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FUNÇÕES

MASTIGAÇÃO E BOCA
DEGLUTIÇÃO

TRANSPORTE ESÔFAGO

ARMAZENAMENTO ESTÔMAGO

E DIGESTÃO

ARMAZENAMENTO, INTESTINO
DELGADO
DIGESTÃO E
ABSORÇÃO DE H20
E NUTRIENTES

ARMAZENAMENTO, INTEST.
GROSSO
ABSORÇÃO DE H20

SIGMÓIDE
ELIMINAÇÃO RETO
SECREÇÃO GÁSTRICA
O ESTÔMAGO SECRETA EM MÉDIA 1 – 1,5 LITROS DE
SUCO GÁSTRICO por dia.

MUCO

ÁC. CLORÍDRICO

GASTRINA

HISTAMINA

PEPSINOGÊNIO

Enterochromaffin-like or ECL cells


JUNTAMENTE COM O HCO3 –
luz formam uma camada inerte
semelhante a gel que
protege a mucosa contra o
suco gástrico
Estímulo:

Acetilcolina e
protaglandinas
Célula
Parietal
MECANISMO DE PRODUÇÃO DE HCL
Alexis St. Martin

William Beaumont

St. Martin’s fistula

Lazzaro Spallanzani
Pavlov

Heindenhein
FASES DA SECREÇÃO GÁSTRICA

CEFÁLICA GÁSTRICA INTESTINAL


COTEÚDO DE
VISÃO DISTENSÃO ANTRAL
PEPTONAS
ODOR PALADAR CONTEÚDO PEPTONA
AMINOÁCIDOS
PENSAMENTO Ph>4

Ach
Aumento da secreção de gastrina
Pequeno Jejum cefálica gástrica intestinal
estômago controle

Heindenhein
Desnervado
extrinsecam
Pavlov
Inervado
extrinsec.
Gregory
Totalmente
desnervado

Secreção pepsinogênio Secreção de HCl


REFLEXO INIBE SECREÇÀO DE SOMATOSTATINA
CONDICIONADO

 

VAGO CÉL. ECL


HISTAMINA CÉLULA
 PARIETAL
 CÉLULA G HCl
Reflexos neurais
INTRÍNSECOS GASTRINA
GRP


DISTENSÃO PEPTONAS

ESTÔMAGO
pH ácido
estômago
Ө Ө
<3
CÉL. ECL
HISTAMINA  CÉLULA
CÉLULA SS Ө PARIETAL
SOMATOSTATINA CÉLULA G HCl
GASTRINA

Reflexos neurais
EXTRÍNSECOS Ө
E
Ө
INTRÍNSECOS

 SECRETINA GIP
pH ácido ENTEROGASTRONA PGE2
DISTENSÃO duodenal ÁC GRAXOS
pH ácido Duodenal e jejuno
duodenal
AVALIAÇÃO DA
SECREÇÃO GÁSTRICA

PENTA
HISTAMINA GASTRINA

HISTALOG
Principais condições patológicas que
requerem redução da secreção ácida

 As principais condições patológicas que


requerem redução da secreção ácida:
ulceração péptica (duodenal ou gástrica)
esofagite de refluxo
Síndrome de Zollinger-Ellison (tumor secretor
de gastrina).
Gastrite e Úlcera Péptica
• tipos: gástrica e duodenal
• incidência - 10 %
• sintomas: dor epigástrica, hemorragia, náuseas
• crônica - alta (80% em um ano) com elevada
taxa de recorrência
• causas
– H. pylori infecção
– Hipersecreção de HCl e pepsina
– Drogas
Sangramento por Úlcera Péptica

5% das emergências

80% param espontaneamente

10% dos pacientes morrem

A recidiva aumenta 10x a taxa


de mortalidade
DROGAS ULCEROGÊNICAS ?
1. XANTINAS ( cafeína, teobromina, teofilina)
* inibe a enzima fosfodiesterase
2. DAINES
* ação direta e inibe a ciclooxigenase
3. GLICOCORTICÓIDES
* inibe a fosfolipase A2
4. ÁLCOOL ETÍLICO
* ação direta, estimula a secreção de gastrina e inibe secreção de muco
5. NICOTINA
* estimula receptores nicotínicos
Terapia Farmacológica

• Antiácidos
• Citoprotetores
• Redutores da secreção de HCl
• - antimuscarínicos
• - anti-histamínicos
• - inibidores da bomba de prótons
Antiácidos
1. Ainda importantes
2. Diferem quanto
* capacidade de neutralização
* paladar
* custo
3. Formas líquidas são melhores do que tabletes
4. Auxiliam na cura
5. Alguns contêm excessiva quantidadse de sódio
Principais Antiácidos

Atuam ao neutralizar o ácido


gástrico, elevando o pH.
Inibe a atividade péptica (essa atividade
cessa com pH em torno de 5,0)
Mais comuns: sais de magnésio e de
alumínio
droga ação vantagem desvantagem
Hidróxido e neutraliza Composto insolúvel Ação purgativa distúrbios
Óxido de de ação rápida e neurológicos com doses
magnésio duradoura elevadas
Trissilicato adsorve Ação prolongada Ação purgativa cálculos
de magnésio renais
Hidróxido de Neutraliza Neutralizaçào lenta e Náuseas - constipação
alumínio e adsorve prolongada. Também depleta fosfato reabsorção
inativa pepsinogênio óssea - encefalopatia?
Carbonato neutraliza Ação rápida e Paladar ruim constipação
de cálcio prolongada síndrome de milk –álcali*
Bicarbonato neutraliza Ação rápida e curta Rápida absorçào pode levar
de sódio duraçào a alcalose e alcalinizaçào da
urina  secreção de gastrina
REBOTE

* caracteriza-se pela tríade: hipercalcemia (sem hipofosfatemia) + alcalose metabólica e


insuficiência Renal
ESQUEMA TERAPÊUTICO
NAS GASTRITES CRÔNICAS

• Para melhores resultados devem ser


empregados entre 1-3 h após as refeições
e ao deitar
Gastrina  Ach  Histamina 
 proglomide Anti -ACH Anti-H2


stilamin
somatostatina
K+
PGE2
 ATPase
misoprostol Inibidor da bomba

H+
Antihistamínicos H2

• cimetidina (primeira droga)


• ranitidina
• famotidina
• nizatidina

Mecanismo de ação: antagonismo competitivo H2


Cimetidine

X
Antagonistas dos receptores H2

Inibem competitivamente as ações de


histamina em todos os receptores H2.
Inibem a secreção ácida estimulada pela
histamina e pela gastrina e reduzem a
secreção ácida estimulada pela ACh.
Podem ocorrer recidivas quando suspende
o tratamento.
PRINCIPAIS AÇÕES

• Bloqueia a secreção de ácido clorídrico.


• São mais efetivos na secreção basal e menos na secreção
induzida por alimentos, hipoglicemia e estímulos vagais
• Particularmente eficazes em inibir a secreção noturna de
HCl
• Promovem a cura da úlcera péptica e duodenal em 75-
90% dos pacientes em 8 semanas
Farmacocinética

• Rápida absorção por via oral


• Pode ser usados por via EV
• Pequeno percentual se liga as proteínas do plasma
• De 10-35% de uma dose sofre metabolismo
hepático
• Excreção renal
Reações adversas

• Inibe o citocrome P450


potencializa as ações de vários fármacos:
hidroxicumarina, fenitoina, propranolol, diazepam,
teofilina, carbamazepina, tricíclicos
• Produz efeitos antiandrogênicos efeitos reversíveis
– ginecomastia nos homens e galactorréia nas mulheres
- diminuição da libido e impotência coendi nos homens
• Candidíase:
- por redução da acidez gástrica
Antagonistas
H2 Dados comparativos

cimetidina ranitidina famotidina nizatidina

biodisponibilidade 80% 50% 40% >90%

Potência relativa 1 5-10 32 5-10

Meia vida 1,5 –2,3h 1,6 – 2,4h 2,5-4 h 1,1–1,6 h

Duração efeito 6h 8h 12 h 8h

Inibe cit P450 1 0,1 0 0


Omeprazol

• Inibe a secreção de H+ ao ligar-se covalentemente a enzima


H+, K+ ATPase (de modo irreversível)
• Ação é dose dependente
Omeprazol: propriedades

• Inibe tanto a secreção basal quanto a


estimulada independentemente do estímulo.
• Mais eficaz do que os antagonistas H2
• O início de ação é rápido e prolongado ( dias)
• Nenhuma correlaçào entre a concentraçào
plasmática e o efeito

Atenção: antes de iniciar o tratamento afastar a


possibilidade de câncer gástrico
Omeprazol: reações adversas

Omeprazol é bem tolerado e as reações adversas são


geralmente leves e reversíveis

1. Casos isolados de fotossensibilidade, eritema, alopécia,


artralgia, fraqueza e mialgia
2. Efeitos centrais: cefaléia e mais raramente tonturas e
sonolência e isoladamente: confusão mental, agitação,
depressão e alucinaçào
3. Encefalopatia em pacientes com insuficiência hepática
grave pré-existente
4. Endócrinos: isoladamente ginecomastia
Omeprazol: interações

De um modo geral o omeprazol não exerce interações


com a maioria dos medicamentos e alimentos

1. Reduz atividade do Cit. P450


prolonga o tempo de ação de alguns fármacos
2. Os pacientes devem ser monitorizados e a posolo-
gia a princípio reduzida
Potencializam os
mecanismos de defesa
ou formam uma
barreira protetora
Misoprostol
Misoprostol

• Além de reduzir secreçào de HCl aumenta


secreção de muco e bicarbonato
• Exerce ação citoprotetora para AAS – ÁLCOOL
e de outras drogas ulcerogênicas
Misoprostol: reações adversas
• náusea
• vômito
• diarréia (aumenta as perdas de H2O)
• NAS MULHERES: principalmente gineco-
lógicos (cólicas uterinas)

Atenção: Contraindicado na gravidez


Sucralfato
C H 2 OR
RO O
OR
RO RO

CH 2 OR
CH 2 OR O
OR

R = S O 3 [ A l 2 ( OH ) 2 ( H 2 O ) n ]

É formado por:
octassulfato de sacarose + hidróxido de polialumínio
Sucralfato

1. Sucralfato + HCl em pH< 4 torna a molécula mais aniônica que


sofre intensa polimerização formando um gel muito vicoso que se
adere a área ulcerada.
2. Parece que reduz o crescimento da H. pilory
Sucralfato ( sucrafilm®)
1. Só é ativo por via oral
2. Muito pouco absorvido
3. Excretado pela fezes
4. Apresenta taxas de cura comparáveis a cimetidina
5. Diminui a absorção de substâncias: quinolonas,
teofilina, tetracilcinas, digoxina, amitriptilina, ciprofloxacina
6. não deve ser ingerido com antiácidos ou bloqueadores H2
7. algumas vezes é usado para tratar úlceras na boca ou no cólon

• Reações adversas mais comum:


- constipação e boca seca
SOMATOSTATINA ( stilamin)

Tetradecapeptídio sintético (igual ao natural)

Esse produto é comercializado apenas para uso


endovenoso e não deve ser empregado por
tempo superior a 120h
SOMATOSTATINA ( stilamin)

Fisiologicamente a somatostatina exerce ações


inibitórias reduzindo a secreção:
• Hormônio do crescimento
• Gastrina
• Ácido clorídrico
• Enzimas pancreáticas
• Insulina
• glucagon
SOMATOSTATINA ( Stilamin)

I. É indicada no tratamento da hemorragia aguda e severa


do trato gastrointestinal alto resultante de várias causas
II. Profilaxia de complicações pós operatória conse-
quentes à cirurgias pancreáticas (administrar desde o
início da cirurgia).

Atenção: não está indicado nas hemorragias de artérias de


médio e grande calibre (é necessário cirurgia)
BISMUTO
(subcitrato de bismuto coloidal)
• É utilizado em esquemas decombinação no tratamento
de infecção po H. pylori na úlcera péptica
• Produz efeito tóxico para o bacilo
• Impede sua aderência a mucosa
• Inibe suas enzimas proteolíticas
• Admite-se também que proteja a mucosa por revestir a
úlcera, adsorver pepsina, aumentar síntese de PGl e
estimular secreção de bicarbonato
HELICOBACTER PYLORI
Helicobacter pylori

1. H. pylori diminui a secreção de somatostatina


2. Pode ser um fator que favorece o desenvolvimento
de cancer gástrico (adenocarcinoma gástrico e
linfoma gástrico )
3. Sua erradicacão racional
– Promove a cura
– Previne recorrências
TRÍPLICE TERAPIA PARA ÚLCERAS
INDUZIDAS PELO Heliobacter pylori

Anti-microbianos Metronidazole
Clarithromycin
Amoxicillin
Tetracyclines

Antisecretores H2 antagonistas
inibidores da bomba prótons

Sais de Bismuto Subsalicilato de Bismuto


Terapia mais usual

amoxicilina

omeprazol claritromicina
Outros esquemas

omeprazol
tetraciclina

claritromicina
metronidazo
l

amoxicilina bismuto
R.G.E.

Refluxo gastro esofágico ( RGE )


R.G.E. É UMA DOENÇA CRÔNICA

Que caracteriza-se por


queimação retro-external
MUF causada refluxo de HCl
Produção de saliva
Principais Barreiras e
fatores de proteção
Clearance
Ângulo de
E.E.I. Hiss

Esvaziamento
gástrico
Pequenos episódios de
refluxo ácido ocorrem
naturalmente e podem durar
de alguns segundos até 5 min
Pequenos episódios de
refluxo ácido podem ocorrer
naturalmente e podem durar
de alguns segundos até 5 min

Isso desencadeia uma onda


peristáltica
Pequenos episódios de
refluxo ácido podem ocorrer
naturalmente e podem durar
de alguns segundos até 5 min

Isso desencadeia uma onda


peristáltica

que empurra o conteúdo


esofageano de volta ao
estômago
Pequenos episódios de
refluxo ácido podem ocorrer
naturalmente e podem durar
de alguns segundos até 5 min

Isso desencadeia uma onda


peristáltica

que empurra o conteúdo


esofageano de volta ao
estômago

Material remanescente
Pequenos episódios de
refluxo ácido podem ocorrer
naturalmente e podem durar
de alguns segundos até 5 min

Isso desencadeia uma onda


peristáltica

que empurra o conteúdo


esofageano de volta ao
estômago

Material remanescente

será neutralizado e removido


pela saliva deglutida
Pequenos episódios de
refluxo ácido podem ocorrer
naturalmente e podem durar
de alguns segundos até 5 min

Isso desencadeia uma onda


peristáltica

que empurra o conteúdo


esofageano de volta ao
estômago

Material remanescente

será neutralizado e removido


pela saliva deglutida
Pequenos episódios de
refluxo ácido podem ocorrer
naturalmente e podem durar
de alguns segundos até 5 min

Isso desencadeia uma onda


peristáltica

que empurra o conteúdo


esofageano de volta ao
estômago

Material remanescente

será neutralizado e removido


pela saliva deglutida
Pequenos episódios de
refluxo ácido podem ocorrer
naturalmente e podem durar
de alguns segundos até 5 min

Isso desencadeia uma onda


peristáltica

que empurra o conteúdo


esofageano de volta ao
estômago

Material remanescente

será neutralizado e removido


pela saliva deglutida

Voltando tudo ao normal


CAUSA MAIS COMUM
Fatores que favorecem
o R.G.E.

Inspiração forçada

Aumento da pressão
intra abdominal
Expiração forçada
Excesso de alimento

Hoje o mais aceito: é que o problema seja os relaxamentos transitórios e


prolongados do esfíncter esofageano inferior e não a hipersecreção de HCl
( ainda que por ele seja causado).
Para o RGE
Será abordado com as drogas utilizadas no tratamento
da gastrite e úlcera péptica
ABORDAGEM
TERAPÊUTICA
ABORDAGEM TERAPÊUTICA PARA GERD

ESTÁGIO I ESTÁGIO II ESTÁGIO III

MODIFICAR O TERAPIA
ESTÍLO DE VIDA INTENSIVA CIRURGIA (?)
+ Inib. Bomba + +
ANTIÁCIDOS AR-H2 +
IBP
Anti-histam. H2 PRÓCINÉTICOS

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