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978-85-913353-0-5
Silva, Paulo Cesar –
A Verdade do PomaR do lAranJal
/ Silva, Paulo Cesar - Rio de Janeiro, 2020
1. Religioso. 2. Denominação Batista. Nonono
E-mail: pcsilva0607mar@yahoo.com.br
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Paulo Cesar da Silva
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A verdade do PomaR do LAranJal
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A verdade do PomaR do LAranJal
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A verdade do PomaR do LAranJal
Abreviaturas e Siglas
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Paulo Cesar da Silva
Sumário
Prefácio............................................................................................... 11
Preâmbulo........................................................................................... 15
O dia da verdade................................................................................ 17
De volta ao começo............................................................................ 18
Uma Surra para não ser esquecida.................................................. 25
Em busca do conhecimento.............................................................. 27
“A tragédia do Sarriá” ....................................................................... 34
De coordenador a .............................................................................. 39
vendedor de balas.............................................................................. 39
Entre a verdade e as dúvidas............................................................. 47
Vozes da verdade no caminho do desespero.................................. 51
Prelúdio para a hora da verdade ...................................................... 58
A hora da verdade.............................................................................. 60
O enterro do porco............................................................................ 63
Em busca dos fatos da verdade ........................................................ 68
Colégio Municipal Estephânia de Carvalho:
Um lugar maior de bênçãos.............................................................. 72
Maravilhas de Deus........................................................................... 74
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A verdade do PomaR do LAranJal
Um encontro surpreendente............................................................. 81
Tocando em frente contando com a Justiça.................................... 83
Um voo quase perdido ..................................................................... 86
“Queremos um Pastor”..................................................................... 88
Uma escolha: um erro ...................................................................... 90
Lobos disfarçados em ovelhas.......................................................... 92
“Esses pastores são uns IDIOTAS”.................................................. 97
Jesus: “Eles me procuram por causa da comida”.......................... 101
O poder corrompe o caráter ou o revela?...................................... 104
Salomão e Manassés – dois destinos.............................................. 109
Monjolos tem um Deputado Federal............................................. 113
Tudo posso: este é o ano da vitória!............................................... 116
Um Passarinho me contou.............................................................. 118
Bola – o último ovo deixado pelo diabo........................................ 126
Por duas vezes dentro, estando fora; por duas vezes fora,
estando dentro.................................................................................. 130
Os últimos capítulos: Escritos “de joelhos”................................... 136
Fé + Obra = Salvação....................................................................... 140
Seja um bereano............................................................................... 150
Programa para depois da minha morte ........................................ 156
Epílogo.............................................................................................. 168
Post Scriptum................................................................................... 170
Anexos.............................................................................................. 172
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Paulo Cesar da Silva
Prefácio
Que este prefácio possa explicar por que este livro foi escrito.
Porque o escrevi, da maneira como ele se apresenta, é meu
intuito aqui.
Esta obra não surgiu de uma inspiração momentânea.
É fruto de anos de meditação e de busca das respostas de Deus
para muitas questões que permearam, e ainda permeiam, minha tra-
jetória.
É necessário registrar desde o meu nascimento até os dias atu-
ais, e muitos fatos vividos, para que esta obra tenha sentido e cumpra
a missão que Deus a mim designou.
Nesses anos todos, sempre quis compreender a plena vontade
de Deus e a relação dEle com a Igreja, precisamente a Igreja Batista
Tradicional ou Histórica.
Após 40 anos de caminhada na fé, nesta denominação, e obser-
var, de muito perto, o comportamento dos grandes líderes, no Esta-
do do Rio de Janeiro, e discordar com os rumos, atualmente, dados à
denominação, venho registrar um grito de alerta.
Este é, pois, o objetivo deste livro.
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Preâmbulo
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O dia da verdade
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De volta ao começo
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Infância no Laranjal
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Por volta dos 10 anos, fui batizado para alegria de todos e orgu-
lho de meu pai.
Quando entrei no batistério, era inverno, estava bastante frio
naquele dia, tremia muito. Á água estava muito fria. Entrei na ponta
dos pés. O Pastor A me falou baixinho: “fique calmo, não precisa
tremer”. Ao que respondi: “estou com medo não. Estou é com muito
frio”.
Acidentes na Infância
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Em busca do conhecimento
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um pano de chão, largado, todo sujo. Após lavá-lo, percebi que esta-
va melhor que o meu. Peguei o pano e fui fazer a faxina. Ao retornar,
encontrei um seminarista irado, querendo saber quem havia rouba-
do o seu pano de chão. Imediatamente me apresentei como o ladrão
do pano e disse que não sabia que era dele. Pois pensara que alguém
o tivesse jogado fora, apesar de seu bom estado. Pedi perdão e esti-
quei a mão para devolver o pano. Não satisfeito começou a me humi-
lhar chamando-me de moleque e vagabundo. Pedi que parasse de
me ofender. Respondeu que não iria parar porque eu era mesmo um
moleque safado. Ao ouvir isto, parti pra cima dele e fui batendo em
sua cara com a mão aberta até perto do refeitório. Não sei quantos
tapas lhe apliquei, mas foram o suficiente para me deixar bem calmo.
Procurei, após o episódio, o pastor Benedito, responsável pelos
seminaristas internos e lhe contei sobre o ocorrido. Após me ouvir
pacientemente, disse: “aquele rapaz fez por merecer. Pode ir em paz
Paulo Cesar”.
Um último episódio de agressão: respeito adquirido: Ocorreu
também no pátio do seminário. Acordei cedo, fui escovar os den-
tes, quando encontro abandonada, em cima da pia, uma gilete, toda
cheia de cabelos, usada. Peguei-a, lavei-a bem e pensei: “será que
consigo fazer a barba com ela”?
Seminarista, realmente, não tem nada. Isto não é ruim. Não
somos chamados para ter conforto ou dinheiro. Pastorado é missão
e não profissão.
Eu entendia minha situação: meu pai, vereador no seu primeiro
mandato, ganhando pouco, estava reformando nossa casa. A igreja
pobre. Com um colégio com 4 mil alunos dando prejuízo. O pastor,
como diretor do colégio, tendo que destinar seu pouco salário, para
pagar os professores e funcionários. Isto tudo eu entendia. Afinal, já
bancava o Diné no Sul do Brasil.
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“A tragédia do Sarriá”
Enquanto muitos no Brasil choravam, um agradecimento a Deus
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pesadelo. Foi muito triste. Jamais pude esquecer aquele dia, foi uma
tragédia, em pleno Sarriá.”
Naquele mesmo dia, de tristeza para meu amigo Altineu, e tan-
tos outros brasileiros, tinha muitos motivos para me alegrar. Jamais
havia assistido uma final com tanta alegria, até aquela data.
Ao final do jogo, em profunda reflexão ponderei: “Deus foi mui-
to misericordioso comigo. Ele me ama de verdade”.
Não parece sano, não é mesmo?
Bem, vai ser fácil de entender com o que será exposto aqui. Um
fato significativo e muito marcante em minha vida. Tudo começou
com uma desobediência a Deus. No entanto, Deus transformaria
toda a angústia e dor e me revelaria o seu grande amor.
Tudo começou no dia 22 de fevereiro de 1981. Era o jogo Bolí-
via x Brasil pelas eliminatórias para a copa de 1982, na Espanha.
Passei pela casa de meu sogro e o convidei para que viesse comi-
go assistir ao jogo. Após muita insistência, dizendo que era melhor
assistir a cores, já que na época poucas casas possuíam TV em cores,
consegui convencê-lo.
Fomos para minha casa, após saborear o apetitoso almoço pre-
parado por minha sogra, como fazíamos todos os domingos.
Já estava quase na hora de começar a partida, quando minha
esposa disse que precisava de leite. Nossa filha mais velha, Letícia,
sempre muito gulosa, não esperaria o jogo acabar. Marcilene, grá-
vida de 5 meses, sugeriu que comprasse pilhas para seu pai, pois ele
sempre gostou de ouvir seu radinho.
Fomos então, em direção à padaria para comprar leite, pão e as
pilhas. Atravessamos a pista em frente ao Colégio Estephania.
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até a sede do clube e como era sócio, tinha acesso a todas as depen-
dências. Passei pelo campo. Fui até a Sala dos troféus.
Aquele foi um dia que começou com lágrimas e terminou em
alegria e confraternização.
Por várias vezes o Sr. Valdir e sua esposa estiveram no Laranjal.
Traziam presentes e por muito tempo tivemos um belo relaciona-
mento. Creio que pudemos mostrar ao Sr. Valdir que éramos pessoas
diferentes.
No jogo da final da Copa de 82, exatos 495 dias, 11.880 horas,
712.800 segundos, quando o juiz apita o final da partida, o Brasil
chora a sua derrota. E eu feliz, como nunca, digo: “Muito obrigado,
Deus. O Senhor é um Deus de misericórdia!”.
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De coordenador a
vendedor de balas
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Saí dali muito abatido. Uma coisa que meu pai me ensinou foi
ser honesto.
Em 1982, ao chegar à noite em casa, tive uma surpresa: Letícia
havia aprontado mais uma das suas: querendo ajudar sua mãe, jogou
água atrás da televisão para tirar a poeira. Pronto. Lá se foi o tubo de
imagem. Com a tela toda molhada de vermelho, não podíamos mais
distinguir o que era grama ver ou mar azul.
Coloquei-a no meu colo e expliquei que quando quisesse ajudar
sua mãe, era só passar um paninho e pronto. Era perigoso jogar água
em qualquer aparelho que estivesse ligado à energia elétrica.
Não teria condições de consertar o tubo. Ficaríamos sem tele-
visão por algum tempo. Mas então, veio “a bênção”: ao passar pelo
BANERJ para descontar o cheque do Colégio Alcântara, o caixa me
deu 100 mil cruzeiros a mais. Não se assuste, o valor é esse mesmo.
Naquela época o cruzeiro – nossa moeda – não valia muita coisa. O
Cruzeiro até foi inspiração para um grande sucesso de Beth Carva-
lho, escrito por Francisco Santana:
De que me serve um saco cheio de dinheiro
Pra comprar um quilo de feijão
Me diga gente
De que me serve um saco cheio de dinheiro
Pra comprar um quilo de feijão
No tempo dos “derréis” e do vintém
Se vivia muito bem, sem haver reclamação
Eu ia no armazém do seu Manoel com um tostão
Trazia um quilo de feijão
Depois que inventaram o tal cruzeiro
Eu trago um embrulhinho na mão
E deixo um saco de dinheiro
Ai, ai, meu Deus
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se isso for verdade, amanhã, quero estar com essa pessoa”. Encontrar
e conversar com aquela que tinha sido uma das mais prejudicadas
da trama. Seria uma missão triste e dolorosa. Mas como encontrar
uma pessoa que nunca mais tivemos notícia? Seria possível, se Deus
estivesse na direção dos acontecimentos.
No dia seguinte, pela manhã, Deus me daria o endereço de uma
maneira muito interessante.
Caminhava em direção ao CBL quando me deparei com a
minha ex-professora, Hedite Hardoim e tivemos o seguinte diálogo:
“Paulo, você não pode nem sonhar com quem estive ontem?”
“Não, não posso “nem imaginar”.
“Marly do Carmo”. Ela está trabalhando no Alcântara.”
Ela me deu o endereço completo. Naquele mesmo dia, chamei
meu pai, meu irmão Jorge Luis e fomos até aquele local.
Quando lá chegamos foi travado o seguinte diálogo após nos
cumprimentarmos:
Paulo: – “Marly do Carmo”, estamos aqui com uma missão não
muito agradável”.
Maly: − “Já sei. Só pode ser um assunto a respeito do Pr. A.
Aquele homem não presta. Ele me seduziu e me enganou dizendo
que me amava e que largaria a esposa pra ficar comigo. Eu acreditei.
Era apenas uma menina de 17 anos. Fiz um juramento que jamais
entraria numa igreja. Enquanto aquele homem existir”.
− “Gostaria apenas que você me respondesse essa pergunta: O
que o Edgar disse que viu foi verdade? Realmente aconteceu como
ele relatou”?
− “Sim. Foi tudo verdade”.
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Vozes da verdade no
caminho do desespero
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− “É mais que ela foi... foi. Uma vizinha que tinha o hábito de
frequentar tal centro espírita me contou. Ela conhecia a esposa dele,
pois seu filho estudava no CBL.”
Voltei para casa com aquilo na cabeça. Não podia acreditar
naquela história. Mas se fosse verdade? Como ter certeza?
Antes de me deitar falei com Deus: “Senhor, se isto for verdade,
quero a confirmação amanhã pela manhã.”
Acordei cedo naquela quarta-feira e perambulava no quintal
quando minha mãe se aproximou de mim:
− “Meu filho, não faça nada que possa prejudicar você. Pense
bem. Você vai ser mandado embora do Colégio. Como vai pagar sua
faculdade? Não poderá ser advogado.”
− “Mamãe, não estou preocupado com isto. A única coisa que
quero é fazer a vontade de Deus.”
− “Veja bem, meu filho, o pastor realmente errou muito. Seu pai
só quis ajudá-lo. Ficou com pena dele.”
− “Mamãe, eu disse a papai que só Deus pode perdoar pecado.
Ele não tinha o direito de mentir. Confirmar a história que o Edgar
estava perturbado da cabeça. Ele só tinha ido buscar um dicionário
a pedido de seu professor, Getúlio Araújo (vereador eleito em 1982-
SG), e ao abrir a porá da secretaria viu a triste cena. Apavorado, não
teve outra alternativa, a não ser correr para sua casa. Era apenas um
menino assustado, que não queria acreditar no que acabara de ver.
Assinar uma declaração, juntamente com o pastor, atestando a insa-
nidade mental do Edgard, foi desumano e cruel! Olha o fim que teve
aquela família. Todos fora da igreja. Edgar hoje é um alcoólatra; vive
bêbado pelas ruas. É muita desgraça. Papai e o pastor A prestarão
contas a Deus por essas vidas.” (Edgard faleceu precocemente em
consequência da bebida).
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Ao correr para casa e contar para os seus pais o que vira, Edgar
não sabia que estava acendendo o estopim da primeira bomba que
afetaria a IBL.
“Sim, meu filho. Mas eu quero pedir não por ele (o pastor), mas
por sua esposa. Ela é uma santa mulher. Como eu devo a ela! Você
sabe que ela ajudou seu irmão a ler e escrever”. (estava se referindo
meu irmão Luis Carlos, deficiente auditivo).
“O que a senhora quer dizer mamãe? Fale que eu estou ouvin-
do”. (sabia que a confirmação estava a caminho).
“Eu me lembro como se fosse hoje. Numa noite, ela trouxe uma
palavra à UFM. Foi uma bela palestra. Ela contou que estava visi-
tando a casa de uma amiga, quando percebeu que havia escurecido.
Ao dizer para a amiga que precisava ir pra casa, a amiga pediu que
ficasse mais um pouco e participasse da reunião espírita que estava
para começar. ‘Pensei em ir embora, irmãs, mas me veio à mente a
pessoa de Jorge Cabral, recém-chegado à igreja, oriundo da macum-
ba... Fiquei para conhecer o mundo de onde veio o irmão. Que mal
haveria irmãs. Pessoas incorporando espíritos... pessoas caindo
endemoniadas... Que tristeza’”.
É... eu pensei, ela foi mesmo!
Na quinta feira veio a falecer o sogro de minha cunhada. O
sepultamento seria na sexta-feira pela manhã. Fui procurado por
Gumercindo, amigo do falecido e tio da nora, minha cunhada, e
perguntado sobre a possibilidade de viajarmos até Santo Antonio de
Pádua para o sepultamento. Disse que sim e rumamos à noite para
aquela cidade.
Junto conosco viajaram mais duas pessoas: Vadinho (meu
cunhado) e Fernando, um jovem, amigo do Gumercindo.
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A hora da verdade
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O enterro do porco
Hoje, como de hábito, acordei bem cedo, por volta das 5 horas
da manhã, a minha tarefa doméstica é fazer o café. Modestamente
posso afirmar que é o melhor café da casa.
Logo após o delicioso café, fui alertado por minha esposa que se
tratava do dia em que minha irmã completava 49 anos de casamento.
Antes de sair, passei em sua casa. O primeiro que encontrei ao
chegar foi meu cunhado, Mimi. Dei-lhe um forte abraço e um beijo,
no que fui carinhosamente retribuído. Logo em seguida apareceu a
minha irmã, como sempre, oferecendo algo para comer. Abracei-
-a fortemente e após um beijo, disse ela: “no próximo ano faremos
um culto de gratidão a Deus e, juntos comemoraremos as bodas de
ouro”. Mimi, como não poderia deixar de ser, fez uma piada.
Ficamos por alguns minutos recordando fatos que marcaram
seu casamento. Recordamos o gesto carinhoso do tio Otalício, que
ao tomar conhecimento da morte e sepultamento do porquinho que
estava sendo preparado para o almoço do grande dia, se ofereceu
para comprar outro.
O porquinho morreu engasgado com um pedaço de carne. Por
isto, toda vez que alguém se engasgava dizíamos “olha o porquinho”.
Recordo como se fosse agora: Num Dodge 1951 fomos a pro-
cura do tal porquinho. Pelas ruas empoeiradas do bairro de Santa
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reunir no Colégio. Fale com o Carlinhos (diretor) que está tudo cer-
to”.
Um lugar que foi abençoador de muitas vidas. Ali, dezenas de
pessoas puderam aceitar a Jesus como Senhor e Salvador. Dali saí-
ram pessoas convertidas que abençoaram muitos outros lugares.
Foram cerca de 150 decisões em apenas um ano. O trabalho crescia.
Deus continuava conosco.
Ali, enquanto falávamos do amor de Deus, em Laranjal, o Pas-
tor A fazia o povo rir com suas piadas de mau gosto: “Irmãos, essa
noite tive um sonho. Um sonho não, um pesadelo. Sonhei que um
cachorro enorme mordia o meu calcanhar. Sacudia o pé e o danado
não largava. Olhei para trás e vi que era o Paulo César. Sai, sai, larga
o meu calcanhar infeliz”.
O povo de Deus reunido na IBL dava gargalhada...
Mas não desistíamos. Continuamente seguíamos trabalhando a
obra de Deus.
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Maravilhas de Deus
Muitas pessoas ao lerem esta obra, até mesmo àquelas que fre-
quentaram as nossas reuniões no Colégio, ficarão surpresas com o
que será revelado nas próximas páginas deste livro. Isso porque nun-
ca permitimos que esses acontecimentos fossem levados a público.
Aprendemos isso com a palavra de Deus.
Jesus quase sempre pedia sigilo após a realização de um milagre.
Ele nunca desejou a fama. Bem diferente do que se dá hoje quando as
igrejas, através de seus líderes, disputam a popularidade com unhas
e dentes.
Os apóstolos modernos fazem exatamente o oposto do que o
Senhor Jesus fez.
Porém, irei colocar alguns acontecimentos que ocorreram
durante os momentos iniciais da grande caminhada que ainda não
terminou:
1º. Um jovem cai no chão: “Não adianta nem chegar perto
dele. Quando ele cai, fica horas desacordado.”
Essa foi à frase falada por um dos homens que se encontravam
na sala de aula para mais um estudo da lição da EBD. Após ouvir essa
sentença de falta de fé, disse àquele irmão que ali no chão ele não
ficaria. Estaria atrapalhando a classe no seu estudo. Aproximei-me
do moço, abri os seus olhos e disse: Levante-se daí agora, em nome
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contando com a Justiça
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“Queremos um Pastor”
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do irmão Volmes. Disse ele: “entendo que Deus não faz acepção de
raça, de religião, de grupos pentecostais ou tradicionais. Se o dom
de línguas é um sinal de espiritualidade por que nunca um líder, um
pastor batista, falou em línguas? Será que no meio batista não have-
ria uma pessoa sequer que merecesse esse privilégio”?
Bem, como já disse, naquele ano o Brasil receberia a visita do Pr.
Jimmy Swaggart. Sugeri a Jorge Luiz que fôssemos ao Maracanã na
ocasião que o dito evangelista viesse ao Rio de Janeiro.
Assim ocorreu. Numa noite, procurávamos um lugar nas arqui-
bancadas, disse: “Jorge, preste atenção, hoje Deus vai falar ao seu
coração”.
Quando o culto começou, havia milhares de pessoas presentes.
A nossa frente, mais para o lado esquerdo, estava um grupo de cren-
tes muito eufóricos. Sugeri que ele ficasse atento aquele grupo.
De repente uma mulher, com aproximadamente 50 anos come-
çou a falar em línguas. As pessoas que estavam ao seu redor, come-
çaram a gritar dando glórias a Deus. Olhei para Jorge Luis e disse:
“Preste atenção, Deus vai falar agora”. Imediatamente começamos
a ouvir em português o que aquela mulher dizia: “Satanás é Deus.
Satanás seja louvado”. Ali, diante de nós dois, aquela mulher elogia-
va e adorava a Satanás. E as pessoas ao redor glorificavam e davam
aleluias.
Após alguns minutos, virei-me para Jorge Luis e disse: “vamos
embora! Deus não está neste lugar. Afirmo para você, Jorge Luis,
aquele homem, Jimmy Swaggart, é um falso profeta”.
Domingo pela manhã, antes de começar a lecionar a classe de
EBD, relatei a experiência para alguns homens que estavam na sala.
Tratava-se de um grupo seleto. Jamais contaria essa experiência para
a igreja. Aprendi que cada experiência é de quem a vive e deve ficar
para quem a viveu. O que não está na Palavra de Deus é coisa pesso-
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Não fiquem irados comigo, caros pastores. Não fui eu quem dis-
se isto! Foi ele, o pastor machão: Silas Malafaia.
Vejam o que ele afirmou em uma entrevista à Revista Igreja, edi-
ção de novembro de 2010, ao receber o seguinte questionamento: “O
Senhor está sendo duramente criticado pelo setor mais conservador
da igreja por causa da teologia da prosperidade pregada por alguns
convidados de seu programa, como Morris Cerrulho e Mike Mur-
dock. Como o senhor responde a estas críticas de que a teologia da
prosperidade não tem base bíblica e é uma heresia?
A resposta de Silas Malafaia: “Primeiro quem fala isto é um
idiota! Desculpe a expressão, mas comigo não tem colher de chá!
Porque quando é membro eu quebro um galho, mas pastor não: é
um idiota. Deveria até mesmo entregar a credencial e voltar a ser
membro e aprender. Para começar não sabe nada de teologia, muito
menos de prosperidade. Existe uma confusão e um radicalismo, e
todo radicalismo não presta.”
Gostaria de concordar com o Silas: quando ele diz “todo radi-
calismo não presta”. Ele poderia pegar sua própria dica, auto aplicar
sua própria afirmação e parar de humilhar, debater e ofender grupos
como homossexuais e ateus.
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tem fé. É porque deve ter algum pecado. Cria complexos nas pessoas.
Os pregadores do evangelho triunfalista deveriam ter hombridade
e coragem para dizer para as pessoas algo assim: olha querido, você
pode ter muita fé, pode ter muitos sonhos, pode orar muito, mas
enquanto você estiver aqui nessa terra, se prepare para lutas, tribula-
ções e tempestades! Seria mais honesto, por que nunca vi Jesus dizer
que nós nunca teríamos lutas, conforme o texto de João 16:33: “aqui
na terra vocês terão muitos sofrimentos e tristeza, mas tenham bom
ânimo, porque eu venci o mundo.”
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Deve ter pensado que o evangelho que ele estava pregando não
dava o “resultado” que esperava que desse. Fica uma pergunta: ele
era diferente dos outros ou agora revelou-se como verdadeiramente
é?
Como afirmou o próprio Silas Malafaia em seu sermão citado
neste capítulo Jesus jamais disse que não sofreríamos:
“Crente santo, crente que ora, crente que te muita fé”, como ele
próprio afirma, “passa por tempestade”. Crente também sofre, fica
doente e morre como qualquer pagão.
Philip Yancey, no seu livro O Deus (IN)visível, explora muito
bem esse tema: o sofrimento.
Gostaria de reproduzir parte do capítulo 16, da supracitada
obra, que tem por título “Amnésia Espiritual” onde ele escreve:
Presumo que a maturidade espiritual progride como a maturidade
física. Um bebê aprende a engatinhar, depois a andar cambaleando
e, enfim, a correr. Será que a nossa caminhada com Deus não pro-
gride da mesma forma, para que, gradualmente, nos fortaleçamos,
ganhemos controle de nossos primeiros movimentos hesitantes e,
então, firmemos o passo para a santidade?
Logo após o autor cita a reflexão que John Claypool faz sobre a
passagem de Isaías: “Mas aqueles que esperam no Senhor renovam
as suas forças. Voam alto como águias, correm e não ficam exaustos,
andam e não se cansam”.
Em sua reflexão, John Claypool nos chama a atenção para o fato
que a ordem está invertida com relação ao que poderíamos esperar.
Isaías inicia com o voo e termina com a caminhada.
Claypool fez, de fato, essa observação, sentado junto à cama de sua
filha de dez anos de idade no hospital. Um ministro importante,
de renome nacional, certamente conhecia a sensação do voo. E em
dezoito meses havia corrido, buscando freneticamente todas as ora-
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“... é isso que Deus está fazendo hoje, está chamando as pessoas do
mundo budista, ou do mundo cristão, ou do mundo dos descrentes.
São membros do corpo de Cristo, pois foram chamados por Deus.
Elas podem nem conhecer o nome de Jesus, mas sabem em seus cora-
ções que precisam de algo que não têm, e acho que estarão salvas, e
que estarão conosco no céu”.
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para não pecar e ele obedecer, ele viverá e você também escapará ao
meu castigo.
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que Jesus está afirmando. Caso seja preciso tomar uma decisão que
demande coragem, cuja consequência é a perda do amor da família.
O Pr. Paul Washer em um dos seus grandes sermões disse:
“você sabe como a bíblia ensina se você é salvo? Você sabe por que
sua vida está num processo de transformação e seu estilo de vida é
de alguém que anda nos caminhos do Senhor... uma das maiores evi-
dências de que você nasceu de novo, é que Deus não permitirá que
você fale como sua carne quer falar. Deus não permitirá que você se
vista como o mundo sensual e a igreja sensual permitem que você se
vista. Deus não permitirá que você ande como mundo, cheire como
mundo, fale como mundo, escute as coisas que o mundo escuta.
Deus fará DIFERENÇA NA SUA VIDA”.
No decorrer de seu sermão, o Pr. Washer ainda afirma: “se você
é membro da igreja e vive como o mundo vive, você não está cor-
rendo o risco de perder o galardão, você está correndo o risco é de ir
para o inferno”.
É duro ter que colocar essas palavras aqui. Mas eu creio que
grande parte dos membros das nossas igrejas nunca experimenta-
ram o novo nascimento. Billy Graham afirmou certa ocasião: “gosta-
ria de acreditar que pelo menos 5% das decisões em minhas cruza-
das tenham sido realmente conversões”.
Poderia citar o nome de alguns pastores e pregadores do evan-
gelho que pregam um belo sermão num dia e no outro estão no
motel com alguma amante.
Poderia citar o nome de vários “levitas” que após cantarem que
são “apaixonados por Jesus”, pegarem suas namoradas e conviverem
com elas maritalmente.
Você sabe qual é o sinal para saber se você é um cristão no Bra-
sil? Basta usar uma camisa gospel, colar um adesivo de sua igreja no
seu carro. Agora estão até tatuando o nome de Jesus em seus cor-
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1 A Hidden Agenda, pag. 408. Dra Burns relaciona seis fontes para essa citação:
seu livro pode ser adquirido na seção Bookstore do Site do Cuttind Edge.
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lado para conversar com as pessoas de tão bicudo que era, não pode-
ria ser diferente.
Chamei-os ao centro e disse: “Faço 100 embaixadinhas com essa
bola em troca de vocês cederem o espaço por 30 minutos para reali-
zarmos um culto. Pregaremos sobre o amor de Deus pelos homens,
por vocês, revelado em Seu filho, Jesus Cristo”.
Eles olharam para o meu pé, viram aquele sapato ridículo, já
empenado, e disseram rindo: “topamos!”
Peguei a bola. Dei a minha bíblia para um deles segurar e come-
cei. “Vamos contar: 1, 2, 3, 4 5, ... 99, 100, 101, 102, 103, 104, 105,
106, chega”.
Saí com a bola debaixo dos braços.
Virei-me para todos que assistiram a tudo, assustados com
aquela atitude, e disse: “venham, vamos realizar o culto. Temos 30
minutos”.
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Os últimos capítulos:
Escritos “de joelhos”
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A outra história triste, foi uma outra piada bem diferente da pri-
meira que ouvi quando cheguei, e não vou contar por ser de cunho
pornográfico envolvendo um velho e uma menina.
Naquela noite fui dormir convicto que a história de José não se
repetia em Recreio.
Não é preciso dizer que não estava escrevendo este capítulo de
joelho, mas sim, com os joelhos.
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Fé + Obra = Salvação
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resse de trouxas. Chamou os crentes que acham que não podem exi-
gir mais nada de Deus de bobos. Uma vez que este Deus já nos deu o
maior presente, a maior dádiva: o seu único filho. A estes Silas cha-
mou de pseudo-crentes, chamou de hipócritas e que querem exibir
uma santidade que não existe.
Para finalizar este capítulo vamos voltar ao tema. A carta de Tia-
go foi chamada por Lutero de palha. Todos nós sabemos que Lutero
se converteu lendo a carta do Apóstolo Paulo.
Confesso que não entendia a parte desta carta que diz: “verifi-
cais que uma pessoa é justificada por obras e não por fé somente”.
Achava que a ideia que Tiago tinha era oposta à do apóstolo
Paulo. Em Efésio, lemos: “porque pela graça sois salvos, mediante
a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus: não de obras, para que
ninguém se glorie”.
Agora compreendo o que os dois apóstolos quiseram dizer. A
salvação é igual a fé mais obra. Os dois estão certos. Tiago ainda
escreve: “você acha que o caminho para Deus é pela fé sozinha, sem
nada mais; ora eu digo que as obras são importantes também, por-
que sem obras você não pode provar se tem fé ou não; mas qualquer
um pode ver que eu tenho fé pelo modo como procedo”.
O que Tiago está dizendo é que a verdadeira fé produz obra, ou
seja, ação. Paulo, o último apóstolo, não está contradizendo o que o
apóstolo Tiago afirma. Isto se chama EVIDÊNCIA DE FÉ.
O jovem rico foi para o inferno, não porque era rico. Mas por-
que não teve a FÈ que faria com que “fosse e vendesse toda a sua
fortuna e distribuísse com os pobres”.
“E Jesus, fitando-o, o amou e disse: só uma coisa te falta...” Que-
ro assegurar que apesar dessa afirmação ele foi parar no inferno.
Jesus nos contou uma história:
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“Cuidado! Não andem sempre querendo o que vocês não têm. Por-
que o valor da vida que alguém tem não depende da quantidade de
bens que possui”.
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No capítulo 4:2-4:
“agora as suas atitudes e os seus pensamentos, tudo deve estar cons-
tantemente mudando para melhor. Sim, você deve ser uma pessoa
nova e diferente, santa e boa. Vista-se desta nova natureza”.
Certa ocasião, um irmão foi procurado por certa irmã que esta-
va confusa por viver com um homem, segundo ela, ele era viúvo,
ela, no entanto, ainda era casada. O conselho dado aquele irmão foi
no sentido de que ela orasse para que também se tornasse viúva, ou
seja, pedisse a Deus que matasse o seu ex-marido. Uma vez que ele
entendia que ela estava em adultério. De certa forma, aquele irmão
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Eu diria àquela irmã: pare de pecar. Mesmo que isso lhe traga
grande sofrimento. Só há uma saída: fique só!
O divorciado, que segundo Jesus, se casar novamente, está em
adultério, não irá para o céu pelo fato de ser adúltero, apenas. Mas
porque, na verdade, não possui a FÉ, que o levaria a deixar o pecado.
Não é isso que Jesus quis dizer em Lucas 14:26 e 27:
“Todo aquele que quer ser meu seguidor deve amar-me bem mais
do que, ao seu pai, mãe, esposa, filhos, irmãos ou irmãs – sim, mais
do que a própria vida; caso contrário, não pode ser meu discípulo. E
ninguém pode ser meu discípulo se não carregar sua própria cruz e
seguir-me”.
Ainda diz, em Mateus 10:39 que “se você se agarra à sua vida,
você a perderá; mas se a desprezar por Mim, você a salvará”.
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Seja um bereano
Baseado no artigo do Pr. Marcelo Augusto missionário da IMN
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Outro dia conversando com minha esposa, lhe falei: “se no céu
pudermos nos reconhecer, não espere que a procure logo que ali
chegar. Não procurarei por voe, por minhas filhas, netos, genro, pai,
mãe, irmãos, irmã. Quero ver Jesus. Quero tocar na Sua face. Con-
templar o Seu rosto. Segurar naquelas mãos perfuradas pelos pregos
que eram para mim. Quero ouvi-lo. Quero adorá-lo quero estar com
Ele. Depois de uma eternidade ter se passado, aí então, talvez, pro-
cure por você”.
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vocês com perfeita justiça por tudo quanto fizerem; portanto, pro-
cedam com um respeitoso temor a Ele, desde agora até chegarem ao
céu.
“Deus pagou um resgate para nos livrar do insuportável cami-
nho que seus pais tentaram seguir para chegar ao céu, e o resgate que
Ele pagou não foi simplesmente ouro ou prata, como vocês sabem
muito bem, mas Ele pagou por vocês o precioso sangue de Cristo, o
Cordeiro de Deus sem pecado e sem mancha”.
SE nós acreditarmos na palavra de Billy Graham, vamos, ime-
diatamente, trazer de volta para o convívio de seus familiares, os
milhares de missionários espalhados pelo mundo numa tentativa,
num esforço, para alcançar àqueles que não conhecem a Jesus.
Vamos economizar milhões de reais que estão sendo investidos
para buscar esses perdidos, pois Deus já o está chamando, pois o seu
propósito foi abandonado. A morte de Jesus. Todo o seu sofrimento.
Tudo foi em vão. O Apóstolo Pedro se equivocou quando escreveu
“Deus O (Jesus) escolheu para este propósito muito antes do princí-
pio do mundo ...”
O último Apóstolo, Paulo, se equivocou ao escrever Romanos
10:13-15:
Como dizem as Escrituras Sagradas: Todos os que pedirem a ajuda
do Senhor serão salvos. Mas como é que as pessoas irão pedir, se não
crerem nele? E como poderão crer, se não ouvirem a mensagem? E
como poderão ouvir, se a mensagem não for anunciada? E como é
que a mensagem será anunciada, se não forem enviados mensagei-
ros? As Escrituras Sagradas dizem: Como é bonito ver os mensagei-
ros trazendo boas notícias!
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por ter podido levar para sua terra natal, na semana que antecedeu o
natal, uma carreta repleta de alimentos para o povo de um municí-
pio no interior do Ceará. Quanta miséria encontramos, ainda, neste
país.
No mundo morrem 24 mil pessoas de fome todos os dias. Tenho
uma amiga que leva 1 hora para almoçar. Isso significa que quando
começa a saborear a sobremessa, 1000 pessoas já morreram de fome.
Dessas mil, 458 são crianças.
Enquanto isso, na maioria das igrejas está se pregando tudo,
menos o amor às pessoas, aos pobres e aos perdidos. Um evangelho
cada vez mais egoísta.
Aliás, a ciência pode ter uma resposta para tanta indiferença
dos que se dizem evangélicos, principalmente, os dessas igrejas que
tem enfestado o nosso país nos últimos anos com suas heresias.
Li um excelente artigo escrito por Lúcia Helena de Oliveira com
o seguint tema: “Silêncio: Som demais”. Recomendo sua leitura. É só
digitar em um site de busca. Neste artigo ela fala das doenças pro-
vocadas pelo excesso de barulho: distúrbios auditivos, sérios proble-
mas cardíacos e digestivos.
Voltando a questão do desinteresse e egoísmo, a resposta pode
estar também na questão do excesso de barulho.
“Segundo os cientistar, o humor e a solidariedade das pessoas
pioram quando o barulho golpeia o que se chama audição primitva
– aquela que permite escutar o som dos próprios movimentos. Uma
experiência em uma Universidade Americana provou que o barulho
faz diminuir o interesse pelos outros e as boas maneiras. Pequenos
grupos de estudantes acompanharam o pesquisador num passeio
pelo prédio; ao atravessarem determinado corredor, alto-falantes
escondidos faziam soar um barulho, ento o cientista deixava cair um
livro: apenas seis em cada dez estudantes tomaram a iniciativa de
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Epílogo
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Post Scriptum
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Anexos
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Anexo III
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Anexo IV
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Anexo V
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Anexo VI
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Anexo VII
Foto do local onde se reunia o “grupo do Estephânia”.
Anexo VIII
Sessão Solene - Centenário da CBF - 2007
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Anexo IX
Reabertura do galpão e organização da congregação da PIB do
Jardim Catarina
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Anexo X
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Anexo XI
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