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Química Coloidal
4º Ano
Universidade Licungo
Beira
2021
GRUPO 1-A
4º Ano
Universidade Licungo
Beira
2021
Índice
Introdução..................................................................................................................................4
1. Fenômenos de adsorção.........................................................................................................5
1.1. Adsorção.............................................................................................................................5
2. Tipos de Adsorção..................................................................................................................5
5. Isotermas de adsorção....................................................................................................8
6. Tensão Superficial........................................................................................................10
Conclusão.................................................................................................................................17
Referencias Bibliograficas.......................................................................................................18
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Introdução
Se pusermos uma pequena quantidade de água numa lâmina de vidro esta toma uma forma
lenticular em vez de se espalhar pela lâmina, realizando de certo modo um pseudo-sólido.
Falar do fenômeno de adsorção é, na verdade, falar de um assunto muito amplo, com uma
vasta literatura devotada ao tema É muito utilizado, por exemplo, no tratamento de afluentes,
na limpeza de dejetos, na clarificação de produtos, na indústria farmacêutica, para descrever
mudanças no meio em cristais líquidos e em muitas outras atividades. Por isso, a
compreensão dos processos envolvidos na adsorção, tanto para a parte estática quanto para a
parte cinética, faz-se completamente necessária.
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1. Fenômenos de adsorção
1.1. Adsorção
As moléculas, situadas na interface entre as duas fases, poderão sofrer atrações desiguais das
moléculas das duas fases e, em caso de condições termodinâmicas e cinéticas favoráveis,
adsorver-se na superfície da fase mais atrativa, chamada de adsorvente. A substância
adsorvida é chamada de adsorvato.
2. Tipos de Adsorção
Quando as forças entre adsorvato e adsorvente são apenas do tipo van der Walls a adsorção é
física e também chamada fisissorção. As moléculas são fracamente adsorvidas e o calor
envolvido é baixo (no máximo alguns quilojoules/mol) e da ordem da entalpia de vaporização
do adsorvato. Um aumento de temperatura diminui consideravelmente a adsorção física.
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As entalpias de adsorção química são muito maiores que as entalpias de adsorção física. A
tabela mostra alguns valores representativos dos dois tipos de adsorção.
Em particular, a maioria destes sistemas contém impurezas, ou são dopadas com algum tipo
de impureza que se queira estudar. Sendo assim, o cristal líquido (ou um fluido isotrópico
qualquer nesta amostra limitada por superfícies) comporta-se como o soluto, as impurezas
como adsorvato e as superfícies limitantes da amostra como adsorventes. Nestes sistemas,
destacam-se dois tipos de adsorção: de íons e de partículas neutras (corantes).
4.4. Temperatura
Em processos de adsorção, o efeito da temperatura sobre o sistema afeta, principalmente, a
constante de velocidade de adsorção.
5. Isotermas de adsorção
ka
Gás + Superfície solido Gás adsorvido
kd
dθ
Va ¿ =KaPN (1−θ)
dt
dθ
Vb¿ =−K d Nθ
dt
KP
θ=
1+ KP
A isoterma de Freundlish é uma das primeiras equações propostas para relacionar quantidade
de material adsorvido e concentração do material em solução num sistema constituído por
uma fase liquida em contacto com uma a fase solida. A isoterma de Freundlish é descrita pela
equação:
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X
¿ K C 1n
m
P 1 ( C−1 ) P
= +
V (P 0−P) VmC VmC P 0
6. Tensão Superficial
As forças intermoleculares fazem com que a maioria das moléculas presentes num líquido
seja atraída em todas as direções pelas moléculasvizinhas e a resultante das forças que atuam
sobre cada molécula é praticamente nula. Entretanto, as moléculas da superfície do líquido
sofrem apenas atrações lateral e inferior.
(P2 −¿ P1)¿ 2 γ /r
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A equação mostra que a pressão do lado côncavo (lado interno da bolha) é maior que a
pressão no lado convexo (externo da bolha). A diferença entre elas depende da tensão
superficial e do raio da gota. Quanto menor a bolha, menor será o raio, portanto maior será a
diferenças entre as duas pressões. (VAL at al).
Existem vários instrumentos e métodos que permitem determinar a tensão superficial de uma
amostra. A seguir citaremos somente alguns desses métodos.
O tensiómetro de Du Noüy utiliza o método do anel que consiste em medir a força necessária
para arrancar um anel de diâmetro e espessura determinados, da superfície do líquido a ser
analisado. O equipamento é constituído principalmente de uma balança de torção e de um
anel metálico calibrado, como ilustrado na figura.
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O liquido é colocado num recipiente de dimensão bastante superior ao tamanho do anel para
manter a planaridade da superfície e evitar eventuais interferências das paredes do recipiente.
O anel, pendurado por um fio no braço da balança de torção, é imerso no líquido cuja tensão
superficial pretende-se medir. O equipamento fornece o valor da força f necessária para
arrancar o anel do liquido. A partir desse valor, pode-se calcular a tensão superficial aparente
pela relação:
Um fator corretivo levando em conta o raio do fio, o raio do anel e a densidade do líquido,
deverá ser utilizado para calcular a tensão superficial real.
A figura 4 ilustra o processo de formação de uma gota caindo. No momento que a gota se
desprende, existe um equilíbrio entre o peso da gota e a tensão superficial.
2 πrγ =mg
suplementar de tipo de geométrico e pode ser corrigida com um fator estimado a partir do
volume da gota e do raio do tubo.
A partir da medida desta ascensão (ou da depressão capilar), h, que corresponde à diferença
entre a altura da superfície do líquido dentro do capilar e a altura do líquido presente no
rh ∆ ρg
recipiente. A expressão da tensão superficial é: γ =
2 Cosθ
γ =1 /2 rh ∆ ρg
Proposta inicialmente por Tate (1864) e posteriormente melhorada por Harkins e Brown
(apud Shaw,1975) e Padday (apud Hiemenz, 1977), entre vários outros pesquisadores. Neste
método pesa-se um certo número de gotas que tenham caído de um tubo capilar de raio
conhecido e de eixo vertical. Usualmente usa-se um estalagmômetro para tais ensaios, mas
um aparato simplificado, como mostrado na Figura 6, pode ser usado para líquidos de baixa
volatilidade.
Fig.6. Aparato simplificado para determinação da tensão superficial pelo método da gota
cadente.
A tensão superficial diminui com o aumento da temperatura pois que a agitação térmica das
moléculas diminui as forças de atracção.
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A introdução de uma substancia num líquido pode modificar a sua tensão superficial, por
alterar as forças de coesão existentes.
A forma de uma gota depende da relação entre duas forças – gravidade e tensão superficial.
Se pusermos uma gota grande numa lâmina, a gravidade predomina e a gota espalha-se pela
lâmina.
Se a gota for pequena, a acção da gravidade é praticamente nula e, como irá predominar a
tensão superficial, a gota tende a ocupar a mínima superfície possível, tomando uma forma
esférica.
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13. Capilaridade
Fig.9. Capilaridade
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Conclusão
Referencias Bibliograficas
Hiemenz, P. C. Principles of Colloid and Surface Chemistry. Marcel Dekker, Inc. New York
and Basel. Edited by j. J. Lagowiski., 1977, 516p.
SEKAR, M.; SAKTHI, V.; RENGARAJ, S. Kinetics and equilibrium adsorption study of
lead (II) onto activated carbon prepared from coconut shell. Colloid and Interface Science, v.
279, p. 307-313, 15 nov. 2004. Disponível em: <http://www.sciencedirect.com/science/
article/pii/S0021979704005612>. Acesso em: 2 set. 2013.
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