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UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIA - UFOB

CENTRO DAS CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE – CCBS

INFRAVERMELHO:

Espectroscopia de Infravermelho

Barreiras – BA

2021
Taynara de Oliveira Menezes

INFRAVERMELHO:

Espectroscopia de Infravermelho

Trabalho apresentado à disciplina de Química Analítica


Instrumental da Universidade Federal do Oeste da Bahia
– UFOB, para avaliação parcial.

Orientador: Docente Jonatas Gomes da Silva.

Barreiras -BA

2021
Infravermelho

O objetivo da espectroscopia no infravermelho é a determinação de grupos


funcionais em uma amostra, pois cada grupo funcional vai absorver em uma
frequência característica de radiação na região do IV.

A radiação infravermelha é conhecida como as ondas de calor, essa radiação tem


possui uma frequência mais baixa e um comprimento de onda maior do que a luz
vermelha. Seu comprimento de onda é maior que 800 nanômetros. O infravermelho
é uma região que corresponde a área entre 25 mil e 2500 nanômetros.

A espectroscopia no infravermelho é fundamentada nas vibrações moleculares.


Essa técnica mede diferentes tipos de vibrações que ocorrem nas ligações entre
átomos da molécula com a energia absorvida. O espectro de absorção no
infravermelho ocorre quando a radiação incidente tem um elemento com frequência
equivalente a uma transição entre dois níveis vibracionais.

A absorção da radiação no infravermelho interfere nas vibrações das ligações


covalentes das moléculas. Os átomos dessas moléculas possuem graus de
liberdade que constituem modos vibracionais como deformação, rotação
estiramento das ligações.

Em relação aos tipos de vibrações, a deformação pode ser axial, ou seja, quando
ocorre ao longo da ligação e pode ser deformação angular, ou seja, quando ocorre
em relação ao ângulo da ligação. Quando essas vibrações ocorrem em duas
ligações da mesma forma pode se dizer que é uma deformação simétrica, mas
também há a deformação assimétrica. É possível utilizar cálculos para determinar
quantos tipos de vibrações cada molécula apresenta.

As principais vantagens dessa técnica é que a amostra pode ser facilmente


preparada, o baixo custo, a versatilidade do equipamento e a capacidade de usar
amostras em filmes sólidos e outras amostras sólidas, gasosas e líquidas.

Em relação à instrumentação, o espectrofotômetro com Transformada de Fourier –


FTIR é muito usado. Então o resultado será a transformação do interferograma em
um espectro, essa transformação é feita pela equação matemática conhecida como
transformada de Fourier.
Referências Bibliográficas

SKOOG, WEST, HOLLER, CROUCH, Fundamentos de Química Analítica, Tradução da 8ª Edição


norte-americana, Editora Thomson, São Paulo-SP, 2006

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