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Objectivo de inclusão
1. Psicologia da criança
A criança pela atenção e cuidado que recebeu dos pais, sente-se centro de todas as atenções ou das
coisas. Ela tem a necessidade vital do afecto, carinho para melhor compreender as coisas. É
momento em que a criança precisa da parte dos pais, em particular, paciência, amor e atenção, e ela
deve sentir-se amada, pois quem não ama o seu filho não educa. Se à criança faltar algo necessário
e importante para o seu crescimento equilibrado, ela terá um vazio que deficilmente será
compensado. Para além da necessidade vital do afecto, temos a do movimento – a criança procura
sempre se mexer, de pegar, fazer, a criança pouco fica sossegada. assimila o que vê.
● 2ª infância – egocêntrica (3-6 anos) - desenvolve-se a memória. À criança nasce o gosto pelas
histórias, gosta de falar, tudo fala e comela inter-age. Aos 6 anos começa maturidade racional,
começa a distinguir o imaginário da realidade. Se na priemira infância temos uma catequese
ambiental, aqui temos a catequese ocasional, é idade do pré-catecismo, de um despertar religioso.
A catequese denomina-se ocasional – é uma catequese feita a partir de acontecimentos familiares,
festas litúrgicas, através do agir do educar, pais e outros, pois a criança aprende imitando. Há que
ter em conta aos seus interesses profundos, para que Deus apareça como resposta, como esse pai
amigo que pensa nela, que a quer bem.
É preciso recordar que ela projecta em Deus as nossas qualidades e defeitos, daí que é preciso e
para a moral da criança uma educação da sensiblidade e da afectividade, e para a relação com
Deus.
● 3ª infância – projecção (6-9) – dá-se a socialização. A criança sai do ambiente familiar para um
escolar. A criança torna-se mais consciente. Esta é uma das fases críticas para a criança, pois
depois de se sentir acomodado no pequeno grupo dos imãos, agora sente-se perdida no meio mais
amplo. Esta é uma fase de transição do egocentrismo para a socialização/sociabilização, mais
abertura ao mundo. Portanto dos 8/9 anos ela descobre o sentido social, virada para o grupo, para
os colegas, para os outros. A catequese é de socialização. A contemplação dá lugar à acção.
Ao 9 anos surge a desconfiança, pois começa a descobrir os defeitos dos seus educadores, ja não
quer ser mais criança. O ensino deve ser muito seguro e concreto. Há que educar e formar a
consciência. Ela é materialista e activa, sendo assim a catequese deve ser viva e activa e de
experiência ou vivência na fé muito profundo. É um tempo de mais testemunho do que de palavras.
Pelos 8/9 anos a criança é mais calma, pois é um tempo de repouso e de transição para entrar no
período de pré-adolescência. Nesta fase de idade, a criança cresce em todas as dimensões: física,
intelectual e espiritual, marcada por muito activismo, tudo se quer experimentar.
Na catequese, cabe ao catequista criar um ambiente acolhedor, alegre e meigo. Um ambiente que a
criança goste, que faça vir mais vezes. Deve se dar à criança mais carinho e atenção.
Este é um tempo favorável para oração e precioso para educar à oração (ensinar a rezar).
Principalmente é um tempo de iniciação à comunidade eclesial, a criança já participa de modo
diferente na celebração. Ela é esperta e activa, quer saber tudo. Quer imitar aos adultos; é um
momento muito importante para dar uma visão global de mensagem cristã à maneira da crinça. Ela
tem sede de aprender, de saber.
É uma catequese de factos, deve ter um programa de factos de vida cristã, litúrgicos e factos
evangêlicos.
Da catequese: a criança deve saber a história de Jesus; saber os principais factos de Deus no AT;
conhecer os elementos importantes das festas litúrgicas e ciclo litúrgico; deve-se apresentar o
mundo religioso como real. Situar Jesus no tempo e no espaço.
2. Psicologia da adolescência
Há uma consciência mais profunda, uma maior interiorização e com elas novas possibilidades de
relações sociais. Há uma declarada transformação da estrutura do corpo; é também fase de
descoberta da identidade sexual. Desperta a tracção pelo sexo oposto.
A catequese é de personalização:
Os adolescentes aderem a fé e nela se firmam, não por atitude de identificação com os adultos, mas
pelas suas convicções próprias.
É uma etapa da vida do homem querida por Deus criador, cujas tendências foram escritas na
natureza humana pelo próprio criador.
Em resumo: a criança e o adolesacente são uma riqueza que temos nas mãos. Merecem todo o
nosso respeito e competência; há que ter em conta tudo o que rodeia; temos de empregar uma
pedagogia de descoberta e de ter sempre presente a lei fundamental da catequese: fidelidade a
Deus e ao homem numa atitude de amor.
3. Psicologia da juventude (18-35) – catequese de integração: porque o jovem está numa fase de
integração no mundo dos adultos e na sociedade.
A juventude é tempo no qual o adolescente maior leva ao fim a sua integração social que o definirá
como adulto. A integração social, típica da juventude realiza-se com o contínuo processo de
personalização.
Aceita-se geralmente que a idade madura, ao redor dos anos 40 ou 45, é uma idade crítica. A sua fé
deve ajudá-lo a distinguir o absoluto do relativo.
A fé proporciona-lhe-á confiança e esperança pois lhe faz ver que o amor de Deus é maior que as
nossas debilidades e culpas. Com a ressurreição de Jesus tem de descobrir que a vida é a ultima
palavra da história. Além das mortes e fracassos no projecto de Deus está sempre a vida.
Os conteúdos catequéticos deste período devem ser duma catequese catecumenal ou quase
catecumenal ou duma catequese permanente. Especificamente os conteúdos são:
● O essencial e o relativo na vida de fé;
● O mal em nós em todos os sentidos;
● O pecado e a graça, mais forte do que o pecado;
● Pecado no dinamismo concreto da vida;
● O sacramento da reconciliação nesta idade;
● Os limites na liberdade pessoal e o poder libertador da Graça;
● O verdadeiro sentido da vida;
● Aspecto humano e divino da Igreja;
● Atitudes dos cristãos perante os jovens:
● A autoridade do adulto e os jovens;
Quanto é importante uma catequese que complete as experiências vividas, suscitando a sabedoria
cristã! Uma catequese da Esperânça que caminha para a vida plena.
Este tempo não é um período para um ensino de conteúdos teóricos no sentido de aprender coisas
novas ou bem estruturadas. É uma catequese de educação, no sentido rico desta palavra.
Os anciãos não podem seguir grandes raciocínios. O seu pensamento se simplifica. Trata-se de
alimentá-los do essencial para que ultrapassem as tentações desta idade e adquiram o novo
equilíbrio da confiança em Deus. Chegar-se-á inteligência através do coração.
O ensino ocasional tem muita importância. E necessário visitar os anciãos, falar com eles, informa-
los do que se passa na Igreja e na sociedade. Conteúdos desta fase:
● A morte como porta para ávida;
● A presença doa ancião na família e na Igreja: ensinam a sua infância espiritual, o que é mais
importante, são uma forca apostólica coma oração, etc;
● A ternura de Deus, a sua misericórdia, que a sua vida passada e os seus pecados não os angustie;
● O mistério da comunhão dos santos, etc.