade do Ar
ISO International Organization for Standardization
Laeq Nível de Pressão Sonora Equivalente
LANDSAT 8 Land Remote Sensing Satellite 8
Lmn Valores Mínimos de niveis sonoros
Lmx Valores máximos de niveis sonoros
LQ Limite de Quantificação
Lra Nível de ruído ambiente
M.O. Matéria Orgânica
MMA Ministério do Meio Ambiente
MSH Material Solúvel em Hexano
N.A Nível da água
NBR Norma Brasileira
NCA Nível de Critério de Avaliação
National Centers for Environmental Prediction/National Center
NCEP/NCAR for Atmospheric Research (Centro Nacional de Previsão Ambiental
do Centro Nacional de Pesquisa Atmosférica
NOAA National Oceanic and Atmospheric Administration
NSF National Sanitation Foudantion
OD Oxigênio Dissolvido
OMM Organização Meteorológica Mundial
OMS Organização Mundial de Meteorologia
PA Pico de pressão acústica
PB Pedra
PLGB Projeto Levantamentos Geológicos Básicos
ppm Parte por milhão
PPV Pico de Velocidade da Vibração da Partícula
PQAr Ponto de amostragem da Qualidade do Ar
PR Ponto de medição de Ruídos
PTS Partículas Totais em Suspensão
PTS Partículas Totais em Suspensão
PVP Pico de Velocidade de Partícula
RADAM Projeto Radar da Amazônia
RFSP Ramal Ferroviário Sudeste do Pará
RH Região Hidrográfica
ROL Radiação de Onda Longa
SEMA Secretaria de Estado de Meio Ambiente
SEMAS Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade
SIAGAS Sistema de Informações de Águas Subterrâneas
SRTM Shuttle Radar Topography Mission
SST Sólidos Suspensos Totais
ST Sólidos Totais
STD Sólidos Totais Dissolvidos
TGGRM Terreno Granito-Greenstone de Rio Maria
Tmax Temperaturas máximas
xiv
Tmin Temperaturas mínimas
TTG Tonalito-Trondhjemito-Granodiorito
U.S. EPA United States Environmental Protection Agency
UFPA Universidade Federal do Pará
UPLAN's Unidade Hidrográficas de Planejamento
VMP Valores Máximos Permitidos
VR Vibração Resultante
ZCAS Zona de Convergência do Atlântico Sul
ZCIT Zona de Convergência Intertropical
xv
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
5.1 INTRODUÇÃO
Figura 5.1-1– Componentes ambientais do meio físico avaliados para Atividade de Mina
no Projeto Pedra Branca.
1
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
diagnóstico do meio físico tiveram como base comum a utilização de estudos anteriores
realizados na região de Carajás. Sobretudo, documentos específicos da região, onde
está situado o Projeto Pedra Branca.
Etapa de Campo
2
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
5.2 GEOLOGIA
3
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
Neste tópico serão descritos as rochas que ocorrem no Domínio Carajás com ênfase na
região de Canaã dos Carajás, principalmente nas proximidades do Alvará No
850.318/500, onde se localiza o depósito Pedra Branca (Figura 5.2-2).
4
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
Figura 5.2-2 – Mapa geológico regional do Domínio Carajás, porção norte da Província
homônima, em que mostra suas associações tectônicas e recursos minerais (Vasquez et
al. 2008). A área do processo 850.318/2000 está destacada.
O Complexo Pium foi inicialmente definido pela DOCEGEO (1987) como uma
sequência de rochas granulíticas máfico-ultramáficas estratificadas, representadas
principalmente por piroclasitos, charnockitos, kinzigitos e enderbitos. As unidades
formariam uma sequência bimodal, onde os granulitos félsicos e máficos apresentariam
afinidades cálcio-alcalina e toleítica, respectivamente. Entretanto, Ricci (2006) indicou
que na área-tipo do Complexo Pium, nas margens do rio Pium, ocorrem apenas rochas
ígneas, monotonamente gabróicas (e não granulitos máficos), compondo um corpo
intrusivo, com deformação variável, e de cristalização profunda (gabros da série
charnockítica). Posteriormente, a CPRM (Vasquez et al., 2008), em revisão a geologia
do estado do Pará, definiram essas rochas gabroícas como Diopisidio-Norito Pium,
representado por um corpo batolítico, alongado na direção regional E-W, que reúne
5
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
A Suíte Plaquê, foi definida incialmente por Araújo et al. (1988) como corpos lenticulares
de granitoides deformados, sin- a tardi-cinemáticos e alojados em regime de
cisalhamento dúctil. Esses corpos seriam amplamente distribuídos no Domínio Carajás
e seriam compostos por rochas graníticas (monzograníticas), leucocráticas,
mineralogicamente formados por microclina, albita-oligoclásio, quartzo, e
secundariamente biotita, muscovita, epidoto, clorita, apatita, titanita, opacos, alanita e
zircão. Entretanto, diversos trabalhos de mapeamento geológico em escala de semi-
detalhe (~1:50.000) aliados a estudos petrográficos e geoquímicos realizados pelo
Grupo de Pesquisa Petrologia de Granitoides da UFPA tem mostrado que os domínios
de ocorrência das rochas da Suíte Plaquê são compostos por leucogranitos cálcico-
alcalinos alto-K de idade mesoarqueana (~2,86-2,83 Ga) ou biotita-hornblenda granitos
subalcalinos de idade neoarqueana (~2,74 Ga) da Suíte Planalto (Feio et al. 2013;
Rodrigues et al. 2014).
6
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
rúpteis, possui fraturas pelas quais percolaram soluções hidrotermais. Apresenta idade
U/Pb de 2.7636Ma. Machado et al. (1991). A Suíte Cateté integra os corpos
conhecidos como Serra da Onça, Serra do Puma, Serra do Jacaré, Serra do
Jacarezinho, Igarapé Carapanã, Fazenda Maginco, Ourilândia e Vermelho, e outros
sem denominação formal. Essas rochas são formadas por gabros, noritos, piroxenitos,
serpentinitos e peridotitos, geralmente de granulação média, equigranulares, e sem
evidências de deformação e metamorfismo (MACAMBIRA e VALE, 1997), o que os
diferencia do Complexo Luanga, que é metamorfizado em fácies xisto-verde. O Gabro
Santa Inês é representado por um corpo gabroide alongado segundo NE-SW,
localizado no extremo oeste do Domínio Carajás (Docegeo 1988). É constituído por
gabros, leucogabros, microgabros e anortositos, com texturas ofítica, subofítica e
porfirítica.
O Grupo Igarapé Salobo foi formalizado por Docegeo (1988), sendo definido como
uma sequência metavulcano-sedimentar cujas rochas sustentavam diversos segmentos
7
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
O Grupo Igarapé Pojuca foi formalizado por Docegeo (1988), sendo definido em sua
área-tipo no igarapé Pojuca, afluente da margem esquerda do igarapé Azul, extremo
norte da Serra dos Carajás. Ele é composto por vulcânicas básicas e intermediárias,
com sedimentos clásticos e químicos intercalados e grau metamórfico variando de
fácies Xisto Verde a Anfibolito, hospedando depósitos de Cu e Cu-(Zn), com Au e Mo
(Lindenmayer et al., 2001; GALARZA, 2002). A partir de anomalias geoquímicas foram
individualizados ainda quatro corpos. O Grupo ainda possui metavulcânicas básicas-
intermediárias hidrotermalisadas, anfibolitos, metassedimentos pelíticos e formações
ferríferas bandadas, com intercalações de paragnaisses, ortoanfibolitos e hornblenditos.
O Depósito Pojuca consiste de uma espessa pilha de orto-anfibolitos intercalados com
formações ferríferas bandadas, sendo cobertos por arenitos e siltitos metamorfisados.
Esta sequência é cortada por diques e sills de metagabro e metadiabásio, e pelo granito
anorogênico Pojuca. Identificam-se os seguintes tipos de mineralização: (i) associado
às formações ferríferas; e (ii) associado a veios hidrotermais. Feições de cisalhamento
dúctil-rúptil WNW com variações NE-SW e movimentação oblíqua são bastante
expressivos na área.
8
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
O Grupo Rio Novo foi formalizado por Araújo e Maia (1991) e ocorre na região de serra
Pelada, sendo constituído por metamafitos, metaultramafitos, metaquartzitos,
formações ferríferas bandadas, xistos micáceos e metapelitos grafitosos,
manganesíferos e ferruginosos (Oliveira et al., 1994). Os metaultramafitos são
representados por actinolita xistos, talco xistos, antofilita-clorita-talco xistos, antofilita-
tremolita xistos e serpentinitos. Os metamafitos são constituídos por actinolita xistos,
com foliação milonítica. Os metaquartzitos variam de granulação fina a muito grossa e
as formações ferríferas bandadas são constituídas por quartzo e hematita.
adicionalmente, vale destacar a sequência metassedimentar que ocorre no garimpo de
Serra Pelada, representada por filitos sericíticos e quartzo sericíticos, derivados de
siltitos, argilitos e argilitos siltícos.
O Grupo Aquiri foi proposto por Soares et al. (1988) para agrupar uma sequência
metavulcano-sedimentar que ocorre no extremo oeste da Serra dos Carajás, e que
constitui uma estrutura regional elíptica, de direção geral E-W, que se estreita na porção
ocidental. Ele é subdivido em quatro conjuntos rochosos, metamorfizados sob fácies
xisto verde a anquimetamórfico: (i) rochas metavulcânicas ácidas representadas por
metadacitos e metariodacitos; (ii) rochas metavulcânicas máficas constituídas
dominantemente por actinolita xistos; (iii) rochas metassedimentares formadas por
quartzitos micáceos, filitos ferruginosos e formações ferríferas bandadas; e (iv) arenitos
anquimetamorfizados.
O Grupo São Félix foi formalizado por Macambira e Vale (1997) como sequências
metavulcano-sedimentares aflorantes nas serras de São Félix e do Eldorado, porção
extremo sudoeste do Domínio Carajás, inicialmente correlacionadas ao Grupo Grão
Pará (Silva et al., 1974). Ele é constituído por rochas metaultramáficas, metamáficas,
metavulcânicas ácidas e metassedimentares, que apresentam deformação heterogênea
desde pouco deformadas até com forte estiramento mineral e milonitização. Suas
rochas são metamorfizadas sob fácies xisto verde.
O Grupo São Sebastião foi definido por Macambira e Vale (1997) para designar as
rochas metamáficas e metassedimentares que ocorrem nas margens do igarapé São
Sebastião, no extremo noroeste do Domínio Carajás, as quais também foram
inicialmente correlacionadas ao Grupo Grão Pará, por Silva et al. (1974). Ele é
representado principalmente por uma faixa alongada de direção NE-SW, cujos litotipos
são metarenitos, metarcóseos, quartzitos micáceos, formações ferríferas e
metavulcânicas máficas, com variada anisotropia estrutural e metamorfizados sob fácies
xisto verde.
gradacional entre sí. O Membro Inferior é constituído por siltitos, pelitos e subordinados
arenitos finos, com estruturas tipo laminação plano-paralela, estratificação cruzada
hummocky, marcas onduladas e de sobrecarga, distribuídos em sete litofácies,
relacionadas a uma plataforma marinha influenciada por tempestades. O Membro
Superior é constituído por arenitos finos a grossos e subordinados ortoconglomerados
e pelitos, com estratificação do tipo plano-paralela, tabular, cruzada acanalada e
hummocky, que constituem 14 litofácies, interpretadas como depósitos litorâneos (parte
inferior) e fluviais entrelaçados. Os depósitos de Águas Claras, o qual está associado
com shear zones e falhas normais de direção N20-40W/70NW, que cortam os siltitos,
arenitos, sills e diques de diabásio, sendo a mineralização de origem hidrotermal (veios
de quartzo com cassiterita e wolframita, com silicificação, turmalinização, cloritização,
brechamento hidráulico, acompanhados de calcopirita, pirita e arsenopirita,
subordinadamente pirrotita, esfalerita, estanita, cobaltita, bismutinita, galena e
magnetita). Nesta sequência também ocorre o depósito Azul, de Mn, associado aos
membros inferiores, intercalados nas sequências metapelíticas na forma de duas
unidades manganesíferas consistindo de rodocrosita, quartzo, filossilicatos, feldspato e
matéria orgânica. O minério, de origem laterítica, desenvolveu-se a partir de alteração
e enriquecimento supergênico. Ainda nesta sequência, ocorre o depósito de Au de Serra
Pelada/Serra Leste o qual mostra uma geometria sinclinal, cujo desenvolvimento está
associado com um sistema transtencional dextral de direção ENE-WNW (dilational
environment), tendo o ouro depositado em brechas tectônicas ricas em carbonatos e
manganês. A sequência de sedimentos clásticos (arenitos) marinhos rasos a fluviais
(ARAÚJO & MAIA, 1991) foram intrudidos pelo corpo granítico Carajás, formando o
depósito de Cu-Au de origem hidrotermal de Águas Claras.
10
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
por dois domínios tectônicos principais (Pinheiro, 1997): (1) Sistemas transcorrentes
Cinzento e Carajás, a norte, envolvendo diversas sequências vulcânicas e sedimentares
arqueanas e proterozóicas; e (2) Sistema de leques imbricados de cavalgamentos, a
sul, estruturando rochas do embasamento. Dentro desse contexto, a área do Projeto
Pedra Branca está inserida neste último domínio tectônico. Assim, o quadro
tectonoestratigráfico da região pode ser subdividido em:
11
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Em 2013, uma atualização desses dados foi realizada na área do depósito com base
em informações de sondagem diamantada realizada pela Vale Dourado Mineração
Ltda., com 39 furos executados (Figura 5.2-5).
14
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Figura 5.2-5 - Mapa Geológico do Alvo Pedra Branca atualizado com base em sondagem
(2013).
A área é toda cortada por várias rochas intrusivas félsicas de composição granítica,
incluindo os seguintes tipos: (i) granitos a granodioritos foliados e de granulação fina; (ii)
granitos isotrópicos de granulação fina e magnetita na matriz, e (iii) alcali-feldspato
granitos de granulação grossa podendo ser localmente pegmatíticos, e não foliados. A
variedade foliada foi associada aos granitoides neoarqueanos, tipo Planalto, de
aproximadamente 2,74 Ga, enquanto os tipos isotrópicos possivelmente estão
relacionados ao magmatísmo Paleoproterozóico de cerca de 1,88 Ga.
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Figura 5.2-6 - Mapa de alteração hidrotermal proposto para Pedra Branca (2013).
A evolução estrutural inclui duas fases de deformação distintas, que foram designadas
de F1 e F2. Estas apresentam características e estilos distintos, conforme descritas
abaixo:
Fase 1 - A principal estrutura relacionada a esta fase é uma foliação (S1) cuja
direção principal é EW, sendo caracterizada pela forte imbricação tectônica dos
minerais metamórficos. A esta fase associam-se zonas de cisalhamento
transcorrentes, com mergulhos que são em geral sub-verticais que podem variar
entre 70-80° para sul.
Fase 2 – A este estágio da evolução deformacional associa-se uma série de falhas
de natureza rúptil-dúctil de orientação predominantemente NW. As últimas são
possíveis reativações de estruturas mais antigas.
A maioria das lineações de estiramento medidas na área do alvará são down dip e
implicam, portanto em um forte componente associado à tectônica vertical.
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O depósito de Pedra Branca (PB) é um depósito do tipo IOCG (Iron Oxide Copper Gold)
e apresenta todas as características que permite qualificá-lo como tal. Pedra Branca
localiza-se na porção Centro-Oeste da área referente ao processo DNPM nº. 850.318/00
(Projeto Pedra Branca) e pode ser dividida em dois domínios (Pedra Branca Leste e
Pedra Branca Oeste). Esses domínios são divididos por uma falha rúptil de direção NW
interpretada por magnetometria.
Estrutural: Splay de falha de direção E-W a NE. Intercalam-se lascas de diorito, granito
e gnaisses a milonitos com foliações sub-verticais e mergulhos para sul.
18
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5.3 SOLO
5.3.1 APRESENTAÇÃO
O presente item teve por objetivo reunir dados e informações para caracterização,
mapeamento e a avaliação dos solos identificados na área de influência do
empreendimento, realizando um diagnóstico que servirá como subsídio para
comparação futura, ou como base para esquematização de linhas de ação ou tomada
de decisões para prevenir, controlar e corrigir possíveis problemas ambientais.
A qualidade do solo pode ser mensurada através do uso de indicadores. Estes são
atributos que medem ou refletem o status ambiental ou a condição de sustentabilidade
do ecossistema (ARAÚJO e MONTEIRO, 2007).
19
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De cada polígono foi retirada uma amostra composta. Os polígonos estão localizados
conforme ilustrado no mapa da Figura 5.3-6.
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Figura 5.3-5 – Pontos de amostragem do solo: (a) e (b) PS01; (c) e (d) PS02; (e) e (f) PS03;
(g) e (h) PS04; (i) e (j) PS05; (k) e (l) PS06; (m) e (n) PS07; (o) e (p) PS08; (q) e (r) PS09; (s)
e (t) PS10
(a) (b)
(c) (d)
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VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
(e) (f)
(g) (h)
(i) (j)
(k) (l)
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VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
(m) (n)
(o) (p)
(q) (r)
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(s) (t)
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FIGURA EM A3
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5.3.4 RESULTADOS
Figura 5.3-7 – Erosão em sulco nas proximidades do Igarapé Pedra Branca. Projeto Pedra
Branca.
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Segundo o mapa pedológico (Figura 5.3-8), produzido com base nas fontes da
EMBRAPA, na Área Diretamente afetada (ADA), na Área de Influência Direta (AID) e na
Área de Influência Indireta (AII) encontram-se predominantemente em um tipo de solo:
Argissolo Vermelho Amarelo.
5.3.4.2.1 Argissolo
Essa classe compreende solos compostos por material mineral, que possuem como
distinção diferencial a presença de horizonte B textural de argila de atividade baixa, ou
alta conjugada com saturação por bases baixa ou caráter alítico. O horizonte B textural
(Bt) encontra-se imediatamente abaixo de qualquer tipo de horizonte superficial, exceto
o hístico, sem apresentar, contudo, os requisitos estabelecidos para serem
enquadrados nas classes dos Luvissolos, Planossolos, Plintossolos ou Gleissolos.
A maioria dos solos desta classe apresenta um evidente incremento no teor de argila do
horizonte superficial para o horizonte B, com ou sem decréscimo nos horizontes
subjacentes. A transição entre os horizontes A e Bt é usualmente clara, abrupta ou
gradual.
São forte a moderadamente ácidos, com saturação por bases alta ou baixa,
predominantemente cauliníticos e com relação molecular Ki, em geral, variando de 1,0
a 3,3.
São solos constituídos por material mineral com argila de atividade baixa ou alta
conjugada com saturação por bases baixa ou caráter alítico e horizonte B textural
imediatamente abaixo de horizonte A ou E, e apresentando, ainda, os seguintes
requisitos:
Horizonte plíntico, se presente, não está acima e nem é coincidente com a parte
superficial do horizonte B textural;
Horizonte glei, se presente, não está acima e nem é coincidente com a parte
superficial do horizonte B textural. (EMBRAPA, 2006)
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FIGURA EM A3
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Os parâmetros utilizados para este diagnóstico do solo são: pH; Teor de Matéria
Orgânica (M.O.); Nutrientes do solo (macro e micro); Percentagem por Saturação de
Bases V (%); Textura do solo.
5.3.4.3.1 pH
Sua determinação é extremamente importante para os solos, pois dão ideia de acidez
ou alcalinidade e solubilidade de alguns elementos, consequente, da disponibilidade dos
nutrientes (IBGE, 2015). Segundo Ronquim (2010), solos com acidez elevada
apresentam comumente: pobreza em bases (especialmente cálcio e magnésio);
elevado teor de alumínio tóxico; excesso de manganês; alta fixação de fósforo nos
coloides do solo e deficiência de alguns micronutrientes. Abaixo, a Figura 5.3-9 relaciona
o pH com a disponibilidade dos nutrientes, onde é possível observar que a maioria dos
nutrientes estão disponíveis na faixa de pH entre 6 e 7.
33
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VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
pH H2O
8
6,8
7
6 6
6 5,6 5,7 5,5
5,4 5,4 5,3
5
5
0
PS 01 PS 02 PS 03 PS 04 PS 05 PS 06 PS 07 PS 08 PS 09 PS 10
Na área foi identificado o teor de M.O. com valores que variam entre 1,4 a 4 dag Kg-.
Os pontos PS03, PS09 e PS10 apresentaram os menores teores e o mesmo valor. O
ponto PS01 teve o teor mais elevado de 4 dag Kg-, como pode ser observado na Figura
5.3-11.
34
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
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VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
As quantidades demandadas de cada nutriente são variáveis, mas todos eles são
igualmente importantes. Basicamente os elementos essenciais podem ser classificados
em Macronutrientes (primários e secundários) e Micronutrientes.
Macronutrientes
Segundo Lopes (1937), citado por Ribeiro e Vilela (2007), os Macronutrientes primários
geralmente tornam-se deficientes no solo antes dos demais, devido a maior utilização
desses nutrientes pela planta. Os Macronutrientes secundários são geralmente menos
deficientes e usados em quantidades menores, porém, a planta precisa tê-los a
disposição quando e onde for necessário.
35
ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO NORTE/PA
MACRONUTRIENTES
6,00
5,1
5,00
3,8
4,00
3,6
3,3
3,0
3,0
2,9
2,9
2,8
2,8
3,00
2,7
2,6
2,5
2,5
2,3
2,2
2,00
1,6
1,6
1,5
1,4
1,3
1,2
0,99
0,8
0,69
0,66
1,00
0,7
0,40
0,4
0,28
0,24
0,24
0,3
0,19
0,15
0,12
0,11
0,2
0,2
0,2
0,2
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,00
PS 01 PS 02 PS 03 PS 04 PS 05 PS 06 PS 07 PS 08 PS 09 PS 10
cmolcdm-3
K Ca Mg Al H + Al
36
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
Micronutrientes
Os micronutrientes de plantas, os quais abrangem B, Cl, Cu, Fe, Mn, Mo, Ni e Zn, são
requeridos em concentrações muito baixas para adequado crescimento e reprodução.
Entretanto, apesar de suas baixas concentrações dentro dos tecidos e dos órgãos das
plantas, os micronutrientes têm a mesma importância dos Macronutrientes para a
nutrição das mesmas.
No gráfico abaixo Figura 5.3-13 é possível observar que os valores de ferro (Fe) são
superiores aos valores de todos os outros elementos nos 10 (dez) pontos amostrais, em
um intervalo de 36 a 89 mg dm-3.O Mn apresentou teores entre 4,2 a 15,6 mg dm-3.
Enquanto que os outros elementos apresentam concentrações menores: B (0,07 a 0,4
mg dm-3); Cu (0,4 a 7,6 mg dm-3); Zn (0,6 a 4,9 mg dm-3).
37
ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO NORTE/PA
MICRONUTRIENTES
100,00
89
88
90,00
80
80,00
71
69
66
70,00
62
57
60,00
50
50,00
36
40,00
30,00
15,60
13,80
12,20
13,3
20,00
11,10
8,90
7,80
7,60
6,00
5,60
4,90
4,20
0,50
3,90
1,20
0,40
5,3
1,00
10,00
1,10
0,60
2,90
1,60
1,80
1,80
1,60
1,50
1,00
0,90
0,90
0,60
0,40
0,34
0,25
0,20
0,19
0,14
0,13
0,10
0,11
0,07
0,00
PS 01 PS 02 PS 03 PS 04 PS 05 PS 06 PS 07 PS 08 PS 09 PS 10
mg dm -3
B Cu Fe Mn Zn
38
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
A percentagem de saturação por bases (V%) é muito utilizada, em alguns Estados, para
cálculo da necessidade de calagem. O conhecimento da percentagem de saturação por
bases é muito importante para conhecer o nível de fertilidade do solo. Um solo que
apresenta baixo V% significa que existe uma maior adsorção de Al³+ e H+ e quantidades
menores dos cátions básicos Ca²+, Mg²+ e K+, adsorvidos nos coloides do solo.
Normalmente, o solo que apresentar a percentagem de saturação por bases V (%) maior
que 50% seriam chamados de "eutróficos" ou férteis. São solos ricos em nutrientes,
especialmente Ca. A CTC destes solos armazena mais da metade dos cátions básicos.
Os solos com V% menor que 50% seriam os solos "distróficos" ou pouco férteis (Figura
5.3-14). Os solos distróficos podem apresentar pobreza de bases trocáveis (Ca) e um
alto teor de Al³+ trocável ou uma percentagem de saturação por Al³+ (m%) maior que
50%, o que os caracterizariam como solos "álicos" ou muito pobres, ou seja, Al³+
trocável igual ou maior que 0,3 cmolc/dm³ (igual a 30 mmolc/dm³) e m% igual ou maior
que 50% (BRAGA, 2012).
V(%)
90 84
80
70
70
60
60 55 56
50 48 51
50 42
40 36
30
20
10
0
PS 01 PS 02 PS 03 PS 04 PS 05 PS 06 PS 07 PS 08 PS 09 PS 10
39
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
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VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
Textura
9
8
8
7
6
5
4
3
2
2
1
0
Média Arenosa
40
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
5.4 GEOMORFOLOGIA
Para a elaboração deste relatório adotou-se como forma de abordagem uma análise
integrada entre os temas do meio físico analisados. Tal abordagem permite uma visão
integrada das relações existentes entre estes, bem como a influência dos mesmos na
estruturação das paisagens naturais e daquelas oriundas da interferência humana.
Partiu-se de informações que priorizaram a caracterização da AII, buscando-se a
compreensão do arranjo da base física da mesma, objetivando-se uma
compartimentação adequada e representativa da geomorfologia da área em estudo
(IBGE, 2009).
A Área de Influência Indireta do Projeto Pedra Branca, intercepta apenas uma unidade
geomorfológica ao longo do projeto (Figura 5.4-1). Os mapas, com maior detalhe, serão
apresentados na escala de 1:25.000 de acordo com o corte cartográfico internacional
41
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
Planícies Fluviais
Depressão do Médio Xingu
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ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO NORTE/PA
Figura 5.4-1 - Unidades de relevo presentes ao longo da área do Projeto Pedra Branca, na AII (Área De Influência Indireta) e entorno.
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ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
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VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
As planícies fluviais ocorrem ao longo dos principais rios que recortam a área do Projeto
Pedra Branca, que é caracterizada pela presença de vales encaixados, com estreita
faixa de cordões arenosos desenvolvidos pela sedimentação dos rios e blocos rolados
de rochas igneas.
Figura 5.4-2 – Perfil sobre o rio Parauapebas e Plaque, mostrando a área ocupada pela
planície do rio, sobre o modelo digital de terreno SRTM.
44
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
Figura 5.4-3 – Fotos da ocorrência de planície fluvial ao longo dos rios do Projeto Pedra
Branca, em (a), (b), (c) e (d) é possível observar blocos rolados de rochas as margens do
rio Parauapebas e plaque, em (e) são areias nas margens do rio Parauapebas.
(a) (b)
(c)
(d) (e)
45
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
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VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
Os solos desta unidade de relevo são pouco expressivos na área, visto que a alteração
das rochas originou sobretudo solos Podzólicos. Solos Litólicos generalizam-se nos
trechos mais dissecados e nos setores embutidos nos grupamentos de residuais. Esta
unidade ocorre principalmente sobre o embasamento cristalino em estilos complexos de
rochas.
Estes relevos são caracterizados por uma superfície de aplanamento elaborada durante
fases sucessivas de retomada dos processos de erosão, os quais geraram sistemas de
planos inclinados, às vezes levemente côncavos. Aparece inumada por coberturas
detríticas e/ou de alteração, constituídas de sobre topos de planaltos e chapadões,
dominados por residuais ou dominando relevos dissecados; ocorre igualmente nas
depressões pediplanadas interplanálticas e periféricas em forma de "tabuleiros" e no
sopé de escarpas que dominam os níveis de erosão inferiores.
46
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
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VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
Figura 5.4-4 – Perfil topográfico sobre a unidade depressão do médio Xingu cujos topos
apresentam-se em cotas altimetricas em média a 200 metros, com topos chegando a 300
metros em alguns locais.
Figura 5.4-5 – Formas geomorfológicas típicas da área diretamente afetada (ADA) definida
para implantação da pesquisa mineral com guia de utilização do projeto pedra branca,
representada no primeiro plano por relevos dissecados e no segundo plano por morros
e/ou relevos erosivos pertencentes a unidade depressão do médio Xingu.
Araguaia e Tocantins definindo, nos dois últimos o “Bico do Papagaio”, e (5) constitui o
limite norte da Serra dos Carajás. Essas falhas afetam rochas pré-cambrianas,
seqüências sedimentares do Paleozóico e do Terciário Inferior, bem como o perfil
laterítico maturo.
O feixe transcorrente situado na porção central encontra-se entre os vales dos rios Xingu
e Araguaia, tem extensão aproximada de 370 km, responde por várias anomalias da
rede de drenagem (segmentos retos, cotovelos, sinuosidades etc.) e afeta
principalmente as rochas pré-cambrianas.
O feixe transcorrente do sul da área tem extensão aproximada de 200 km, controla a
orientação geral do Rio Inajá e o alto curso do Rio Arraias do Araguaia, e se conecta ao
feixe transcorrente central através de um conjunto de falhas normais de direção NW-
SE, definindo uma estrutura transtensiva.
Os feixes de falhas normais N-S concentram-se nos extremos leste e oeste da área. O
feixe do lado oeste é realçado por extensos trechos retilíneos dos rios Xingu e Fresco,
bem como pela orientação geral das drenagens de primeira e segunda ordens, e
estende-se por mais de 1.000 km para norte e para sul, além dos limites da área
enfocada. O feixe do lado leste compreende falhas normais fortemente inclinadas para
oeste, as quais são destacadas por extensos trechos retilíneos do Rio Araguaia e de
seus principais afluentes; os movimentos verticais associados respondem pelo conjunto
de serras alinhadas na direção N-S (Serra do Estrondo) que compõem o divisor das
bacias hidrográficas dos rios Araguaia e Tocantins.
48
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
5.4.4 GEOMORFOGÊNESE
O relevo dessa região tem sua origem associada a três grandes eventos de erosão,
ocorridos no Terciário Inferior e no Plio-Pleistoceno - holoceno, e a episódios de
movimentações tectônicas cenozóicas da Placa Sul-Americana.
49
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
ocorre o recuo das escarpas, que hoje limitam os remanescentes da Superfície Sul-
Americana.
Após essa fase ocorre uma retomada dos processos tectônicos, que associados às
mudanças climáticas, promovem a dissecação dessa superfície e das escarpas pré-
existentes, dando origem a Superfícies Pediplanadas, Planaltos Dissecados Relevos
Dissecados em interfluvios tabulares, Ravinas e Vales encaixados e tornando as
escarpas sinuosas e descontínuas.
A área de influência direta do Projeto Pedra Branca, foi definido como um Buffer de 5000
m no entorno do projeto, entrecortando 2 unidades geomorfológicas discriminadas em
3 modelados de relevos distribuídos, 3 unidades de formas de acumulação, 1 unidades
de aplainamento e 1 formas de dissecação.
Neste sentido, foram definidas para a área de influência direta do Projeto tres unidades
de modelados de relevo distintas, correspondendo às unidades de Áreas Dissecadas,
Formas de Erosão/aplainamento e Formas de Acumulação, conforme as unidades de
modelado de relevo apresentadas a seguir (Figura 5.4-7).
50
ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO NORTE/PA
Figura 5.4-7 – Ocorrência das formas de relevo da área do Projeto Pedra Branca.
51
ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO NORTE/PA
52
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
Figura 5.4-9 – Perfil topográfico sobre a unidade relevo formas de acumulação, mostrando
a variação da topografia nesta unidade.
53
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
DA
DC
Dei
Figura 5.4-10 – Perfil topográfico sobre a unidade relevo dissecadas, mostrando a variação
da topografia nesta unidade.
54
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
Observa-se na Figura 5.4-11 a Figura 5.4-13 fotos em detalhe desta unidade de relevo
presentes nas áreas de Influência do Projeto Pedra Branca.
Figura 5.4-11 – Relevo plano com predomínio de declividades inferior a 4%. AID do Projeto
Pedra Branca. Registro fotográfico em novembro de 2015.
Figura 5.4-12 – Relevo plano levemente ondulado com declividades de 4% a 6%. ADA do
Projeto Pedra Branca. Registro fotográfico em novembro de 2015.
55
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
Figura 5.4-13 – Relevo plano levemente ondulado com declividades de 4% a 9%. Vista da
ADA do Projeto Pedra Branca. Registro fotográfico em novembro de 2015.
A Figura 5.4-14 mostra o perfil topográfico, mostrando a variação altimetrica nesta forma
de relevo.
56
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
A declividade nesta unidade caracteriza a área como de média a alta com predomínio
altas declividades maior que 10 % na área da AII.
Observa-se na Figura 5.4-15 foto em detalhe desta unidade de relevo presentes nas
áreas de Influência do Projeto Pedra Branca.
Figura 5.4-15 – Relevo de morros com declividades superior 9% na região do Projeto Pedra
Branca. Registro fotográfico em novembro de 2015.
57
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
Em um segundo estágio a atuação do Ciclo das Velhas – que iniciou com atuação
tectônica após novos soerguimentos na região com a retomada erosional, sendo que as
camadas terciárias do Grupo Barreiras sofreram grandes aplainamentos devido a sua
pouca resistência e outras formações mais antigas foram preservadas devido ao
espesso perfil laterítica.
5.5 HIDROGEOLOGIA
5.5.1 INTRODUÇÃO
De acordo com a distribuição dos diferentes tipos de rocha que compõem uma
determinada região e as condições hidrogeológicas que se configuram, podem ser
identificados os domínios aquíferos, cujas características apontam para uma maior ou
menor propensão do meio a se contaminar. Uma metodologia de avaliação da
vulnerabilidade natural dos aquíferos à contaminação foi desenvolvida por Foster &
Hirata (1988). Tal metodologia, denominada GOD, tem sido aplicada como subsídio à
elaboração de diagnósticos ambientais. Esta metodologia permite identificar cinco
classes de vulnerabilidade natural: extrema, alta, moderada, baixa e negligenciável (e.g.
FOSTER; HIRATA, 1988; FOSTER et al., 2002).
A carga contaminante pode ser entendida como aquela que decorre de qualquer
atividade humana que possa causar algum tipo de alteração na qualidade das águas
subterrâneas, tornando-a imprópria para um uso específico. A carga contaminante pode
variar com o tempo, entretanto, a vulnerabilidade natural é praticamente fixa (HIRATA,
1997).
59
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
Conforme citado por Foster e Hirata (1987), a vulnerabilidade dos aquíferos varia em
função da condição em que se encontra o ambiente, quanto a dois aspectos
preponderantes, sendo:
60
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
Como propostas gerais para a avaliação dos distintos graus de vulnerabilidade dos
aquíferos, Foster e Hirata (1987) recomendam que:
61
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
62
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
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VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
63
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
A rocha cristalina não alterada e não fraturada tem menos que 1% de porosidade e a
permeabilidade é tão pequena que pode ser considerada desprezivel (DAVIS e TURK,
1964).
A porosidade da rocha sã geralmente varia entre 0,1 e 1%, enquanto a rocha alterada
pode ser até 45% de porosidade. A condutividade Hidráulica varia de 10-6 a 10-3 m/s,
dependendo também da intensidade do intemperismo e do grau de fraturamento. O
intemperismo e o grau de fraturamento dependem da profundidade e causam variações
na distribuição da capacidade específica.
64
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
A permeabilidade é determinada pela abertura da fratura, que por sua vez, é governada
pelas propriedades geomecânicas da rocha (BANKS & ROBINS, 2002). De fato, a teoria
pode mostrar que uma simples fratura de 1,0 mm de abertura pode trasmitir mais água
do que 900 fraturas paralelas planares de 0,1 mm de abertura.
65
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
Essa região com rochas cristalinas e rochas de alto grau de metamorfismo pertence ao
Domínio Hidrogeológico do Cristalino e de Metassedimentares, domínios estes que são
relacionados às características litológicas das rochas.
A litologia apresenta essas rochas com fendas, fissuras, falhas e com manto de
intemperismo.
A litologia apresenta rochas com fendas, fissuras, falhas e com manto de intemperismo,
constituindo-se em zonas de recarga da água subterrânea.
A água pluvial infiltrada nas serras e platôs é descarregada nas surgências e nos riachos
originados a partir das mesmas, em vales encaixados, formando bacias internas, com
padrão de drenagem dendritíco.
66
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
Sistema Rio Novo: possui rochas que, devido à sua grande heterogeneidade
composicional, podem apresentar desde zonas favoráveis ao armazenamento e à
circulação das águas subterrâneas, através de formações ferríferas bandadas de
elevada produtividade e águas de boa qualidade e baixa salinidade, como também,
aquitardos compostos por basaltos e filitos. Ocorrem ainda aquíferos pobres
constituídos por gabronoritos, metarenitos e quartzitos, com distribuição local, extensão
variável e produtividade entre 5 e 15 m3/h, com águas doces e de boa qualidade,
podendo, localmente, apresentar salinidade moderada.
67
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
Embora não existam dados hidrogeológicos no cadastro do SIAGAS dentro dos limites
da AID, ressalta-se que os poços apresentam uma boa favorabilidade hidrogeológica.
Destaca- se ainda que foram identificadas propriedades ao longo da AII, que fazem uso
de água subterrânea através de poços escavados (cacimbas), refletindo, portanto, uma
certa potencialidade dos aquíferos. A figura 1 mostra o mapa geológico do Domínio
Carajás, mostrando que o Projeto Pedra Branca atravessa somente o Complexo de
rochas graníticas e o complexo Pium.
Há ainda nesse trecho, uma faixa compreendida pelo Sistema Rio Novo, com zonas
favoráveis ao armazenamento e à circulação das águas subterrâneas, de boa qualidade
e baixa salinidade (Golder Associates, 2008).
68
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
69
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
Com relação a profundidade os poços em sua maioria foram construídos entre 18 a 227
metros, credita-se a isso a construção de poços no manto de alteração dessas rochas,
que pode variar em alguns locais em até 100 m. A maioria dos poços construídos na
profundidade são em torno de 100 metros (Figura 5.5-8).
70
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
O ND desses poços variou de 5,3 m a 102,00 m, sendo que a maioria dos poços
apresenta ND entre dois conjuntos entre 14,5 e 60,0. a forte concentração nessas faixas
pode estar relacionada a presença de fraturamentos trativos que armazenam água
subterrânea (Figura 5.5-10).
A vazão dos poços varia de 0,1 a 49,5 m3/h, concentrando-se na faixa de 0,1 a 4,22
m3/h, vazão características de rochas cristalinas fraturadas (Figura 5.5-11).
71
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
Histograma
16 120,00%
14 100,00%
12
80,00%
Freqüência
10
8 60,00%
6 40,00% Freqüência
4 % cumulativo
2 20,00%
0 0,00%
12,75 Mais 3 32,25 22,5
NE
72
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
Histograma
7 120,00%
6 100,00%
5
80,00%
Freqüência
4
60,00%
3 Freqüência
40,00%
2 % cumulativo
1 20,00%
0 0,00%
29,475 77,825 Mais 53,65 5,3
ND
Histograma
7 120,00%
6 100,00%
5
80,00%
Freqüência
4
60,00%
3 Freqüência
40,00%
2 % cumulativo
1 20,00%
0 0,00%
29,475 77,825 Mais 53,65 5,3
Vazão m3/h
73
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
Granitóides,
anfibolitos,
gnaisse,
Complexo Xingu 0,7 0,5 0,9 0,315 Moderada
dioritos,
granulitos e
metabásicas
Dacitos,
Fm. Parauapebas Andesitos,
Riolitos e
Metabasaltos/ 0,6 0,4 1 0,24 Baixa
Produtos de
alteração
Formação
Ferrífera
Fm. Carajás 0,9 1 0,6 0,54 Alta
Bandada,
jaspelito
Arenito,
Siltitos,
Fm. Águas Claras Pelitos e 1 1 0,7 0,7 Alta
Conglomerados
Granitos,
Granitos Estrela e
dioritos e 0,7 0,5 0,9 0,315 Moderada
Carajás
tonalitos
Monzogranitos,
Complexo Cigano biotita granitos, 0,7 0,5 0,9 0,315 Moderada
sienogranitos.
Basaltos,
filitos,
form. ferríferas,
Sistema Rio Novo 0,8 0,8 0,7 0,448 Moderada
gabronoritos,
metarenitos e
quartzitos
Fonte: Modificado de Golder Associates, 2008.
Cumpre salientar que os índices adotados com base na metodologia GOD de Foster &
Hirata (1987), apresentados na Tabela 1, levam em consideração, além da tipologia
aquífera local, os tipos de produtos esperados quanto à constituição do manto de
alteração, se mais argiloso ou arenoso, e a profundidade do nível d’água que, neste
caso, reflete uma aproximação de valores esperados perante seu posicionamento no
cenário geomorfológico local. Por outro lado, as zonas de recarga são também incluídas
como áreas de vulnerabilidade elevada.
74
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
Conforme os tipos de rocha descritos anteriormente, apenas uma pequena parte das
mesmas deve conter, majoritariamente, tipologias aquíferas cujos fluxos ocorram em
meio poroso, quais sejam: os arenitos da Formação Águas Claras e parte das formações
ferríferas bandadas (Formação Carajás), cujas zonas constituídas pelos bandamentos
de quartzo podem ter originado porções friáveis no interior dos maciços, que constituem
essas formações ferríferas, a partir da solubilização da sílica. Além dessas litologias,
apenas os materiais de cobertura provenientes do intemperismo das rochas, na forma
de solos residuais, podem
De maneira distinta, ocorre uma menor contribuição de águas subterrâneas nas porções
associadas à margem direita do rio Parauapebas e Plaque. Essas menores
contribuições devem-se, basicamente, aos tipos de rocha encontrados neste domínio
sul e ao baixo gradiente hidráulico imposto localmente em decorrência dos fatores
planialtimétricos. As rochas de afinidade cristalina do Complexo Xingu determinam uma
condição em que a espessura da zona saturada do aquífero fica restringida pela limitada
profundidade em que as fraturas podem armazenar e conduzir água.
75
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
mais íngremes, compostos por detritos gravitacionais que, geralmente, recobrem zonas
de ocorrência de rochas básicas da Formação Parauapebas, ou até mesmo as rochas
do Complexo Xingu.
Para o caso dos aquíferos associados às zonas porosas mais rasas, as coberturas de
canga, além de funcionarem como uma verdadeira zona de recarga dos aquíferos
inferiores, podem se comportar como um aquífero temporário, transmitindo de modo
relativamente rápido os aportes pluviométricos infiltrados, devido à sua elevada
porosidade. Na forma de um aquitardo pode promover a liberação lenta da água que se
armazena nas coberturas lateríticas, em face da existência localizada de níveis argilosos
situados na base dessas carapaças ferruginosas as quais podem se manifestar como
lagoas temporárias ou não.
76
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
77
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
inexistentes, estando a água subterrânea armazenadas nas fraturas logo abaixo desses
depósitos.
78
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
Neste item, será discutida a caracterização climática da área onde será implantado o
empreendimento, com base nas literaturas conceituadas e, principalmente, em uma
série de dados climatológicos das principais variáveis meteorológicas, tais como
precipitação, temperatura do ar, umidade relativa do ar, evaporação, insolação,
nebulosidade, direção e velocidade do vento.
79
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
Para determinar o Balanço Hídrico (BH) para a área de estudo, utilizou-se uma planilha
de ExcelTM desenvolvida por Rolim et al. (1998). Para a criação da planilha para o cálculo
do BH, Rolim et. al. (1998) utilizaram o método de Thornthwaite e Mather (1955). Com
o conhecimento desse parâmetro climático, foram determinadas as características
sazonais de excesso e déficit de água, e assim, definidos os meses de maior ou menor
disponibilidade de água no solo.
80
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
5.6.1.1 Clima
De maneira geral o Pará está situado na Zona do Equador, possui clima equatorial,
caracterizado por ser quente e úmido, com ventos constantes e abundante pluviosidade.
O conceito de estações do ano para a Amazônia, bem como para o Estado, é diferente
das demais regiões do Brasil. Em geral, tem-se o “período seco”, compreendendo os
meses de inverno e primavera (de julho a outubro), se notabiliza por chuvas muito
reduzidas, onde são registrados geralmente totais precipitados abaixo de 60 mm; e o
“período chuvoso” (de dezembro a maio), abrangendo o verão e o outono, se caracteriza
por chuvas de grande intensidade, quando os totais mensais chegam a ultrapassar os
300 mm, sendo os meses de junho e novembro, os períodos de transição, apresentando
semelhança na distribuição da temperatura.
A área do Projeto Pedra Branca está situada entre os municípios de Água Azul do Norte
e Canaã dos Carajás, localizados na mesorregião do sudeste paraense, onde, de
acordo com a climatologia sazonal da precipitação (Figura 5.6-1) nota-se que a estação
81
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
82
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
83
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
350
300
Precipitação (mm)
250
200
150
100
50
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Meses
Fonte: HidroWeb-ANA, período: 1984-2015.
5.6.1.2.2 Temperatura do ar
Na Figura 5.6-4 são observadas as médias das temperaturas, onde se é notado a pouca
variabilidade térmica ao longo do ano (INMET), com uma temperatura média anual
84
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
35,0 34,4
Temperatura do Ar (°C)
30,0 28,5
27,0
25,0
20,0 21,9
85
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
Insolação Nebulosidade
300,0 6,0000
250,0 5,0000
Nebulosidade (décimos)
Insolação (horas)
200,0 4,0000
150,0 3,0000
100,0 2,0000
50,0 1,0000
0,0 0,0000
Meses
Fonte: INMET, período: 1973 - 2013.
Na Figura 5.6-6 são analisadas as médias mensais da umidade relativa, onde a mesma
apresenta uma média anual de 79%, tendo uma variação em média de 69% (Agosto) a
85% (Fevereiro e Março). De acordo com os registros da estação, são nos meses de
Janeiro, Fevereiro, Março e Abril em que ocorrem os maiores valores de umidade
relativa do ar enquanto que os menores são vistos no trimestre Julho, Agosto e
Setembro, observando assim que a mesma está estritamente relacionada ao ciclo anual
da precipitação (Figura 5.6-3).
100
90
80
70
UR do Ar (%)
60
50
40
30
20
10
0
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Meses
Fonte: INMET, período: 1973 – 2013.
86
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
5.6.1.2.5 Evaporação
160
Evaporação de Piche (mm)
140
120
100
80
60
40
20
0
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Meses
87
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
N
60%
50%
NW NE
40%
30%
20%
10%
W 0% E
SW SE
S Freq. Média
Segundo os dados INMET a velocidade do vento varia de 1,2 a 1,6 m/s ao longo do ano,
sendo que a média do vento é de 1,3 m/s (Figura 5.6-9). É possível perceber que as
maiores velocidades do vento ocorrem durante o período menos chuvoso, decorrente,
entre outros fatores, pela menor atuação da ZCIT na região nessa época do ano, isto é,
proporcionando maior contraste de temperatura entre o continente e o oceano e
induzindo a circulação de brisa marítima (DA SILVA, 2006).
2,0
1,6
Vel. do vento (m/s)
1,5
1,0 1,2
0,5
0,0
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Meses
Fonte: INMET, período: 1973 – 2013.
88
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
A Figura 5.6-10 apresenta os volumes mensais da ETP, que está em torno de 1.904
mm. Os altos índices concentram-se nos meses de agosto a outubro; neste período, os
baixos volumes de água disponível favorece a maior intensidade da evapotranspiração,
pois o maior potencial de radiação solar concentra-se neste período. Já o total anual da
ETR em média é de 1.279 mm.
Figura 5.6-10 - Variação mensal dos dados meteorológicos de precipitação para a região
do empreendimento.
300
250
200
mm
150
100
50
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Meses
A grande quantidade de chuva que cai sobre a região (total anual de 1.820 mm) resulta
em um considerável excesso hídrico anual de 406,3 mm. Esse excedente ocorre durante
os meses de janeiro até abril, provocado pelo grande volume da precipitação nestes
seis meses (1.039 mm), como mostrado na Figura 5.6-11. No entanto, durante o mês
89
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
de maio até novembro percebe-se que há uma deficiência hídrica (624,6 mm)
caracterizando o período de estiagem, pois neste período o volume pluviométrico é de
apenas 584 mm.
Figura 5.6-11 - Extrato do balanço hídrico normal mensal, déficit e excedente considerado
para a região do empreendimento.
DEF(-1) EXC
200
150
100
50
mm
-50
-100
-150
-200
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Meses
Fonte: ANA e INMET.
O ar atmosférico (99%) encontra-se numa fina camada que recobre a terra, localizando-
se nos primeiros trinta quilômetros de altitude; sendo que, 50% estão localizados nos
primeiros cinco quilômetros (VIEIRA, 2009).
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ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
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VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
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VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
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AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
Fonte: Conselho Nacional de Meio Ambiente (Brasil). Resolução Nº 003, de 28 de junho de 1990.
(1) Não são calculadas médias anuais. (2) Média geométrica anual. (3) Média aritmética anual. (4) ou método equivalente.
A mesma resolução estabelece ainda critérios para episódios críticos de poluição do ar,
conforme apresentado na Tabela 5.7-2, tendo sido classificados os níveis de Atenção,
Alerta e Emergência.
TEMPO DE
POLUENTES ATENÇÃO ALERTA EMERGÊNCIA
AMOSTRAGEM
Como a área do Projeto Pedra Branca é caracterizada por ser uma região em
desenvolvimento, são considerados os padrões primários à caracterização do ar na área
de influência do Projeto.
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AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
Figura 5.7-3 – Equipamentos instalados no ponto PQAr 01. Onde: (a) APV TRIGAS; (b) AGV
PTS; (c) Disposição das casinholas.
(a) (b)
(c)
COORDENADAS
PONTO PARÂMETROS
LONGITUDE LATITUDE
PTS
PQAr 01 50° 2' 18,185" W 6° 34' 18,8" S SO2
CO
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VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
Para o ponto PQAr 01 foram realizadas seis amostragens, durante seis dias contínuos,
dos parâmetros PTS e SO2. Para o parâmetro CO, foi realizada uma única amostragem,
composta de seis medições (Tabela 5.7-3).
Nº DE AMOSTRAS
PARÂMETROS PONTOS AMOSTRAIS TOTAL DE AMOSTRAS
1ª CAMP 2ª CAMP
PTS 06 06 01 12
SO2 06 06 01 12
CO 01 01 01 02
PTS
O HI-VOL foi calibrado ao início das amostragens, segundo a NBR 9547/97 (Figura
5.7-5). Foi utilizando o Calibrador Padrão de Vazão (CPV), calibrado pela empresa
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AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
Figura 5.7-5 – (a) Calibração do HI-VOL no ponto PQAr 01; (b) Equipamento instalado.
(a) (b)
SO2
A vazão do orifício crítico foi verificada ao início das amostragens segundo a norma NBR
10562/88 de calibração de vazão pelo método da bolha de sabão (Figura 5.7-6). Foi
utilizado bolhômetro, calibrado pela empresa ENERGÉTICA - Qualidade do Ar, no Rio
de Janeiro. Os laudos de calibração do orifício crítico e o do bolhômetro são
apresentados no Anexo III.
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VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
Figura 5.7-6 – (a) Calibração do APV TRIGÁS no ponto PQAr 01; (b) Equipamento instalado.
(a) (b)
CO
Figura 5.7-7 –.Equipamentos para medição de CO. Onde (a) Instruterm CO-1000; (c)
Aeroqual S-500; (b) e (d) Equipamento em uso.
(a) (v)
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VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
(c) (d)
Para a apresentação dos dados, utilizou-se o índice de qualidade do ar, que é uma
ferramenta matemática desenvolvida para simplificar o processo de divulgação da
qualidade do ar. Esse índice é utilizado desde 1981, e foi criado usando como base uma
longa experiência desenvolvida no Canadá e EUA.
Para cada amostra de poluente medido é calculado um índice, de acordo com a equação
seguinte:
Í𝒏𝒅𝒊𝒄𝒆𝒇𝒊𝒏𝒂𝒍 − Í𝒏𝒅𝒊𝒄𝒆𝒊𝒏𝒊𝒄𝒊𝒂𝒍
Í𝒏𝒅𝒊𝒄𝒆 = Í𝒏𝒅𝒊𝒄𝒆𝒊𝒏𝒊𝒄𝒊𝒂𝒍 + ( ) × (𝑪𝒐𝒏𝒄.𝒎𝒆𝒅𝒊𝒅𝒂 – 𝑪𝒐𝒏𝒄.𝒊𝒏𝒊𝒄𝒊𝒂𝒍 )
𝑪𝒐𝒏𝒄.𝒇𝒊𝒏𝒂𝒍 − 𝑪𝒐𝒏𝒄.𝒊𝒏𝒊𝒄𝒊𝒂𝒍
Onde:
Através do índice obtido, o ar recebe uma qualificação, que é uma espécie de nota,
realizada conforme apresentado no Quadro 5.7-3. Cada nota, relacionada aos intervalos
do IQAr, é classificada em níveis de qualidade indicados por cores correspondentes.
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0 – 80 0 – 80 0 - 50 Boa Verde
QUALIDADE SIGNIFICADO
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VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
QUALIDADE SIGNIFICADO
5.7.3 RESULTADOS
MÉDIAS
PARÂMETRO UNID. V. M. A*
1ª CAMPANHA 2ª CAMPANHA
CO ppm 0 0 35
*V.M.A. – Valores Máximos Admitidos conforme a Resolução CONAMA 03/1990 (padrão primário).
5.7.3.1.1 PTS
A análise do parâmetro PTS indicou que todas as amostras, das duas campanhas,
apresentaram concentração abaixo do limite máximo permitido pela Resolução
CONAMA 03:1990.
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5.7.3.1.2 SO2
A partir dos valores analisados, foram calculados os IQAs para cada amostra, indicando
IQA de qualidade BOA durante a 1ª campanha e REGULAR durante a 2ª campanha.
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VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
5.7.3.1.3 CO
CONCENT. PADRÃO DE
PONTO DATA. HORA REFERÊNCIA (PPM)
(PPM)
02/11/15 14:04 0
OUTUBRO / 2015
CAMPANHA
02/11/15 14:14 0
02/11/15 14:24 0
02/11/15 14:34 0
02/11/15 14:44 0
02/11/15 14:54 0
PQAr 01 35
12/02/17 15:12 0
FEVEREIRO /2017
CAMPANHA
12/02/17 15:22 0
12/02/17 15:32 0
12/02/17 15:42 0
12/02/17 15:52 0
12/02/17 16:02 0
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VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
5.7.4 CONSIDERAÇÕES
5.8 RUÍDOS
Há momentos em que os sons podem não ser bem recebidos pelas pessoas que os
ouvem, assim, são chamados de ruído ou barulho. O ruído é definido como um som ou
um conjunto de sons (desarmônicos) que causam no receptor uma sensação de
desconforto.
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Para as medições das pressões sonoras foi utilizado um medidor de pressão sonora
portátil (Figura 5.8-2) da marca INSTRUTHERM, modelo DEC-490 em conformidade
com a norma ISO/IEC 17025 e a IEC 60651:2001 Classe II e ANSI S1.4 Classe II,
calibrado pela INSTRUTHERM, cujo certificado encontra-se no Anexo V.
Utilizou-se nas medições a curva de ponderação “A”, para que o medidor perceba o som
como é ouvido pelo ser humano, com circuito de resposta lenta (“Slow”, indicado para
medir a média do nível sonoro). A escala de nível sonoro foi graduada para a faixa de
30dB~130dB. O equipamento possui um microfone de eletreto de ½’’, e para que o vento
não interfira nos resultados das medições foi utilizado um componente esponjoso
esférico para abafar o ruído do vento (windscreen).
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Foi realizada verificação do medidor de Nível de Pressão Sonora (NPS) com calibrador
acústico (Figura 5.8-3) da marca INSTRUTHERM, modelo C-4000, em conformidade
com a IEC 942, Classe 2, imediatamente antes e após cada período de medição.
DIURNO NOTURNO
TIPOS DE ÁREAS
DB(A) DB(A)
Áreas de sítios e fazendas 40 35
Área estritamente residencial urbana ou de hospitais ou de escolas 50 45
Área mista, predominantemente residencial 55 50
Área mista, com vocação comercial e administrativa 60 55
Área mista, com vocação de recreacional 65 55
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DIURNO NOTURNO
TIPOS DE ÁREAS
DB(A) DB(A)
Área predominantemente industrial 70 60
Fonte: NBR 10.151 (ABNT, 2000).
Para efeito de comparação com o NCA, foi calculado o Nível de Pressão Sonora
Equivalente (LAeq), obtido através do valor médio quadrático da pressão sonora (com a
ponderação A) referente a todo o intervalo de medição, calculado através da Equação
(a).
(a)
Onde:
𝐋𝐢 é o nível de pressão sonora, em dB(A), a cada 5 segundos durante
o tempo de medição do ruído;
𝒏 é o número total de leituras.
O LAeq, em dB(A) é o nível que, na hipótese de poder ser mantido
constante durante o período de medição, acumularia a mesma
quantidade de energia acústica que os diversos níveis variáveis
acumulam no mesmo período. Segundo a NBR 10151:2000, “é o
nível obtido a partir do valor médio quadrático da pressão sonora
(com ponderação em A) referente a todo o intervalo de medição”.
O Lra é o nível de pressão sonora equivalente ponderado em “A”, no
local e horário considerados, na ausência do ruído gerado pela fonte
sonora em questão (ABNT, 2000).
COORDENADAS (UTM)
PONTO
LATITUDE LONGITUDE
PR01 50° 2' 7,825" W 6° 35' 27,989" S
PR02 50° 2' 18,341" W 6° 35' 9,514" S
PR03 50° 2' 33,752" W 6° 34' 51,492" S
PR04 50° 2' 41,658" W 6° 34' 35,915" S
PR05 50° 2' 32,230" W 6° 33' 48,031" S
PR06 50° 2' 15,212" W 6° 33' 47,293" S
PR07 50° 0' 46,976" W 6° 35' 22,463" S
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COORDENADAS (UTM)
PONTO
LATITUDE LONGITUDE
PR08 50° 0' 39,175" W 6° 34' 40,534" S
PR09 50° 1' 1,146" W 6° 34' 29,500" S
PR10 50° 1' 7,187" W 6° 34' 26,180" S
PR11 50° 1' 29,460" W 6° 34' 15,722" S
PR12 50° 1' 52,828" W 6° 33' 58,187" S
PR13 50° 2' 26,232" W 6° 33'09,094" S
PR14 50° 1' 45,628" W 6° 31' 37,576" S
Como a área de influência dos pontos monitorados está compreendida em uma área de
sítios e fazendas, foram considerados como Nível de Critério de Avaliação os valores
de 40 e 35 dB(A), para os períodos diurnos e noturnos, respectivamente.
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VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
5.8.2 RESULTADOS
Na Tabela 5.8-3 são apresentados os valores máximos (Lmx) e os mínimos (Lmn) dos
níveis sonoros que foram registrados para compor este relatório, além dos Níveis de
Pressão Sonora Equivalente (LAeq) que foram calculados para todos os pontos de
monitoramento. Para efeito de comparação, são apresentados também os Níveis de
Critério de Avaliação (NCA) estabelecidos pela ABNT - NBR 10151/2000 para avaliação
do ruído em áreas habitadas, visando o conforto da comunidade.
RESULTADOS [DB(A)]
PONTO TERMINOLOGIA
DIURNO NCA NOTURNO NCA
Lmx 50,30 70,10
PR01 Lmn 34,40 40 33,20 35
LAeq 46,54 51,36
Lmx 54,60 45,50
PR02 Lmn 27,20 40 33,10 35
LAeq 36,73 35,48
Lmx 68,70 72,20
PR03 Lmn 30,00 40 38,40 35
LAeq 47,00 52,32
Lmx 67,70 47,80
PR04 Lmn 29,30 40 41,00 35
LAeq 45,85 43,71
Lmx 62,00 54,50
PR05 Lmn 30,00 40 37,60 35
LAeq 40,97 48,26
Lmx 42,20 58,50
PR06 Lmn 35,70 40 45,90 35
LAeq 39,00 47,82
Lmx 57,30 44,40
PR07 Lmn 28,70 40 31,40 35
LAeq 38,40 34,17
Lmx 63,70 60,10
PR08 Lmn 28,50 40 32,80 35
LAeq 42,94 51,20
Lmx 46,80 56,90
PR09 Lmn 28,00 40 33,60 35
LAeq 34,87 40,34
Lmx 48,90 43,70
PR10 Lmn 30,00 40 37,40 35
LAeq 34,92 38,54
Lmx 39,60 44,60
PR11 Lmn 28,80 40 41,70 35
LAeq 31,43 42,62
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RESULTADOS [DB(A)]
PONTO TERMINOLOGIA
DIURNO NCA NOTURNO NCA
Lmx 59,90 46,80
PR12 Lmn 29,70 40 40,90 35
LAeq 49,33 43,97
Lmx 71,70 43,10
PR13 Lmn 32,50 40 32,90 35
LAeq 54,02 36,35
Lmx 53,70 52,60
PR14 Lmn 32,20 40 37,80 35
LAeq 38,94 44,64
Na medição de ruído no Ponto PR01 durante o período diurno (Figura 5.8-7a), foram
registrados valores entre 50,30 dBA (Lmx) e 34,30 dBA (Lmn). De acordo com os níveis
registrados, o cálculo do Nível de Pressão Sonora Equivalente resultou em 46,54 dBA,
não se encaixando no padrão regulamentado pela norma, cujo valor máximo consentido
é 40 dBA (Figura 5.8-5).
Uma vez que a fonte sonora motivadora deste estudo são as atividades decorrentes da
instalação do Projeto Pedra Branca, que ainda não se iniciou, podemos considerar o
LAeq medido como o Lra (nível de ruído ambiente), que tendo sido superior ao Nível de
Critério de Avaliação, passa a assumir o valor de referência para o ponto PR01 nos
períodos diurno e noturno (46,54 dBA e 51,36 dBA, respectivamente), neste ponto,
conforme direcionado no item 6,2,4 da NBR 10151:2000.
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Figura 5.8-7- Medição no PR01 durante o diagnóstico. Onde: (a) período diurno e (b)
período noturno.
(a) (b)
Não constatou-se níveis muito elevados de ruído no período noturno, onde os picos
estiveram associados aos eventuais mugidos de vacas e entomofauna (Figura 5.8-10b).
Uma vez que a fonte sonora motivadora deste estudo são as atividades decorrentes da
instalação do Projeto Pedra Branca, que ainda não se iniciou, podemos considerar o
LAeq medido como o Lra (nível de ruído ambiente), que tendo sido superior ao Nível de
Critério de Avaliação, passa a assumir o valor de referência para o ponto PR02 no
período noturno (35,48 dBA), neste ponto, conforme direcionado no item 6,2,4 da NBR
10151:2000.
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Figura 5.8-10– Medição no PR02 durante o Monitoramento. Onde: (a) período diurno e (b)
período noturno.
(a) (b)
Uma vez que a fonte sonora motivadora deste estudo são as atividades decorrentes da
instalação do Projeto Pedra Branca, que ainda não se iniciou, podemos considerar o
LAeq medido como o Lra (nível de ruído ambiente), que tendo sido superior ao Nível de
Critério de Avaliação, passa a assumir o valor de referência para o ponto PR03 nos
períodos diurno e noturno (47,00 dBA e 52,32 dBA, respectivamente), neste ponto,
conforme direcionado no item 6,2,4 da NBR 10151:2000.
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Figura 5.8-13- Medição no PR03 durante o Monitoramento. Onde: (a) período diurno e (b)
período noturno.
(a) (b)
Para o ponto PR04 foram encontrados durante a medição sonora do período diurno
(Figura 5.8-16a) valores entre 29,3 dBA e 67,7 dBA sendo o Nível de Pressão Sonora
Equivalente de 45,85 dBA superando o valor da Norma Regulamentadora, cujo é 40
dBA (Figura 5.8-14). Os ruídos medidos neste ponto estão associados à passagem de
automóveis e ruído de avifauna.
Não houveram grandes oscilações entre os valores de ruídos medidos durante o período
noturno (Figura 5.8-16b) sendo o máximo e o mínimo registrados de 47,80 e 41 dBA,
respectivamente. O cálculo do Nível de Pressão Sonora Equivalente resultou em 43,71
dBA, não estando em conformidade com o padrão regulamentado pela norma, cujo valor
máximo consentido é 35 dBA como mostrado na Figura 5.8-15.
Uma vez que a fonte sonora motivadora deste estudo são as atividades decorrentes da
instalação do Projeto Pedra Branca, que ainda não se iniciou, podemos considerar o
LAeq medido como o Lra (nível de ruído ambiente), que tendo sido superior ao Nível de
Critério de Avaliação, passa a assumir o valor de referência para o ponto PR04 nos
períodos diurno e noturno (45,85 dBA e 43,71 dBA, respectivamente), neste ponto,
conforme direcionado no item 6,2,4 da NBR 10151:2000.
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Figura 5.8-16- Medição no PR04 durante o Diagnóstico. Onde: (a) período diurno e (b)
período noturno.
(a) (b)
No ponto PR05 os níveis de ruído no período diurno (Figura 5.8-19a), oscilaram de 62,00
dBA a 30,00 dBA. O Nível de Pressão Sonora Equivalente calculado (40,97 dBA) para
este ponto superou o limite aceitável na Norma Regulamentadora, cujo valor é 40 dBA
(Figura 5.8-17). O pico de ruído registrado pelo medidor sonoro foi decorrente da
passagem de uma motocicleta próximo ao ponto monitorado.
Não se constatou níveis muito elevados de ruído no período noturno, onde os picos
estiveram associados aos latidos de cachorros.
Uma vez que a fonte sonora motivadora deste estudo são as atividades decorrentes da
instalação do Projeto Pedra Branca, que ainda não se iniciou, podemos considerar o
LAeq medido como o Lra (nível de ruído ambiente), que tendo sido superior ao Nível de
Critério de Avaliação, passa a assumir o valor de referência para o ponto PR05 nos
períodos diurno e noturno (40,97 dBA e 48,26 dBA, respectivamente), neste ponto,
conforme direcionado no item 6,2,4 da NBR 10151:2000.
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Figura 5.8-19– Medição no PR05 durante o Diagnóstico. Onde: (a) período diurno e (b)
período noturno.
(a) (b)
Uma vez que a fonte sonora motivadora deste estudo são as atividades decorrentes da
instalação do Projeto Pedra Branca, que ainda não se iniciou, podemos considerar o
LAeq medido como o Lra (nível de ruído ambiente), que tendo sido superior ao Nível de
Critério de Avaliação, passa a assumir o valor de referência para o ponto PR06 no
período noturno (47,82 dBA), neste ponto, conforme direcionado no item 6,2,4 da NBR
10151:2000.
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ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
Figura 5.8-22– Medição no PR06 durante o Diagnóstico. Onde: (a) período diurno e (b)
período noturno.
(a) (b)
O pico de ruído registrado pelo medidor sonoro teve origem da passagem de uma
motocicleta próxima ao ponto de monitoramento.
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ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
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ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
Figura 5.8-25– Medição no PR07 durante o Diagnóstico. Onde: (a) período diurno e (b)
período noturno.
(a) (b)
Não constataram-se níveis muito elevados de ruído no período noturno, onde os picos
estiveram associados aos eventuais mugidos de vacas e entomofauna.
Uma vez que a fonte sonora motivadora deste estudo são as atividades decorrentes da
instalação do Projeto Pedra Branca, que ainda não se iniciou, podemos considerar o
LAeq medido como o Lra (nível de ruído ambiente), que tendo sido superior ao Nível de
Critério de Avaliação, passa a assumir o valor de referência para o ponto PR08 nos
períodos diurno e noturno (42,94 dBA e 51,20 dBA, respectivamente), neste ponto,
conforme direcionado no item 6,2,4 da NBR 10151:2000.
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ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
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ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
Figura 5.8-28– Medição no PR08 durante o Diagnóstico. Onde: (a) período diurno e (b)
período noturno.
(a) (b)
Para o Ponto PR09, foram encontrados valores de ruído no período diurno (Figura
5.8-31a) de Lmn de 28,00 dBA e 46,80 dBA, de Lmx. O Nível de Pressão Sonora
Equivalente calculado (34,87 dBA) para este ponto o valor presente atendeu o
especificado na Norma Regulamentadora, cujo é 40 dBA (Figura 5.8-29).
Não constatou-se níveis muito elevados de ruído no período noturno, onde os picos
estiveram associados ao latido de um cachorro no local de medição.
Uma vez que a fonte sonora motivadora deste estudo são as atividades decorrentes da
instalação do Projeto Pedra Branca, que ainda não se iniciou, podemos considerar o
LAeq medido como o Lra (nível de ruído ambiente), que tendo sido superior ao Nível de
Critério de Avaliação, passa a assumir o valor de referência para o ponto PR09 no
período (40,34 dBA), neste ponto, conforme direcionado no item 6,2,4 da NBR
10151:2000.
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ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
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ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
Figura 5.8-31– Medição no PR09 durante o Diagnóstico. Onde: (a) período diurno e (b)
período noturno.
(a) (b)
Durante o período noturno (Figura 5.8-34b) foi observado que até o valor mínimo (37,40
dBA) de ruído registrado no Ponto PR10 esteve acima do regulamentado pela NBR
10.151 (ABNT, 2000) como pode ser observado na Figura 5.8-33. Com isso, o cálculo
do Nível de Pressão Sonora Equivalente resultou em 38,54 dBA superando o NCA
determinado para esta área.
Uma vez que a fonte sonora motivadora deste estudo são as atividades decorrentes da
instalação do Projeto Pedra Branca, que ainda não se iniciou, podemos considerar o
LAeq medido como o Lra (nível de ruído ambiente), que tendo sido superior ao Nível de
Critério de Avaliação, passa a assumir o valor de referência para o ponto PR10 no
período (38,54 dBA), neste ponto, conforme direcionado no item 6,2,4 da NBR
10151:2000.
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ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
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ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
Figura 5.8-34– Medição no PR10 durante o Diagnóstico. Onde: (a) período diurno e (b)
período noturno.
(a) (b)
Durante o período noturno observou-se que o valor mínimo (41,70 dBA), assim como o
máximo (44,60 dBA) de ruído registrado no Ponto PR11 (Figura 5.8-37b) estiveram
acima do regulamentado pela NBR 10.151 (ABNT, 2000) como pode ser observado na
Figura 5.8-36. O cálculo do Nível de Pressão Sonora Equivalente resultou em 42,62 dBA
superando o NCA determinado para esta área.
Uma vez que a fonte sonora motivadora deste estudo são as atividades decorrentes da
instalação do Projeto Pedra Branca, que ainda não se iniciou, podemos considerar o
LAeq medido como o Lra (nível de ruído ambiente), que tendo sido superior ao Nível de
Critério de Avaliação, passa a assumir o valor de referência para o ponto PR11 no
período noturno (42,62 dBA), neste ponto, conforme direcionado no item 6,2,4 da NBR
10151:2000.
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ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
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ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
Figura 5.8-37– Medição no PR11 durante o Diagnóstico. Onde: (a) período diurno e (b)
período noturno.
(a) (b)
O Ponto PR12 apresentou variações de 29,70 a 59,90 dBA, para Lmn e Lmx,
respectivamente para as medições realizadas no período diurno (Figura 5.8-40a). O
Nível de Pressão Sonora Equivalente calculado (49,33 dBA) para este ponto superou o
aceitável na Norma Regulamentadora, onde o valor de comparação do Nível de Critério
de Avaliação é 40 dBA (Figura 5.8-38).
Uma vez que a fonte sonora motivadora deste estudo são as atividades decorrentes da
instalação do Projeto Pedra Branca, que ainda não se iniciou, podemos considerar o
LAeq medido como o Lra (nível de ruído ambiente), que tendo sido superior ao Nível de
Critério de Avaliação, passa a assumir o valor de referência para o ponto PR12 nos
períodos diurno e noturno (49,33 dBA e 43,97 dBA, respectivamente), neste ponto,
conforme direcionado no item 6,2,4 da NBR 10151:2000.
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ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
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ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
Figura 5.8-40– Medição no PR12 durante o Diagnóstico. Onde: (a) período diurno e (b)
período noturno.
(a) (b)
Para o período noturno observou-se que os ruídos registrados no Ponto PR13 (Figura
5.8-43b) estiveram acima do designado pela NBR 10.151 (ABNT, 2000), onde houve
uma variação dos mesmos de 32,90 dBA (Lmn) a 43,10 dBA (Lmx), resultando em um
Nível de Pressão Sonora Equivalente de 36,35 dBA que superou o NCA determinado
para esta área, como observado na Figura 5.8-42.
Uma vez que a fonte sonora motivadora deste estudo são as atividades decorrentes da
instalação do Projeto Pedra Branca, que ainda não se iniciou, podemos considerar o
LAeq medido como o Lra (nível de ruído ambiente), que tendo sido superior ao Nível de
Critério de Avaliação, passa a assumir o valor de referência para o ponto PR13 nos
períodos diurno e noturno (54,02 dBA e 36,35 dBA, respectivamente), neste ponto,
conforme direcionado no item 6,2,4 da NBR 10151:2000.
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ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
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ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
Figura 5.8-43– Medição no PR13 durante o Diagnóstico. Onde: (a) período diurno e (b)
período noturno.
(a) (b)
Para o período noturno observou-se que os ruídos registrados no Ponto PR14 (Figura
5.8-46b) estiveram acima do designado pela NBR 10.151 (ABNT, 2000), onde houve
uma variação dos mesmos de 37,80 dBA (Lmn) a 52,60 dBA (Lmx), resultando em um
Nível de Pressão Sonora Equivalente de 44,64 dBA que superou o NCA determinado
para esta área, como observado na Figura 5.8-45.
Não constatou-se níveis muito elevados de ruído no período noturno, onde os picos
estiveram associados aos eventuais mugidos de vacas e latidos de cachorros.
Uma vez que a fonte sonora motivadora deste estudo são as atividades decorrentes da
instalação do Projeto Pedra Branca, que ainda não se iniciou, podemos considerar o
LAeq medido como o Lra (nível de ruído ambiente), que tendo sido superior ao Nível de
Critério de Avaliação, passa a assumir o valor de referência para o ponto PR14 no
período noturno (44,64 dBA), neste ponto, conforme direcionado no item 6,2,4 da NBR
10151:2000.
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ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
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ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
Figura 5.8-46– Medição no PR14 durante o Diagnóstico. Onde: (a) período diurno e (b)
período noturno.
(a) (b)
Em relação aos resultados das medições dos níveis de ruído calculados durante o
período diurno, 50% apresentaram valores de LAeq acima do NCA da NBR 10.151:2000.
Do período noturno, apenas um ponto esteve em conformidade com o regulamentado
pela norma de referência.
Uma vez que a fonte sonora motivadora deste estudo são as atividades decorrentes da
instalação do Projeto Pedra Branca, que ainda não se iniciou, podemos considerar o
LAeq medido como o Lra (nível de ruído ambiente). Dessa forma, todas as vezes que os
valores indicados pelo Lra ficaram acima do limite estabelecido pela NBR 1021:2000, o
LAeq tornou-se o novo limite de referência para os correspondentes pontos e horários a
serem monitorados, conforme direcionado no item 6,2,4 da mesma norma.
Tabela 5.8-4- NCA para áreas habitadas na Área de Influência do Projeto Pedra Branca.
DIURNO NOTURNO
PONTO A SER MONITORADO
DB(A) DB(A)
PR01 46,54 51,36
PR02 40* 35,48
PR03 47,00 52,32
140
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
DIURNO NOTURNO
PONTO A SER MONITORADO
DB(A) DB(A)
PR04 45,85 43,71
PR05 40,97 48,26
PR06 40* 47,82
PR07 40* 35*
PR08 42,94 51,20
PR09 40* 40,34
PR10 40* 38,54
PR11 40* 42,62
PR12 49,33 43,97
PR13 54,02 36,35
PR14 40* 44,64
*Permaneceu o limite da NBR 1021:2000.
5.9 VIBRAÇÃO
Reil (1998) menciona que os três principais fatores relacionados à vibração no solo
determinantes para as estruturas construídas vibrarem, são:
A forma pela qual a vibração estrutural dos prédios influencia o conforto dos ocupantes
depende da frequência, da direção que atinge o corpo humano e de seu comportamento
ao longo do tempo, se contínua, intermitente ou transitória. Além disso, a percepção e
tolerância à vibração dependem do local, do tipo de atividade, do horário e da
141
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
Os limites aceitáveis de vibração para o homem são amplamente discutíveis uma vez
que dependem de muitas variáveis e a sensibilidade às vibrações é um tanto quanto
subjetiva, variando de pessoa para pessoa e com o ambiente onde ocorre a vibração
(RIMOLA, 2010).
A apresentação e a avaliação dos resultados que compõe este estudo têm como
objetivo oferecer um levantamento do background de vibração na área de influência
direta do projeto Pedra Branca., visando o acompanhamento futuro, conforme a
legislação ambiental vigente, devido ao potencial modificador decorrente das atividades
a serem implantadas.
142
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
143
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
O sismógrafo foi programado para operar no modo contínuo (histograma), por ser este
o usualmente utilizado para esse tipo de monitoramento (fontes geradoras de vibrações
contínuas), registrando os valores de pico de velocidade de partícula, e respectiva
frequência, em cada componente ortogonal: vertical [V(1)], longitudinal [L(2)] e
transversal [T(3)] (Figura 5.9-2), a cada 30 segundos, durante 30 minutos.
144
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
5.9.2.2.1 Danos
145
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
Por mais que a atividade monitorada não seja de detonação, foram utilizados os
parâmetros da Norma NBR 9653:2005 como referência, por ser a que mais se adequa
considerando limites de segurança para prevenção de danos estruturais provocados por
vibrações contínuas ou intermitentes.
5.9.2.2.2 Desconforto
No que se refere aos efeitos provocados sobre as pessoas que ocupam os imóveis que
sofrem o impacto de vibrações, alguns trabalhos publicados, como o de Wiss e
Parmelee, 1974, indicam faixas de vibração que podem ser classificadas como:
Acima deste nível de vibração, a sensação passa a ser considerada como intolerável.
5.9.2.2.3 Incomodidade
A norma ISO 2631-2:2003 afirma que a vibração pode ser intolerável para os ocupantes
de uma edificação devido à sensação física de movimento que interfere em algumas
atividades como o sono e conversação. O efeito da incomodidade também é causado
pelo ruído gerado pela vibração de janelas e movimentação de objetos. Os limites de
incomodidade para os ocupantes de uma edificação não são dados na versão de 2003
da referida norma, sendo, portanto, considerado o da versão de 1997 como ilustra a
Tabela 5.9-2.
146
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
147
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
148
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
COORDENADAS
PONTOS MUNICÍPIO DESCRIÇÃO PROPRIEDADE
NORTE ESTE
Água Azul do Próximo a estrada –
PPV01 9.271.521.017 606.284.903 Sítio Brejão
Norte tráfico de motos
Próximo a estrada.
Durante a medição o
Água Azul do caseiro exercitou
PPV02 9271919.203 606.254.492 Fazenda Pedra Branca
Norte atividades com a
roçadeira (início: 16h00;
término: 16h16)
Próximo a estrada –
Água Azul do ruídos constante de
PPV03 9272443.884 605813.252 Fazenda Pedra Branca
Norte animais domésticos
(galinha, cão, gado)
240m da estrada –
Água Azul do
PPV04 9272883.974 605376.266 ruídos constante de Sítio Beija-Flor
Norte
animais domésticos
Próximo a estrada –
Água Azul do
PPV05 9274398.965 605846.733 constante tráfico de Fazenda
Norte
veículos
Próximo a estrada –
Água Azul do
PPV06 9274559.746 606410.155 ruídos constante de Fazenda Bela Vista
Norte
animais domésticos
Água Azul do
PPV07 9271640.857 608953.967 150 da estrada Fazenda
Norte
Água Azul do
PPV08 9272782.212 609329.149 Próximo a estrada Casa/Bar
Norte
Água Azul do
PPV09 9273204.720 608797.506 153 m da estrada Sítio
Norte
Próximo a estrada -
medição realizada em
Água Azul do
PPV10 9273232.737 608492.845 frente a cerca, Sítio
Norte
aproximadamente 15 m
da casa
Próximo a estrada –
medição realizada em
Água Azul do
PPV11 9273575.271 607805.691 frente a cerca, Sítio Brejão
Norte
aproximadamente 5 m
da casa
Água Azul do
PPV12 9274414.977 607408.291 400 m da estrada Fazenda Pedra Branca
Norte
Próximo a estrada –
medição realizada em
Água Azul do
PPV13 9275610.627 606060.563 frente a cerca, Fazenda Pedra Branca
Norte
aproximadamente 15 m
da casa
Próximo a estrada –
medição realizada em
Água Azul do
PPV14 9278450.673 607341.344 frente a cerca, Sítio Beija-Flor
Norte
aproximadamente 30 m
da casa
149
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
modo, o Geofone foi cravado em solo firme conforme ilustrado nas Figura 5.9-4, Figura
5.9-5, Figura 5.9-6 e Figura 5.9-7 abaixo.
Figura 5.9-4 Equipamento cravado em solo firme: (a) ponto PPV01; (b) ponto PPV02; (c)
ponto PPV03; (d) ponto PPV04
(a) (b)
(c) (d)
Figura 5.9-5 Equipamento cravado em solo firme: (a) ponto PPV05; (b) ponto PPV06; (c)
ponto PPV07; (d) ponto PPV08
150
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
(a) (b)
(c) (d)
Figura 5.9-6 Equipamento cravado em solo firme: (a) ponto PPV09; (b) ponto PPV10; (c)
ponto PPV11; (d) ponto PPV12
(a) (b)
(c) (d)
151
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
Figura 5.9-7 Equipamento cravado em solo firme: (a) ponto PPV13; (b) ponto PPV14;
(a) (b)
5.9.3 RESULTADOS
VELOCIDADE DE PARTÍCULA DE
PERÍODO
PICO/FREQUÊNCIA
PONTO
INÍCIO FIM L FRE. T FRE. V FRE.
DIA
(HORA) (HORA) (MM/S) (HZ) (MM/S) (HZ) (MM/S) (HZ)
08/02/2017 14:53 15:23 PPV 01 0,19 0,5 0,25 0,3 0,19 0,4
08/02/2017 15:50 16:20 PPV 02 0,25 71,4 0,25 0,3 0,19 0,3
08/02/2017 16:41 17:11 PPV 03 0,83 166,7 0,44 166,7 0,32 166,7
09/02/2017 10:04 10:34 PPV 04 0,51 125 1,33 166,7 0,38 500
08/02/2017 17:42 18:12 PPV 05 0,44 125 0,32 166,7 0,19 166,7
09/02/2017 10:30 11:00 PPV 06 0,19 0,6 0,25 0,3 0,19 0,4
09/02/2017 16:09 16:39 PPV 07 0,19 0,4 0,25 0,3 0,19 0,3
09/02/2017 11:30 12:00 PPV 08 0,19 0,6 0,25 0,3 0,19 0,3
09/02/2017 14:25 14:55 PPV 09 0,19 0,4 0,25 0,3 0,19 0,3
09/02/2017 16:56 17:26 PPV 10 0,19 0,4 0,25 0,2 0,19 0,3
09/02/2017 15:21 15:51 PPV 11 0,64 166,7 0,38 166,7 0,25 166,7
09/02/2017 17:56 18:26 PPV 12 0,19 100,0 0,32 83,3 0,19 0,3
11/02/2017 15:51 16:21 PPV 13 0,19 31,3 0,25 0,3 0,19 0,3
10/02/2017 13:49 14:19 PPV 14 0,19 0,3 0,25 0,2 0,19 0,3
Onde: Fre - Frequência de vibração de partícula; L - Velocidade de vibração de partícula de pico longitudinal (direção do
fogo detonado); T - Velocidade de vibração de partícula de pico perpendicular à longitudinal, no plano horizontal; V -
Velocidade de vibração de partícula de pico perpendicular ao plano determinado por L e T;
152
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
153
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
154
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
5.9.3.1.1 PPV 01
Conforme podemos observar na Figura 5.9-8, os resultados obtidos ficaram abaixo dos
limites para prevenção de danos preconizados pela NBR 9653, norma utilizada como
parâmetro de comparação.
Podemos também observar que a sensação das vibrações percebidas pelas pessoas
próximas aos pontos de medição se manteve abaixo do limite de percepção (Levemente
Perceptível), de acordo com o estudo de Wiss e Parmelee.
Figura 5.9-8 - Comparação dos resultados do ponto PPV 01 com os limites da NBR e de
percepção.
10
0,1
1 10 100 1000
Frequência (Hz)
Limite ABNT PPV 01
155
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
5.9.3.1.2 PPV 02
Os resultados obtidos ficaram abaixo dos limites para prevenção de danos preconizados
pela NBR 9653, norma utilizada como parâmetro de comparação, conforme podemos
observar na Figura 5.9-9
De acordo com o estudo de Wiss e Parmelee, podemos observar que a sensação das
vibrações nos pontos de medição se manteve abaixo do limite de percepção (Levemente
Perceptível).
Figura 5.9-9 - Comparação dos resultados do ponto PPV 02 com os limites da NBR e de
percepção.
10
0,1
1 10 100 1000
Frequência (Hz)
Limite ABNT PPV 02
156
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
5.9.3.1.3 PPV 03
Os valores obtidos ficaram abaixo dos limites para prevenção de danos preconizados
pela NBR 9653, norma utilizada como parâmetro de comparação, conforme podemos
observar na Figura 5.9-10
A sensação das vibrações percebidas pelas pessoas próximas aos pontos de medição
se mantiveram exatamente na faixa Levemente Perceptível e bem no inicio, de acordo
com o estudo de Wiss e Parmelee.
Figura 5.9-10 - Comparação dos resultados do ponto PPV 03 com os limites da NBR e de
percepção
10
0,1
1 10 100 1000
Frequência (Hz)
Limite ABNT PPV 03
157
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
5.9.3.1.4 PPV 04
Conforme podemos observar na Figura 5.9-11, os resultados obtidos ficaram abaixo dos
limites para prevenção de danos preconizados pela NBR 9653, norma utilizada como
parâmetro de comparação,
A sensação das vibrações percebidas pelas pessoas próximas aos pontos de medição
se mantiveram exatamente na faixa Levemente Perceptível e quase na faixa de
Bastante Perceptível, de acordo com o estudo de Wiss e Parmelee.
Figura 5.9-11 - Comparação dos resultados do ponto PPV 04 com os limites da NBR e de
percepção.
10
0,1
1 10 100 1000
Frequência (Hz)
Limite ABNT PPV 04
158
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
5.9.3.1.5 PPV 05
Os resultados obtidos ficaram abaixo dos limites para prevenção de danos preconizados
pela NBR 9653, norma utilizada como parâmetro de comparação, conforme podemos
observar na Figura 5.9-12.
Figura 5.9-12 - Comparação dos resultados do ponto PPV 05 com os limites da NBR e de
percepção.
10
0,1
1 10 100 1000
Frequência (Hz)
Limite ABNT PPV 05
159
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
5.9.3.1.6 PPV 06
Os resultados obtidos ficaram abaixo dos limites para prevenção de danos preconizados
pela NBR 9653, norma utilizada como parâmetro de comparação, conforme podemos
observar na Figura 5.9-13.
De acordo com o estudo de Wiss e Parmelee, podemos observar que a sensação das
vibrações nos pontos de medição se manteve abaixo do limite de percepção (Levemente
Perceptível).
Figura 5.9-13 - Comparação dos resultados do ponto PPV 06 com os limites da NBR e de
percepção.
10
0,1
1 10 100 1000
Frequência (Hz)
Limite ABNT PPV 06
160
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
5.9.3.1.7 PPV 07
Conforme podemos observar na Figura 5.9-14, os resultados obtidos ficaram abaixo dos
limites para prevenção de danos preconizados pela NBR 9653, norma utilizada como
parâmetro de comparação.
Podemos observar que a sensação das vibrações nos pontos de medição se manteve
abaixo do limite de percepção (Levemente Perceptível), de acordo com o estudo de
Wiss e Parmelee.
Figura 5.9-14 - Comparação dos resultados do ponto PPV 07 com os limites da NBR e de
percepção.
10
0,1
1 10 100 1000
Frequência (Hz)
Limite ABNT PPV 07
161
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
5.9.3.1.8 PPV 08
Conforme podemos observar na Figura 5.9-15, os resultados obtidos ficaram abaixo dos
limites para prevenção de danos preconizados pela NBR 9653, norma utilizada como
parâmetro de comparação.
De acordo com o estudo de Wiss e Parmelee, podemos observar que a sensação das
vibrações nos pontos de medição se manteve abaixo do limite de percepção (Levemente
Perceptível).
Figura 5.9-15 - Comparação dos resultados do ponto PPV 08 com os limites da NBR e de
percepção.
10
0,1
1 10 100 1000
Frequência (Hz)
Limite ABNT PPV 08
162
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
5.9.3.1.9 PPV 09
Podemos observar que os resultados obtidos ficaram abaixo dos limites para prevenção
de danos preconizados pela NBR 9653, norma utilizada como parâmetro de
comparação. Conforme mostra a Figura 5.9-16.
Constata-se que a sensação das vibrações percebidas pelas pessoas próximas aos
pontos de medição se manteve abaixo do limite Levemente Perceptível, de acordo com
o estudo de Wiss e Parmelee.
Figura 5.9-16 - Comparação dos resultados do ponto PPV 09 com os limites da NBR e de
percepção.
10
0,1
1 10 100 1000
Frequência (Hz)
Limite ABNT PPV 09
163
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
5.9.3.1.10 PPV 10
Conforme a Figura 5.9-17, podemos observar que os resultados obtidos ficaram abaixo
dos limites para prevenção de danos preconizados pela NBR 9653, norma utilizada
como parâmetro de comparação.
Constata-se que a sensação das vibrações percebidas pelas pessoas próximas aos
pontos de medição se manteve abaixo do limite Levemente Perceptível, de acordo com
o estudo de Wiss e Parmelee.
Figura 5.9-17 - Comparação dos resultados do ponto PPV 10 com os limites da NBR e de
percepção.
10
0,1
1 10 100 1000
Frequência (Hz)
Limite ABNT PPV 10
164
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
5.9.3.1.11 PPV 11
Conforme a Figura 5.9-18, podemos observar que os resultados obtidos ficaram abaixo
dos limites para prevenção de danos preconizados pela NBR 9653, norma utilizada
como parâmetro de comparação.
Figura 5.9-18 - Comparação dos resultados do ponto PPV 11 com os limites da NBR e de
percepção.
10
0,1
1 10 100 1000
Frequência (Hz)
Limite ABNT PPV 11
165
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
5.9.3.1.12 PPV 12
Observa-se na Figura 5.9-19 que os resultados obtidos ficaram abaixo dos limites para
prevenção de danos preconizados pela NBR 9653, norma utilizada como parâmetro de
comparação.
A sensação das vibrações percebidas pelas pessoas próximas aos pontos de medição
se mantiveram abaixo e no inicio da faixa Levemente Perceptível, de acordo com o
estudo de Wiss e Parmelee.
Figura 5.9-19 - Comparação dos resultados do ponto PPV 12 com os limites da NBR e de
percepção.
10
0,1
1 10 100 1000
Frequência (Hz)
Limite ABNT PPV 12
166
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
5.9.3.1.13 PPV 13
Os dados obtidos ficaram abaixo dos limites para prevenção de danos preconizados
pela NBR 9653, norma utilizada como parâmetro de comparação. Como mostra a Figura
5.9-20.
A sensação das vibrações percebidas pelas pessoas próximas aos pontos de medição
se manteve abaixo da faixa Levemente Perceptível, de acordo com o estudo de Wiss e
Parmelee.
Figura 5.9-20 - Comparação dos resultados do ponto PPV 13 com os limites da NBR e de
percepção.
10
0,1
1 10 100 1000
Frequência (Hz)
Limite ABNT PPV 13
167
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
5.9.3.1.14 PPV 14
Podemos observar, de acordo com a Figura 5.9-21, que os resultados obtidos ficaram
abaixo dos limites para prevenção de danos preconizados pela NBR 9653, norma
utilizada como parâmetro de comparação.
Constata-se que a sensação das vibrações percebidas pelas pessoas próximas aos
pontos de medição se manteve abaixo do limite Levemente Perceptível, de acordo com
o estudo de Wiss e Parmelee.
Figura 5.9-21 - Comparação dos resultados do ponto PPV 14 com os limites da NBR e de
percepção.
10
0,1
1 10 100 1000
Frequência (Hz)
Limite ABNT PPV 14
168
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
Pela análise da velocidade de vibração de partícula de pico, referida como PPV (Peak
Particle Velocity), a NBR 9653:2005 recomenda que os riscos de ocorrência de danos
induzidos sejam avaliados levando-se em consideração a magnitude e a frequência de
vibração de partícula.
169
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
O presente item teve por objetivo reunir dados e informações para caracterização dos
recursos hídricos na área de influência do empreendimento. A primeira parte envolveu
temas referentes a hidrografia e aos aspectos hidrológicos da região, em seguida foi
realizada a caracterização dos recursos hídricos com ênfase a qualidade da água
superficial e no capítulo de hidrogeologia estudou-se os aspectos dos aquíferos
subterrâneos. Por ultimo, foi realizado o estudo de caracterização das nascentes
localizada na área de influência do projeto Pedra Branca.
5.10.1 HIDROLOGIA
170
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
171
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
ÁREA DA
% EM RELAÇÃO
REGIÕES REGIÃO
A ÁREA TOTAL SUB-REGIÕES HIDROGRÁFICAS
HIDROGRÁFICA HIDROGRÁFICA
DO ESTADO
(KM2)
Nhamundá –Trombetas, Cuminapanema
Calha Norte 272.599,81 21,8
–Maecurú, Parú – Jarí
Tapajós 210.318,18 16,8 Tapajós – Amazonas, Tapajós
Baixo
41.531,51 3,3 -
Amazonas
Xingu 335.316,04 26,9 Fresco, Iriri, Baixo Xingu e Alto Xingu
Calha Amazônica, Marajó Ocidental,
Portel Marajó 109.863,79 8,8 Marajó Oriental, Rio Pará, Baía de
Caxuanã
Tocantins-
128.580,09 10,3 Tocantins, Itacaiúnas e Araguaia
Araguaia
Costa Atlântica-
118.683,23 9,5 Guamá-Moju. Gurupi e Costa Atlãntica
Nordeste
Fonte: SEMA, 2012.
172
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
173
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
174
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
A empresa Vale Dourado Mineração Ltda, está localizada no município de Água Azul do
Norte, estado do Pará. O município pertence à região Sudoeste Paraense e Microrregião
de Parauapebas.
A Área Diretamente Afetada – ADA está localizada no código 62, segundo a codificação
adotada pela metodologia Otto Pfafstetter (Figura 5.10-1). Segundo a Resolução nº
04/2008 do Conselho Estadual dos Recursos Hídricos no seu anexo I, o Projeto Pedra
Branca está inserido na Sub-Região Hidrográfica Itacaiúnas, pertencente à Região
Hidrográfica Tocantins - Araguaia, conforme indicado no mapa da Figura 5.10-3A Bacia
Hidrográfica Tocantins - Araguaia possui uma área de aproximadamente 918.822 km²
(11% do território nacional) e abrange os estados de Goiás (21%), Tocantins (30%),
Pará (30%), Maranhão (4%), Mato Grosso (15%) e o Distrito Federal (0,1%). O rio
percorre por 470 municípios, entre eles destacam-se: Belém (PA), Imperatriz (MA),
Marabá (PA), Palmas (TO) e Araguaína (TO).
Figura 5.10-4 – Área ocupada do estado do Pará por cada região hidrográfica e o
percentual em relação ao território do estado.
Calha Norte
9,5%
21,8% Tapajós
10,3%
Baixo Amazonas
8,8% Xingu
Tocantins-Araguaia
26,9%
Costa Atlântica-Nordeste
3,3%
175
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
Parauapebas, Sapucaia, Canaã do Carajás, Xinguara, Água Azul do Norte, Rio Maria,
Floresta do Araguaia, Pau d’ Arco, Redenção, Conceição do Araguaia, Santa Maria das
Barreiras, Santana do Araguaia, Novo Repartimento, Breu Branco, Baião, Mocajuba,
Igarapé-Miri e Cametá.
O rio Parauapebas também é conhecido como Rio Caracol ou Rio Plaquê em seu alto
curso até a foz do Sossego, e como Rio Branco, em seus cursos médio e baixo, após a
foz do Sossego.
176
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
Figura 5.10-5 – Mapa de localização das microbacias na área de Influência do Projeto Pedra
Branca.
177
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
COORDENADAS
ESTAÇÃO NOME CÓDIGO OPERADORA PERÍODO GEOGRÁFICAS
LATITUDE LONGITUDE
Fazenda
01 00650001 CPRM 1984-2016 06°48'55" 50°32'20'
Caiçara
02 Redenção 00850000 CPRM 1984-2016 08°02'38" 50°00'02"
03 Xinguara 00749002 CPRM 1984-2016 07°05'55" 49°57'35"
Fonte: Hidroweb-ANA.
COORDENADAS
ESTAÇÃO TIPO CÓDIGO OPERADORA PERÍODO GEOGRÁFICAS
LATITUDE LONGITUDE
Parauapebas Fluviométrica 29070100 CPRM 2011 06°05’29” 49°54’16”
Fonte: Hidroweb-ANA.
178
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
179
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
Diante das 03 (três) estações pluviométricas utilizadas para este estudo, a de Fazenda
Caiçara, que está localizada no Município de Água Azul do Norte, apresentou grande
variabilidade ao longo do ano, diferenciada por dois períodos sazonais distintos, onde
os meses mais chuvosos são de novembro a abril (Figura 5.10-7), e o menos chuvoso
de Maio a Outubro. O total de chuva registrado nessa estação para o período
considerado foi 1.787 mm anual.
350
298
300
266
242
Precipitação (mm)
250
216
194
200
160
143
150
108
100 87
50 24 30
20
0
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Meses
180
ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO NORTE/PA
Tabela 5.10-2 – Precipitação média na região do empreendimento, segundo dados das Estações Pluviométricas Fazenda Caiçara, Redenção e
Xinguara.
MESES TOTAL
SÉRIE
ESTAÇÃO HISTÓRICA JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ ANUAL (MM)
Caiçara 1984-2016 242 266 298 216 87 24 20 30 108 143 160 194 1787
Redenção 1984-2015 242 257 294 197 86 10 5 14 77 172 212 239 1805
Xinguara 1984-2016 255 266 276 197 97 15 12 16 59 162 200 222 1778
Média 246 263 289 203 90 16 12 20 81 159 191 218 1790
Fonte:Hidroweb.
181
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
300 276
266
255
250
222
Precipitação (mm)
197 200
200
162
150
97
100
59
50
15 12 16
0
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Meses
182
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
350
294
300
257
242 239
Precipitação (mm)
250
212
197
200 172
150
100 86 77
50
10 5 14
0
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Meses
Deste modo, pode-se compreender a partir dos gráficos das estações pluviométricas
selecionadas para o estudo, um padrão sazonal de precipitação distribuídos em dois
períodos, onde se observa que nos meses de novembro a abril há um maior índice
pluviométrico, atentando para o mês de março, onde obteve-se um maior volume de
chuva nas três estações consideradas para este estudo. Também existe o período
menos chuvoso, compreendido entre os meses de Maio a Outubro, sendo que o mês
de Julho foi o qual apresentou a menor intensidade de chuva.
183
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
5.10.2.1 Metodologia
Para o diagnóstico da qualidade das águas do Projeto Pedra Branca foram selecionados
cinco pontos de amostragens, conforme descrito no Quadro 5.10-3 com as suas
respectivas coordenadas geográficas. Para a caracterização da qualidade das águas
superficiais foram definidos pontos de medição para a análise parâmetros selecionados,
de acordo com a metodologia apresentada esquematicamente na Figura 5.10-10
descrita a seguir.
184
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
As amostras de águas superficiais foram coletadas pela equipe técnica da Terra Ltda e,
posteriormente, encaminhadas para o Laboratório Bioagri Ambiental Ltda. em
Parauapebas-PA, que conduziu as análises para a emissão dos laudos (Anexo VIII) com
os respectivos resultados, respeitando o limite de 24 horas para determinados
parâmetros, como por exemplo, os bacteriológicos. Ressalta-se que três parâmetros
não foram analisados na segunda campanha, conforme Carta Justificativa (Anexo IX)
emitida pelo laboratório responsável pelas análises. Os parâmetros não analisados na
segunda campanha foram: Amônio, Mercúrio e óleos e graxas
185
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
Figura 5.10-11 – Medição dos parâmetros in loco: (a) medição de salinidade e STD; (b)
medição de CE, OD e Temperatura; (c) medição de pH.
(a) (b)
(c) (d)
(e)
186
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
Quadro 5.10-4 – Métodos de análise dos parâmetros de qualidade de água dos pontos de
amostragem do Projeto Pedra Branca.
PARÂMETROS MÉTODO
Alumínio dissolvido Standard Methods 21st – Método 3120B
Cádmio Total ICP-AES
Chumbo ICP-AES
Cianeto livre HPLC
Cobalto total ICP-AES
Cobre Dissolvido Standard Methods 21st – Método 3120B
Coliformes termotolerantes NMP
Coliformes totais NMP
Condutividade Elétrica Potenciometria
Cor Verdadeira Espectrofotometria
Cromo Standard Methods 21st – Método 3500B
Cromo Hexavalente Standard Methods 21st – Método 3500B
Cromo Trivalente Standard Methods 21st – Método 3500B
DBO Incubação por 5 dias
DQO Digestão Ácido/Espectrofotometria
E. Coli Bioquímica Reacional
Fenóis Totais Espectrofotometria
Ferro Dissolvido Espectrofotometria
Fósforo total Espectrofotometria
Mercúrio Total ICP-AES
Nitrato Espectrofotometria
Nitrito Espectrofotometria
Nitrogênio Amoniacal Espectrofotometria
Amonia Espectrofotometria
Nitrogênio Kjeldhal Standard Methods 21st
Nitrogênio Orgânico Espectrofotometria
NitrogênioTotal Espectrofotometria
Óleos e Graxas Extração para solvente
Oxigênio Dissolvido Winkler
pH (a 20°C) Potenciometria
Sólidos Sedimentáveis Totais (SST) Cone Imhoff
187
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
PARÂMETROS MÉTODO
Sólidos Suspensos Totais Espectrofotometria
Sólidos Totais (ST) Gravimetria
Temperatura Termometria
Turbidez Espectrofotometria
Vale ressaltar que durante o período seco só foi possível coletar amostras em três
pontos de amostragens de água superficial, sendo os pontos SUP01, SUP02, e SUP03
pois os demais pontos secaram devido à forte estiagem que está ocorrendo na região.
(a)
188
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
(b)
(c)
(d)
189
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
(e)
190
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
191
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
Para o público em geral, a informação dos valores de concentrações dos poluentes nos
corpos d’água tem pouco significado, devido às tecnicalidades envolvidas na
interpretação dos resultados. Por este motivo, podem-se adotar, a fim de facilitar a
comunicação com o público, os Índices de Qualidade das Águas (IQA), que retratam
através de um índice global, a qualidade das águas em um determinado ponto de
monitoramento, ou seja, utiliza a média de diversas variáveis, resultando em apenas um
único valor que retratam condições variando de “muito ruim” a “excelente”, ou que
permitam interferências sobre alguns aspectos específicos sobre o curso d’água, tal
como biodiversidade e toxicidade.
𝑰𝑸𝑨 = ∏ 𝒒𝒊 𝒘𝒊
𝒊=𝟏
Onde:
IQA: Índice de Qualidade das Águas (número entre 0 e 100)
qi: qualidade do i-ésimo parâmetro, um número entre 0 e 100, obtido da respectiva
“curva média de variação de qualidade”, observada na Figura 5.10-14 em função
de sua concentração ou medida
wi: peso correspondente ao i-ésimo parâmetro, um número entre 0 e 1, atribuído
em função da sua importância para conformação global de qualidade
i: número do parâmetro, variando de 1 a 9 (n=9), ou seja, o número de parâmetro
que compõem o IQA é 9.
192
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
∑ 𝑤𝑖 = 1
𝑖=1
193
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
Os pesos (qi) de cada parâmetro estão apresentados na Tabela 5.10-3, estes pesos
foram determinados pelo painel de especialistas que desenvolveu o IQA-NSF, e
retratam a importância relativa de cada parâmetro.
PARÂMETRO UNIDADE QI
Coliformes Termotolerantes NMP/100 ml 0,15
pH - 0,12
DBO5 mg/L 0,10
Nitrogênio Total mgN/L 0,10
Fósforo total mgP/L 0,10
Diferença de temperatura °C 0,10
Turbidez NTU 0,08
Sólidos Totais mg/L 0,08
OD % saturação 0,17
5.10.2.3 Resultados
A Tabela 5.10-5 apresenta os resultados analíticos dos parâmetros dos cinco pontos de
água superficial amostrados para a composição deste diagnóstico.
194
ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO NORTE/PA
Tabela 5.10-5 – Resultados analíticos das amostras de água superficial coletadas na área do Projeto Pedra Branca.
195
ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO NORTE/PA
196
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
A cor de uma amostra de água está associada ao grau de redução de intensidade que
a luz sofre ao atravessá-la (e esta redução dá-se por absorção de parte da radiação
eletromagnética), devido à presença de sólidos dissolvidos, principalmente material em
estado coloidal orgânico e inorgânico. Dentre os coloides orgânicos pode-se mencionar
os ácidos húmico e fúlvico, substâncias naturais resultantes da decomposição parcial
de compostos orgânicos presentes em folhas, dentre outros substratos. Também os
esgotos sanitários se caracterizam por apresentarem predominantemente matéria em
estado coloidal, além de diversos efluentes industriais contendo taninos (efluentes de
curtumes, por exemplo), anilinas (efluentes de indústrias têxteis, indústrias de
pigmentos, etc), lignina e celulose (efluentes de indústrias de celulose e papel, da
madeira, etc.).
A cor da água é definida em cor verdadeira e cor aparente. A diferença é que a cor
verdadeira é definida sem turbidez e a cor aparente apresenta turbidez. A Resolução
CONAMA 357/2005 determina um limite de até 75 mg Pt.L-1 apenas para a Cor
verdadeira para os mananciais de água classe II.
197
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
Figura 5.10-15 - Resultados analíticos da cor verdadeira nas amostras de água superficial
do Projeto Pedra Branca.
600,0000 549
500,0000
400,0000
332
mgPt.L-1
280
300,0000
200,0000
124
108,0000 117 131 120
100,0000
0,0000
SUP 01 SUP 02 SUP 03 SUP 04 SUP 05
Pontos amostrados
As águas doces de classe 2 apresentam padrão de qualidade para o parâmetro pH, cuja
Resolução CONAMA n° 357/05 limita à faixa de 6 a 9.
De acordo com a Figura 5.10-16, que mostra os resultados desse parâmetro nos pontos
amostrados de água superficial, os valores variaram de 6,23 a 7,35 no período seco nos
pontos SUP03 e SUP01, respectivamente. Já no período chuvoso, os valores variaram
de entre 6,24 no ponto SUP03 a 7,35 no ponto SUP01. As águas doces de classe 2
apresentam padrão de qualidade para o parâmetro pH, cuja Resolução CONAMA n°
357/05 limita à faixa de 6 a 9, portanto, os valores de pH das amostras estão todos em
conformidade com a referida Resolução.
O pH dessas amostras tende a neutralidade e indicam que essas águas têm menores
concentrações de íon H+, o que pode estar ocorrendo pela presença de espécies
químicas, tais como bicarbonatos (HCO3-), carbonatos (CO32-) e os hidróxidos (OH-)
advindos da decomposição de rochas. Os resultados de pH observados nessas águas,
representam os valores de pH normais, pois, segundo Fenzl (1986), as águas naturais,
contém geralmente, CO2 dissolvido, íons HCO3- e CO2 livre, que juntos formam um
sistema tampão, razão pela qual, a variação de pH é relativamente pequenas nessas
águas, com pH variando entre 6 a 8.
198
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
10
9 9,00
8 7,20007,19 7,35
7,04
7 6,23 6,24 6,50 6,34
6 6
pH
5
4
3
2
1
0
SUP 01 SUP 02 SUP 03 SUP 04 SUP 05
Pontos de amostragens
199
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
300
239 243
250
207
200 186
168 174
158
µS.cm-1
156
150
100
50
0
SUP 01 SUP 02 SUP 03 SUP 04 SUP 05
Pontos amostrados
O CONAMA 357/2005 não determina valor padrão para este parâmetro. Conforme
mostra a Figura 5.10-18, da mesma forma que a CE, a salinidade foi mais elevada no
ponto SUP05 (121 ppm).
200
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
140
120 121
120
100
100 93
84 87
77 76
80
ppm
60
40
20
0
SUP 01 SUP 02 SUP 03 SUP 04 SUP 05
Pontos de amostragens
201
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
7 6,5
6
5 5,1 5 4,8
4,80
5 4,50
mg_OD.L-1
2
1,3
0,9
1
0
SUP 01 SUP 02 SUP 03 SUP 04 SUP 05
Dessa forma, a DBO serve como parâmetro de medição do potencial poluidor de certas
substâncias biodegradáveis em relação ao consumo de OD. Conforme a Resolução
357/2005 do CONAMA, a DBO em águas doces classe 2 não pode ser superior a 5
mg/L.
Assim, conforme mostra a Figura 5.10-20, apenas os pontos SUP05 e SUP03 estão em
desacordo com a determinação da resolução do CONAMA. O SUP03 apresentou um
valor de 24,6 mg.L-1 durante o período seco, e o SUP05 apresentou um valor de 34,2
mg.L-1 durante o período chuvoso. Os demais pontos apresentaram valores inferiores a
4 mg.L-1, conforme Tabela 5.10-5, estando de acordo com a referida Resolução.
202
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
Figura 5.10-20 - Resultados analíticos de DBO nas amostras de água superficial do Projeto
Pedra Branca.
40
34,2
35
30
24,6
25
mg.L-1
20
15
10
5 5
0 0 0 0 0 0
0
SUP 01 SUP 02 SUP 03 SUP 04 SUP 05
Pontos amostrados
Figura 5.10-21 - Resultados analíticos da DQO nas amostras de água superficial do Projeto
Pedra Branca.
200 189
180
160
140
117
120
mg.L-1
94,7
100
73,9
80
56,8 56,7 55,1
60 52,8
40
20
0
SUP 01 SUP 02 SUP 03 SUP 04 SUP 05
Pontos amostrados
203
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
É possível observar que o ponto SUP03, durante o período seco, apresentou valor de
26 mg.L-1. No ponto SUP02 durante o período seco, o valor de SST foi menor 5 mg.L-1,
o mesmo aconteceu com o SUP03 no período chuvoso e com o SUP04 nos dois
períodos. Contudo, o CONAMA não determina um valor padrão para este parâmetro.
Figura 5.10-22 - Resultados analíticos da Sólidos Suspensos Totais nas amostras de água
superficial do Projeto Pedra Branca.
30
26
25
mg_SST.L-1
20
15 13
11
10
6 6
5
0
SUP 01 SUP 02 SUP 03 SUP 04 SUP 05
Pontos de amostragens
204
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
Figura 5.10-23 - Resultados analíticos de SST nas amostras de água superficial do Projeto
Pedra Branca.
3,50
3
3,00
2,50
2,00
ml.L-1
1,50
1,00
0,50
0,00
SUP 01 SUP 02 SUP 03 SUP 04 SUP 05
Pontos de amostragens
Figura 5.10-24 – Resultados analíticos de Sólidos totais dissolvidos nas amostras de água
superficial do Projeto Pedra Branca.
600
500 500
400
mg_STD-L-1
300
0
SUP 01 SUP 02 SUP 03 SUP 04 SUP 05
Pontos de amostragens
205
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
Conforme é mostrado na Figura 5.10-25, o valor mais elevado no período chuvoso foi
no ponto SUP05 (377 mg.L-1). Para este parâmetro, o CONAMA não faz menção de
valor padrão em sua resolução. Porém, no período seco a concentração variou de 179
mg.L-1 no ponto SUP02 a 251 mg.L-1 no ponto SUP03. Já o período chuvoso apresentou
uma variação maior, com concentrações entre 85 mg.L-1 no SUP01 a 377 mg.L-1 no
SUP05.
400 377
350
300 279
251
250 212 220
mg.L-1
200 179
150
85 90
100
50
0
SUP 01 SUP 02 SUP 03 SUP 04 SUP 05
Pontos de amostragens
O nitrogênio pode ser encontrado nas águas nas formas de nitrogênio orgânico,
amoniacal, nitrito e nitrato. As duas primeiras são formas reduzidas e as duas últimas,
oxidadas. A importância da determinação deste parâmetro é devido ao mesmo estar
associado as etapas de degradação da poluição orgânica. Nas zonas de autodepuração
natural em rios, distinguem-se as presenças de nitrogênio orgânico na zona de
degradação, amoniacal na zona de decomposição ativa, nitrito na zona de recuperação
e nitrato na zona de águas limpas, sendo o nitrito uma forma mais difícil de ser
encontrado em águas, devido estar em processo de transição entre o Nitrogênio
Amoniacal e o Nitrato, processo esse chamado de nitrificação.
O nitrogênio é um importante elemento nas reações biológicas. Ele pode estar ligado a
componentes que produzem muita energia, como aminoácidos e aminas, e nessas
formas, o nitrogênio é conhecido como nitrogênio orgânico. Um dos elementos
intermediários formados durante o metabolismo biológico é o nitrogênio amoniacal. Com
206
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
A Resolução CONAMA 357/05 determina valor padrão para Nitrogênio Amoniacal (3,7
mg.L-1 para amostras com pH até 7,5), Nitrato (10 mg.L-1) e Nitrito (1 mg.L-1), já para as
outras formas de Nitrogênio, tais como o Orgânico e Nitrogênio Total, a referida
resolução não faz menção.
4,0
3,70
3,5
3,0
2,5
mg.L-1
2,0
1,5
1,0 0,685 0,707
0,462
0,5 0,212 0,170
0,000 0,000 0,000
0,0
SUP 01 SUP 02 SUP 03 SUP 04 SUP 05
Pontos de amostragens
A amônia (NH3+) está presente naturalmente nos corpos d’água como produto da
degradação de compostos orgânicos e inorgânicos do solo e da água, resultado da
excreção da biota, redução do nitrogênio gasoso da água por microrganismos ou por
trocas gasosas com a atmosfera. A amônia é, também, constituinte comum no esgoto
sanitário, resultado direto de descargas de efluentes domésticos e industriais, da
hidrólise da ureia e da degradação biológica de aminoácidos e outros compostos
orgânicos nitrogenados (REIS; MENDONÇA, 2009). As espécies de amônia ionizada e
não ionizada (NH3) são toxicas para o ambiente, mas a não ionizada é
207
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
Este parâmetro foi analisado apenas nos cinco pontos amostrados no período chuvoso
conforme Figura 5.10-27. A menor concentração ocorreu no ponto SUP02 com valor
abaixo de 0,12 mg.L-1 (Tabela 5.10-5), enquanto que a maior concentração ocorreu no
ponto SUP05 mg.L-1, no entanto, a Resolução CONAMA 357/2005 não apresenta valor
de referência para este parâmetro.
1
0,9 0,859
0,8
0,7
0,6 0,561
mg.L-1
0,5
0,4
0,3 0,257
0,206
0,2
0,1 0
0
SUP 01 SUP 02 SUP 03 SUP 04 SUP 05
Pontos amostrados
Período Chuvoso
208
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
12
10 10
8
mg/L
6 5,04
3,54
4 3,41 3,23 3,48
2,21
2
0
SUP 01 SUP 02 SUP 03 SUP 04 SUP 05
209
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
7
6,08
6
5,02
5
mg.L-1
4
3,11
3
1,74
2 1,48 1,37
1,19
1 0,69
0
SUP 01 SUP 02 SUP 03 SUP 04 SUP 05
Pontos de amostragens
8
6,79
7
6 5,19
5
mg.L-1
4
3,11
3
1,74 1,83
2 1,4 1,37 1,48
1
0
SUP 01 SUP 02 SUP 03 SUP 04 SUP 05
Pontos de amostragens
210
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
Figura 5.10-31 - Resultados analíticos de Nitrogênio total nas amostras de água superficial
do Projeto Pedra Branca.
9
7,93
8
6,80
7
6
mg.L-1
5
3,91
4
3 2,24 2,1 1,90
2 1,56 1,56
1
0
SUP 01 SUP 02 SUP 03 SUP 04 SUP 05
Pontos de amostragens
O fósforo pode se apresentar nas águas sob três formas diferentes. Os fosfatos
orgânicos são a forma em que o fósforo compõe moléculas orgânicas, como a de um
detergente, por exemplo. Os ortofosfatos são representados pelos radicais, que se
combinam com cátions formando sais inorgânicos nas águas. Por fim os polifosfatos, ou
fosfatos condensados, polímeros de ortofosfatos. Esta terceira forma não é muito
importante nos estudos de controle de qualidade das águas, porque sofre hidrólise,
convertendo-se rapidamente em ortofosfatos nas águas naturais (CETESB, 2009).
Figura 5.10-32 – Resultados analíticos de Fósforo Total nas amostras de água superficial
do Projeto Pedra Branca.
0,45
0,4
0,40
0,35 0,32
0,30
mg.L-1
0,25
0,20 0,18
0,16 0,16
0,15 0,13 0,12
A temperatura mais elevada foi observada no ponto SUP05 com 32,2°C (Figura 5.10-33)
durante o período chuvoso. Dentre os pontos amostrados, este ponto é o que se
apresenta com mais exposição aos raios solares e este fato pode ser determinante para
a elevação da temperatura dessa amostra. A resolução 357/2005, que determina padrão
de qualidade de águas doces Classe 2 não tem padrão determinado para este
parâmetro.
212
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
60
49,2
50
40
33,5
31,1
°C
30
20,1
20 16,400
14,40 13,50
12
10
0
SUP 01 SUP 02 SUP 03 SUP 04 SUP 05
213
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
120
100 100
80
UNT
60 49,2
40 31,1 33,5
16,4 20,1
20 14,4 13,512,0
0
SUP 01 SUP 02 SUP 03 SUP 04 SUP 05
Pontos de amostragens
Segundo a CETESB (2009), os fenóis e seus derivados aparecem nas águas naturais
através das descargas de efluentes industriais. Indústrias de processamento da
borracha, colas e adesivos, resinas impregnantes, componentes elétricos (plásticos) e
214
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
as siderúrgicas, entre outras, são responsáveis pela presença de fenóis nas águas
naturais.
Os fenóis são tóxicos ao homem, aos organismos aquáticos e aos microrganismos que
tomam parte dos sistemas de tratamento de esgotos sanitários e de efluentes
industriais.
As águas doces classe 2, de acordo com a Resolução 357/2005 limitam a 0,003 mg/L.
A Figura 5.10-35 apresenta os valores analíticos para o parâmetro fenóis. Dentre as
amostras coletadas no período seco, apenas o ponto SUP02 apresentou valores
absolutos de 0,001 mg.L-1 e nos demais, a concentração ficaram menores que 0,001
mg.L-1. Quanto ao período chuvoso, os pontos SUP04 e SUP05 de 0,002 mg.L-1 e nos
demais, a concentração ficaram menores que 0,001 mg.L-1. Mesmo assim, em nenhum
ponto amostrado, as concentrações ficaram em desacordo com a resolução CONAMA
357/2005.
0,004
0,003 0,003
0,003
0,002 0,002
mg.L-1
0,002
0,002
0,001
0,001
0,001
0,000
SUP 01 SUP 02 SUP 03 SUP 04 SUP 05
Pontos amostrados
Na água, o metal alumínio pode ocorrer em diferentes formas e é influenciado pelo pH,
temperatura e presença de fluoretos, sulfatos, matéria orgânica e outros ligantes. A
solubilidade é baixa em pH entre 5,5 e 6,0. As concentrações de alumínio dissolvido em
águas com pH neutro variam de 0,001 a 0,05 mg.L-1, mas aumentam para 0,5-1mg.L-1
em águas mais ácidas ou ricas em matéria orgânica (CETESB, 2009).
215
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
0,50
0,435
0,45
0,40
0,35
0,288
mg_Al.L-1
0,30
0,25 0,228
0,20
0,0808
0,15
0,0338 0,09
0,10 0,10 0,10
0,05 0,0318 0,0251
0,00
SUP 01 SUP 02 SUP 03 SUP 04 SUP 05
Pontos amostrados
Basicamente, o ferro pode se apresentar nas águas nos estados de oxidação Fe+2 e
Fe+3, sendo que a primeira forma é mais solúvel que a segunda.
216
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
20 18,10
18
16 14,8
14
mg_Fe.L-1
12
10 8,88
7,99
8
6 1,66
4
1,98
2 1,3200 0,864
0 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30
SUP 01 SUP 02 SUP 03 SUP 04 SUP 05
Pontos de amostragens
217
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
0,0120
0,0105
0,009
0,0100
0,00824
0,0080
mg_Cu.L-1
0,0060 0,00534
0,00487 0,00467
0,0039
0,0040
0,00201 0,00218
0,0020
0,0000
SUP 01 SUP 02 SUP 03 SUP 04 SUP 05
Pontos de amostragens
Ainda assim, a Resolução CONAMA 357/2005 determina que as águas doces classes
2 apresentem como padrão de qualidade a concentração de 0,001 mg.L-1. As amostras
coletadas no Projeto Pedra Branca detectaram valores menores que 0,001 mg.L-1,
conforme a Tabela 5.10-5, estando assim em conformidade com a legislação vigente.
218
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
219
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
Figura 5.10-39 - Resultados analíticos para o Cobalto total nas amostras de água
superficial do Projeto Pedra Branca.
0,06
0,05 0,05
0,04
mg_Co.L-1
0,03
0,00992
0,02
0,012
0,00856 0,00763
0,01
0,0000 0 0,000 0
0,00
SUP 01 SUP 02 SUP 03 SUP 04 SUP 05
Pontos amostrados
220
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
O Cromo (Cr) é um metal cinza aço com forma cristalina cúbica, sem odor e muito
resistente a corrosão. É o sétimo metal mais abundante da terra e não é encontrado
livre na natureza (SILVA; PEDROZO, 2001).
221
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
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VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
referência para essas duas formas de cromo. Porém, o CONAMA estabelece o limite de
0,05 mg.L-1 para o cromo total (cromo III + Cromo VI). De acordo com a Figura 5.10-40,
as amostras estão em conformidade com a resolução.
Figura 5.10-40 – Resultados analíticos para o Cromo nas amostras de água superficial do
Projeto Pedra Branca.
0,06
0,05 0,05
0,04
mg_Cr_L-1
0,03
0,02
0,00243 0,00141 0,0106
0,01
0,0023 0,00290 0,00145 0,00322
0
0,00
SUP 01 SUP 02 SUP 03 SUP 04 SUP 05
Pontos de amostragens
A grande fração de chumbo carregado para os rios tem sido encontrados na forma
indissolúvel, que consiste em partículas coloidais ou partículas grandes insolúveis de
carbonato de chumbo, oxido de chumbo, hidróxido de chumbo, ou outros compostos de
chumbo incorporados em outros componentes de matérias particuladas lixiviados do
solo.
SUP04 e SUP05 (Figura 5.10-41). Sendo o SUP01 o único que obteve valor no período
seco. Todos apresentaram valores em conformidade da legislação do CONAMA.
Figura 5.10-41 – Resultados analíticos para o Chumbo nas amostras de água superficial
do Projeto Pedra Branca.
0,012
0,010 0,01
0,008
mg_Pb.L-1
0,006
0,004
0,00264
0,002 0,0012 0,00104
0 0,00 0 0 0,000
0,000
SUP 01 SUP 02 SUP 03 SUP 04 SUP 05
Pontos de amostragens
Segundo a Cetesb (2014), os Cianetos (CN) são uma família de compostos que contêm
o ânion cianeto altamente reativo. Os compostos de cianeto comumente encontrados
no ambiente são o cianeto de hidrogênio e dois de seus sais, cianeto de sódio e cianeto
de potássio. O cianeto de hidrogênio (HCN) é um líquido ou gás incolor ou azul pálido
com odor de amêndoa amarga, enquanto que o cianeto de sódio (NaCN) e o cianeto de
potássio (KCN) são sólidos solúveis em água. Os glicosídeos cianogênicos são
compostos de cianeto produzidos naturalmente por várias plantas. Quando são
hidrolisados ou digeridos, formam cianeto de hidrogênio. Os cianetos formam
complexos fortes com vários metais como por exemplo o ferro formando o ferrocianeto.
Os cianetos são usados em galvanoplastia, extração de ouro e prata, limpeza de metais,
na produção de fibras sintéticas, corantes, pigmentos e nylon, como reagente em
química analítica, agente de fumigação e gaseificação do carvão.
223
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Figura 5.10-42 – Resultados analíticos para o Cianeto nas amostras de águas superficiais
do Projeto Pedra Branca.
0,0060
0,0050 0,005
0,0039
0,0040
mg_CN.L-1
0,00331
0,00286
0,0030 0,00241
0,00236
0,00189
0,0020 0,00154
0,0010
0
0,0000
SUP 01 SUP 02 SUP 03 SUP 04 SUP 05
Pontos de amostragens
Outras bactérias de origem fecal, como por exemplo, as do gênero Streptoccoccus, têm
sido investigadas como possíveis auxiliares de comprovação da poluição de águas
(BRANCO; ROCHA, 1977). As fezes de animais de sangue quente contêm
estreptococos fecais em números relativamente altos, podendo este grupo de bactérias
ser utilizado como indicador de poluição fecal no exame de águas (GAGLIANONE,
1976). Não foram encontradas Estreptococos fecais nas amostras analisadas nessa
Sub-Bacia.
224
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AMBIENTAL NORTE/PA
VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
Figura 5.10-43, que todos os pontos estão dentro do padrão estabelecido pelo
CONAMA, nos dois períodos.
1200
1000 1000
800
UFC/100ml
591
600 504
441 448 468
400
160 134
200
63
0
SUP 01 SUP 02 SUP 03 SUP 04 SUP 05
Pontos amostrados
225
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VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
1200
1011 1011
1000
800
NMP/100ml
400 326
162
200
0
SUP 01 SUP 02 SUP 03 SUP 04 SUP 05
Pontos de amostragens
Para avaliar a qualidade da água superficial do projeto Pedra Branca nos cinco pontos
amostrados em campanhas e períodos sazonais diferentes, em que as coletas da 1ª
campanha foram realizadas no período seco e da 2ª campanha, no período chuvoso, foi
aplicado o Índice de Qualidade de Água, a partir da análise dos dados, conforme
descrito na Tabela 5.10-6.
Como pode ser observado na referida tabela, dos três pontos amostrados na 1ª
campanha, os pontos SUP01 e SUP02 apresentaram classificação BOA, em contraste
com o ponto SUP03, que teve sua classificação avaliada como RUIM. E em relação à
2ª campanha, no conjunto dos cinco pontos amostrados, três apresentaram
classificação BOA, sendo eles os pontos SUP 01, SUP02 e SUP04, ao passo que o
ponto SUP03 foi classificado como ACEITÁVEL e o ponto SUP05 teve classificação
dada como RUIM.
Ao que tudo indica, o nível crítico de OD próximo de zero na amostra do ponto SUP03
durante a primeira campanha aliado ao resultado de coliformes termotolerantes teve
muita contribuição para que este ponto fosse classificado como RUIM. O aumento de
OD medido durante a 2ª campanha do período chuvoso e a redução de coliformes
termotolerantes ajudou a melhorar o índice para o patamar ACEITÁVEL neste mesmo
ponto.
226
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Tabela 5.10-6 - Índice de qualidade da água – IQA das amostras de água superficial do Projeto Pedra Branca.
PONTOS DE COLETA
227
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Diversas são as formas de uso dos recursos hídricos e esses usos podem ser
classificados em usos consuntivos e usos não consuntivos. Os usos consuntivos são
aqueles que retiram a água de sua fonte natural diminuindo as suas disponibilidade
espacial e temporal e em termos qualitativos, tais como: a dessedentação de animais,
irrigação, abastecimento público, uso na indústria e etc. Por outro lado, os usos não-
consuntivos da água se referem aos usos que retornam a fonte de suprimento,
praticamente a totalidade da água utilizada, podendo haver alguma modificação no seu
padrão temporal de disponibilidade, por exemplo: navegação, recreação, piscicultura,
geração de energia elétrica, diluição de esgoto e etc.
228
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Com uma média de vazão de 13.624 m³/s, essa região é a segunda maior em termos
de disponibilidade hídrica, o que equivale a 9,6% do total do País. Sem levar em
consideração as sub-bacias Pará e Acará-Guamá, a vazão média é de 11.083 m3.s-1.
Na Figura 5.10-7, no que se refere as vazões médias anuais, é apresentada a
disponibilidade hídrica.
229
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Quadro 5.10-5 –Descrição dos principais usos de recursos hídricos da Bacia do Tocantins
Araguaia
230
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231
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de mineração (alumínio, Caulim, Bauxita, manganês, cobre, níquel), que são explorados
por várias empresas multinacionais. Somam-se as indústrias de mineração as
agroindústrias (Lacticínios, curtumes, frigoríficos, dentre outras). Apesar disso, o
consumo de água pelo setor industrial ainda é incipiente na região, usando apenas 4%
da demanda disponível. A demanda hídrica para a atividade industrial na Região
Hidrográfica foi subdividida em dois setores: indústria de transformação e indústria
extrativa (mineração). A vazão de retirada dessa atividade é de 6,4 m3/s, da qual 0,7
m3/s são efetivamente consumidos.
É previsto que em 2025, a Região Hidrográfica deverá atingir uma demanda de 221
m3/s, irrigação e pecuária continuarão como os principais usos, seguidos do
abastecimento humano e do uso industrial. As retiradas de água para abastecimento
humano são de 13,1 m3/s, dos quais 3,5 m3/s (26%) são efetivamente consumidos. A
população urbana retira dos mananciais superficiais e subterrâneos 11,4 m3/s, ao posto
que na área rural, a retirada e o consumo é de 1,7 m3/s para o abastecimento. (ANA,
2009).
A navegação nos rios Tocantins e Araguaia data do século XVIII, tendo sido importante
na fixação de contingentes populacionais na região. Os principais rios navegáveis são
o Tocantins, Araguaia, das Mortes, Pará e Guamá-Capim. Os tipos de navegação mais
relevantes são a de recreio (transporte de passageiros e cargas e que opera, em geral,
sem regras e normas de segurança, caso do transporte de Belém a Tucuruí), o “ro-ro
caboclo” (utiliza comboios constituídos por balsas e empurradores, em que a carga é
mantida intocada nos caminhões ou nos contêineres, caso do transporte de calcário no
rio Araguaia) e o transporte de granéis. A navegação na bacia Tocantins-Araguaia, nas
condições atuais, é realizada no período das cheias, compreendido entre janeiro e maio
(ANA, 2009).
No que se refere ao uso de água para a geração de energia, consoante ANA (2009), a
Região Hidrográfica Tocantins-Araguaia tem um potencial inventariado de 23.825,5
232
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MW, dos quais 11.573,0 MW já são aproveitados e representam cerca de 16% do total
parque hidroenergético instalado no país. Essa capacidade de geração hidroenergética
significa o segundo lugar entre as regiões hidrográficas do Brasil atrás apenas da Bacia
do Rio Paraná (cerca de 43.000 MW de potência instalada).
O potencial turístico associado aos recursos hídricos dessa região é grande. Dentre os
principais atrativos turísticos, destacam-se a pesca esportiva (inclusive torneios de
pesca), o turismo ecológico e as praias fluviais, cachoeiras, lagoas, dunas de areia,
serras etc. O turismo na região desenvolve a consciência ecológica e a geração de
renda.
A região sofre com pressões das cidades e indústria que diluem seus esgotos nas águas
dos rios da região do Tocantins-Araguaia, como por exemplo: Marabá, Paraubepas,
Eldorado do Carajás, Canaã do Carajás e outras. Esses centros urbanos usam as águas
dessas bacias para a diluição, autodepuração e transporte de esgotos urbanos e
industriais. Segundo Siqueira, Aprile e Migueis (2012), o Rio Parauapebas recebe
contribuição de efluentes domésticos em seu setor com maior densidade demográfica
e esses efluentes contribuem para o aporte de matéria orgânica na água desse rio,
contribuindo para a redução do OD em função do aumento da DBO e da DQO.
233
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VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
Dentro de uma bacia hidrográfica, a água das chuvas apresenta os seguintes destinos:
parte é interceptada pelas plantas, evapora-se e volta para a atmosfera, parte escoa
superficialmente formando as enxurradas que, através de um córrego ou rio abandona
rapidamente a bacia. Outra parte, e a de mais interesse é aquela que se infiltra no solo,
com uma parcela ficando temporariamente retida nos espaços porosos, outra parte
sendo absorvida pelas plantas ou evaporando-se através da superfície do solo, e outra
alimentando os aquíferos, que constituem o horizonte saturado do perfil do solo
(LOUREIRO, 1983). Essa região saturada pode situar-se próxima à superfície ou a
grandes profundidades e a água ali presente estar ou não sob pressão. Quando a região
saturada se localiza sobre uma camada impermeável e possui uma superfície livre sem
pressão, a não ser a atmosférica, tem-se o chamado lençol freático ou lençol não
confinado (CALHEIROS et al, 2004).
As funções da área de preservação permanente são definidas pelo Código Florestal (Lei
12.651/2012), no artigo 3º:
234
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O termo mata ciliar tem sido utilizado de forma genérica para definir a cobertura vegetal
localizada no entorno de nascentes, lagos e reservatórios e ao longo dos rios;
fundamental à preservação dos corpos hídricos.
A metodologia foi aplicada durante o período seco (outubro de 2015), de acordo com a
sazonalidade da região, de forma a considerar a situação mais crítica de recarga hídrica,
possibilitando perceber com maior clareza se o afloramento é perene ou intermitente,
com ou sem formação de curso d’água.
235
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236
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Qualidade da água
Para analisar a água foi utilizado o critério de observação direta (visual), além da
medição in loco dos parâmetros oxigênio dissolvido, pH e temperatura; medidos pela
equipe da TERRA LTDA. Foram utilizados equipamentos e soluções conforme
descrição apresentada no Quadro 5.10-6. Os equipamentos mencionados são
calibrados periodicamente e antes de cada campanha de amostragem, conforme o
descrito nos manuais do fabricante.
A estimativa de vazão nas nascentes foi realizada por meio do método da medição direta
em tubulação de extravasamento ou método similar. A medição direta em tubulação de
extravasamento é realizada com o auxílio de cronômetro digital, calculadora e recipiente
plástico milimetrado. Com base na coleta da água do fluxo da nascente, pela
metodologia de Pinto et al. (2004), em que a vazão é igual ao volume da água (L),
dividido pelo tempo (s), dividido pelo número de medições (adotado 3 medições).
𝒗
[∑ ( 𝒕 )]
𝑸=
𝒏
Em que:
237
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VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
Cobertura vegetal
A definição de estágios sucessionais dentro das áreas não foi possível, uma vez que as
fisionomias da vegetação encontrada foram classificadas em dois tipos: Floresta
Ombrófila Aberta Submontana alterada pela retirada seletiva de madeira e; áreas com
pastagem (pasto limpo, pasto com palmeiras e pasto sujo evidenciando espécies
características de estágio inicial de sucessão).
Além disso, foi realizada uma análise temporal, através de imagens de satélite extraídas
do Google Earth, para os anos de 2011, 2014 e 2016.
5.10.4.1.2 Resultados
238
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239
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240
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
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VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
Ponto PN 01
O afloramento pode ser classificado como perene, uma vez que continua apresentando
vazão, mesmo em período de seca. Esta nascente dá origem a um filete de água de
0,07L.s-1, cuja baixa vazão resulta em um curso d’água reduzido, que possivelmente
representaria um curso maior, caso as condições de sua vegetação ciliar fossem
preservadas.
(a) (b)
241
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(c) (d)
Grande parte da área é voltada para pastagem, de forma a ser classificada como
degradada, segundo a classificação referente ao estudo de Pinto et al (2004), em função
do seu alto grau de perturbação, conforme pode ser observado no registro fotográfico
da Figura 5.10-50.
PN 01
(a)
PN 01
(b)
242
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
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Ponto PN 02
O afloramento pode ser classificado como perene, uma vez que continua apresentando
vazão, mesmo em período de seca. Esta nascente dá origem a um filete de água de
0,01L.s-1, cuja baixa vazão resulta em um curso d’água bastante reduzido, que
possivelmente representaria um curso maior, caso as condições de sua vegetação ciliar
fossem preservadas.
(a) (b)
243
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
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VALE DOURADO MINERAÇÃO LTDA
(c) (d)
A APP desta nascente encontra-se alterada, com considerável área pasto, de forma a
ser classificada como degradada em função do seu alto grau de perturbação, conforme
pode ser observado no registro fotográfico da Figura 5.10-52.
PN 02
(a)
PN 02
(b)
Analisando as imagens do Google Earth datadas em 2011, 2014 e 2016 verifica-se que
houve uma diminuição na área de pastagem, onde parte da vegetação conseguiu se
reestabeler no entorno da nascente.
244
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Ponto PN 03
A APP desta nascente foi retirada e construída uma estrutura de concreto para represar
e fazer uso da água ao abastecimento doméstico, sendo classificada como degradada
em função do seu alto grau de perturbação, conforme pode ser observado no registro
fotográfico da Figura 5.10-53.
O afloramento pode ser classificado como perene, uma vez que continua apresentando
vazão, mesmo em período de seca. Nesta nascente foi identifica a vazão de 0,11L.s-1.
Os parâmetros medidos in loco apresentaram resultados conforme os indicados na
Tabela 5.10-8. Na Figura 5.10-53 é apresentado o registro fotográfico evidenciando as
condições da nascente e as medições in loco (Figura 5.10-53a, b e c), e a medição da
vazão (Figura 5.10-53d).
PN 03 PN 03
(a) (b)
245
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
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(c) (d)
Avaliando as imagens do Google Earth datadas em 2011, 2014 e 2016 verifica-se que
a área na sua totalidade foi classificada como área de pastagem.
Considerações finais
246
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
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5.11 ESPELEOLOGIA
Neste contexto o Projeto Pedra Branca, localizado ao sul da Serra dos Carajás no
Município de Canaã dos Carajás, será objeto de avaliação quanto a possibilidade de
ocorrências de cavidades próximas ou dentro de sua AII/AID. Os tópicos abaixo
descreverão as potencialidades de ocorrências de cavidades no interior das áreas de
influência. A Figura 5.11-1, contextualiza as principais áreas de ocorrência de cavidades
e cavernas no Estado do Pará.
247
ESTUDO DE IMPACTO PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO
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248
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A Serra Norte, como as outras serras de Carajás, apresenta cobertura laterítica reliquiar
com feições de degradações pseudocársticas que resultam da evolução mais recente
do quadro supergênico (Crescêncio, 2009). Nas áreas de N4E e N4WS, a crosta
laterítica é muito similar à couraça do platô N1 (Maurity & Kotschoubey 1995), a qual foi
denominada de crosta hematítica brechóide, oriunda da alteração da formação ferrífera
bandada. Esta crosta laterítica é um aglomerado hematítico cimentado por oxihidróxido
de ferro que preenche os interstícios e mantém coesos os fragmentos angulares ou
arredondados, de granulação variando de seixo a grandes blocos (Coelho et al. 2011).
A formação ferrífera é representada por jaspilito (protominério), formado por
bandamento de sílica/chert e óxidos de ferro. A lixiviação da sílica, causada pela
circulação de fluidos, desenvolve cavidades de dissolução/porosidade que são
preenchidas por oxi-hidróxidos de ferro. Este processo promove a degradação química
e física do manto de alteração da formação ferrífera, gerando as cavidades naturais
subterrâneas.
Na Serra Sul, o corpo S11D apresenta duas feições distintas, borda e topo de platô,
dessa forma foi possível notar que há uma variação na concentração de cavernas nas
duas feições do relevo. Para quantificar essa variação foi estabelecido o parâmetro de
Densidade de Cavernas – DC (número de cavernas por km²). Primeiramente foi
calculada a área do corpo S11D totalizando 18 km2, posteriormente foram calculadas
as áreas de topo de platô 15 km² e a borda 3 km2 (porção superior da encosta). As
cavernas encontradas no topo do platô somam 37, equivalentes a 48%, o que
corresponde a uma DC de 2,4/km2 enquanto nas encostas foram quantificadas 39
cavernas, equivalentes a 52%, o que corresponde a uma DC de 13/km2. Dessa forma é
possível demonstrar numericamente a elevada densidade de ocorrência de cavernas na
encosta do platô, cinco vezes maior que no topo (Cabral et al. 2016).
A Figura 5.11-2 mostra que a AII do projeto Pedra Branca está localizada a 12 km da
cavidade mais próxima desta província espeleológica. O mapa geológico da província
espeleológica de Carajás pode ser visualizado na Figura 5.11-3 e mostra que as
ocorrências de cavidades estão relacionadas as Rochas Ferríferas da Formação
Carajás e as rochas vulcânicas da Formação Parauapebas.
249
ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL PROJETO PEDRA BRANCA - ÁGUA AZUL DO NORTE/PA
Figura 5.11-2 – Ocorrências de cavidades na província espeleológica de Carajás, zoom serra sul e serra da bocaina.
250
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251
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264
ANEXOS
ANEXO I
LAUDOS DE ANÁLISE DO SOLO
ANEXO II
LAUDOS DE CALIBRAÇÃO DO AGV PTS E DO CPV
ANEXO III
LAUDOS DE CALIBRAÇÃO DO ORIFÍCIO CRÍTICO E O DO BOLHÔMETRO
ANEXO IV
CALIBRAÇÃO MEDIDOR DE CO
ANEXO V
CALIBRAÇÃO DECIBELÍMETRO
ANEXO VI
CALIBRAÇÃO SISMÓGRÁFO
ANEXO VII
RELATÓRIOS DE ANÁLISES SISMOGRÁFICAS
ANEXO VIII
LAUDOS DE ANÁLISE DA ÁGUA
ANEXO IX
CARTA JUSTIFICATIVA