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CÁLCULO II

Prof. Jerônimo Monteiro | Prof. Juaci Picanço

Lista Monitoria 2 - Gabarito




1. Calcule cada expressão dados →

a = (−1, 0, 1), b = (2, 1, 1) e →
−c = (0, 0, 1).


a) ||→

a ||( b · →
−c )

− →
− → −
b) ( a · b ) c

− −
c) →
−a ·(b +→ c)

− −
d) ||→
−a ||( b + →c)

Solução:

− −
a)||→

a ||( b · →
c)

− −
||→

a ||( b · →
c)
||(−1, 0, 1)||((2, 1, 1) · (0, 0, 1)) =
p
( (−1)2 + 02 + 12 )(2.0 + 1.0 + 1.1) =
√ √
2(1) = 2


− −
b)(→

a · b )→
c

− −
(→

a · b )→
c
((−1, 0, 1) · (2, 1, 1))(0, 0, 1)
((−1).2 + 0.1 + 1.1)(0, 0, 1) =
(−1)(0, 0, 1) = (0, 0, −1)


− −
c)→

a ·(b +→
c)

− →
− −
a ·(b +→
c)=
(−1, 0, 1) · ((2, 1, 1) + (0, 0, 1)) =
(−1, 0, 1) · (2 + 0, 1 + 0, 1 + 1) =
(−1, 0, 1) · (2, 1, 2) = ((−1).2 + 0.1 + 1.2) = 0


− −
d)||→

a ||( b + →
c)

− −
||→

a ||( b + →
c)=
||(−1, 0, 1)||((2, 1, 1) + (0, 0, 1)) =
p √ √ √ √
( (−1)2 + 02 + 12 )(2 + 0, 1 + 0, 1 + 1) = 2(2, 1, 2) = (2 2, 2, 2 2)


2. Determine o cosseno do ângulo entre os vetores →

a e b.


a) →

a = (4, 3) ; b = (2, −1).


b) →

a = (3, 7) ; b = (−7, 9).


c) →

a = (2, −6) ; b = (8, −5).


d) →

a = (−4, 8) ; b = (6, 10).

Solução:

Do produto escalar temos que



− →
− →

a · b = ||→

a |||| b || cos θ

1
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− →

a · b
cos θ = →

||→

a |||| b ||


a) →

a = (4, 3) ; b = (2, −1).
(4, 3) · (2, −1)
cos θ =
||(4, 3)||||(2, −1)||
(4.2 + 3.(−1))
cos θ = √ p
( 42 + 32 )( 22 + (−1)2 )
8−3 5
cos θ = √ √ = √
( 25)( 5) 5 5

5
cos θ =
5


b) →

a = (3, 7) ; b = (−7, 9).
(3, 7) · ((−7), 9)
cos θ =
||(3, 7)||||(−7, 9)||
(3.(−7) + 7.9)
cos θ = √ p
( 3 + 72 )( (−7)2 + 92 )
2

−21 + 63 42
cos θ = √ √ =√
( 58)( 130) 7540
42
cos θ = √
7540


c) →

a = (2, −6) ; b = (8, −5).
(2, −6) · (8, −5)
cos θ =
||(2, −6)||||(8, −5)||
(2.8 + (−6).(−5))
cos θ = p p
( 2 + (−6)2 )( 82 + (−5)2 )
2

16 + 30 46
cos θ = √ √ =√
( 40)( 89) 3560
23
cos θ = √
890


d) →

a = (−4, 8) ; b = (6, 10).
(−4, 8) · (6, 10)
cos θ =
||(−4, 8)||||(6, 10)||
((−4).6 + 8.10)
cos θ = p √
( (−4)2 + 82 )( 62 + 102 )
−24 + 80 56
cos θ = √ √ =√
( 80)( 136) 10880
56
cos θ = √
8 170

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3. Use vetores para decidir se o triângulo com vértices P (1, −3, −2), Q(2, 0, −4) e R(6, −2, −5) é retângulo.

Solução:

Esboçando os pontos dados

−−→ − −−→ − −→
Calculando os vetores →

u = QP , →
v = QR e →
w = RP , temos


u = (1, −3, −2) − (2, 0, −4) = (−1, −3, 2)
→−
v = (6, −2, −5) − (2, 0, −4) = (4, −2, −1)


w = (1, −3, −2) − (6, −2, −5) = (−5, −1, 3)
O produto escalar de U com V é dado por


u ·→

v = ||→

u ||.||→

v ||. cos θ

−u ·→ −v
cos θ = →
|| u ||.||→
− −v ||
(−1, −3, 2) · (4, −2, −1)
cos θ =
||(−1, −3, 2)||.||(4, −2, −1)||
(−1)4 + (−3)(−2) + 2(−1) 0
cos θ = p p = √ √ =0
( (−1)2 + (−3)2 + 22 )( 42 + (−2)2 + (−1)2 ) ( 14)( 21)

Como o ângulo entre os vetores →



u e→

v é π
2, logo o triângulo QP
\ R é retângulo.


4. Determine os valores de y tais que o ângulo entre os vetores →

a = (2, 1, −1) e b = (1, y, 0) seja π
4.

Solução:

Aplicando o produto escalar temos



− →
− →

a · b = ||→

a |||| b || cos θ
π
(2, 1, −1) · (1, y, 0) = ||(2, 1, −1)||||(1, y, 0)|| cos( )
4

p
2 2 2
p
2 2 2
2
(2.1 + 1.y + (−1).0) = ( 2 + 1 + (−1) )( 1 + y + 0 )
2

√ p 2
2 + y = ( 6)( 1 + y 2 )
2

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2
√ p 2 2
(2 + y) = (( 6)( 1 + y ) 2 )
2
2
4 + 4y + y 2 = 6(1 + y 2 )
4
4 + 4y + y 2 = 3(1 + y 2 )
4 + 4y + y 2 = 3 + 3y 2 ⇒ −2y 2 + 4y + 1 = 0
Resolvendo a equação do segundo grau temos
p
42 − 4.(−2).1
−4 ±
y=
2.(−2)
√ √ √
−4 ± 24 −4 ± 2 6 2∓ 6
y= =− =
(−4) 4 2
√ √
2− 6 (2+ 6)
Portanto os valores de y são y1 = 2 e y2 = 2 .

− →

5. Determine o produto vetorial →−a × b e verifique que ele é ortogonal a →

a ou b .


a) →

a = (6, 0, −2) ; b = (0, 8, 0).


b) →

a = (1, 1, −1) ; b = (2, 4, 6).


c) →

a = (1, 7, 0) ; b = (−1, 5, 0).


d) →

a = (t, cos t, sen t) ; b = (1, −sen t, cos t).

Solução:


a) →

a = (6, 0, −2) ; b = (0, 8, 0).

− →

w =→−a × b = (6, 0, −2) × (0, 8, 0) =

bi j
b k
b


6 0 −2 = (0 − (−16))bi + (0 − 0)b
j + (48 − 0)b
k
0 8 0


w = 16bi + 0b
j + 48b
k

− →

w · b = (16, 0, 48) · (0, 8, 0) = (16.0 + 0.8 + 48.0) = 0


Logo →

w é ortogonal a b .


b) →

a = (1, 1, −1) ; b = (2, 4, 6).

− →

w =→−a × b = (1, 1, −1) × (2, 4, 6) =

bi j
b k
b


1 1 −1 = (6 − (−4))bi + (−2 − 6)bj + (4 − 2)b
k
2 4 6


w = 10bi − 8b
j + 2b
k


w ·→

a = (10, −8, 2) · (1, 1, −1) = (10.1 + (−8).1 + 2.(−1)) = 0
Logo →

w é ortogonal a →

a.


c) →

a = (1, 7, 0) ; b = (−1, 5, 0).

− →

w =→−a × b = (1, 7, 0) × (−1, 5, 0) =

bi bj b
k


1 7 0 = (0 − 0)bi + (0 − 0)b
j + (5 − (−7))b
k
−1 5 0


w = 0bi + 0b
j + 12b
k


w ·→

a = (0, 0, 12) · (1, 7, 0) = (0.1 + 0.7 + 12.0) = 0

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Logo →

w é ortogonal a →

a.


d) →

a = (t, cos t, sen t) ; b = (1, −sen t, cos t).

− →

w =→ −
a × b = (t, cos t, sen t) × (1, −sen t, cos t) =

bi j
b k
b
t cos t sen t = (cos2 t − (−sen2 t))bi + (sen t − t cos t)b

j + (−tsen t − cos t)b
k
1 −sen t cos t


w = 1bi + (sen t − t cos t)b
j + (−tsen t − cos t)b
k


w ·→

a = (1, sen t − t cos t, −tsen t + cos t) · (1, −sen t, cos t) =


w ·→

a = (1 − sen 2 t + tsen t cos t − t cos tsen t − cos2 t) = 0
Logo →

w é ortogonal a →

a.

6. Se →
− −c = (0, 1, 3) e →
a = (1, 0, 1), →

b = (2, 1, −1) mostre →
− −c × →
a × (→

b ) 6= (→
− −c ) × →
a ×→

b.

Solução:

Calculando →
− −c × →
a × (→

b ) temos que:

− −c × →
a × (→

b)=
(1, 0, 1) × [(0, 1, 3) × (2, 1, −1)] =

bi b
j k
b

(1bi + 0b
j + 1bk) × 0 1 3 =
2 1 −1

(1bi + 0b k) × [(−1 − 3)bi + (6 − 0)b


j + 1b j + (0 − 2)b
k] =
(1bi + 0b k) × (−4bi + 6b
j + 1b j − 2b
k) =

bi b j k
b

1 0
1 =
−4 6 −2

[(0 − 6)bi + (−4 − (−2))b


j + (6 − 0)b
k] =
(−6bi − 2b k) = (−6, −2, 6)
j + 6b

Calculando (→
− −c ) × →
a ×→

b temos que:
(→
− −c ) × →
a ×→

b
[(1, 0, 1) × (0, 1, 3)] × (2, 1, −1) =

bi b j b k

1 0 1 × (2bi + 1b j − 1bk) =

0 1 3

[(0 − 1)bi + (0 − 3)b


j + (1 − 0)b
k × (2bi + 1b
j − 1b
k) =
(−1bi − 3b k) × (2bi + 1b
j + 1b j − 1b
k) =

bi b j k
b

−1 −3
1 =
2 1 −1

[(3 − 1)bi + (2 − 1)b


j + (−1 − (−6))b
k] =
(2bi + 1b
j + 5b
k) = (2, 1, 5)

− −c ) × →

Portanto podemos observar que →

a × (→
−c × b ) 6= (→
−a ×→ b , pois (−6, −2, 6) 6= (2, 1, 5).

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7. Determine dois vetores ortogonais a →

a = (3, 2, 1) e b = (−1, 1, 0).

Solução:

Sabe-se que o produto vetorial entre dois vetores resulta em um terceiro vetor ortogonal a eles, então

− →

w =→−a × b = (3, 2, 1) × (−1, 1, 0) =

bi j b
b k

3
2 1 = (0 − 1)bi + (−1 − 0)b
j + (3 − (−2))b
k
−1 1 0


w = (−1, −1, 5)
Existe um outro vetor que possui mesma norma e direção porém sentido contrário a →

w que também é ortogonal

− →
− →
− →

a a e b . Logo os dois vetores são w = (−1, −1, 5) e s = (1, 1, −5).
8. Encontre a área do paralelogramo com vértices A(1, 2, 3), B(1, 3, 6), C(3, 8, 6) e D(3, 7, 3).

Solução:

A área do paralelogramo é dada pela norma do produto vetorial dos vetores que compõe o paralelogramo,
sendo assim construiremos os vetores que formam o paralelogramo, ilustrado na figura abaixo

Temos que

− −−→
U = AB = (1, 3, 6) − (1, 2, 3) =


U = (0, 1, 3)

− −−→
V = BC = (3, 8, 6) − (1, 3, 6) =


U = (2, 5, 0)

− → −
Calculando o produto vetorial de U × V

− → −
U × V = (0, 1, 3) × (2, 5, 0) =

bi b
j b k

0 1 3 =

2 5 0

[(0 − 15)bi + (6 − 0)b


j + (0 − 2)b
k] =

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j − 2b
(−15bi + 6b k) = (−15, 6, −2)

− → −
U × V = (−15, 6, −2)

− → −
A norma de U × V é √

− → − p
|| U × V || = (−15)2 + 62 + (−2)2 = 265

Portanto a área do paralelogramo é 265.

− −
9. Calcule o volume do paralelepípedo determinado pelos vetores →

a, b e →
c.


a)→

a = (6, 3, −1), b = (0, 1, 2) e →
−c = (4, −2, 5).


b)→

a = (1, 1, −1), b = (1, −1, 1) e →−c = (−1, 1, 1).

Solução:

O volume do paralelepípedo é dado pelo módulo do produto misto dos vetores que o compõe, logo a)→

a =

− →

(6, 3, −1), b = (0, 1, 2) e c = (4, −2, 5).

− →
− −
a ·(b ×→
c)=

(6, 3, −1) · [(0, 1, 2) × (4, −2, 5)] =



6 3 −1

0 1 2 =

4 −2 5
(30 + 24 + 0) − (−4 − 24 + 0) = 82u.v.


b)→

a = (1, 1, −1), b = (1, −1, 1) e →
−c = (−1, 1, 1).


− →
− −
a ·(b ×→
c)=

(1, 1, −1) · [(1, −1, 1) × (−1, 1, 1)] =



1 1 −1

1 −1 1 =

−1 1 1
(−1 − 1 − 1) − (−1 + 1 + 1) = | − 4| = 4u.v.

→ − → −
10. Sabendo que o vetor momento é calculado pelo produto vetorial M = → r × F , onde →

r é o vetor que parte do


ponto de interesse ao ponto de aplicação do vetor força F . Calcule o momento da força de 240N em relação
ao ponto P e determine o módulo do momento.

Solução:

Se considerarmos o ponto P como origem, temos que o vetor posição pode ser escrito da forma → −
r =


(2bi − 2b k)m e o vetor força pode ser escrito como F = (240 cos 150◦bi + 240 cos 120b
j + 0b k)N . Logo
j + 0b

− →
− √
r = (2, −2, 0)m; F = (−120, −120 3, 0)N

→ − → −
M =→
r × F [N m]

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bi j
b k
b


M = 2 −2 0 [N m] =
−120 −120√3 0

→ √
M = (0 − 0)bi + (0 − 0)bj + (−240 3 − 240)b k[N m] =

→ √
M = (0bi + 0b j − 240( 3 + 1))[N m]
−→
O módulo do momento é dado pela norma de M Portanto


q √ √
||M || = 02 + 02 + (−240( 3 + 1))2 = 240( 3 + 1)[N m]

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