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Photographias, vistas instantâneas, desenhos e caricaturas

RE VISTA DA SEMANA Edição semanal illustrada do JORNAL DO BRASIL


Redaotor-gerente, DR. CÂNDIDO - MENDES Redactor-chefe, DR. FERNANDO MENDES DE ALMEIDA - Director-technico, GASPAR- DE SOUZA

Anno II. — K. 3g DOMINGO, 10 DE FEVEREIRO Kumero: 3oo vzis

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ABANDONADO!
O infeliz Augusto, de 3 annos de edade, cego, mudo e paralytico, abandonado sobre um íormigueiro, na praia do Caju, na noite de 31 do mez passado,
por sua desnaturada mãe Maria de Moraes. O quadro reproduz a scena no momento em que dous caridosos transeuntes encontram a pobre criança, e,
condoídos de sua sorte, salvam-na da horrível morte a que estava condemnada.
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310 N 30 REVISTA DA SEMANA 10 de Fevereiro de 1901

" "''" "•} vezes em uma feliz combinação, outras em uma


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,¦¦".¦'/.. ¦ í;":; "•',' CHROMCA DAELEGANCIà pequena circunistancia que até escapa á nossa
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observação.
¦'•¦¦, ^fl BW_ Pahiz, 19 de .Janeiro de 1901. A formosa condéssa de P., ou. antes a linda
condessinha como todos a chamam ria intimidade,
¦' •' * / I m dos nossos mais illustres stiobs, tão celebre
graças á delicadeza de seu typo mignon, nào usa
"' bbS^^^^bm vV-tr
Bp^^^É^^BBBBI V~a pflas suas victorias no prado;, como por seus de perfume nem no lenço, nem na cabeça, nem no
» flXiL,;;--^,-|^BBBB. -~V triumphos em Cythera, sustentou outro dia, no
¦ ¦ B HiniflHB&âwifl B collo. Alas celebrisou-se deveras por essas luvas
«'-iíífl B^fl Bsws^B B '*¦'." five o clock de Mme. L. de A. que era capaz de que tornam ineflavel prazer a dita de
conhecer só pelo.perfume todas as mulheres ele- perfumadas,
beijar-lhe as pequeninas mãos.
gantes de Paris. Nào ha um freqüentador da opera que não
* A sua pretenção é deveras muito arriscada, conheça pelo cheiro as capas de Mme. H, a ele-
BBb^^Hb^ com quanto seja uma verdade hoje reconhecida e
h-.'* '¦fi\ Tn'*'- <í*V v^^T-*''^ ¦"•,*4ffi*áSM^BB'B^Pf::' &*&Ê$J&W ¦ ^Ír^uAE'-''t'('h!l^
'¦ ! gante esposa do riquíssimo banqueiro.
proclamada qüe em todo o mundo, não ha duas
¦
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BHllftt&BBBiB.'* Marie L. a filha de um dos nossos diplomatas
mulheres que se pareçam ... nem mesmo na scien- estrangeiros tbüriou-sé notável pelo perfume de
« £ ' :*á YÊdÊK ^m '
à " cia de pertumar-se. seus leques, que ella varia um a mesma facilidade
/4 ^'^s#«&«iyBBBB^ ' BI..-' ^^bl< ' Y'à
\*Rt& A differença especifica nào está só na quali- com que o seu gênio muda.
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BL^ Bit. ^«SSím
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dade da essência, comquanto haja algumas múllié-
res que possuem receita de seu privilegio e que os E a continuação desse estudo seria deveras
j wk PB Bb*. curioso e quiçá mesmo inslructivo, se limitado
i fabricantes não vendem a mais ninguém.
Q D Kl não fosse o espaço dessa nossa chronica.
Lfl B1H
I Ella está mais commuménte na quantidade
empregada, no centro em que impera, algumas Colinette.
hwHbI bbrêW-^

....

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ALFERES ABEL ARARIPE CAVALCANTI


DE ALBUQUERQUE
Pereceu afogado na praia do Flamengo a 3
do corrente i

;
%:A SEMANA EM REVISTA
4=1 sociedade brasileira, nào ha duvida, atravessa
i\ mm
-f-uma crise dolorosa e singular.
J ': n:
9 JoiMialismò diário é o reflexo dessa anorma-
lidade. As~causas são múltiplas e nós a prin-
cipal repousa nessa propaganda para deshumana que
espíritos mal equilibrados tem procurado espalhar
pelo paiz, como sementeira maldita, contraria aos
princípios da moral christà, cujos ensinamentos
benéficos tém sido o inicio da civilisação entre di-
verF/ j povos„e.que vieram repetidos de gerações
em erações até os nossos.dias.
fi /assa-se. a vista por acaso em uma -folha da
manhã 0u da tarde e logo se nos depara a noticia
de um suicídio, de uni assassinato, de uni roubo,
WÈÈY j'fc". ¦." ií?.t»o.

de um acto de mais requintada selvageria, como


esse da desnaturada nine que atirou a um lormi-
gueiro o 1'ruclo de seu ventre, pobresinho para-
lytico, surdo e mudo, salvo do supplicio horrendo,
a que o sujeitara a auctora de seus dias, mão -.),-
caridosa e coração compassivo, que ainda por *
sentimentos altruístas para condõér-se das des»ra-possúe
Mam^^MÉ tAÍ-AtxtAAll+l^l.i*
ças alheias. &
Parece que o meio em que vivemos entrou em
mam— i
tranca decomposição, taes sào os symptomas do seu ^^>~f*yf^\^jS*A^ASf^^js^is^J\
t#^T :._.„^..:..:.; .;. ¦* s§2*- éx*
,1 fW-'S\\
apodreci mento precoce.
Direitos e deveres individuaes prescritos pelas
leis ou consagrados nos sãos princípios
são completamente desconhecidos ou desrespei-
tados, de modo que rada indivíduo tem uma ma-
neira própria de encarar as suas obrigações e
religiosos
mmmfÈm
exercitar as suas faculdades, originando-se'desse
todo amorpho, imperfeito a anniclíia que se vae
alastrando pelas camadas sociaes,' como uma
grande arvore, de fruetos venenosos, que.sorratei- ^^flBBPB\:^ffflflflBBBr^ " ' "P*^!/» 'íV-dl ft ¦;¦'¦' -\ '% ItT $\ ¦ ¦ Br »M "SL
ramente estendesse as suas raízes prolundas á ^.r^jtiita&Tj^xüKii^ A 7 E''7' A t !• /^ '

grande distancia, inutilisando o solo- Làüii*r5 ÍÃ - l


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' JB*TlBBBr Bf^BBfe ¦ ¦ Bi Jíi m ¦ ^ ' V { - fl '.'?')' fl *^**m^m''
Já nâo nos impressiona qiiaiquer aconteci-
mento excepcional que, em em circumstanrias nor-
mães, provocaria assomos de indignação da nossa
parte, pu nos arrastaria a sentimentos de comoai-
xão pela victima. /
Achamos que os suicídios sào Cactos naturaes-
que os assassinatos nâo bastam para despertar à BBBBBBBBB , !í IBBBBBI .". """*,*fí^.J BBf-rwtwir^^^My^Bflá
'•}*>"i
BBÉflBBBBtl fl BBBBBBBM lL_-^^^ffl>-

nossa curiosidade e horrorisar o nosso espirito-


que os roubos, os furtos e crimes de outra natu-
reza,: praticados amiudadamente, nâo conseguem
mais;prender a nossa attenção.
, IijdilTerentismo absoluto nor tudo quanto tra-
duz offensa } lei e aos sagrados direitos de vida e
propriedade!
; No efntanto, somos ainda um na infan-
cia e comoM deveríamos anninharpovo no nosso seio
a candura dos primeiros annos.
antes Vma sociedade decrépita, so-
i«« 5areAei?$3
lapada todos
pór ps vícios; um organismo que se
decompõe. ,Á influencia perniciosa^ de" doulrinS
subversivas da moral, do bem, do amor, d
° da p£
PedeStal "°ssa inc°V-
plvemh?giaSo'.,Uem
Porque nos deixamos assim abater?
não procuramos reagir contra essa doença Porque
nefasta
que nos vae avassalando? Porque esse fndiffereE
tismo por tudo e por todos !
10 DE""FEVKHl-ínO DE 1901
REVISTA Í>A SEMANA \. .".<) — 311

NOTAS DE VIAGEM Porque, homem?


A patroa está muito doente...
A tia Anua? De que? .
[fragmento) ¦.•'¦': *„"".¦' '
• - ':"¦.'¦ ' ' ' '¦¦¦'¦'¦¦: '¦'¦
v:'"*
':$•}'?¦£'¦¦:¦¦{•' V'r .' ''.:.;- V-':¦¦t^^.-:/,^_{&-f-'y' r",
Nào sei de que... Ma cinco dias está com
febre e o boticário da villa ainda nào lhe deu
geito...
Posso ver a doente?
(Vinco horas da níanha\ O senhor é medico? perguntei-lhe..
Cóo limpo, sol fulgurante, horisontc incen- Não, mas tenho alguma pratica de medi-
y
diaclo, a natureza em festa. \ "vK^^H
yy;'tBÊr: ¦ ¦-•¦^¦¦^*'¦¦
HPf MMh ,,' '^àiliÃfc^
, ¦ ¦¦¦.jv*:
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"í.T'' .-.' ¦/"'¦
cina.
Trinam os pássaros, canta a luz, murmura o Nesse caso, vamos entrar.
rio; Penetrei n'um quarto pequeno, abafado, es-
Era a hora da partida. curo, quente... . -
O guia mo viera avisar que a viagem devia ser A enferma nào se moveu quando me avistou.
feita sem demora porque tínhamos cie percorrer Parecia dormir.
oito léguas,por um caminho esburacado e tortuoso Tomei-lhe o pulso,.procurei-o por algum tempo
sem o encontrar. ' .:¦;..,

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LANZETTA
Artista do Alcazar Fluminense, imitador da celebre Otero

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-M:

LANZETTA, no bailado Flamengo LANZETTA, na canção cruche-cassée


¦
¦ *

— Havemos de chegar com a noite, acrescentou Terrível desconfiança assaltou-me o espirito !


elle Sacudi o corpo cia pobre mulher. Immobilr-
Puzemo-nos em movimento,;, attravessando a
¦
v !l
villa, vagorosamente.iité galgarmos a estrada.
dade completa. "
Auscullci-lhe o coração; paralysado inteira-
II Ahiesperamos os cavaílos e durante meia légua,
L mente.

í pouco mais ou menos, os animaes galoparam, íb-


gosos e rápidos. :rlatigou-me
Mas a corrida de modo que tive de
apear:me paradeséançar em uma pequena venda á
margem do caminho, que até ahi era largo, plano
^M£0y^fímà$»^i^
'fi^&^sKíi-'" 'J$~'»'»<
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",-4kflMÉH^£^^BJ4^DtaZ3^^^^^^K^ tLjr%,*^Ymmm\ v «.'•'/
'¦¦ "'.¦¦ -
Morta! exclamei eu.
Já esperava por isso; morreu quando eu es-
j,ava lá fora, atlondendo os freguezes. Agora é
cuidar do enterro; não ha outro remédio. , ^
e arenoso.
-r- Bom dia, seu Manuel! disse o
m üü pi HK:>
r
¦ :\-'^i™yil>P/"l'r.-.í. •:,-.: '::
E indifícrcntc, sem derramar uma lagrima,
aquelle homem saliiu do quarto o, foi para a venda
guia ao en- contar aos que lá se achavam o que havia aconte-
trar: de licença para nos sentarmos tim
mande preparar cale, que eslantos em jejum. pouco e ciclo. •,
— Podem sentar-se, respondeu o vendciro; caie Eu
e que nào ha. LANZETTA, no bailado Juanita I*liuí<> Serra»

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POMBAL MILITAR, em Larangeiras O tenente Américo Cabral em seu gabinete no Pombal Militar, em Larangeiras
(Phologrophias da Revista da Semana)
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312 - N. 39 REVISTA DA SEMANA 10 de Fevereiro de 1901

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¦ -;, m * Busto do Senador Cândido Mendes de Almeida, júris-
consulto, historiador, gcographo e publicista brasi-
• •' !i7-'i
II leiro, inaugurado no dia" 15 de Dezembro do anno pas- - • • - ' , '••r.íSSa
ÜIGUEL ÂNGELO sado no salão das sessões do Instituto Histórico e DR. It \l DOUlItO S0UUIU
Geographico Brasileiro. E' um primoroso trabalho do Lente da cadeira de dermatologia e svphilographia da FacuI-
'";-- * Maestro portuguez apreciado esculptor brasileiro Benevenuto Berna. dade de Medicina de Buenos Aires
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O UNIFORME, por Arthur Lucas

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BamBmmamamt||lammBBBBBBBBBB^ ., . :/,-'' 7'"''": 7': .: |
Primeira forma do uniforme : a do d° UnÍf°rmC: a qUC rTerCCÍra fórma d0 «niforme: a"
soldado com que o uniforme se con- lecis?I1&
1 Ud ae Iei0ima- uniforme do Ultima fórma do uniforme... dis-
forma. que não está conforme. forme: Pois se é disforme está con-
forme.
m
V\'

10 de Fevereiro de 1901
REVISTA DA SEMANA N. 39 — 313
TENTATIVA DE ASSASSINATO
t j-i ,.,^-f j)_»iwf iaa»»«»7l».a»»., ¦ __. . . . „
SCENA DE SANGUE

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;1H ÍBri
Reconstrucção da selvagem scena de sangue de MEMÓRIA ETERNA B
que foi theatro a laverna da rir.a Marciana n. 20, em Desde que meu marido morreu, não sei mais
Botafogo, na noite de 4 do corrente. o que é festa de rua nem divertimento... Reproducção da scena de sangue a que assistiram
João Duarte Galvão fere mortalmente o seu com- Ha quanto tempo morreu seu marido ?
Ha uns seis ou nove annos... os moradores da estalagcm n. 28 da rua do Cunha, em •>:,
panheiro de casa José Manuel dos Santos. Catumby, na tarde de 4 do corrente. A gravura repre-
senta a infeliz Idalina da Silva Campos^ lutando com
José da Silva Campos, que tenta assassinal-a, dando-
ANDORINHAS... lhe uma facada no pescoço.

Deu-lhe Aquelle que a creou, azas de luz, tenuis-


simas, e fechou-as, sem dó num carcer de matéria.
1=4 oram-se todas.*.. to- Mas, a matéria é pó... e, um dia, mais ventu-
-*- das! Ainda hontem
rosa que todas vós, ella, a pobre prisioneira, cor-
revoluteavam, chilran- tara o espaço, alto, muito alto, até onde não podem
do, junto á curva sinuosa chegar as vossas azas pandas, andorinhas lelizes,
dos telhados e sobre a
torre estriada e alvadia que fugis, chilrando!
da egreja. 1901.
Passavam e repassa- Maria Anloiiieüa Gama.
vam, era bandos, as ca-
becinhas alongadas no AS NOSSAS GRAVURAS
ímpeto do vôo, as azas
recortadas, agudas, re- Actualidadc brasileira. — Pombal Militar. Foi
camadasde esmalte,pau- creado em 1891. Depois de uma inslallação provisória foi
das, como velas garbo- transferido definitivamente para o palácio Guanabara,
sas de uma infinidade nas Larangeiras, em 1899. E' seu director o tenente Ame-
de naus pequeninas, sol- rico Cabral, official estudioso, que em uma das gravuras
tas ao mar tranquillo e figura no seu gabinete de trabalho.
aéreo... do Ideal! Alfep.es Abel AraripeCalvacanti de Albuquerque.
Nasceu no Estado do Rio de Janeiro, contava 24 annos
E, hoje foram-se to- de edacle, quando no dia 3 do corrente, morreu afogado
das! Ficou vazio o es- na praia do Flamengo.
paço... Andor de N. S. dos Navegantes. Tem a forma de um
Sôde felizes, pere- navio e representa a fragata Amazonas, que tomou parte
do Azul, sede fe- na batalha do Riachueío, em 11 de Junho de 1865. A
imagem que está collocada no passadiço achava-se
farinas
izes! e voltáe, céleres, n aquella memorável data a bordo do vapor Ipiranga.
assim que as flores mur- Pertenceu ao coronel Oscar Lourenço de Siqueira, que
charem, lá, nesses pai- )or sua morte passou-a a sua filha D. Carolina Pam-
zes, frescos, de luar, dona que a doou á Irmandade da Virgem Martyr Santa
onde ides em procura de ^uzia, de que é provedora. Figurou ria procissão de 2
outros ninhos! do corrente no Itapirú.
Os templos catholicos no Rio de Janeiro. Altar-
Soisjivres!... mas, MOR DA CAPELLA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JlíSUS. PllOtO-
sabei, oh pássaros, aqui, granida do projecto authcntico e original do architecto
sob a arca de um peito, professor Ludovico Reina para a construcção polycrho-
ha uma ave mais bella mica em mármore do Altar-Mór da Capella do Sagrado
do que vós e que teve Coração de Jesus da rua Bemjamim Constant, de que
é director o digno vigário da matriz da Gloria o Revmo.
por ninho a eterna pri- Monsenhor Marianó Antônio de Velasco Molina.
são em que palpita... O estylo adoptado na presente composição àrchi-
Sabe cantar e can- Como?! Vivo c gordo? Os jornaes disseram que você tinha dado cabo do tectonica é o gothico francez do Século XIV em que o
ta... porque a vida é canastro. N ornato é construetivo e não decorativo como acontece
Tive vontade de mandar o corpo aos vermes, ao ver-me na dependura;. de-
triste, mas... sonhar ó a visínha... vinte e cinco no ogival terciario ao llorido dos séculos XV e XVI.
viver? pendurei-me da janella e cahi... na asneira de olhar para Actualidadc estrangeira.—Maestro Miguel An-
contos de dote... gelo. Nasceu em Rareellds, em Portugal, no anno de
1S43. Educou-se no Brazil onde foi discípulo de Fia ri-
cisco Manoel. Foi professor da casa c capella impe.riaçs.
O Enrico, a Zaida, o Slabal Maler e o Sur.rexit, de sua
TRANSFORMAÇÃO composição, valeram-lhe os maiores encomios. Fallc-
ceu no Porto em 2 do corrente.
Baldo.mero Sommer. Lente da cadeira de der ma lo-
logia e syphilographià da Faculdade de Medicina de
Buenos Aires.
Tendo permanecido algumas semanas, em lSb4,
nesta Capital, antes de seguir para a Europa, onde foi
aperfeiçoar os seus estudos médicos, aqui adqiurió siri.-
ceras sympatias, taes as qualidades de «pie é dotado.
Lente Gathcdratico da Faculdade de Medicina de
Buenos Aires, medico elíeclivo do Hospital S. Roque,
é um dos facultativos de mais clinica e dos mais res-
peitados pelo seu valor seientifico c critério .profís-
sional. •N^^^afN^^^tfc*»*^»

Todas as cartas dirigidas a esla redacção serão


promptamenle respondidas pela secção Corirspondcn-
cia do Jornal do Brasil.
....... .HVf.iflrrm-r*!
«S5Sa5$SSaBBBBgg«»B HuamsmnnaMnaaan^aaa

314 — N. 39 REVISTA DA SEMANA 10 de Fevereiro de 1901 í


Ahi está; ahi está
o motivo da minha re-
Ü:
1 soluçào. Ouiz me substi-
W^^^mmp wmmm
âfai:'
¦ 'J|n
•' -¦;
' ,'¦'¦¦¦* '" -:A
tuir pelo seu caro Arthur,
não é? Pode fazel-o mas
nào conte mais com-
JbT'^8p migo.
Mas homem de
Deus, é esse o nome da
musica. Que culpa tenho
eu d'isso~?
Trocasse o nome
pelo meu ; cantasse — I •'.;--¦¦,"•.. :Mm^y ¦ -W^'-' r
íf...
O! mio caro Luizi. 'fflf | ¦ «¦_ y$j
Isso era um ab-
surdo a que eu não me .-¦-.-¦>'.' r''*v • /
'-••,^'w .
¦¦ "

, -
prestava.
Logo, a senhora
m *¦*«.

tem amor a algum Ar-


¦ii. thür...
y Tenho na musica
-UM'
de Belli.
Pois a senhora li-
que com o seu Arthur.
E o senhor fique
com a sua.estupidez; é
v a única noiva que me-
rece.
¦;,,
£*¦. % tf "t ."'
jfÉ| Ta taco. V
il
]
NOTAS III'(Mil IDAS
M
Elysio dá um rendez-
voLis a um amigo ern um
Vt:>; % cale.
— Fica bem enten-
„ ."¦• ROSITA TÈJERO dido, conclue elle: o
V • Bailarina hespanhola
rW-'í v'
primeiro que chegar co-
meçará por assegurar
BOA PROVIDENCIA que o outro ainda não
chegou....

.--.•Pois minha senhora, desta data em diante


deixo de ser o seu noivo. 0 professor a um yf-'i'i*$'f í-':'- -': "'.'¦" V^v '--':¦''¦''.¦:'r,.-í£?Í' ¦ ¦ '¦''<«'f"' !"'í.: ';U> '".í-f'''¦"" '""
/•"'< r-i 1 \I|1Í1Íl
Mas que loucura é essa? 0 discípulo :
^?;: essa resolução tão repentina quão fòíra que fiz para — Ouaes são os ulti-
de probo-
l mos dentes que appare-
sito ?. L
E ainda me pergunta! Veja até onde
vai a sua
cem? &;•# i:; a #? ;^"..
coragem, a.inconsciencia dos "seus actos. Ah' a
Os postiços.
Senhora nào tem, nunca teve consciência!
Mas diga, diga o
que eu fiz se nào quer passar
por um louco. l Foram dizer.um dia xAIODAS DA SEMANA — ÚLTIMOS FIGURINOS
— Louco! Sim, louco eu fui escolhendo-a ao duque Pioquelaure
|
minha noiva. 'para que duas damas da
- ;• - Senhor! Advirto-lhe corte tinham brigado e que estavam se iniu-
que está abusando da E porque não o fazes?
M .minha paciência; sou sua noiva mas não me riando. J Porque a «enxada» foi o instrumento'que
¦presto a servir de instrumento Alguma cUellas chamou a outra
ás suas fantasias de leia ? matou meu pai; «machado» é o nome
oíiensivas. Pedi para dizer o que eu fiz; agora exiio perguntou o duque. do medico
ordeno que diga qual a falta que cominelti " Nào senhor. que o tratou, e afinal o pobre do velho «foi-se»
Quer saber? Então eu riíe encarrego de reconcilial-as. *
Sim, exijo. *
¦¦.:*-

. — Pois bem; o foi que a Senhora acabou


de cantar ao piano? que Entre dois amigos:
¦
.

* *
O romance de Pietro Belli. Sabes? Compuz hontem um «Noclurno».
Como se chama esse romance? 0" Calino nno te empregas? Sim?... E titulo lhe puzeste?.
X) mio caro Arlhw. Ora, porque
hei de eu fazer? Só sei trabalhar A ((Aurora».que
que
com enxada, machado e foice...
Faber Filho. J
ariiisibbI bbbbs^skíss^bsbbhbb'?"rcHm >...«,. _ .
hjbfl bkS^^^S^B B fl BJJ&l'/ ..^iBbB JL\ fl t:iS"", Vt>*tí-% .'¦.'*'i .
BBB^a^imaB Hl^';:l M tnaBanJ IlaaB B ^*^Sft«^ÍÍ^^v^^" ¦" **'''$W*~ ^

Baf BbI bbbbbI ^r^BBaaHfiÉ-'''' ^^^HHI bbi^h ¦**' ^Jr^''


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BBI BKTBff*' <iB
Bafill^Q BBH bmmmmmWj! JH ^1 L¦¦ SK
BBuB BV^bB BBBBkBKBI B¦ -'tm ''vvvi/:--

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* 11 ' ' ^r
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^™^" v ¦a^TK^fl BBBjBjBHBhX' jm ^^^B^bBW I ^^B^BJJbT^^B^BvíV^v t

^|p^2^^-^ Santa ADd0r


San.
(Photographias tia fiemta S Íemf/Hr/) pfvflSÍS^g^e
10 de Fevereiro de 1901
REVISTA DA SEMANA
N. 39 — 315

nlC ò um engônhpsd problema, relati-


vomoinlP l "iJCl ' ÍJ^ no entanto pranto, uma pholographia que, pelo cuidado de Be-
-S-^^irZS^ ,V 11 Í ! Silvano, como
não resislio á sagaci-
não resistirá á clósVú- nediclo F.ougerais, fora tirada algumas horas depois
SÍ;'1-'813
iros amadores, nossos correspondentes. da morte dõ infeliz negociante. Essa representação
RECREAÇÕES '
da morte violenta era, sem duvida, horrível, mas a

fly^
As soluções dos problemas publicados no nosso
íedacçao
n. 54, « Secça.o de Xadrez».
deve ser dirigida
Io Jornal do Brasil, á rua Gonçalvespara
redáÜ-íü ;inC0T,TCSP°ndencia

Hcibns.
a
Dias
moça não podia desviar delia os olhos. Apresen-
tava-lhe Antonino Pomereul, tal como o deixaram
seus assassinos, com o pescoço mi, o rosto con-
yulso,
os olhos lixos, augmenlados pelo espanto, a
bocca aberta por uni esforço Supremo. Era hor-
numero passado sào: da charada novíssima, Ma- roroso, mas cheio de verdade. A pobre moça en-
rianna; da charada mephistophelica, Gamará- e tretinha a sua úòv nVsse rosto livido, iVessas fei-
da charada apheresada : Tomara — mara. (25) ções trantornadas, que òütr'òrá vira tão calmas, ri-
Flora, Glorinha, Caxinguele e Descartes solve- sonhas e bellas.
ram todos esses problemas ; Lucylia e Dajanira os
RAODL DE NAVERT Sabina,
1 peço-te, disse o padre Sulpicio a sua
dous primeiros; Carmelita e Companheiro os dous irmã, que me dês essa imagem horrorosa... Esquece
"seguida
m últimos. que viste nosso pai em
vulsões de sua agonia... lembra-te do
ás atrozes con-
Para hoje apresentamos :
charada em echo (Daamar) OS ÍDOLOS que, na véspera, cobríramos de beijos.
querido rosto
Lembro-me, Sulpicio, e, comtudo, apezar
— meu, os olhos se me prendem a essa

È
1 Pousado na planta o pássaro canta. VII photographia,
como se ella devesse revelar-me o segredo da morte
enigma [Carmelita) de nosso pai, e apontar-me o nome de seu assas-

TA TA
O SEGREDO INVIOLÁVEL
sino...
Deus, se lhe aprouver, o fará conhecer,
_ Pareceu-lhe, em seguida, que res- Sa-
bina; até lá, pede para nós dous coragem, e
pirava mais á vontade. Xavier resignação. para-
logogripho por lettras (Maré Ela) Por um momento cogitou seven-
Ave—3—5—4—2 . . Furna—6—5—1—7 deria os cavallos e trens de Xavier. (Continua)
Mo! resolveu elle; seria lançar-lhe
Mulher uma
censura, e nada devo áccrescental-a ao perigo de
AMW»»AAVaÀ\AAAAVM\MUU\AA sua situação.
TORNIQUETE Acabava de terminar estas contas e tomar estas
solução do problema n. 23 providencias, quando, ao sahir do aposento de Xa-
vier, encontrou o doutor.
Estar doente. —Veio saber noticias de Sabiria, Sr. Dr. Morvan, é a mais importante h
PROBLEMA N. 24 disse-lhe Sulpicio; muito lhe agradeço. A
•'
menina está bem fraca, bem extenuada. querida
O que é que quanto maior menos se vê?
Arcliimedes Júnior.
Comtudo não corre risco algum. E' uma cre-
atura heróica e christã, que procura sua força no
ceu. Inquieto-me menos com ella do que com seu
Companhia de seguros
XADREZ
infeliz irmão. O Sr. Xavier perdeu essa vitalidade
esplendida da mocidade, que é um dos seus dotes; DE VIDA
PROBLEMA N. 35 se o desespero se apoderar delle, temo pela sua Funccionando no Brasil ¦>J.-"v

POR GRLITZKY razão.


Doutor, o que. está dizendo? Possue fundos de garantia
Pretas (2) Uma terrível • Dinheiro realisado 6.000:000^000
verdade, senhor padre. As vi-
gilias, o abuso dos prazeres, estragaram aquella lá emittiu seguros no valor de Rs. 75.000:000^000
organisaçio. Para dar cabo delia de uma vez basta Pagou por sinistros Rs. 1.500:000$000
um golpe violento, decisivo, então não respondo •*+>+*****+%*s+sj*m>^*>+

por nada! felizmente Xavier está apenas sob a acção Uulca Companhia Brasileira que funccloiia
de uma prevenção,é pode ser solto promptamente... nas Republicas Argentina. Uruguay, Chile. Peru,
Minha convicção está bem formada a seu respeito: Bolívia. Euuadox' e Paraguay
é innocente, mas conseguirá provai-o?
Ah! o senhor acredita n'elle, não é?
\
Eu? Estou certo, e o Sr. Obry SEDE SOCIAL
partilha esta
opinião. Infelizmente o Sr. Gaubert trata de ac-
cumular provas contra o accusado, e a única tes-
temunha do assassinato é um ente que, embora
56, Rua do Ouvidor
RIO DE JANEIRO
dotado de entendimento em gráo elevado, não tem
o dom da palavra ...
Lipp-Lapp! perguntou o
padre.
Sim: o pobre bicho
parece comprehender
que tenho necessidade d'elle, ás vezes parece que
COMPANHIA
seus olhos me interrogam, que os beiços se lhe DE
Brancas (6) movem... Lipp-Lapp solta então um grito doloroso
Mate em 3 lances e grandes lagrimas rolam de seus olhos. Fique LOTERIAS NAGIONÂES DO BRASIL
tranquillo; curarei Lipp-Lapp, e o lançarei em se-
Solução do problema n. 31
guida, na pista dos culpados, certo de que elle os SEDE: CAPITAL FEDERAL
T X D
-2 DC 58 CR etc.
D Descobrirá mais depressa que um sabujo da poli-
a
cia, por esperto que seja.
0 senhor tem razão! disse Sulpicio, depois
RUA NOVA DO OUVIDOR 29 e 29 A
Caixa do Correio n. 41
de guardar silencio por um momento... esse ente Endereço telegraphico — LOTERIAS
C 7 B (x) etc. secundário será talvez o instrumento de que Deus
se servirá para revelar a verdade, essa verdade'que
Solução do problema n. 32
escapa aos magistrados e que nâo está em meu po- LOTERIAS DA CAPITAL FEDERAL
1 D 8T P8T rfây n nn T\ der fazer apparecer.
D 1 T D Qualquer N'esse momento um queixume doloroso ou- EXTRACCÕES A RUA S. JOSÉ' I; 92
C.mate
a viu-se no aposento visinho, e o doutor disse a Po- Sabbado 9 de Fevereiro próximo
v" DfiBRx mereul:
Lipp-Lapp reconheceu a sua voz, e está ÁS 3 HORAS DA TARDE
2 C X (x) etc
b. ' • chamando-o. X-34 &'"
O medico abriu a porta e Sulpicio entrou.
li Â
2 TTTT^
D X D etc B K B ou 3 T Vendo seu jovendonoo chimpanzé levantou-se
e estendeu-lhe um dos braços. O seu olhar, amor-
Soluções recebidas dos Srs. S. R., Silvano, Theo, tecido pelo sofírimento, brilhou de alegria; depois,
K. Kun ding, Lafs, A. de Oliveira, Silvio e Curioso. vencido pela fraqueza, cahiu para o lado.
Pelo nosso illustre correspondente S. R., foi veri- Vês, disse-lhe o Dr. Morvan, teu dono
quer-te
«cada a dupla solução que se segue, do bem e não te esquece.
n. oi i problema
Lipp-Lapp moveu a cabeça sobre o travesseiro,
D 2 T R P 8 B. R (faz C) e depois, fazendo novo esforço, levou com viva-
C5R
C mate Qualquer cidade a mão á cabeça, fazendo o gesto de arrancar Inteiros 16 #0 0 0 -Vigésimos 8 0 0 réis
cabello, e em seguida ao peito.
a Veja, disse o medico; Lipp-Lapp está con- Os bilhetes acham-se â venda nas agencias geraes
1 P8B R (faz D ou R) tando à seu modo... foi elle mesmo que arrancou de Camões & C., becco das Cancellas n. 2 A, endereço
2 R X P (x dèsc.) etc. o punhado de cabellos a um dos assassinos, foi telegraphico PEKIN, caixa do Correio 946 e Luiz Vel-
loso & C., rua Nova do Ouvidor n. 10, endereço tele-
esse que feriu o pobre chimpanzé, é esse que se
deve. procurar. graphico LUZVEL, caixa do Correio 817, as qiiaes só
è Outro lance recebem em pagamento e pagam bilhetes premiados
2 R3ou4C(m) Sim, pensou Sulpicio, pois esse não é João das loterias da Capital Federal e encarregam-se de
VWVfVWVl. Machú, mas seu cúmplice a quem nada prometti, pedidos, rogando-se a maior clareza nas
O PROBLEMA DE HOJE nada! irecçoes.
auaesquer
problemas em um club de xadrez de Lipp-Lapp, vendo que seu dono ia sahir, es-
M&^ 6ahlzkY tendeu-lhe a comprida mão pelluda, que Sulpicio Acceitam-se agentes no interior e nos Estados, dan-
deSSma^3Uando apresentou este três lances, do-se vantajosa commissfto.
a
P«IJ 13 ° ° que ° foiresolvessem dentro de uma hora!
e,,e declarado nsoluvel pelos
apertou, lembrando-se que ella defendera seu pai. "MMmvwM

rnof r0 praso Desde a véspera, Sulpicio não vira Sabina; ATTENÇÃO — A venda cessa uma hora antes da
achou-a no seu quarto, olhando, atravez do marcada para a extracção.
—««"«HW» -tu -to»ct»w»*^^ „ ~T'"
£-,-;:^=£S~^Sg^^ SEa.ivVKti.aai)

N. 38 — 316 REVISTA DA SEMANA 10 de Fevereiro de 1901


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íYpnjueu/;: j^p^l^^âHHigètfé^ alas^òin'' ünifc
í> temy|j combinaçãol t<íxka; ;Ha^il;i ^Ué.t4i.
r , lote do bengalâo paterno prompto a casti-
§ Yga>oipor ser tãoj^ó^Íi!chmiuç^; ; i:;
2 — Enta^, Sr. doutorposso ter jóias ? . s.
pelo antigo*;...-;-';;;" y , ;-,..:¦:"¦¦-..;.' *• :*:W"SS'
$ ^-3 — Isto, dous kilos de çáriie? y
1 ,^^^i*-V^^iW':pèk^fàfllfl^ - ao baca- - >
*»"* "*»e,« leve-o diabo!
., ^ÉL^í - '
Bordoada de cego. dous ce-
li^amYguçm apanha Quando
é quem «ve» a
iMàMpáestá% lambada para quem
'¦•.-•',."'' '•¦'.- -" Y- ' "-V."'Y»¦ -.-.
íJpfcw8SAÈ|iliSÊ"t-y.':'"."-. ,.i.. ;.-'.¦' ""''}< ,u-<> >í*.->'i.-ii»
fljJÉBJBBÍffi^

'''•¦. •.•^s.:.:'.'ç
_^ ^
.i -%,

OS THE ATROS A associação dramática do Lucinda tem dado


regularmente os seus espectaculos e nromette anrc-
As cmprezas porfiam em bem servir os seus
lrequentadores o variam
sentar breve algumas novidades. o mais que podem os seus.
No Recreio a Inana continua cumprindo bem o espectaculos, mudando constantemente o pes-
seu dever e dando excellentes casas. Sempre cheios o Alcazar Fluminense, o Moulin soai. r
fíouge e a Guarda Velha.
P.

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