Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Mas
cada um por sua ordem: Cristo as primícias, depois os que são de Cristo, na sua vinda. Depois virá o
fim, quando tiver entregado o reino a Deus, ao Pai, e quando houver aniquilado todo o império, e
toda a potestade e força. Porque convém que reine até que haja posto a todos os inimigos debaixo
de seus pés. Ora, o último inimigo que há de ser aniquilado é a morte. 1 Coríntios 15:22-26
Esse é um texto muitíssimo poderoso de Paulo. Poucos conseguem alcançá-lo. Ele continua:
E, quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então também o mesmo Filho se sujeitará Àquele
que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos.1 Coríntios 15:28
1 Coríntios 15:42-54
Para entendermos melhor esses versos, vou fazer uma comparação com a mulher da passagem que
tinha a doença do “fluxo de sangue”, do episódio do Evangelho que narra a morte da filha de Jairo
A mulher da passagem em Lucas 8 sofria com um mal que a atormentava há 12 anos. Pela Lei de
Moisés, a mulher estava impura e deveria se eximir do contato com a sociedade (Lev 15:25). Se os
discípulos e os demais, homens e mulheres que seguiam O Mestre, soubessem da natureza da
enfermidade que acometia aquela mulher, fatalmente a separariam do povo violentamente, talvez
até com o preço de sua vida. O contato físico da mulher com o povo, pela Lei, tornava a todos
impuros. Porém não se deu assim com Aquele "que se fez pecado, para que por Sua pureza,
fôssemos feitos Justiça de Deus" (2 Cor 5:21). Ao tocar em Suas vestes, a mulher, que a todos
contaminava, foi purificada do seu mal.
Também o é, assim mesmo, o contato da morte com Cristo. Cristo, sendo 100% Deus, mas sendo
também 100% homem, precisava morrer, para que a morte, nEle, pudesse ser levada cativa. Cristo,
poderíamos por assim dizer, vivificou a morte. Relembrando o texto acima:
Porque convém (e agora eu lembro o verso 22: Depois virá o fim, quando tiver entregado o reino a
Deus, ao Pai, e quando houver aniquilado todo o império, e toda a potestade e força), convém por
quê? Porque é necessário que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e que isto que é
mortal se revista da imortalidade. E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade,
e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então cumprir-se-á a palavra que está escrita:
Tragada foi a morte na vitória
Visto, pois, que os filhos têm participação de carne e sangue destes (ao sacrifícar bodes e bois),
também Ele, igualmente, participou (sendo Ele o próprio sacrifício), para que, por Sua morte,
destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo. Heb. 2:14.