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COLEGIO ANGLO FERNANDOPOLIS

CLARA ACCORSI BORTOLUZO

DANÇAS PELO MUNDO

FERNANDÓPOLIS
2021
COLÉGIO ANGLO FERNANDÓPOLIS
CLARA ACCORSI BORTOLUZO

DANÇAS PELO MUNDO


Trabalho de pesquisa da Disciplina de Educação Física
apresentado à professora Andréa Maria Véra

FERNANDÓPOLIS
2021

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.....................................................................................................4
HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DA
DANÇA.................................................................5
ESTILOS DE DANÇA MAIS
POPULARES..........................................................7
NORTE..............................................................................................................10
SUL....................................................................................................................11
NORDESTE.......................................................................................................13
SUDESTE..........................................................................................................14
CENTRO-OESTE..............................................................................................15
CONCLUSÃO....................................................................................................16
REFERÊNCIAS.................................................................................................17

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INTRODUÇÃO

Dança é a arte de movimentar expressivamente o


corpo seguindo movimentos ritmados, em geral ao som de música.

A dança é praticada desde os tempos pré-históricos, e por isso


geralmente se diz que ela é uma expressão cultural que acompanha a
humanidade desde os seus primórdios. É considerada a mais completa das
artes, pois envolve elementos artísticos como a música, o teatro, a pintura e a
escultura, sendo capaz de exprimir tanto as mais simples quanto as mais fortes
emoções.

O significado da dança vai além da expressão artística, podendo ser


vista como um meio para adquirir conhecimentos, como opção de lazer, fonte
de prazer, desenvolvimento da criatividade e importante forma de
comunicação. Através da dança, uma pessoa pode expressar o seu estado de
espírito. A dança pode ser acompanhada por instrumentos de percussão ou
melódicos, ou ainda pela leitura de diferentes textos.

A dança teve forte influência nas sociedades ao longo dos tempos.


Como via de socialização e disseminação de cultura, proporcionou ao mundo o
conhecimento sobre a diversidade cultural dos diferentes povos em todo
mundo, especialmente através das danças folclóricas.

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HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DA DANÇA

A DANÇA PRÉ-HISTÓRICA
A dança é uma das formas de expressão mais antigas usadas pelo ser
humano. Seus primeiros registros remontam à Pré-História, mais
especificamente ao período Paleolítico, também conhecido como Idade das
Pedras. Por volta do ano 9000 a.C., os seres humanos já dançavam.

A prova disso está na arte rupestre - conjunto de representações


artísticas feitas nas paredes e nos tetos das cavernas. Na Pré-História, a dança
era uma manifestação ritual que servia para garantir a proteção das atividades
diárias relacionadas à sobrevivência (como a caça e a pesca).

A DANÇA DA ANTIGUIDADE
Tal como no período pré-histórico, a dança era muito importante na
Antiguidade. No Egito Antigo, a dança cumpria função religiosa e, para os
antigos egípcios, dançar era uma forma de entrar em sintonia com os deuses.
Tanto a dança quanto a música estavam relacionadas a eventos importantes
da sociedade egípcia, como o trabalho, as festas e os funerais.

Na Grécia Antiga, a dança era uma manifestação cultural que fazia parte
do cotidiano. Os gregos dançavam em festividades, rituais religiosos,
procissões, casamentos etc. Dependendo da ocasião, essas danças podiam
ser executadas individualmente ou em grupo. Nas peças de teatro, havia
danças coreografadas.

Um dado interessante sobre a dança na Grécia Antiga é o fato dela ser


ensinada às crianças na escola. Acreditava-se que tanto o esporte quanto a
dança eram atividades essenciais ao pleno desenvolvimento físico e espiritual
do cidadão.

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Há também na Bíblia referências a danças sagradas ou profanas, como
o rei Davi (2 Samuel 6:14) e profetas de Baal (I Reis 18:26).

A DANÇA NA IDADE MÉDIA


O cristianismo tentou combater a dança como um ritual de idolatria.
Manifestações corporais, como a dança, também podiam ser consideradas
pecaminosas. Apesar disso, a Igreja não conseguiu proibir a dança, que era
praticada sobretudo pelos camponeses, mas também pela nobreza.

A dança medieval mais comum eram as chamadas danças circulares ou


danças de roda. Já nos meios palacianos um dos tipos de dança mais famosos
era a basse, uma dança de casais bastante popular no século XIV.

A DANÇA NO RENASCIMENTO
Durante o Renascimento surgiram escolas de dança artística. Também
nesse período a dança passou a ser objeto de estudo, com o surgimento de
professores e manuais dedicados ao tema.

De um modo geral, houve uma grande valorização da dança nas cortes,


que incluíam a dança em suas maiores festividades. Foi nessa época, nas
cortes italianas, que surgiu o balé clássico. O primeiro grande espetáculo de
balé ocorreu em 1581.

No Renascimento, a dança basse ainda é muito praticada pela nobreza,


seja na Itália ou na França. Trata-se de um tipo de dança coreografada que
geralmente envolvia mais de um casal.

A DANÇA NO SÉCULO XIX


A dança do século XIX ficou marcada pela ascensão da valsa. De
origem camponesa, a valsa invadiu os salões da alta sociedade, mas sem
deixar de causar algum escândalo. Até então, as danças entre casais
guardavam certo distanciamento. A proximidade provocada pelo "abraço" da
valsa não era vista com bons olhos pelos mais conservadores.
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Outro marco importante do século XIX é a popularização e difusão
do balé. Houve transformações importantes, como a introdução do tutu (saia
feita de tule) e a consolidação da chamada "dança na ponta dos pés", que
caracteriza o balé até o dias de hoje.

A DANÇA NOS SÉCULOS XX E XXI


O século XX é marcado pelo advento da dança moderna e pela
influência de dançarinos de fora da Europa. No início do século, os mestres da
dança vêm sobretudo dos Estados Unidos.

Precursora da dança moderna, a coreógrafa e bailarina Isadora Duncan


(1877-1927) trouxe maior liberdade aos movimentos do balé, novas técnicas e
maior despojamento no figurino.

A partir da década de 1960, surge a dança contemporânea,


caracterizada pela mistura de vários estilos de dança, como os balés clássico e
moderno e o jazz. Uma das maiores marcas da dança contemporânea é o
improviso e a liberdade dos movimentos.

ESTILOS DE DANÇA MAIS POPULARES NO MUNDO

1. Balé clássico
O balé clássico é uma dança tradicional, que exige bastante técnica e
precisão nos movimentos.
Apesar de dançarinos de balé precisarem de uma rigidez para
executarem com perfeição cada movimento, é fundamental que transmitam
leveza e delicadeza.
Muitas crianças, pelo menos no Brasil, têm algum contato com o balé
desde novas, seja em aulas, espetáculos ou pelo contato com personagens de
histórias que praticam a dança.
As roupas elegantes, os coques impecáveis das bailarinas e, claro, os
passos executados com perfeição chamam a atenção de quem assiste.

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Hoje, várias academias e escolas de dança oferecem opções adaptadas,
que incluem as técnicas do balé clássico para quem quer aprender o básico
sem necessariamente se aperfeiçoar tanto a ponto de se tornar profissional. 
2. Jazz
Quem prefere danças mais livres pode preferir o jazz, que mistura um
pouco do balé clássico a alguns estilos mais modernos.
Os movimentos são mais soltos e rápidos, e o estilo é bastante
conhecido pelos seus ritmos animados.
O jazz foi dando origem a outros estilos, inspirados nos seus
movimentos e dinamismo, como o street jazz, jazz moderno e o jazz musical,
também conhecido como Theatre Dance e bastante usado em peças de teatro
musicais.
3. Dança contemporânea
A dança contemporânea é excelente para quem quer desenvolver
consciência corporal, exercitar a criatividade e fortalecer os músculos sem se
prender tanto à técnica.
Esse estilo de dança é mais flexível e os dançarinos têm liberdade para
criar, improvisar e explorar movimentos e formas diferentes de se expressar.
Se você já tentou algumas danças mais apegadas à técnica e não se
adaptou, essa pode ser a modalidade ideal para você!
4. Samba
O nosso famoso samba também é dividido em alguns tipos, como
podemos perceber pelas visíveis variações entre a dança de uma escola de
samba no carnaval, um samba de roda e um samba de gafieira, por exemplo.
O ritmo é conhecido pela sua alegria, mas também pela necessidade de
dominar as técnicas.
Sambar, fazer piruetas e, no caso do samba em dupla, ainda saber
gingar com o(a) parceiro(a) exige muita prática e dedicação!
5. Forró
Se o que você procura é uma aula de dança para se descontrair, que tal
o forró?
A dança, tipicamente nordestina e muito popular no Brasil, é ideal para
quem quer dançar em dupla, aprender novos ritmos e desenvolver a
coordenação motora.

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A prática do forró pode ser bem divertida, além de um ótimo remédio
para o estresse!
6. Sapateado
O sapateado é uma dança não apenas visual, mas também sonora.
O seu diferencial são os sapatos com chapas de metal acopladas para
emitir sons quando entram em contato com o solo.
Além de trabalhar a coordenação motora dos dançarinos, esse estilo de
dança também é benéfico para melhorar a percepção musical, incentivar a
criatividade e desenvolver a consciência corporal.  
No caso de coreografias em dupla ou em grupo, a sincronia dos
movimentos é ainda mais importante para um bom espetáculo!
7. Flamenco
O flamenco é uma dança espanhola que conta com movimentos rápidos
para criar um clima de sedução e drama.
As roupas dos dançarinos são imponentes, leques e castanholas
complementam as apresentações e ajudam a contar a história por trás desse
estilo tão famoso mundialmente.
A dança exige expressividade, pois os sentimentos devem ser
transmitidos em cada movimento. 
Como o sapateado também está presente nesse estilo, ainda é
necessário ter bastante coordenação motora, concentração e musicalidade!
8. Dança do ventre
A dança do ventre é outra opção interessante para quem quer um estilo
que aposta na sensualidade. A história desse estilo de dança é antiga e,
originalmente, é uma dança que celebra a fertilidade feminina.
A modalidade consiste principalmente em movimentos de ondulação do
quadril, feitos de forma delicada e precisa, seguindo o ritmo da música.
As roupas ressaltam a feminilidade e ajudam a dar beleza aos
movimentos. Geralmente, as dançarinas usam bustiês, cinturões, saias
esvoaçantes com pedrarias. Alguns acessórios também podem ser usados,
como espadas, candelabros e véus.
9. Stiletto
Se você sempre quis aprender a dançar como Beyoncé, Britney Spears
e outras cantoras do pop, precisa conhecer o stiletto!

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Esse estilo de dança é praticado com salto alto e, apesar de ser bem
diferente da dança do ventre e do flamenco, tem um ponto importante em
comum: a sensualidade.
A modalidade tem feito tanto sucesso que hoje várias academias já
oferecem aulas de stiletto para quem procura uma atividade física divertida. 
Além de fortalecer os músculos e melhorar o equilíbrio, os dançarinos
também trabalham a autoestima e a confiança ao ritmo de jazz, hip hop e pop!
10. Salsa
A salsa também é um dos estilos de dança que reúne fãs ao redor do
mundo.
De origem cubana e com influências de músicas caribenhas e vários
outros estilos de dança, até mesmo do samba brasileiro, esse gênero também
tem um ritmo envolvente e muitas semelhanças com o mambo.
A salsa é praticada em pares ou em grupos (o que se chama de “roda de
cassino”), por isso, exige muita parceria e técnica para acertar os passos
rápidos, os giros e todos os movimentos de braços e quadris que devem
acompanhar os pés.
Assim como as outras modalidades de dança, a salsa também é uma
ótima prática para quem quer fortalecer o corpo, afastar o estresse e a
ansiedade e melhorar a coordenação motora!

REGIÃO NORTE

CAMALEÃO

Dança de pares encontrada nos festejos de colheita, alusiva ao lagarto,


no sertão da Paraíba, zona rural do Rio Grande do Norte e no Amazonas. É
dança de pares enlaçados com feições dos fandangos sulistas, embora possua
características peculiares da região nordestina. Os casais desenvolvem
coreografia constituída por sete diferentes passos, chamados jornadas. Em
fileiras executam passos laterais de deslize, vênias entre os pares, palmas na

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mão do parceiro, troca de lugares, sapateados rítmicos, requebros, palmeados
das mulheres e dos homens entre si terminando com o passo inicial. O
acompanhamento musical é feito por viola, cavaquinho, rabeca e violão.
Chegou aos centros urbanos, embelezando as festas de São João.

"Faz alusão ao lagarto conhecido como camaleão que muda de cor de


acordo com a época/tempo, espécie muito comum nas regiões citadas, que por
ser de cor das folhagens das plantações (milho, feijão e outros), passa a ser
confudido com as folhas.

O camaleão tem como principal defesa a cauda que usa para chicotear
quem o ataca. Foi no gesto de girar usando a cauda que as pessoas vendo,
adaptaram para a dança.Com os passos da chula e alusão ao lagarto, a
coreografia do giro com o pulo, foi criada/adaptada baseada na cauda do
camaleão, que ao usa-la para se defender, chicoteia o ar dando um pulo"

REGIÃO SUL

CHULA

Assim como o carimbó, a chula também se manifestou na


forma de música (canto) e dança. O bailado é característico do sul do país,
mais especificamente do estado do Rio Grande do Sul, onde é dançado
preferencialmente por homens com uma coreografia ginástica e agitada
(CASCUDO, 2012).
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O pesquisador complementa que esta manifestação
provavelmente possui origem em Portugal, nas proximidades da região do
Douro e do Minho, no entanto, ainda existem algumas imprecisões com relação
a esta versão. Uma das hipóteses seria que chula teria se originado com os
grupos do Natal e Reis, que em caso de recusa as ofertas, apregoavam um
canto, que seria da chula (CASCUDO, 2012). Já a dança seria resquício do
bailado (sapateado) realizado sobre as uvas na produção de vinho. Deste
modo, a chula gaúcha poderia ser resultado da mistura destas possíveis
origens, no entanto, não temos como precisar exatamente.

Por suas características de desafio, a chula se aproxima do


“malambo” dos platinos, e pela necessidade de habilidade de dança sobre a
lança, aproxima-se de algumas danças dramáticas brasileiras, como os
“moçambiques” (CÔRTES; LESSA, 1956).

A chula se trata de uma dança realizada prioritariamente pelos


homens, que realizam sapateados e movimentos acrobáticos sobre uma lança
em forma de desafios. Tradicionalmente, estas disputas são desenvolvidas
pelos meninos desde cedo, como forma de manutenção da cultura local.

Para a realização da chula os homens se vestem com roupa tradicional


gaúcha, o que inclui botas de cano mole e grandes esporas, bombacha,
guaiaca, camisa de cor única, lenço de seda ao pescoço e chapéu, além de
acessórios que podem variar como colete e faixa na cintura. Apesar das
mulheres não desenvolverem a chula, quando participam de algumas
coreografias mesmo que de modo secundário, usam roupa típica de uma
prenda gaúcha, que se resume ao seu vestido rodado, de longo comprimento,
podendo ser estampado ou liso. Na maioria das vezes elas usam seus cabelos
presos com um coque

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REGIÃO NORDESTE

FREVO

A dança do frevo, embora pareça simples, é marcada pela sua


complexidade, com o uso de malabarismos, rodopios, gingados, passos curtos
e ritmo frenético. A sombrinha colorida aberta é outra característica marcante
do frevo durante a dança, fazendo com que os dançarinos mostrem toda a sua
técnica em saltos e rodopios, enquanto carregam o pequeno guarda-chuva.
Atualmente, estão catalogados mais de cem passos diferentes na dança do
frevo.

O frevo pode ser dividido em três principais gêneros:

 Frevo-de-Rua: um estilo de frevo exclusivamente


instrumental, com uso de pistões, trombones, trompetes e notas agudas.

 Frevo-de-Bloco: surgiu a partir das serenatas de carnaval,


com o uso de banjos, cavaquinhos, violões e outros instrumentos de corda e de
sopro, como o clarinete.

 Frevo-Canção: é o frevo "cantado", diferente do estilo


tradicional, que acompanhava apenas a percussão da banda. É um gênero de
frevo mais lento.

Devido a sua natureza popular, o carnaval do frevo é feito


pelas famílias e comunidade de uma cidade ou bairro, sem a presença de
samba-enredo, escolas de samba e trios-elétricos, como existem em outras
regiões do Brasil.

O carnaval de Olinda é considerado o maior carnaval do frevo.


O símbolo cultural do frevo é tão importante que o dia 14 de setembro é
marcado como o Dia do Frevo, no Brasil.

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REGIÃO SUDESTE

SAMBA

O samba é um gênero musical que surgiu no Rio de Janeiro,


no começo do século XX. Tem origem nos batuques e rodas de samba
realizados pelos afro-brasileiros em seus momentos de encontro e lazer. O
samba popularizou-se na década de 1930, com o rádio e as escolas de samba,
e tornou-se um dos ritmos mais tradicionais da cultura brasileira.

Sua forma moderna consolidou-se nas comunidades afro-


brasileiras instaladas no Rio de Janeiro, no começo do século XX. Surgido
como uma dança de roda marcada pelo batuque, o samba transformou-se em
um gênero de canção popular, sendo um dos mais populares do Brasil e um
dos seus símbolos no exterior.

O tamborim é um dos instrumentos que fazem parte da


composição do samba.
A difusão do samba pelo país foi, em grande parte, resultado
da popularização das escolas de samba na década de 1930 e também da
reprodução das canções desse gênero musical pelo rádio. Com o passar do
tempo, a evolução do samba levou ao surgimento de subgêneros,
como samba-enredo, pagode, bossa nova, entre outros.

Um elemento fundamental do samba são os instrumentos de


percussão, e, quando surgiu, atabaques e tambores, por exemplo, eram muito
utilizados. No samba urbano carioca, atualmente uma das modalidades mais
populares do samba, os instrumentos mais utilizados são o pandeiro, o surdo,
o tamborim, a cuíca, o ganzá, o cavaquinho, o violão, o agogô, o reco-reco,
entre outros.

Reconhece-se o samba como um dos estilos mais importantes


da cultura e da identidade do brasileiro, e esse reconhecimento manifesta-se
pelo fato de que o samba urbano carioca, assim como seus subgêneros, é

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considerado patrimônio cultural imaterial do Brasil, pelo Instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional.

REGIÃO CENTRO-OESTE

DANÇA DO CHUPIM

O chupim é uma famosa dança típica da região centro-oeste do Brasil.


Ela tem esse nome por conta do pássaro homônimo, pois seus dançarinos
realizam movimentos que lembram as batidas de asas do mesmo. Por ser um
tipo de dança originário do Paraguai, tem bastante influencia nas danças
espanholas e utilizam-se castanholas para a composição do ritmo.

Os homens vestem camisas e calças longas, e as mulheres vão de saia


longa. Entretanto, as vestimentas apresentam cores discretas e sem o
tradicional colorido, diferenciando-se da maioria das danças típicas da região
Centro Oeste do Brasil.

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CONCLUSÃO

A dança, juntamente com a música, é uma das formas mais


antigas de demonstração criativa e comunicação não verbal exercida não só
pelo homem, mas também por outros animais, como aves, mamíferos e insetos
para se acasalar e defender território.

Na atual conjuntura onde as artes e as ciências caminham para


um espaço comum, a criatividade tornou-se fundamental para o
desenvolvimento dos aspectos espaciais, temporais, corporais e relacionais.

Estudos recentes comprovam que a dança tem o poder de


desbloquear o potencial criativo das pessoas. Os movimentos espaciais e
padrões sonoros potencializam as inteligências musicais e corporal-
sinestésicas que ativam o fluxo da consciência, tornando os sentidos mais
aguçados e aumentando a criatividade. Isso ocorre quando a atenção dos
nossos sentidos é direcionada a metas realistas, ações reflexivas conscientes e
subconscientes e movimentações que energizam o cérebro e propiciam a
motivação.

A dança deixou de ser somente uma forma de expressão


artística e de lazer, passou a fazer parte

do desenvolvimento do ser humano consigo mesmo, com o


outro e com seu meio. 

A dança desenvolve a coordenação motora, agilidade, ritmo,


percepção espacial e fortalece a musculatura.

Também melhora a autoestima, as relações interpessoais, reduz os


bloqueios psicológicos, melhora a concentração, sensibilidade e a motivação;
fatores importantes para potencializar a criatividade. Esta atividade possibilita: 

Sair da zona de conforto,

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Passar por novas experiências,

Correr riscos calculados,

Se adaptar ao novo,

Resolver problemas,

Trabalho em equipe,

Estimular a intuição e a imaginação que são ingredientes importantes


para a produção criativa. O currículo escolar deve possuir, além da estrutura,
conteúdo e metodologia, o apelo ao imaginário e à originalidade.

REFERÊNCIAS

https://blog.hotmart.com/learn/pt-BR/estilos-danca
https://www.significados.com.br/danca/
https://dancasfolcloricas.blogspot.com/2011/03/camaleao.html
http://dancanaefe.blogspot.com/p/chula.html
https://www.significados.com.br/frevo/
https://brasilescola.uol.com.br/cultura/samba.htm
https://www.dancastipicas.com/brasileiras/dancas-regiao-centro-oeste/
http://blog.gruporabbit.com.br/2019/12/06/quem-nao-se-mexe-dancaa-
importancia-da-danca-no-desenvolvimento-do-individuo/

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