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Abordagens Sistêmicas

A Escola Sistêmica é definitivamente um marco na teoria administrativa, e representa


o primeiro esforço para estabelecer uma relação entre as partes que compõem uma
organização e, sobretudo, entre a organização e seu ambiente externo.
Essa abordagem surgiu, principalmente, das críticas feitas às escolas clássicas e está
baseada na Teoria Geral dos Sistemas, desenvolvida pelo biólogo alemão Von
Bertalanffy, na década de 1960, visando à compreensão do funcionamento dos
organismos vivos. Partindo daí, foi desenvolvida uma teoria voltada ao âmbito
organizacional, em que a organização é vista como um sistema formado por vários
subsistemas.
O funcionamento do sistema organizacional está baseado em um processo dinâmico
que transforma insumos (recursos) em produtos ou serviços e que influencia e é
influenciado pelo seu meio externo. Quando a troca com o meio externo é cessada, a
organização se desintegra e perde a sua função diante daqueles que fazem uso dos
seus produtos ou serviços.
Entendemos então que um sistema é formado não somente por seus elementos
constituintes (partes), mas também pelos laços que ligam estes elementos entre si,
fundamentais para que o sistema atinja seus objetivos. Porém, é importante garantir
total adequação e integração entre as partes, de tal maneira que cada uma delas seja
planejada pensando no papel que deve cumprir para que as demais atinjam seus
objetivos; e vice-versa.

Abordagens Contingenciais

Essa abordagem propõe a ideia de que há uma série de fatores que influenciam e
afetam a organização e que, por esse motivo, não há uma única e melhor maneira de
administrá-la, mas sim várias alternativas, isto é, a escolha da melhor solução depende
de cada caso ou das contingências.
A principal autora da Teoria Contingencial, também denominada de Situacional, foi
Joan Woodward. Essa teoria tem como aspecto importante a conclusão de que as
condições do ambiente causam as transformações no interior das organizações e que
não se consegue alto nível de sofisticação organizacional com a aplicação de apenas
um modelo. Logo, antes da escolha do melhor estilo gerencial, precisamos fazer um
bom diagnóstico da organização.
De modo geral, podemos identificar que, no âmbito interno, a Teoria Contingencial
busca compreender as relações entre os subsistemas organizacionais e, no contexto
externo, a relação entre a organização, o ambiente e a tecnologia.
Essa teoria apresenta como pretensão maior orientar os gestores na determinação de
estruturas organizacionais e ações gerenciais considerando a existência de uma
variedade de contingências. Ou seja, a estrutura organizacional é contingente às
pressões e a incertezas ambientais.

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