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Farmacologia Ocular:

® Vias de admnistraçao: colírios, pomadas, sistêmicos..


æ Tópica: colírios e pomadas; injeções (dentro do vítreo – mais utilizadas - ou embaixo da conjuntiva –
subconjuntivais; peribulbar e retrobulbar)
æ Sistêmicas: endovenosas e orais
® 90% dos medicamentos disponíveis são os colírios
æ Absorção é mais rápida: atinge direto a patologia
æ 1 gota contem 50 microlitros
æ Volume fundo de saco conjuntival: 30 microlitros – ou seja, na verdade o olho não consegue suportar mais de
que uma gota de cada vez, pois ainda existe a quantidade da lagrima. Devemos sempre ao prescrever, especificar
na receita que apenas uma gota é necessária de cada vez.

Colírio não consegue penetrar até as estrutura mais profundas.


æ Barreira corneana:
æ Barreiras oculares
æ Os medicamentos tem dificuldade para atingir concentrações ativas no olho
æ Patologias como defeitos no epitélio e ulceras da córnea podem alterar a penetração dos fármacos.
æ Existem 3 barreiras corneanas: epitélio, estroma e endotélio – colírio para conseguir penetrar precisa atravessar
essas 3 barreiras.
æ Medicamentos precisam ter propriedades que facam com que eles consigam atravessar as barreiras (lipofílico e
hidrofílico)
Os colírios tem toxicidade, que se dão pelos conservantes, que são postos para que ele não se contamine – Cloreto de
Benzalconio, pode causar irritação na superfície do olho.

Lacrifilme – colírio lubrificante mais usado e que tem esse conservante – não deve ser usado mais de 5 vezes por dia.

® Pomada oftalmológica
æ Tem que ser colocada no saco conjuntival

Essa forma de administração é usada em antiangiogenicos.


Uma forma dos tto do retinoblastoma é a quimioterapia intravítrea.

Injeção do anestésico: retrobulbar e peribulbar, feitos antes da cirurgia. Via subconjuntival pode ser utilizada na anestesia
de uma cirurgia de pterígio.

Não deve ser usado em casa: favorece infecção secundária. Usado só em procedimentos diagnósticos como para
tonometria de aplanação; atendimentos na emergência para retirada de corpo estranho da superfície do olho que precisa
usar uma agulha de insulina e o oftalmologista na lâmpada de fenda tira o corpo estranho. Colirio anestésico também pode
ser usado em paciente que teve queimadura química antes da lavagem. Algumas cirurgias como da catarata, pode usar o
colírio mas precisa que o paciente colabore muito durante o procedimento. Na maioria dos casos precisa fazer peribulbar
(que paralisa os músculos, colírio anestésico não paralisa).
Anestesia retrobulbar tem efeito de inibir o reflexo oculomotor.

® Vias sistêmicas
æ Vascularização do olho é pela carótida interna à ramo oftálmico à outros ramos que vascularizam o globo
ocular
æ O medicamento precisa ultrapassar barreiras retinianas por via sistêmica: barreira interna (parede da
microcirculação retiniana) e externa (vasos da coroide).
Corticoide pode causar: hipertensão do globo ocular e opacificidade do cristalino (catarata). Paciente que usa corticoide
precisa acompanhar a pressão do olho.

Tto do glaucoma é diminuir a pressão do olho, tendo 2 mecanismos de acao principais: diminuição da produção do humor
aquoos a nível do corpo ciliar e aumento do escoamento do humor aquoos a nível do ângulo da câmera anterior
(trabeculado)
Maleato de timolol – bloqueio b, diminuindo a produção do humor aquoso. Grande problema é que ele não é seletivo para
o globo ocular, então vai bloquear outros beta – no pulmão, pode provocar em paciente que tem asma uma insuficiência
respiratória, por ex. A vantagem é que o colírio é bem barato.
Análogos da prostaglandina: facilitam o escoamento do humor aquoso. Pode escoar pela via trabecular e uma via
ulveoescleral. O análogo de prostaglandina facilita pela via ulveoescleral.

Inibidores da anidrase carbônica – colírio ou via sistêmica. Não pode ser usado em paciente alérgico a sulfa. Faz com que
tenha menor produção do humor aquoso. Anidrase carbônica é importante para produção do humor aquoso.
Manitol é usado em pacientes . . . . . .
Pilocarpina é usado para glaucoma agudo
Manitol e pilocarpina são utilizados a nível de urgência.

Corticoide de modo geral deve ser evitado


nas conjuntivites – de modo geral são virais.
Pode ser usado para diminuir o edema macular que pode ser encontrado em pacientes com retinopatia diabética.

é implantado no vítreo e vai liberando corticoide.


Indicação: edema secundário a retinopatia diabética.
Usado para que aja relaxamento da musculatura do corpo ciliar – importante em paciente com uveíte anterior, onde o
relaxamento dessa musculatura vai melhorar a dor. Também relaxa a acomodação do olho, facilitando que determinadso
tipos de erro de refracao (grandes hipermetropias), sejam dd de forma mais simples. Tb usado para exame do fundo do
olho.

Outro colírio muito utilizado é a fluoresceína – utilizada em paciente com trauma na superfície do olho e quer identificar
a area que foi lesionada, com luz azul e fazer a fluorescência. Impregna também um corpo estranho.

® Antibióticos:
Usado muito na conjuntivite bacteriana na criança – 1 gota de 6/6 h durante 5-7 dias.
Pode acontecer em casos de sinusite.
Cloroquina pode acumular na retina – precisa ter acompanhemento oftalmológico, compromete a acuidade visual. É dose
dependente e acontece principalmente com a cloroquina.

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