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O PREPARO DIDÁTICO DO PROFESSOR DE CRIANÇAS

DA ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL

 INTRODUÇÃO

“Se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino.”


Rm 12.7

Nos últimos anos, a educação infantil vem ganhando destaque no cenário educacional brasileiro.
A Lei de Diretrizes e Bases (LDB), de 1996, define como primeira etapa da educação básica o
desenvolvimento integral da criança até os seis anos. Todavia, não foi sempre assim. A bíblia mostra que
houve um tempo em que as crianças não eram nem mesmo contadas em Israel (Mt 14:21). Foi só no
século 17 que surgiu a ideia de infância. Com a descoberta da infância, nasceu a preocupação com a
educação infantil. A escola Dominical como agência de ensino religioso da igreja não poderia deixar de
inserir e atender as crianças.
Ensinar crianças hoje em dia não é fácil. Nas escolas dominicais, esse desafio torna-se maior ainda, pois

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o conteúdo ensinado para os pequeninos tem valor incalculável: a Palavra de Deus. Todavia, trabalhar
com crianças é um privilégio que Deus nos dá. Para isso é necessário colocar nossa vida nas mãos de
Deus e na dependência do Espírito Santo, reconhecendo que o Senhor deseja que nossa vida, como
educadores, façam a diferença na vida destas crianças.

“A tarefa do professor é despertar a mente do aluno, é estimular idéias, através do


exemplo, da simpatia pessoal, e de todos os meios que puder utilizar para isso, isto
é, fornecendo-lhes lições objetivas para os sentidos e fatos para a inteligência (...) O
maior dos mestres disse: “A semente é a palavra”.

I. REQUISITOS INDISPENSÁVEIS AOS PROFESSORES DAS CLASSSES INFANTIS

 Área espiritual
1. Certeza de salvação e comunhão com Cristo;
2. Dedicação a oração;
3. Leitor e estudante constante das Escrituras;

 Área Ministerial
1. Convicção da chamada para o Magistério Cristão;
2. Ser membro ativo da igreja onde trabalha;
3. Conduta cristã exemplar;
4. Conhecer as características do grupo de idade com qual trabalha;
5. Amar os alunos.

 Área Pedagógica
1. Habilidade para traçar e alcançar objetivos;
2. Competência para orientar a aprendizagem;
3. Imaginação, criatividade e organização;
4. Postura de educador cristão.
II. POR QUE ENSINAR A CRIANÇA

Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele. (Pv22.6)

Em algumas igrejas ainda existem pessoas que não entendem de educação infantil, por isso ainda
questionam: “ Por que ensinar as crianças?” “ Elas não são novas de mais para aprender sobre Deus e sua
Palavra?” Como estamos tratando de educação religiosa, deixe-me apontar algumas razões bíblicas:

 Deus nos conhecia quando ainda estávamos no ventre de nossas mães (Sl 139.15)
 Deus quer que elas aprendam na mais tenra idade (Sl 71.6)
 Deus escolhe algumas para o ministério já no ventre da mãe(Jr 1.5).
 Ainda no ventre, a criança pode experimentar o poder de Deus(Lc 1.41).

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Não podemos perder mais tempo! Precisamos fazer o possível para atender a essa faixa etária com o que
há de melhor em termos educacionais.

III. CONCEITOS

DIDÁTICA. "A técnica de dirigir e orientar a aprendizagem; técnica de ensino" (Dic. Aurélio). "É a
ciência, a arte e a técnica de ensinar". Como ciência, baseia-se em princípios científicos, chamados de
"leis do ensino"; como arte, envolve a prática e a habilidade em comunicar conhecimentos;  como
técnica, utiliza métodos e recursos que facilitam o processo ensino-aprendizagem.

EDUCAÇÃO CRISTÃ. É o processo de ensino-aprendizagem proporcionado por Deus, através de sua


Palavra, pelo Poder do Espírito Santo, transmitindo valores e princípios divinos. É diferente da educação
secular, que só transmite instruções e conhecimentos, deixando de lado os valores éticos, morais e
espirituais. Por isso, a base da Educação Cristã é a Bíblia Sagrada. O professor da EBD tem grande
responsabilidade, na sua tarefa, de contribuir para a educação de tantas vidas que se colocam, na classe,
para ouvi-lo.

MÉTODOS DE ENSINO. A palavra método vem do grego, méthodos, com o significado de "caminho
para chegar a um fim";... "processo ou técnica de ensino”; "modo de proceder; maneira de agir”. (Dic.
Aurélio)

RECURSOS DIDÁTICOS. Recursos didáticos são todos os recursos físicos, utilizados com maior ou
menor frequência em todas as disciplinas, áreas de estudo ou atividades, sejam quais forem as técnicas ou
métodos empregados, visando auxiliar o educando a realizar sua aprendizagem mais eficientemente,
constituindo-se num meio para facilitar, incentivar ou possibilitar o processo ensino-aprendizagem.

IV. ALGUMAS DICAS PARA QUEM TRABALHA COMCRIANÇAS

1 . Conheça bem sua turma para saber o que fazer.


2 . Faça uma avaliação do seu desempenho e dos alunos para trançar o melhor caminho.
3 . Trace a cada semana os objetivos. “Se você não sabe onde está indo, é difícil selecionar meios para
chegar lá” (Mager) .
4 . Determine a metodologia e os recursos didáticos que serão utilizados.
5 . Leve sempre em consideração o conhecimento prévio e os interesses dos alunos.
6. Faça um planejamento detalhado a cada aula.
7. Tenha um bom relacionamento com a família de seus alunos. Deixe-os a par de todo o trabalho
realizado no trimestre. É importante solicitar, quando for necessário, a presença do pai, mãe ou
responsável, para que a criança se sinta segura ao enfrentar um ambiente estranho.
8 . Crie oportunidades para que as crianças brinquem livremente. Brincar é vital para o desenvolvimento
humano.
9. Desenvolva boas relações afetivas. O professor deve acolher a criança de forma individual e afetiva, o
que é um desafio permanente. O ambiente precisa ser saudável e incentivara auto –estima.
10. Cante e adore ao Senhor. Cantar é uma ação que deve fazer parte do cotidiano da classe de berçário.

V. ASPECTOS GERAIS DO DESENVOLVIMENTO INTANTIL

O professor precisa conhecer como se dá o desenvolvimento humano. Deve se informar sobre as

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características da faixa etária na qual trabalha, nesse caso, o berçário. O texto de Eclesiastes 3.1 diz que
“tudo tem o seu tempo determinado...” Cada fase da criança é única e precisa ser respeitada. Existem
várias teorias sobre o desenvolvimento humano. Jean Piaget, que produziu uma das mais importantes
teorias sobre o desenvolvimento humano, dividiu esse desenvolvimento humano em quatro estágios: 1°
Sensório-motor(0 a 2 anos) ; 2° pré-operatório ( 2 a 7 anos); 3° operações concretas (7 a 12 anos); 4°
operações formais (12 anos em diante).
No período sensório-motor; a criança conquista, descobre o mundo, através da percepção e dos
movimentos. Elas conhecem o mundo através da manipulação. Por isso, não podem ficar sentadinhas,
somente ouvindo histórias bíblicas.
Vygotsky, outro importante teórico do desenvolvimento humano, afirma que a fala inicial da criança
tem um papel fundamental no desenvolvimento de suas funções psicológicas. Por isso, é importante
estimular as crianças a conversar, cantar, nomear as figuras, conversar com elas sobre tudo que ocorre na
sala.

1. COMPREENDENDO O PROCESSO DE DESNEVOLVIMENTO INFANTIL.

1.1. Área sócio-afetiva. Convivência com as demais crianças e suas diferenças.

1.2. Área sensório-motora. Necessidade de exercícios que propiciem oportunidade de expansão dos
movimentos, manuseio de diferentes objetos e participação em construções.

1.3. Área cognitiva. A partir do seu conhecimento, realizar atividades em que possam observar,
relacionar e incorporar dados.
1.4 . Área da expressão oral e auditiva. Desenvolver a expressão oral e auditiva.

VI. DESENVOLVIMENTO PSICOLÓGICO E MOTOR DA CRIANÇA

O desenvolvimento humano é muito rico e diversificado. Cada pessoa tem suas características próprias, que as
distinguem das outras pessoas, e seu próprio ritmo de desenvolvimento. Como diz Piaget, “é o desequilíbrio que
gera desenvolvimento, pois este, é uma equilibração progressiva, uma passagem “Contínua de um estado de
menos equilíbrio para um estado de equilíbrio superior”. E em detrimento disso é imprescindível não dar a devida
atenção ao que Paulo nos ensina em suas epístolas, Quando eu era menino falava como menino, pensava e entendia
exatamente como faz a criança mas que logo se tornou homem acabou com as coisas próprias de criança.
As necessidades espirituais das crianças estão intimamente entrelaçadas ao seu desenvolvimento físico,
intelectual, social e emocional que é impossível considerar um aspecto sem levar em consideração o todo. Em
primeiro lugar precisamos conhecer as características principais de cada grupo de idade, Depois temos de
selecionar os recursos mais adequados ou, pelo menos, que possam ser mais facilmente adaptados a cada fase.

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1. MATERNAL (2 e 3 anos)

Esta é a fase dos interesses perceptivos. À criança começa a descobrir o mundo a sua volta, a partir da
percepção do próprio corpo, descoberta de si mesma. A experiência de ver objetos nos primeiros meses de vida e,
posteriormente, de ver os mesmos objetos desaparecer e aparecer tem um importante papel no desenvolvimento
mental. Assim, podemos afirmar que a ausência de experiência visual durante o período crítico da aprendizagem
sensório - motora, impede o desenvolvimento de estruturas mentais. Sendo durante este estágio que os bebês
aprendem principalmente através dos sentidos e são fortemente afetados pelo ambiente imediato.
A aprendizagem nesta fase se realiza através de várias atividades tais como: brincar, imitar, olhar figuras,
gravuras, cartazes, manusear objetos etc...
Aqui, as ilustrações de todo tipo os objetos, os jogos didáticos e as atividades lúdicas em geral deverão ser
explorados amplamente.

2. JARDIM DE INFÂNCIA (4 e 5 anos)

As crianças desta faixa etária são enérgicas, inquietas, vibrantes, curiosas, fantasiosas e imaginativas. Por
estarem crescendo, precisam de atividades variadas que exijam bastante movimentação. Necessitam de espaço,
recursos diversificados e procedimentos didáticos adequados. Ao contar histórias, o educador deverá lembrar-se de
pelo menos duas coisas significativas: Primeiro, seus ouvintes não conseguem manter-se atentos por maisde cincos
minutos; segundo ,tem dificuldades de lidar com ideias e conceitos abstratos. Dentre os recursos áudio visuais mais
adequados ao Jardimde Infância, estão os CDs de histórias e corinhos bíblicos visualizados. A medida que as
crianças ouvem as histórias, entremeadas por musicas e sonoplastias, veem as figuras e tentam recriar a mensagem
usando sua poderosa imaginação.

3. PRIMÁRIOS (6 e 8 anos)

Normalmente, entre 6 e 8 anos as crianças estão aprendendo a ler. Nesta fase são barulhentas, impacientes e
curiosas. Neste estágio elas gostam de imitar os mais velhos, pois, os tem como modelo. Por isso, o professor deve
viver o que ensina procurando ser o exemplo em todas as coisas. Ao contar histórias deverá enfatizar as atitudes
boas e honestas das personagens, por que. Geralmente as crianças tendem a imitar o que lhe mais impressiona, seja
bom ou mau, honesto ou desonesto. Desenvolva a livre expressão e proporcione oportunidade de observar, ouvir,
experimentar e perguntar. Os primários tem excelente memória. Empregue habitualmente os auxílios visuais e
áudio visuais. O quadro de giz não deve ser poupado. Utilizei-o para ensinar palavras novas, escrever nomes
memorizar versículos, ou seja, faça dele um de seu eficaz recursos.

4. JUNIORES (9 e 11 anos)

Este grupo possui memória fértil, espírito investigativo e alta capacidade concentração. Os Juniores tem muita
energia física e mental. Gostam de participar da lição, procurando textos, respondendo a perguntas fazendo
trabalhos relacionados a mesma etc. Têm preferência especial pelos gráficos, mapas e especialmente quando
confeccionados por eles ou com a ajuda deles. Uma das características marcantes desta fase é a aparente aversão ao
sexo oposto,Os meninos consideram as meninas “umas tontas” e, assim acham divertido atormentá-las; estas por
sua vez, olham para seus atormentadores com humilhante desprezo . As atividades extraclasses sem dissocializá-
los.
O professor que efetivamente tem consciência de sua missão educativa não só conhece seus alunos, mas
também sabe como ir ao encontro de suas aspirações e necessidades. Ele está sempre se auto questionando.
A vida de Jesus era compatível com aquilo que ensinava. Ele inspirava seus discípulos a imitá-lo. Orem como
eu oro. Amem como eu vos amo. Sirvam como eu sirvo. Carreguem sua cruz como carrego a minha. Cuidem das
ovelhas assim como eu o faço. Terminem a sua carreira assim como terminei a minha. Os melhores mestres são
exemplos vivos do conteúdo de seu ensino.

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“O verdadeiro professor é o que revolve a terra e planta a semente” (MARCUS TULLER)

CARACTERÍSTICAS DO ALUNO
Idade Características Material/ estratégias
Aos pouco se torna consciente do Uso de fotos coloridas e grandes.
0-1 Ano ambiente ao seu redor, focaliza os olhos e Repetição de versinhos e cânticos
responde a estímulos. simples.
Começa a entender a existência Uso de livros com figuras
contínua de objetos não presentes e a relação grandes, e que a criança possa
1-2 Anos causa-efeito. manusear. Repetição de versose
cânticos simples, com gestos, mas
sem fazer esforços para que ela os
repita.
Idade Características Material adequado/ Estratégias
Fluência verbal. Por iniciativa própria começa Uso de livros que a criança possa
a repetir frases memorizadas, versículos, “ler” sozinha e que estimulem a sua
cânticos, fatos. A imaginação começa a se imaginação. Ensino bem simples e
2-3 Anos desenvolver. A concentração é curta, dois ou três repetição das mesmas histórias curtas
minutos de cada vez. Pode concentrar-se numa várias vezes.
só ideia por vez e focaliza uma imagem apenas.
Descobre o ambiente imediato ao seu redor e
começa a descobrir a si mesma.
Maior desenvolvimento da imaginação e da Uso de histórias mais compridas e
fluência verbal. Curiosidade –“Por quê?” envolventes, versos sem rima, cânticos
3-4 Anos independente, explora mais as atividades em variados.
grupo. Começa a estra ciente dos problemas do
mundo “real”.
Pode fixar a atenção de 4 a 10 minutos. Tem Uso de flanelógrafo, fantoches e
interesse nas atividades dos outros e em manter dramatização em geral. As histórias
uma conversa. Consegue repetir histórias que podem ser repetidas menos vezes.
4-5 Anos ouviu. Já pode distinguir entre o certo e o Introdução de variedade de livros
errado. Algumas começam a ler e a contar. ilustrados mais detalhados, e de livros
sobre lugares, pessoas e animais
desconhecidos.
Desenvolve sociabilidade e interesse no mundo Leitura de livros e em “série”.
ao seu redor. Memoriza e recita versos. Gosta de Dramatização de histórias bíblicas,
5-6 Anos atividades participativas. incentivo aos trabalhos manuais, canto
e uso de instrumentos simples.
Gosta de se identificar com personagens e imitá- Atividades que exijam participação
los. Consegue manter-se atento por até 20 intensa (charadas, fantoches,
minutos. Tem boa memória, muita imaginação e dramatização, brincadeiras com
raciocínio verbal. É criativa, responsável. palavras e números...). leitura de
6-8 Anos histórias de personagens com os quais
possa se identificar. Memorização de
versículos. Responsabilidade na
direção da aula, de vez em quando.
Ganha coordenação motora. É ativa, Uso de dramatizações, concursos
participativa, competitiva. Possui raciocínio bíblicos, charadas álbuns e
lógico e ótima capacidade de memorização. coleções, desafios em geral,
9-11 Anos Seus talentos estão em desenvolvimento. memorização de versículos,
trabalhos manuais detalhados. As
histórias devem ter aplicações
práticas. Envolvimento em
ministério com a turma.

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IDADE CARACTERÍSTICAS Material adequado/ estratégias
Passa por períodos alternados de energia e Desafios no estudo bíblico
grande cansaço. Espírito prático, desafiador e ( perguntas, pesquisas). Leitura de
aventureiro- gosta de explorar o mundo e testar biografias. Contato com ministérios
os seus limites. Recebe grande influência dos que desafiem e confrontem com a
colegas. realidade. Conversa aberta, segura,
12-14 Anos honesta. Ênfase na importância de
fazer escolhas de acordo com
princípios bíblicos. Responsabilidade
mais frequente na direção da aula.
Espirito crítico, prático, aventureiro. É capaz, Estudo de doutrinas com aplicação
responsável, independente, mas com tendências prática. Diálogo franco e estudos sobre
eventuais à insegurança e introspecção. posição em Cristo, escolha do parceiro
15-18 Anos e da profissão. Responsabilidade em
ministério e prático e participação em
viagens missionárias e outros
ministérios.

VII .RECURSOS DIDÁTICOS PARA O ENSINO CRISTÃO INFANTIL

1. INTRODUÇÃO
Hoje podemos contar com vários recursos para ensinar as crianças de 0 a 10 anos (flanelógrafos,
quadro-de-pregas, figuras, CD, DVD, fantoches, etc.) É preciso utilizar recursos que sejam atraentes,
explorem os cinco sentidos das crianças e ajude-as a aprenderem a palavra de Deus.
Este material tem como objetivo mostrar vários recursos que podem ser confeccionados por você ou
seu departamento. Estes são aplicáveis à realidade de nossa ED e estão de acordo com os princípios
bíblicos da palavra de Deus.
2. OBJETIVOS PARA A UTILIZAÇÃO DE RECURSOS DIDÁTICOS NO ENSINO CRISTÃO
INFANTIL
Os recursos devem nos auxiliar de modo que os objetivos de nosso trabalho com as crianças sejam
alcançados.
 Salvação;
 Crescimento;
 Serviço.

3. A UTILIZAÇÃO DE RECURSOS DIDÁTICOS

3.1 Como usar os Recursos Didáticos


Explorando os cinco sentidos: visão, audição, tato, olfato e paladar. Os cinco sentidos dos alunos
devem ser explorado pelo professor. A razão é simples: as crianças de 0 a 6 anos não pensam de forma
abstrata. De acordo com Cris Backe, “ a criança necessita do concreto, e é justamente por isso que o uso

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do material visual é fundamenta, pois através dele, as crianças são capazes de ver e entender os conceitos
abstratos do evangelho” que são ensinados na ED. Exemplo :
Explore a audição: falando, cantando, batendo palmas, ou produzindo certos ruídos, conforme o
momento e a atividade que estiver sendo desenvolvida.
Explore-lhe a visão: com gravuras, objetos, letreiros, expressões corporais e faciais.
Explore-lhe olfato: oferecendo coisas que possam ser cheiradas e que tenham a ver com o tema da aula
como por exemplo um perfume ao contar a história de Maria ungindo os pés do Senhor.
Explore-lhe o paladar: oferecendo coisas para comer ou apenas provar como por exemplo, um
pouquinho de mel na ponta de um palito de sorvete, ao ensinar que a Palavra de Deus é mais doce que o
mel.
Explore-lhe o tato: como objetos de diferentes superfícies e formas e que se encaixem no contexto da
aula.
3.2 Vantagens da utilização dos recursos didáticos na EBD:
1. Atrai a atenção das crianças;
2. Enriquece a experiência sensorial;
3. Facilita a aquisição e fixação de conhecimentos;
4. Têm forte poder motivador e é considerado uma das mais importantes fontes de incentivo;
5. Estimula a imaginação e capacidade de abstração;
6. Economiza tempo.

Um provérbio chinês diz:  "O que eu ouço, esqueço; o que eu vejo, lembro; se eu faço, aprendo".
Estudiosos afirmam que a aprendizagem ocorre por meio dos cinco sentidos:
-        1 % pelo paladar;
-        1,5% pelo tato
-        3,5% pelo cheiro
-        11 % pela audição
-        83% pela visão
Outros estudos mostram o valor da combinação entre o ouvir e o ver:

Lembrança três Lembrança três


Métodos de comunicação
horas depois dias depois
Quando o professor só fala 70% 10%
Quando o professor só mostra 72% 20%
Quando o professor fala e mostra 85% 65%
De fato, a criança aprende mais facilmente quando seus cinco sentidos são estimulados. Uma ou mais
dessas faculdades estarão sempre presentes em qualquer experiência da aprendizagem, e quanto maior o
número dos sentidos envolvidos, tanto mais eficiente será a aprendizagem.
É, portanto, necessário oferecer oportunidades pra a criança ver, ouvir, apalpar, saborear e cheirar. Estas
experiências podem estar intimamente relacionadas com as verdades espirituais que queremos ensinar.

4 – CRITÉRIOS A SEREM OBSERVADOS NA UTILIZAÇÃO DE RECURSOS.

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- Alvos e objetivos da lição
- Numero de alunos.
- Tamanho da sala
- Distribuição de tempo
- Equipamento e instalações
- Localização da sala de aula
- Idade dos alunos.
4 .1 CARACTERÍSTICAS DAS IDADES
Os recursos devem estar de acordo com a faixa etária. Para cada idade existe um recurso próprio. Os
mesmo não precisam ser sofisticados, mas devem estar de acordo com a proposta da lição e a idade da
criança.
Berçário -0 a 2 anos
Maternal – 3 e 4 anos
Jardim de Infância – 5 e 6 anos.
Primários - 7 e 8 anos
Juniores – 9 e 10 anos.
5. RECURSOS DIDÁTICOS

Existem muitos recursos que podem ser usados no ensino de crianças na Escola Bíblica Dominical.
 Linguagem Didática – possui características instrutivas e educativas.
 Ilustrações – desperta o interesse, estimula a discussão, incita questões, informa, gera idéias, além de
contribuir por outras formas para a aprendizagem em geral.
 Cartazes – o cartaz é um material visual que contem uma mensagem que pode ser transmitida mediante uma
ilustração e completada por uma frase a ela relacionada.
 Mapas – aproxima a história e a geografia bíblica à vida real dos alunos. Melhor utilização nas classes de
primário.
 Infográficos – constituem um conceito moderno de acessório didático, isto porque eles aliam imagem e texto
de modo a oferecer uma melhor percepção do assunto abordado. Esse tipo de recurso pode ser melhor utilizado por
professores das classes de primários, juniores, adolescentes e juvenis.
 Álbum Seriado – consiste em uma coleção de folhas organizadas em uma encadernação. Pode conter
fotografias, mapas, gráficos, cartazes, letreiros ou qualquer outra forma de representação simbólica.
 Encenações e Dramatizações – criam oportunidades de identificação com o personagem, a expressão de
sentimentos, o desenvolvimento da imaginação e do vocabulário.
 Fantoches – despertam interesse, são divertidos, desenvolvem a imaginação, proporcionam oportunidades de
participação, e podem ser utilizados para várias finalidades, além de personagens de histórias.
 Jogos Didáticos – um jogo educativo bem planejado pode ser um excelente veículo de ensino no período de
atividades em pequenos grupos.
 Mural Didático – auxiliam na organização e exposição de qualquer conteúdo, independente da faixa etária,
para as classes infantis, ele têm foco lúdico. Para juniores, adolescentes e juvenis ganham caráter informativo.
 Mural de Avisos – são utilizados freqüentemente apenas para afixar notícias, avisos, datas de aniversários,
regulamentos e outras informações gerais.
 Quadro-Branco – ele possui várias vantagens: é simples, acessível, versátil e permite a participação ativa dos
alunos.
 TV, Aparelho de DVD – muito usados para apresentação de histórias bíblicas em formato de desenhos

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animados.
 Aparelho de Som – muito utilizado nos cânticos com as crianças.
 Computador – é um meio auxiliar alternativo de ensino. Dentre as muitas utilidades dos computadores para o
professor da Escola Bíblica Dominical, podemos destacar a criação de recursos visuais.
 Projetor de multimídia – é um recurso moderno. Permite muitas formas de apresentação.

 Matérias Tridimensionais
 Objetos ou Reálias – o professor tanto pode simplesmente fazer referência aos objetos para ilustrar uma
verdade, com também apresentar o próprio objeto.
 Espécime – amostra típica de um grupo de seres ou de uma classe de objetos (exemplo: uma planta, um vaso
antigo)
 Modelos – cópia ampliada ou reduzida, geralmente simplificada de um ser, de uma casa, castelo, templo ou de
um objeto.
 Diorama – representação de uma cena, com figuras humanas, animais ou objetos recortados e pintados,
obtendo a impressão de profundidade.
 Maqueta – é um modelo, em escala reduzida, de construções humanas, tais como: pontes, torres, prédios,
templos etc.
“Ser didático é, antes de tudo, ser simples, acessível, claro”

 CONCLUSÃO
Assim, podemos reiterar a grande importância de se utilizar recursos didáticos com as crianças na EBD, pois
mesmo que os alunos possuam várias formas de apreender os conteúdos, teremos a certeza de que estaremos
contribuindo sumariamente para o desenvolvimento das competências da aprendizagem de cada aluno, bem como a
sua educação cristã.
Jesus disse: “Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem
mim nada podeis fazer.” (Jo 15.5). Com essa afirmação, o Senhor quer dizer-nos que, sem seu poder, sua direção,
sua unção, nada podemos fazer de real, efetivo e eficaz.  O professor, na igreja, pode ser formado, com curso de
graduação, especialização, mestrado e até doutorado em Educação. Entretanto, se não tiver a unção do Espírito
Santo, seu ensino não atingirá os objetivos.
 

A DISCIPLINA NA FORMAÇÃO DA CRIANÇA


INTRODUÇÃO

“Porque o mandamento é lâmpada, e a instrução, luz; e as repreensões da disciplina são o caminho da vida”.
(Pv 6.23.)

Indiscutivelmente, os tempos mudaram, e as crianças também. Grande parte delas está indisciplinada, egoísta
sem respeito e até violenta. Já bem novos fazem birra, comandam e envergonham seus pais, batem uma nas outras,
impedem professores de desenvolverem suas aulas... Será que algo de errado com esta geração? Sim. Mas não é
apenas com a geração de crianças; é principalmente com a de educadores. Vamos resgatar nossas crianças! Como
educadores, essa é nossa principal missão neste mundo.

1. POR QUE DISCIPLINAR?

Apesar da influência da genética em nossa personalidade, ninguém nasce rebelde ou disciplinado. Trata-se de
um comportamento construído. E a natureza pecaminosa entra nesse processo, sempre nos fazendo inclinar para o
mal (Sl 51.5). Isso significa que formar personalidades é algo trabalhoso, que deve começar o mais cedo possível e

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que exige muita dedicação.

2. DISCIPLINA NA SALA DE AULA

A palavra disciplina possui a mesma origem latina de “discípulo”. O homem é doutrinado por um professor para
tornar-se autônomo e produtivo e, ao receber instruções e conhecimentos, acaba por tornar-se seu discípulo. A
disciplina nos permite aprender, realizar, produzir, alcançar objetivos antes traçados.
Conceito atual de disciplina:
“O reconhecimento da atividade em grupo, harmonicamente supervisionado por uma autoridade externa ( no
caso o professor). E acima de tudo, reconhecimento dos direitos do outro, sem o que fica impossível a convivência
em grupo”.( Revista nova escola).

Antigamente, disciplina equivalia a silêncio e aceitação absolutos. Hoje, no entanto, a disciplina desejada é a
que abrange interesse, envolvimento e participação.

A origem da indisciplina
O problema do aluno pode ser de origem familiar, física ou espiritual. É preciso examinar a situação com
cautela, e muitas vezes considerar a somatória de causas. Ao observar os fatos impostos por um adulto, a criança
desenvolve características que marcarão o seu desenvolvimento como indivíduo. Num primeiro momento ela
acatará as ordens e desejos sem questionar ou refletir sobre o que lhe foi ordenado, posteriormente desenvolverá
meios de ludibriar as pessoas que lhe dão ordens, renunciando de certa maneira à autoridade com o auxílio de uma
mentira. De tais realizações surgirão a submissão e a rebeldia que permitirão as crianças de lidar com a
arbitrariedade ou com o poder exercido pelos adultos, sejam eles seus pais, responsáveis ou professores.

3 . PRINCIPAIS CAUSAS DO MAU COMPORTAMENTO DA CRIANÇA

 Influência do lar. Falta de disciplina em casa.

 Falta de respeito e reverência as coisas de Deus.

 Problemas psicológicos.

 Atraso do professor.
 Desconforto físico.

 Características próprias da idade.

 Ensino inadequado.

 Falta de amor e compreensão para com as crianças por parte do professor.

 Influência satânica.

A “criança problema”, nem sempre a causa do comportamento problemático do aluno está nele mesmo, e sim
nos seus modelos. No interior de muitos “alunos problemas”, escondem-se grandes potenciais, ainda não
reconhecidos nem aproveitados. Procure conhecer melhor suas crianças e aproveitar seus dons e suas habilidades.

4 . COMO LIDAR COM A INDISCIPLINA

 Investir na formação do educador. Pessoas treinadas e capacitadas, que oram e buscam viver o pregam, geram
muito mais frutos! Invista no crescimento, na boa didática, no bom relacionamento com os alunos.

 Levar a criança a compreender as conseqüências de seus atos.

 Atuar em parceria: pais,professores e crianças.

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 Amar as crianças. Ame as crianças e elas corresponderão.

 Ensinar com amor. Sendo paciente com os que possuem maior dificuldade.

 Ensinar com organização. Separar com antecedência o material da aula.

 Mostrar interesse por cada aluno da sala.

 Elogiar por cada bom desempenho.

“ E, tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor e não aos “homens”(Cl 3.23).

5 . MEDIDAS CORRETIVAS

É muito mais fácil perder a autoridade do que conquistá-la. Portanto, lembre-se: Seja coerente e não mude de
atitude de acordo com o seu humor ou interesse. Isso abala a confiança e mina a sua autoridade. Antes de tomar
qualquer atitude, procure compreender o que esta causando.
Colocar limites, porém, nem sempre é fácil. A tentação de ficar irritada e começar a gritar pode sergrande.

A) - Acima de tudo seja coerente: Não confunda as crianças com graus de aceitação diferentes perante um
determinado comportamento. Se subir na cadeira for uma proibição sua, esta deve ser sempre uma proibição. Se
você deixar num dia e não deixar no outro, as crianças tentarão tirar proveito dessa brecha. "Apenas alunos com
hiperatividade ou alguma deficiência devem receber, eventualmente, um tratamento diferenciado. E isso os colegas
de classe conseguem entender".

B) - Altere a voz e a expressão, mas não grite: Quando fizer uma censura, altere a voz para marcar a emoção, mas
não se mostre muito irritada, pois pode parecer que você não se sente capaz de controlá-los. Em caso de balbúrdia
geral, adote códigos de silêncio: - Bata palma 3 vezes; - Apague a luz; - Comece a cantar; - Pare tudo e sente-se.

C) - Combine as regras de antemão: Essa atitude impede que você tenha de explicar a razão de uma regra no
momento em que ela é quebrada. E a melhor forma de chegar às regras que valerão a todos é a chamada
assembléia. "Promova uma assembléia: Em roda, estimule-os a expressar o que consideram certo e errado. Fale
você também. Os motivos das regras devem ser discutidos nessa hora. Assim, no momento de chamar a atenção de
um aluno, diga "Lembra que isso é errado?", partindo do princípio de que a justificativa já foi dada."
D) - Não peça para a criança refletir: Se tiver de refletir quando faz algo errado, a criança pode acabar relacionando
a reflexão a algo negativo. Como a reflexão é essencial no aprendizado e na vida em geral, evite ligá-la a situações
de repreensão.

E) - Adote a cooperação: A cooperação pode ser um bom remédio para maus comportamentos. Peça para os alunos
arrumarem a classe com você ou para participar do "conserto" de algo que fez: se machucar um colega, pode
ajudar no curativo.

F) - Expressão dos sentimentos: Dizer "Não gostei" ou "Isso me ofende" é muito válido, pois, na vida em
sociedade, sempre teremos de lidar com os limites das outras pessoas. Se você se expressa, mostra ao aluno que
tem sentimentos a ser respeitados.

G) - Dê exemplos positivos: Não basta dizer que a atitude está errada. Especifique com o aluno como poderia ter
sido diferente.

IMPORTANTE! A autoridade da classe é a professora: seja firme!

Situações que devem ser evitadas pelo professor:

2
 Premiar a criança que apenas deseja chamar atenção

 Corrigir a criança quando estiver zangado

 Envergonhar uma criança na frente da outra

 Castigar fisicamente uma criança. Só os pais têm autoridade para isso.

 Lembre-se: crianças de até 6 anos não têm disposição para ouvir sermões.
Obs: Antes de tomar qualquer atitude, procure compreender o que está causando o mau comportamento da criança.

 QUALIFICAÇÕES INDISPENSÁVEIS NO EXERCÍCIO DO MINISTÉRIO DO ENSINO

 Sensibilidade: o professor cristão não pode ensinar a Bíblia como se estivesse ensinando um livro secular.

 Submissão: o professor não pode ter a vaidade de querer ensinar a Bíblia baseado apenas na capacidade
intelectual.

 Oração: é através da oração com fé que somos capacitados e preparados para exercer o ministério do ensino.

 Meditação: dispor de tempo para refletir na palavra de Deus.

6 MOTIVOS PARA DISCIPLINAR AS CRIANÇAS

 “Não retires da criança a disciplina, pois, se a fustigares com a vara não morrerá. Tu a fustigarás com a vara e
livrará a sua alma do inferno.”(Pv 23.13,14).

 “Mas, se estais sem correção, de que todos se têm tornado participantes, logo, sois bastardos e não filhos”.
(Hb 12.8).

 “Porque o mandamento é lâmpada, e a instrução, luz: e as repreensões da disciplina são o caminho da vida”.
(Pv 6.23).

Podemos ver que a mensagem do mundo, mais uma vez, entra em choque com a mensagem da cruz: a
disciplina produz felicidade e salvação e é fundamental para termos crianças abençoadas.
7 SEJA EXEMPLO PARA AS CRIANÇAS

Tudo em nossa vida está ligado à aprendizagem. Quase tudo que somos, temos e fazemos, foi-nos transmitido. A
aprendizagem abrange todas as esferas da nossa vida. E isso não acontece somente por aquilo que falamos, por
maior que seja o esforço do transmissor, mas sim por aquilo que somos. A maior influência, no entanto, acontece
pelo tipo de vida que aquele que ensina vive. As incoerências e o mau testemunho constroem as maiores barreiras
ao aprendizado.

 Ensine o valor da oração e da Bíblia. Ore por elas e com elas.

 Seja membro ativo da igreja.

 Postura de educador cristão.

Note que o caráter, atitudes, temperamentos, conduta moral podem ser tocados por Deus. O Espírito Santo é capaz
de desenvolver e aprimorar nossa personalidade. Invista em seu crescimento pessoal. Ninguém pode dar o que não
tem.
Ser educador é ser modelo, exemplo de vida. É dedicar-se ao máximo ao ensino. É ver a transformação que a
palavra de Deus efetua na vida das pessoas que a recebem, promovendo felicidade.

2
CONCLUSÃO
A disciplina é fundamental para que a criança saiba se submeter
às regras impostas pela sociedade e, acima de qualquer coisa,
saber respeitá-las. Crianças são como flechas! Você é o guerreiro,
prepare suas flechas com amor para serem lançadas ao alvo.
A educação das crianças cada dia nos pede um novo aprendizado.
E isso nos mantém na humilde dependência uns dos outros e
principalmente do nosso Deus.

BIBLIOGRAFIA

BÍBLIA SAGRADA, Bíblia da Mulher. Editora Mundo Cristão, 2003.


GUERRA, Alexandra. Infância o melhor tempo para semear. Editora Betânia, MG.2006.
GILBERTO, Antonio. Manual da Escola Bíblica Dominical. Editora CPAD, RJ.2010.
CHAPMAN, Gary; CAMPBELL, Ross.As cinco linguagens do amor das crianças. Editora Mundo Cristão,SP.
2010.

DESENVOLVIMENTO ESPIRITUAL DA CRIANÇA

Cada criança é uma pessoa diferente de todas as demais. Cada qual é uma personalidade em desenvolvimento.
Por isso suas características e necessidades específicas deverão determinar o currículo, o método de ensino e os
recursos didáticos a serem empregados.
As necessidades espirituais das crianças estão tão intimamente entrelaçadas ao seu desenvolvimento físico,
intelectual, social e emocional que é impossível considerar um aspecto sem levar em consideração o todo.
Vejamos:

1. A FÉ DO BEBÊ
Conceito-chave: Confiança
Relacionamentos significantes: Mãe e Pai.

2. A FÉ DAS CRIANÇAS DE 1 A 3 ANOS


Conceito-chave: Autonomia
Relacionamentos significantes: Pais e professores da Escola Dominical.
 Aprendem através de encenações de histórias bíblicas.
 São capazes de aprender que Deus criou todas as coisas.
 Compreendem que a Bíblia é um livro maravilhoso, cheio de histórias especiais; é o Livro de Deus.
 Aprendem sobre Jesus enquanto se movimentam.
 Aprendem a orar.

3. A FÉ DAS CRIANÇAS DE 3 E 4 ANOS


Conceito-chave: Amor e Iniciativa
Relacionamentos significantes: Professores da Escola Dominical, pastor, família.
• Gostam de frequentar "a própria igreja" (Escola Dominical).
• Aprendem a orar.
• Gostam de recontar histórias sobre Jesus.
• Aprendem a fazer mímicas de histórias bíblicas e de atitudes de Jesus.

2
• Interessam-se por Deus.
• Confundem Jesus e Deus.
• Desenvolvem uma consciência sensível.
• Perguntam sobre Jesus mais para interagirem com os professores do que para ouvirem respostas.
• Desenvolvem conhecimentos bíblicos.
• Permanecem aprendendo a respeito de Jesus enquanto se movimentam.
• Desenvolvem bons hábitos da vida cristã.
• Aceitam Jesus como Salvador pessoal.

4. A FÉ DAS CRIANÇAS DE 5 E 6 ANOS


Conceito-chave: Amor e Diligência
Relacionamentos significantes: Vizinhança, escola, igreja e família.
• Podem compreender o conceito de Deus como Criador.
• Costumam fazer perguntas.
• Temem a Deus porque Ele vê tudo que fazem.
• Desenvolvem o conceito de Deus e Jesus como pessoas reais, bem como os personagens bíblicos.
• Consideram a oração importante.
• Orgulham-se da capacidade de ler em sua própria Bíblia.
• Começam a compreender a "Adoração".
• Podem envolver-se em projetos simples, como "ajudar".

5. A FÉ DAS CRIANÇAS DE 7 E 8 ANOS


Conceito-chave: Aprender a amar.
Relacionamentos significantes: Vizinhança, escola, igreja e família.
• Estão esclarecidas quantos aos conceitos de certo e errado.
• Desejam ser boas.
• Começam a perceber a influência da consciência e os erros dos outros.
• São capazes de sentir vergonha, podem admitir seus erros, mas freqüentemente transferem a culpa de seus erros
para "outros".
• Têm seu interesse por Deus aumentado gradativamente.
• Estão amadurecendo os conceitos acerca da morte e da ressurreição de Jesus.
• São capazes de estudar a Bíblia sozinhos.
• Usam de modo coerente o conteúdo das Escrituras e o que ouvem na Igreja.
• Já possuem um desenvolvimento significativo na área do pensamente simbólico.
• Estão ampliando sua visão de mundo.

6. A FÉ DAS CRIANÇAS DE 9 A 11 ANOS


Conceito-chave: Justiça
Relacionamentos significantes: Grupos de mesmo nível, igreja e modelos de lideranças seculares.
• Correspondem ao ensino sobre o caráter de Deus.
• Aprendem mais facilmente a respeito da vida cristã por intermédio de projetos do que por exposição.
• Começam a constatar que devem seguir suas próprias convicções acerca de Jesus.

2
• Propõe perguntas mais difíceis do que as dos adultos.
• São capazes de compreender o plano da salvação.
• Compreendem o propósito da oração.
• Desenham heróis da Bíblia e da igreja local.
• Possuem uma necessidade de pertencer ao grupo.
• Personalizam sua sexualidade a partir de uma perspectiva cristã.
• Adquirem uma compreensão básica da ética bíblica.
• São capazes de julgar suas próprias ações à luz das atitudes de Jesus.
• Freqüentemente fazem confusão entre o certo e o errado.

OBSERVAÇÃO: SUGESTÃO DE INCENTIVO- Tapetinho de oração.

O LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: COMO ENSINAR POR MEIOS DE


JOGOS E BRINQUEDOS

INTRODUÇÃO

I – CRIANÇAS SÃO CRIANÇAS


Quantas lembranças guardamos da nossa infância, apaga-las seria impossível. Tempos em que nossa
única preocupação era acerca do que iríamos brincar! Voltarmos ao passado é necessário para
compreendermos o significado das brincadeiras para as crianças que hoje são nossa responsabilidade. É
necessário que nós educadores cristãos, tenhamos em mente e bem viva a experiência de ser criança, pois
somente assim compreenderemos o valor lúdico em nossas aulas.
Seria Utópico de nossa parte, nos enclausurarmos em aulas estritamente expositivas, onde a experiência
é relegada a inexistência. Precisamos ter bem claro que as crianças com quem lidamos em nossas igrejas,
não são diferentes das crianças que vão todos os dias as escolas, que frequentam a casa de amiguinho, que
vão as lojas, que sofrem abusos, que passam privações nas diversas áreas. Enfim lidamos com seres em
crescimento, que possuem necessidades, que agem de acordo com a naturalidade, independente do local
onde estão.
Estar na igreja não significa que a criança precisa se despir da sua infância. Criança são Crianças. Assim
precisamos ter o cuidado de trata-las como criança. Permitindo-lhe um desenvolvimento global, onde
todas as suas faculdades (sejam elas físicas, cognitivas, emocionais ou espirituais) possam ser
desenvolvidas plenamente, respeitando seus limites.
O lúdico e a recreação ocupam um lugar de importância significativa, pois a partir disso, a criança expõe
desde uma maravilhosa experiência com o mundo que a cerca até os traumas mais incômodos que
possam lhe sobrevir. Significado de brincar....
. O brincar sensação.
. O brincar imitação.
. O brincar submissão.
. O brincar liberdade.

II – ENSINANDO ATRAVÉS DE VERSÍCULOS

2
1 . O estabelecimento de uma sequencia básica de atividades diárias, a rotina, é útil para orientar a criança
a perceber a relação de tempo-espaço. Estabeleça um tempo e espaço físico para ensinar os versículos.
Customize um versículo junto a criança. Enfeite um cantinho da sala com um desenho de uma
bíblia.
2 . O versículo deve ser bem pequeno. A bíblia deve ser mostrada para a criança. O contato com os livros
antes da alfabetização favorece o bom desempenho e o gosto pela leitura.
3 . O versículo deve ser repetido no decorrer de toda aula.
4 . Não grite. Fale o versículo pausadamente.
5 . Fale de forma natural, sem usar o diminutivo. Temos que ajudá-las a perceber corretamente o sentido
das palavras, sua pronúncia, contribuindo, dessa maneira, para o seu desenvolvimento e a qualidade da
fala.

III – ENSINANDO ATRAVÉS DE HISTÓRIAS

1.As históriaspara as crianças do berçário podem ser um pouco diferente daquilo que o professor
geralmente reconhece como uma boa história. Ela deve ser curta. Frases simples e direta. Elas devem ser
acompanhadas por visuais, fantoches, figuras, por uma caracterização do professor ( aventais para
contar histórias). E devem iniciar sempre com a “acolhida” ( cânticos ou brincadeiras que são
feitas antes da história) para prender a atenção da criança.
2 . Ao utilizar gravuras, estas devem estar de frente para a criança. Se a criança perde o contato com a
gravura, ela fica distraída. A figura ou livro deve estar à altura dos olhos das crianças.
3 . Enriqueça a história com suas expressões e seu tom de voz. O tom de voz baixo tende a acalmar as
crianças. Iniciar a história num tom suave atrai a atenção delas.
4 . Sente-se com as crianças no tapete ou em um colchonete.
5 . É impossível a uma criança de 1 e 2 anos ficar sentada quieta, ouvindo o professor, já que o seu
período de atenção não ultrapassa a dois minutos. A única forma de ela participar diretamente, e manter-
se atenta, é dando-lhe a oportunidade de repetir os gestos, movimentos e falas dos personagens, bem
como imitar animais que aparecem na história. Dependendo da história, ela pode “conversar” com as
personagens. Ex.: “Moisés, tire a sandália do pé. O Papai do Céu está mandando”.
Sempre que , na história, um personagem comer ou beber alguma coisa, convide as crianças a comer
também, e distribua biscoitos, copinhos de água, suco...
Isso não atrapalhará o andamento; ao contrário, manterá as crianças atentas.A cada interrupção curta,
você terá mais alguns minutos de atenção.
Explore os sentidos na aprendizagem, levando objetos relacionados á história que a criança possa ver
tocar, cheirar, etc.
6 . O simples ato de ler uma história para a criança ajuda no desenvolvimento dela. Enquanto lemos, a
criança ativa a imaginação e estrutura o pensamento lógico. Os livros (eles podem ser de borracha,
infláveis e coloridos) que agradam dos 4 meses aos 2 anos devem ter:
-Figuras grandes;
- Textos curtos, rimados ou repetidos;
- Cores vibrantes, texturas e cheiros diferentes;
- Dobraduras, figuras que “ saltem” da página, brinquedos agregados ao exemplar.

IV – ENSINANDO ATRAVÉS DE CÂNTICOS

1.A música não tem somente a função de entreter, mas também é uma importante e eficaz ferramenta

2
para o aprendizado. Muitas professoras dizem: “Meus alunos não cantam”. A única alternativa é: “ Não
importa; cante”.
2. A música estimula a imaginação e ajuda no desenvolvimento da fala, da escuta e da coordenação
motora. Como a maioria das canções infantis tem letras simples e sílabas fáceis de serem pronunciadas, a
criança memoriza os gestos que faz ao cantar e consegue compreender mais facilmente o sentido das
palavras, com reflexos na alfabetização.
3.Na hora de escolher os cânticos para os pequenos, você não deve basear-se em seu gosto pessoal, mas
sim dar preferência a canções tranquilas, com melodias suaves e sem grandes alterações. A música
clássica é uma boa opção, desde é claro, que não tenha mudanças bruscas. Nesta fase da vida, a criança
precisa de equilíbrio emocional e só mais tarde irá formar seu gosto musical.
4. A música é também um meio de comunicação entre você e seus alunos, transmitindo estímulos e
sensações ao nenê. Bater palmas, fazer gestos e pular com seus alunos ao som de seus corinhos preferidos
é uma boa maneira de estreitar os laços com as crianças e demonstrar afeto.

V – SUGESTÕES DE CANTINHOS

Os “cantinhos” ajudam os alunos das séries iniciais a identificar o que mais gostam de fazer. Dar aos
alunos a possibilidade de identificar e colocar em praticas suas diferentes habilidades e capacidades é
garantia de motivação. Ao diversificar ao máximo as opções de atividades, você esta no caminho certo.
O professor pode criar os cantinhos, com variedade de material como garrafas pet e outras embalagens de
vários tamanhos, revistas, jornais, cola branca, cola colorida, papel branco ou em cores, giz de cera, lápis
colorido, fantoches, roupas de adulto, roupas de príncipes e princesas, coroas, brinquedos, fichas de
leitura com historias bíblicas, figuras de personagens bíblicos, e etc.

1. Cantinho da História.
Nesse espaço deve haver cartazes com temas bíblicos, ali as crianças se reunirão para ouvir historias da
BÍBLIA que serão à base de sua fé , o alicerce de sua vida futura.

2. Cantinho da Oração.
Espaço preparado com muito carinho deverá ter cartazes com temas de oração, um tapete especial
versículos que falem de oração, uma caixa especial para receber pedidos de oração, ou um caderno.
3. Cantinho da Vitória.
Nessa área deverá haver um tablado, um pequeno altar com uma bíblia cartazes coloridos e alegres,
estimulando a criança a contar o que Deus fez por ela ou por algum conhecido.
4. Cantinho das Novidades.
É sempre aconselhável te no ambiente materiais que estimulem, mantenham ou aumente o interesse das
crianças pelo tema que vai ser ensinado. O professor deverá trazer sempre uma novidade para esse
cantinho.
Ex: O Azeite que aumentou/Um vaso.
Os discípulos de Jesus /Um barco.

VI – SUGESTÕES DE JOGOS E BRINCADEIRAS

1 – Quebra cabeça de palavras.


Material: Papel cartão, pincel atômico, tesoura.
Preparo: Escrever nas fichas recortadas (30 cm x 15 cm), palavras concernentes a lição, ou versículos que

2
se pretende ensinar. Recortar as fichas de diferentes maneiras, formando peças que posteriormente serão
unidas.
Desenvolvimento: As fichas serão distribuídas a todos os participantes, que a um dado sinal sairão a
procura das partes que completam as palavras. Encontradas as partes, trabalha-se o significado das
palavras. Esta atividade proporciona a formação de grupos para atividade posteriores.
Variante: Para classe do maternal e primário ( que não sabem ler), pode se utilizar figuras referentes ao
assunto tratado.

2 – Sopra-sopra.
Material: Balões de soprar, papel sulfite, canetas coloridas.
Preparo: Escrever palavras em tiras de papel sulfite e coloca-las dentro dos balões.
Desenvolvimento: As crianças deverão assoprar o balão até estourar. Em seguida recolher as palavras e
montar as frases concernentes a historia ou versículo.

3 – Historia diferente.
Material:Tiras de cartolinas, pincel atômico.
Preparo: Escrever cinco substantivos concernentes ao assunto da aula nas fichas de cartolina. Dispor as
crianças em círculos.
Desenvolvimento: A primeira criança que estiver a direita do professor deverá receber uma ficha e
começar a contar uma história bíblica com aquele substantivo. Outras crianças deverão ser escolhidas
para continuar a narrativa, partindo sempre da palavra que recebeu.

4 – Bumbalões.
Material: Balões de assoprar.
Preparo: Dividir a turma em duplas e amarrar os balões nas mãos e nos pés de todos os participantes.
Desenvolvimento: As crianças deverão cantar um hino escolhido e enquanto cantam estouram os balões
de seu par. Ganha a dupla que estourar menos balões.

5 – Sai da casa .
Material: Fita crepe.
Preparo: Marcar o chão com círculos ou X, feitos de fita crepe. Observar o número exato de participantes
e marcar um a menos. ,
Desenvolvimento: Crianças espalhadas pela sala, cada uma em sua “casinha”. Uma das crianças ficará
sem casinha. A um sinal do professor, a criança que ficou sem casinha diz em voz alta : - “Empresta-me a
tua casinha?”. Todos os outros deverão responder “SIM !”. A seguir trocam de casinha, enquanto a
criança sem casinha tentará ficar no lugar de alguém. A criança que ficar sem casinha deverá recitar um
versículo, cantar um hino ou contar uma historia solicitada.

6 – Etiqueta.
Material: Fichas de cartolinas (22x15), pincel atômico, fita crepe, papeis para anotações e lápis preto (A
quantidade deverá se de acordo com o numero de participantes).
Preparo: Escrever nomes de personagens bíblicos, lugares da bíblia, objetos, etc., nos cartões. Colar as
fichas nas costas das crianças e distribuir os papeis para anotações e os lápis.
Desenvolvimento: As crianças deverão estar dispostas em círculos enquanto as fichas são coladas em
suas costas. A um sinal, elas deverão copiar o máximo de palavras possíveis, das costas dos colegas, mas
cada um deverá tentar impedir que os outros copiem a sua palavra . Vencerá a criança que conseguir o

2
maior numero de palavras.

7 – Caixa de objetos.
Material: Uma caixa grande enfeitada, objetos ( condizem com o assunto da aula), duas vendas para os
olhos.
Preparo: Colocar objetos referentes com o assunto a ser tratado. Dividir a turma em duas equipes e
escolher um representante de cada uma e vendá-los.
Desenvolvimento:As crianças com os olhos vendados deverão ser conduzidas até a caixa onde pegarão
um dos objetos aleatoriamente. Escolhidos os objetos, eles deverão tentar adivinhar o que é. Depois de
descobertos os objetos, as equipes deverão verificar a que história os objetos se referem.

8 - Passa anel musical.


Material:Uma argola pequena, perguntas e músicas.
Preparo: Escrever diversas perguntas enrolá-las e colocá-las uma de cada vez na argola.
Desenvolvimento: Ao som da música uma criança vai passando o anel de mão em mão. Quando a
música parar o anel deverá ser deixado nas mãos de alguém. A criança que recebeu o anel deverá ler e
responder a pergunta.

9 – Sem parar.
Material:Papel sulfite e caneta .
Preparo: Divida a folha sulfite em três colunas e escreva uma letra do alfabeto no topo de cada coluna.
Desenvolvimento:Ao sinal de “JÁ!” Os participantes começam a escrever nomes de personagens e
lugares bíblicos que comecem com a letra da primeira coluna. A um sinal do professor, passam a
segunda coluna e depois a terceira. Ao sinal de “PEREM!”, os alunos contam os nomes que escreveram.
Vence quem tiver o maior número de nomes.
10 – Falta um pedaço.
Material:Fichas de cartolina.
Preparo: Escreva versículos bíblicos em algumas fichas, prepare no mínimo duas fichas para cada
criança. Corte as fichas no meio , fique com a primeira parte de cada versículo e esconda a segunda.
Desenvolvimento:Entregue as primeiras metades do versículos aos alunos e mande que procurem as
segundas metades pela sala. Vence quem completar primeiro seus versículos.

11 – Corrente humana.
Material:Uma cadeira para cada time.
Preparo: Os times posicionem-se formando filas paralelas a 10 m de distância das cadeiras.
Desenvolvimento:Dado um sinal a primeira pessoa de cada time sai correndo, dá uma volta ao redor da
cadeira e retorna a fila para pegar o próximo participante. Os dois correm de mãos dadas passam ao
redor da cadeira para buscar a terceira pessoa da fila. Atividade prossegue até que todos estejam de mãos
dadas e o time inteiro de volta ao redor da cadeira. Se durante a brincadeira alguém da corrente soltar as
mãos o time deve voltar a posição inicial e recomeçar a corrida. O vencedor é o primeiro time que
completar a corrente humana e voltar a posição inicial.

2
12 – Carrinho de mão.
Material: Bolinha de ping-pong.
Preparo: Os times devem se dividir em duplas que devem formar carrinhos de mão.
Desenvolvimento:Uma pessoa segura as pernas da outra que então sai engatinhando. Os carrinhos de mão
vão conduzir uma bolinha de ping-pong pelo sopro até o ponto pré estabelecido e voltar. Na volta os dois
participantes podem inverter as posições. A dupla seguinte deve repetir a operação até que todos os
integrantes do time tenham participado. Não é permitido tocar na bolinha.

13 – Sua casa é o jornal.


Material:Folhas de papel jornal e música.
Preparo: Espalhar as folhas de jornal pela sala, de acordo com o número de crianças.
Desenvolvimento:As crianças devem andar, desviando das folhas de jornal. Enquanto ouvem uma
música. Assim que a música parar, rapidamente todos pisam em cima do jornal ( a sua casa). Quando o
som reiniciar, todos saem andando novamente. A cada rodada, o professor tira um jornal do chão, para
aumentar o desafio. Assim, as crianças serão obrigadas a se juntarem em poucas “casas”. Ao final do
jogo, restará apenas uma folha de jornal, onde todos deverão dar um jeito de entrar. Vale encostar apenas
uma parte do corpo como um dedo, mão ou pé. O jogo é cooperativo, não há um ganhador.

14 – O espelho.
Material:Tiras de papel, lápis, uma caixa.
Preparo: Escrever diferentes ações duplicadas anotá-las em tiras de papel e colocá-las dentro da caixa.
Dispor as crianças em círculo, viradas para fora.
Desenvolvimento:A caixa será passada e cada criança tirará uma ação. Ao sinal do professor, todos
devem virar-se para o meio e começar a realizar a ação. Todos deverão encontrar o seu par que está
fazendo á mesma coisa. Ao se encontrarem deverão ficar juntos e cada um dirá um versículo ao outro.
CONCLUSÃO

Brincar é indispensável á saúde física, emocional e intelectual da criança. Irá contribuir, no futuro,
para a eficiência e o equilíbrio do adulto.
Brincando a criança desenvolve o senso de companheirismo. Jogando com os amigos, aprende a
conviver, ganhando ou perdendo, procurando aprender regras e conseguir uma participação satisfatória.
No jogo, ela aprende a aceitar regras, esperar sua vez, aceitar o resultado, lidar com frustrações e elevar o
nível de motivação.
Nas dramatizações, a criança vive personagens diferentes, ampliando sua compreensão sobre os
diferentes papéis e relacionamentos humanos.
As relações cognitivas e afetivas da interação lúdica propiciam amadurecimento emocional e vão pouco a
pouco construindo a sociabilidade infantil.
O momento em que a criança está absorvida pelo brinquedo é um momento mágico e precioso, em que
está sendo exercitada a capacidade de observar e manter a atenção concentrada e que irá inferir na sua
eficiência e produtividade quando adulto.

2
BIBLIOGRAFIA

BÍBLIA SAGRADA. Bíblia de Estudo Pentecostal. Editora CPAD, 1995.


TULER, Marcos. Recursos Didáticos para a Escola Dominical. CPAD, RJ. 2007.
MOLOCHENCO, Madalena de Oliveira. Curso Vida Nova de Teologia Básica: Educação Cristã. Vida Nova,
São Paulo, 2007.
A Formação Integral do Professor da Escola Bíblica Dominical no Novo Milênio. Pr. ElinaldoRenovato de Lima -
www.ebdweb.com.br
A Formação do Caráter cristão na Educação infantil. Prof. JoanyBentes – www.escoladominical.net
David J. Merkh, Paulo França.101 Idéias criativas para professores.HAGNOS, SP. 2002

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