Outubro 2020
2/ APRESENTAÇÃO de ORMAQ
- Avaliação (pautas: NF, NC,…) Atenção à informação no Portal das presenças nas TP!
• Avaliação final sem avaliação durante o período letivo
Temas
0. CONCEITOS DE BASE
1. PEÇAS CILINDRICAS
2. FADIGA
3. ENGRENAGENS
5. VEIOS
6. MOLAS
7. LIGAÇÕES EM VEIOS
5/
0. CONCEITOS DE BASE
Membro Estrutural
F
Tn lim
A0 A
Notas:
- Tn é um vetor referido a um plano
- é o efeito da parte truncada sobre a
parte em análise
8/ 0. CONCEITOS DE BASE
Tn x
Tn Tn y
T
nz
Determinação das componentes:
Barra:
-Traccionada em Ox por F1
- Comprimida em Oy por F2
Tensões:
- No plano Ox x f F1
- No plano Oy y f F2
A matriz 3x3 onde são indicadas as tensões nos três planos cartesianos é
~
designada por Tensor das Tensões T :
x xy xz
~
T yx y yz
zx zy z
Notas:
- Sentidos positivos das tensões
- Facetas positivas/negativas
- Índices nas tensões
12/ 0. CONCEITOS DE BASE
xy dAx dx yx dAy dy 0
como:
dAx dy dz e dAy dx dz
xy yx
n l , m, n l 2 m 2 n 2 1
T
Sabendo que:
Ax área do OBC A l
Ay área do OAC A m
Az área do OAB A n
e estabelecendo as equações de equilíbrio
Tnx A x A l yx A m zx A n 0
Tny A xy A l y A m zy A n 0
T A A l A m A n 0
nz xz yz z
~
resulta em Tn T n
14/ 0. CONCEITOS DE BASE
n Tn | n n n Tn n
Questão:
~
Sabendo que: Tn T n 1 0 0
I 0 1 0
~ ~
S n S I n com
0 0 1
logo T~ S I~ n 0
15/ 0. CONCEITOS DE BASE
T~ S I~ n 0
i i
com ni 1
~ ~
2. Determinar m e n por duas equações do sistema T S i I ni 0 ;
3. Calcular ni 1 m n
2 2
;
1
4. Obter o vector unitário da Tensão Principal i ni 1, m, n .
ni
17/ 0. CONCEITOS DE BASE
Problemas Planos
Problema Bidimensional ou Problema Plano
Numa direção as tensões de corte são nulas Direção Principal
zx xz zy yz 0
S 2 x y S x y xy2 0
2 2
x y x y x y x y
S1 xy2 S2 xy2
2 2 2 2
e
S3 z
18/ 0. CONCEITOS DE BASE
O Circulo de Mohr
x y
c
2
S2 c R
2 xy
tan 2
x y
xy yx
19/ 0. CONCEITOS DE BASE
Deformações
Tipos de deformações:
▪ Deformações lineares ou extensões , ,
x y z
x
u du u du
dx dx
y
v dv v dv
dy dy
du dv
xy
dy dx
Generalizando:
dw
z
dz
dv dw du dw
yz xz
dz dy dz dx
20/ 0. CONCEITOS DE BASE
Em problemas planos as tensões de corte para uma dada direção são nulas. Admitindo o
eixo Oz como Direção principal:
xz zy 0 Lei de Hooke xz zy 0
1
x x y Ou
x
E
x y
E
1 2
y
1
y x
E
E y y x
1 2
z x y
E z 0
z x y
1
22/ 0. CONCEITOS DE BASE
Ou
x
E
1 x y x
1 1
1 2 1 E
x y
y
E
1 y x 1 1
1 2 1 y
E
y x
E
z
1 2 1 x y z 0
z x y
1/
0. CONCEITOS DE BASE
Introdução
o À Cedência / À Rotura
(Mat. Dúcteis / Mat. Frágeis)
o Critérios de Resistência
(Tensões) o À Fadiga
Órgãos Mecânicos
Ponto(s) Crítico(s)
Introdução Caracterização
o Dúctil de Materiais
Comportamentos
comuns dos materiais
o Frágil Propriedades
Mecânicas
Introdução
Introdução
o Deformações plásticas
No Projeto Mecânico o
colapso de uma peça ocorre
o Sinais de rotura
Metodologia do Dimensionamento
Caso geral: Ponto Crítico sob um estado de tensão triaxial
Limite de Resistência
é atingido para
eq lim
7/ 0. CONCEITOS DE BASE
Metodologia do Dimensionamento
A cedência ocorre num dado ponto de uma peça quando o valor da tensão
tangencial máxima instalada nesse ponto iguala a tensão tangencial máxima
instalada num ponto do provete do ensaio de tração, no momento da cedência:
max ced
max
No Ponto
1 3
Crítico max
Da Mecânica dos 2 1 3 ced
Materiais eq 1 3
ced 2 2
No Ponto do ced
max
Provete 2
9/ 0. CONCEITOS DE BASE
Critério da Energia de Distorção ou de Von Mises (postulado por Von Mises e Huber)
Tensão limite de Condição limite de
resistência resistência
Da Mecânica dos
Materiais u f uced
f
No Ponto
1 2
Crítico
uf 2
2
6 E
1 2 2 3 3 1
1
f
uced 2. ced
2
6 E 1 2
No Ponto do
ced 2
2
2
Provete 1 2 2 3 3 1
Obtém-se esta
1 mesma equação pela
eq 1 2 2 2 3 2 3 1 2 tensão tangencial
2 octaédrica
10/ 0. CONCEITOS DE BASE
1, 2 e 3 0
Tresca:
1, 2 e 3 0
Von Mises:
12 22 1 2 ced
2
Notas finais:
1. Limites de resistência dos métodos Tresca e Von Mises são muito próximos
eq 1 3 2
Condição limite
de resistência:
0,5 ced
Critério da Tensão Normal Máxima (referido critério de Coulomb ou por critério de Rankine)
Aplicável somente a materiais frágeis
Tensão limite de Condição limite de
resistência resistência
lim rot eq rot
A rotura num dado ponto de uma peça ocorre quando a maior, em valor absoluto,
das 3 tensões principais do estado de tensão nesse ponto iguala a tensão de rotura
determinada no ensaio de tração:
eq Max 1 ; 2 ; 3
1 Condição limite
de resistência Os três círculos
No ponto crítico 2 de Mohr dentro
da envolvente
3
16/ 0. CONCEITOS DE BASE
No ponto crítico
1 2
Condição limite
de resistência
Dentro do
contorno da figura
1/
1. PEÇAS CILINDRICAS
Introdução
Análise do comportamento de peças cilíndricas
submetidas a carregamentos axissimétricos
o Tensões
Determinação
o Deformações (deslocamentos)
o Paredes espessas
Designação
o Anel de paredes grossas
do problema
o de Lamé
Nomenclatura:
a - raio interior
pa - pressão interior
b - raio exterior
pb - pressão exterior
3/ 1. PEÇAS CILINDRICAS
Introdução
Sistema de Coordenadas Cilíndricas:
r - direção radial
- direção circunferencial ou tangencial
z - direção longitudinal
Exemplo da figura:
Igualando os pa
dois termos
t
5/ 1. PEÇAS CILINDRICAS
Igualando os p a2 pa
z z
dois termos t 2a t 2t
2a t
6/ 1. PEÇAS CILINDRICAS
pa p D
t Designadas por 2t
Fórmulas dos Tubos com D 2a
pa p D
z z
2t 4t
Tensão radial
r p r a
r 0 r b a t
D
Na prática: t b a a, b considera-se 20
t
7/ 1. PEÇAS CILINDRICAS
Deslocamentos e Deformações
Carregamentos Deslocamentos no
axissimétricos plano a Oz só em r
Deslocamento de
u um ponto genérico
Lei de Hooke
Lei de Hooke f
(regime elástico)
Em coordenadas cilíndricas:
E
r 1 r z
1 2 1
E
1 r z
1 2 1
E
z 1 z r
1 2 1
No estudo de cilindros podem ser consideradas duas hipóteses:
Lei de Hooke
E
z k0 k1 r k z
1 1
2 r
E 1 E
r r z r k0 r k1 k z
1 2 1 1 1 2 1
E 1 E
r k0 k1 r k z
1 2 1 1 1 2 1 z
10/ 1. PEÇAS CILINDRICAS
Lei de Hooke
Em resumo:
As tensões radial e circunferencial podem representar-se sob a forma
r k0 r k1 k z
k0 k1 r k z
Simplificando, tendo em
d r
linha de conta que: r r. 0
dr
d d
sin
2 2
e desprezando infinitésimos de 2ºO d
r. r 0
dr
d r .dr
12/ 1. PEÇAS CILINDRICAS
resulta na equação
d du u u du
r.k 0 . k1 k z k0 . k1 k z 0
dr dr r r dr
d 1 d C2
. u .r 0 com solução geral u C1.r
dr r dr r
13/ 1. PEÇAS CILINDRICAS
1 pa .a 2 pb .b 2 b 2 .a 2 p pb
C1 . k
z
C2 2a
k0 .1 k1 b a 2 2
k 0 .1 k1 b a 2
14/ 1. PEÇAS CILINDRICAS
C2
r k0 1 k1 .C1 1 k1 . kz
r 2
C2
k0 1 k1 .C1 1 k1 . 2
kz
r
1
b a
2
2 a 2 .b 2
r
r 2 2 pa .a pb .b 2 pa pb
1
b a
2
2 a 2 .b 2
r
2 2 pa .a pb .b 2 pa pb
Nota final:
k0 As equações obtidas para as
r tensões são válidas para ambas
Independentes de k1
as hipóteses: H_A e H_B
kz
15/ 1. PEÇAS CILINDRICAS
C2 1 pa .a 2 pb .b 2 a 2 .b 2 pa pb 1 kz
u C1.r r
r
2
k0 b a 1 k1
2
r
1 k1
r k 0 .1 k1
1 1 1
u
E b a 1
2 2
p a .a 2
pb .b 2
r a 2 2
.b p a pb z r
r E
1
u
E b 2 a 2
1 2
. p a .a 2
pb .b2
r a 2 2
.b p a pb
1
r
z r
16/ 1. PEÇAS CILINDRICAS
As Tensões:
p.a 2 b 2
r 2 2 1 2
b a r
p.a 2 b 2
2 2 1 2
b a r
Os Deslocamentos:
u
1 pa 2 1
b2
r
z 0
E b 2 a 2 1 r
u
1 pa 2
1 2 r b2
z 0
E b2 a2
r
17/ 1. PEÇAS CILINDRICAS
ba
b a t
2a 2
r a r b p 2 2
b a
como b 2 a 2 b a b a b a t
2a 2 pa
r a r b p
2at t
18/ 1. PEÇAS CILINDRICAS
As Tensões:
p.a 2 1 1
r 2 2
a2 b r
1 2
b
p.a 2 1 1
2 2 Os Deslocamentos:
a2 b r
1 2 z 0
b
p.a 2 u
1 pa 2
r 2 b Er
r
b z 0
p.a 2
2 u r a
1 pa
r E
19/ 1. PEÇAS CILINDRICAS
As Tensões:
p.b 2 a 2
r 2 2 1 2
b a r
p.b 2 a 2
2 2 1 2
b a r
Os Deslocamentos:
u
1 pb 2 1
a2
r
z 0
E b 2 a 2 1 r
u
1 pb 2
1 2 r a2
z 0
E b2 a2
r
20/ 1. PEÇAS CILINDRICAS
As Tensões:
p.b 2 a 2
r 2 2 1 2
a 0
b a r
r p
p.b a
2 2
1 2
2
b a r
2
Os Deslocamentos:
1 pb 2 1
a2 a 0 0 1 pr
z 0 u r u
E b 2 a 2 1 r z
E
u
1 pb 2
1 2 r a2 1 1 2 pr
z 0 z 0 u
E b2 a2
r E
21/ 1. PEÇAS CILINDRICAS
Análise de Casos
Uma peça cilíndrica de raio interno a e de raio externo b (com b = 2,0.a) é submetida a
uma pressão externa p. Considerando que z 0 , represente num cubo elementar o
estado de tensão de um ponto a meio da parede da peça cilíndrica e obtenha a
expressão para o cálculo da tensão equivalente de Tresca nesse mesmo ponto em função
das variáveis indicadas.
(T1 do Exame de Setembro de 2015)
22/ 1. PEÇAS CILINDRICAS
A
Dext DiBnt
Pressão entre as
Superfícies em
Contacto
Questões:
Caso em Análise:
c
A
d
Raios dos
Casquilhos a
B
b
Interferência (radial): d a
uA Cilindro só com
1 A pa 2 1 A
c2
a
pressão exterior uA
E A a 2 c 2 1 A a Substituindo na
equação de
Cilindro só com uB
1 B pa 2 1 B
b2
a compatibilidade
uB pressão interior 2
EB b a 1 B
2
a
1 A 1 A c2 1 B 1 B b 2
a a pa 2
E Aa 2
c 2
1A a EB b 2 a 2 1 B a
Casquilhos do
p
a 2
c 2 b 2 a 2 E
mesmo Material
a2 b2 c2 2a
26/ 1. PEÇAS CILINDRICAS
b a b
fazendo c 2 E
b p 1 2
a 2a No caso de um
E
veio maciço p
c0 2a
28/ 1. PEÇAS CILINDRICAS
M t f fa ; p
Designando t a força de
atrito por unidade de área:
t p
Análise de Casos
f 25
2. FADIGA
Introdução
Frágil
Nas solicitações estáticas Dúctil
Introdução
• O estudo da Fadiga nos materiais de construção mecânica surge com a verificação de
roturas de componentes cujas solicitações se encontravam abaixo da tensão de rotura
e mesmo abaixo da tensão de cedência do material. O ponto comum nestes
componentes é que estavam sujeitos a tensões que variavam e com um número de
ciclos elevados.
Fase I: Iniciação de micro-fendas junto de pequenos defeito (uma fenda, por exemplo)
em pontos de descontinuidade geométrica (mudança de secção, escatéis, ...).
Fase II: Propagação de micro-fendas para macro-fendas acentuando o efeito de
concentração de tensão (zona ondulada).
Fase III: Rotura súbita, com o aumento das fendas a área remanescente já não suporta
os níveis de tensão.
o Zona de propagação da fenda (zona com estrias à
direção de propagação)
Superfície de fadiga
o Zona de rotura súbita (zona lisa, aspeto de fratura frágil)
4/ 2. FADIGA
Introdução
• Exemplo:
Introdução
Dano é visível pelas Substituição do
Nas solicitações estáticas deformações permanentes componente antes da
ced rotura
Rotura súbita e
Nas solicitações variáveis Dano não é visível
total, sem aviso
Perigosa
6/ 2. FADIGA
Solicitações de fadiga
máx min
Tensão Média m
2
máx min
Amplitude de Tensão a
2
Os provetes
P a Ruptura N
Aços f 0 a N
(log)
Alumínios f 0 a N 5 10 8
9/ 2. FADIGA
Correlação
f0 R
Acabamento Superficial
Dimensões / Solicitação
f k a kb k c k d k e k f f 0
11/ 2. FADIGA
(kpsi)
Polido Retificado
ka
Maquinado
Laminado
Forjado
Esforço Axial
kb 1
Flexão e Torção
1 d 8mm
kb
1,189 d 0 , 097 8mm d 250mm
13/ 2. FADIGA
Na flexão rotativa:
A'0,95
4
d 2 2
0,95 d 0,0766 d 2
d 0,370 D d 0,808 b h
14/ 2. FADIGA
s 8% f0
s 15% rot
16/ 2. FADIGA
1 T 350º C
kd
0,5 350º C T 500º C
o Tensões residuais
o Revestimentos superficiais
Kt
- Tipo do acidente geométrico
Depende de
- Tipo de solicitação: flexão, torção, ... Kt
Obtidos por - Analíticos
Métodos - Experimentais
19/ 2. FADIGA
o Tensões estáticas em
Se q?
q 1
1
Liga de alumínio (2024T) ke
Kt
22/ 2. FADIGA
f
a m f m a ced
R
m de compressão
a f m a ced
23/ 2. FADIGA
f
cs
f
a m
R
f
cs
a
ced
cs
m a
24/ 2. FADIGA
m a ced
a f
(Comportamento idêntico com tensão normal média de compressão)
25/ 2. FADIGA
mVM x2,m y2,m x ,m y ,m 3 yx2 ,m mVM 12,m 22,m 1,m 2,m
ou
aVM x2,a y2,a x ,a y ,a 3 yx2 ,a aVM 12,a 22,a 1,a 2,a
Ø38
N N
Ø44
27/ 2. FADIGA
Fadiga Acumulada
ni
Lei de Miner N 1 ni - nº de ciclos aplicado
i
n1 n2 n3
1
N1 N 2 N 3
28/ 2. FADIGA
Fadiga Acumulada
f0 (MPa)
250
3. ENGRENAGENS
Introdução
Engrenagens primitivas
- transmissão de rotação e
binário
- relação constante de
transmissão
3/ 3. ENGRENAGENS
Dentado Reto
Dentado Helicoidal
4/ 3. ENGRENAGENS
Cruzada helicoidal
5/ 3. ENGRENAGENS
Lei de engrenamento
“Em cada ponto de contacto, entre os dentes de uma engrenagem, existe uma normal
comum que deve passar num ponto fixo I na linha de centros da engrenagem”
Evolvente de círculo
Geração da evolvente
Características:
y
bc ca
Círculo de Base r
bc rb
c tan tan
rb Oc rb
b
a
inv
O x
inv
inv tan
Raio de curvatura num ponto
rc rb
9/ 3. ENGRENAGENS
Lei de engrenamento
Roda 1
O1 “Em cada ponto de contacto, entre os dentes
de uma engrenagem, existe uma normal
comum que deve passar num ponto fixo I
T1 na linha de centros da engrenagem”
Círculo c
Primitivo f
M I Linha de geração tg Círculos de Base
T2 e d Passa sempre por I
Círculo de Não muda de direcção
Base
Ponto M desloca-se nessa linha
Roda 2
O2
Requisitos de transmissão de movimento
constante
10/ 3. ENGRENAGENS
Ângulo de Ângulo de
aproximação afastamento
Círculo de addendum
Círculo primitivo
círculo de base d b ; rb
círculo primitivo d ;r
rb r. cos
Passo no primitivo p
d
Módulo m
Z
p m
o No dentado normal:
Espessura dos
Altura de addendum Altura de dedendum dentes
p m.
ha m d a d 2 m h f 1,25 m d f d 2,5 m s
2 2
12/ 3. ENGRENAGENS
Correção de dentado
Interferência
Interferência
o No exemplo:
- Até ao circulo de base é em evolvente
- Por baixo é um arco em trocoide
o Principal consequência:
- Menor resistência dos dentes
Correção de dentado O2
2
Escorregamento
o Velocidades do ponto M:
2
v M 1 1 O1 M
v M 2 2 O2 M T2
M 2 O2 M
I vr 2
1 O1 M
o Na direção da Linha de Engrenamento (L.E.):
T1 1
1 O1M cos1 2 O2 M cos 2
v r1
1 rb1 2 rb 2 1
O1
v r1 1 O1 M sin 1 1 T1 M v r 2 2 O2 M sin 2 2 T2 M
15/ 3. ENGRENAGENS
Correção de dentado
O2
Escorregamento 2
o Escorregamento Específico:
vr1 vr 2 1 T1 M 2 T2 M g s2
g s1
v r1 1 T1 M g s1 T2
B +1
v v T M 2 T2 M I
g s 2 r1 r 2 1 1
vr 2 2 T2 M A
T1 +1
Correção de dentado
Dentado Normal
Altura de addendum: ha m
Altura de dedendum: h f 1,25 m
Altura do dente: h 2,25 m
m
A espessura do dente e o espaço entre dentes no primitivo: s e
2
17/ 3. ENGRENAGENS
Correção de dentado
Correção de dentado
m
s 2 X m tan 1,25 m X m
2
com m Xm
Xm x m xm
s
Linha de referência
Correção de dentado
Correção de dentado
Correção de dentado
x1 x2 0
22/ 3. ENGRENAGENS
Correção de dentado
s1 m 2 x1 tan e1 m 2 x1 tan
2 2
s 2 m 2 x2 tan e2 m 2 x2 tan
2 2
o Se s1 e2 ou s1 e2 0 a' a
s1 e2 0 s1 e2 2 x1 x2 m tan 0 x1 x2 0
x1 x2 0 a' a
o Resumo:
x1 x2 0 a' a
23/ 3. ENGRENAGENS
Correção de dentado
s s
s '1 r '1 1 2inv inv ' s ' 2 r ' 2 2 2inv inv '
r1 r2
Correção de dentado
Z1 Z 2
K B Bv
2
2 x1 x2
B
Z1 Z 2
com
cos
Bv 1
cos '
Roda
25/ 3. ENGRENAGENS
Correção de dentado
2
x
Zc Z
Rodas dentadas com Z < Zc Zc ou corrigir com
sin 2 Zc
Z1 do ábaco x1
com x2 x1
i Z 2 / Z1 x2
Z1 do ábaco do ábaco
com x1 e i Z 2 / Z1 x2
curva AB
26/ 3. ENGRENAGENS
Correção de dentado
2. Equilibragem dos
escorregamentos específicos
Exemplos
a) Z1=20 e i=3
b) Z1=20 e Z2=24
27/ 3. ENGRENAGENS
Correção de dentado
Correção de dentado
Z Z1
a' 2 m
2
x1 x2
a' cos ' a cos inv ' inv 2 tan
Z 1 Z 2
evolvente
Aresta do paralelogramo
Ângulo de
hélice
Cilindro base
Eixo da roda
Passos: Ângulo de
o Passo Normal
pn hélice
o Passo Aparente pt
o Passo Axial px
pn Sistema Normal v.s. Aparente
o Passo pn pt
pt px o Módulo mn mt
p
o Ângulo n t
p n pt . cos p x p t . cot n Pressão
sin
31/ 3. ENGRENAGENS
Ângulos de Pressão:
o Normal n
o Aparente t
d Z .mt
Z .mn d1 d 2 Z1 Z 2 .mn
cos a
2 2. cos
32/ 3. ENGRENAGENS
d1
90º
d2
1 Z1 b Ângulo
d 1 tan primitivo
Z2
1 Z2
d 2 tan
Z1
Diâmetro
primitivo
Raio primitivo
Cone imaginário
complementar
33/ 3. ENGRENAGENS
Dimensões:
o Diâmetro primitivo d
o Comprimento da geratriz do cone primitivo Re o Ângulos de cone de addendum e dedendum da ; d f
o Ângulos de addendum e dedendum a ; f o Alturas de addendum e dedendum ha ; h f
34/ 3. ENGRENAGENS
Razão de Condução
Arco de Arco de
aproximação afastamento
b
I
A B
a
Círculo de addendum
Lab
Arco de acção:
Razão de Condução
Razão de Condução de
Razão de Condução radial sobreposição axial
b. sin
Razão de Condução de sobreposição axial
.m n
36/ 3. ENGRENAGENS
3 Fb 3
3
b
b
n3
Tb 3
F32
Ta 2
a F23 a
n2 2 2
Fa 2
37/ 3. ENGRENAGENS
F32r F32
Fr F32t
32 F32
n2
Ta 2 F32t
t a
Fa2
2
Fa 2 F r
a2
• Força tangencial F32t
d2
• Binário Ta 2 F32t
2
• Força radial F32r F32t tan
38/ 3. ENGRENAGENS
• Força tangencial Ft
d
• Binário T Ft
2
• Força radial Fr Ft tan t
• Força tangencial Ft
• Binário T rméd Ft
1) 2)
Mott
Deutschman
41/ 3. ENGRENAGENS
1) 2)
42/ 3. ENGRENAGENS
Fr Equação de Lewis
F Mf
I /c
Ft M Ft .L
1 3
b.t
I / c 12
t
(...)
2
Y - Fator de forma de Lewis
Ft .P
b.Y 1
Limitações da equação de Lewis:
P
m
- Admite máxima flexão com a força aplicada no topo dos dentes
- Considera unicamente os efeitos da flexão. Faltam os efeitos da componente radial
- Assume um carregamento estático
43/ 3. ENGRENAGENS
mn .b KL 1
Ft Ft lim Ft lim F lim kgf
YF .Y .Y K V .K O SF
mn • Módulo
b • Largura (Se bw-bs<mn => b=bw e b=bs;
Se bw-bs>mn => b=bs+mn e b=bs)
Tangente comum
Círculo de Base
rc1 2
M FN rc 2
T2
I vr2 rc1 T1 M
FN vr1 rc 2 T2 M
T1
1
Círculo de Base
• Sugestão de trabalho:
FN 2 L p y dy
0
p0 = pH
2
z Semi-largura de contacto
FN
z bH
FN 1 12 / E1 1 22 / E2
.L 1 / rc1 1 / rc 2
46/ 3. ENGRENAGENS
Dd
2
1
d 2 sin
2 C
Dd
D 2 sin 1
2 C
• Comprimento da correia:
1
L 4C 2 D d D D d d
2
2
3/ 4. TRANSMISSÃO POR CORREIAS PLANAS E TRAPEZOIDAIS
F2 Ry
• Condição de não escorregamento:
F1 F1
e d e e D MD Rx Fi
F2 F2
B
• Equilíbrio de forças em Oy (polia menor): F1
F y 0 R y F1 F2 sin
D
4/ 4. TRANSMISSÃO POR CORREIAS PLANAS E TRAPEZOIDAIS
Dd
d D 2 sin 1
2 C
1
• Comprimento da correia: 2
1
L 4C 2 D d D d
2
2
5/ 4. TRANSMISSÃO POR CORREIAS PLANAS E TRAPEZOIDAIS
Correias Trapezoidais
Geometria
Forças e Binário
• Binário transmitido:
dm
M O 0 M F1 F2 2
5. VEIOS
Introdução
Ações: VEIOS
Reações:
o Polias o Rolamentos
o Rodas Dentadas o Chumaceiras
o Volantes (...)
Potência:
P Unidades (SI):
P Mt ou Mt
P W M t N .m rad / s
(1cv = 736W)
Dimensionamento de Veios: (1HP=746W)
Cálculo à Resistência
d - diâmetro do veio
M t - momento torsor
Esforços
M f - momento fletor r x
na secção
N - esforço axial
d3
Wt - módulo de resistência à torção
16 z
d3
Wf - módulo de resistência à flexão
32
d2 y
A - área da secção
4
4/ 5. VEIOS
Cálculo à Resistência
Mf - Momento flector
Mf 32 M f
m 0 a
Wf d3
Mt - Momento torsor
- Esforço axial z
N
Tensões Normais com:
y
N 4 N
m a 0
A d2
5/ 5. VEIOS
Cálculo à Resistência
2
32 M f 32 M f
aVM a 3 a
2 2
3 02
d 3
d 3
f VM f
Verificação à Fadiga VM
m
R
a
cs
6/ 5. VEIOS
Cálculo à Resistência
2
4 N 32 M 16 M
2
máx
VM
máx
2
3 m2
f
3
3 3
t
d d d
2
2
16 N d
2 M 3 M 2
d3 4
f t
ced
Verificação à Cedência máx
VM
cs
7/ 5. VEIOS
Dimensionar o veio:
d = ? (D = d + 6mm)
8/ 5. VEIOS
4. Aço do veio:
o Tensão de rotura rot = 500MPa
o Tensão de cedência ced = 260MPa
o Tensão limite de fadiga f0 = 215MPa
5. Outras informações:
o Veio com superfície retificada;
o Índice de fiabilidade R= 99,9% e coeficiente de segurança cs = 1,5
o Temperatura de serviço 150ºC
9/ 5. VEIOS
an
1. Cálculo dos raios primitivos Fr
Fa
das rodas dentadas helicoidais at
b
Ft
tga n tg 20 b
tga t tga t a t 20,647º
cos b cos15
mn 5
mt mt 5,1764mm
cos b cos15
mt Z B 5,1764 41 Círculo
rB rB 106,12mm Primitivo
2 2
mt Z D 5,1764 21
rD rD 54,352mm
2 2
10/ 5. VEIOS
2. Forças na roda B an
Fr
Fa
P 12 735 at
M tB 561,5 N .m b
B 150 2 / 60
Ft
M tB 561,5 b
Ft
B
5292 N
rB 106,12 10 3
3. Forças na roda D an
Fr
Fa
at
M tD M tB 561,5 N .m b
Ft
M tD 561,5 b
Ft
D
3
10331N
rD 54,352 10
H B Ft B 5292 N
M tB Ft B rB 561,5 N .m
M Bf y 0 N .m
13/ 5. VEIOS
H D Ft D cos 32º FrD sin 32º 10331 cos 32º 3893 sin 32º 10824 N
M tD Ft D rD 561,5 N .m
M Df z FaD rD cos 32º 2768 54,352 103 cos 32º 127,6 N .m
Resolução:
y
Diagrama de Corpo Livre:
Veio R yA
RxA 1994N
561,5 N.m
A
1418N RyC
RzA B
C 79,7 N.m
150,5 N.m
z
Reações nos Apoios A e C 5292 N 2768N 561,5 N.m
88 C 10824N D
R z
F
67
x 0 RxA 1418 2768 0 RxA 1350 N 72 x
127,6 N.m 2173N
Fy 0 R 1994 R 2173 0 R 1903N
A
y
C
y
C
y
M C
z 0 RyA 88 67 150,5 103 1994 67 127,6 103 2173 72 0 RyA 1724 N
M C
y 0 RzA 88 67 5292 67 79,7 103 10824 72 0 RzA 6801N
15/ 5. VEIOS
Resolução: y
Resolução: y
M Desq M zD 127,6 N .m
M C M zD 2173 72 10 3 284,1N .m
17/ 5. VEIOS
Resolução: y
M Desq M yD 79,7 N .m
Resolução:
Resolução: y
Resolução:
2
2768 d
máx
VM
16
d3
2 755,1 10 3
3
561,5 10 3
2
260
4 1,5
d 37,7mm
21/ 5. VEIOS
Resolução:
f VM f
VM
m
R
a
cs
com
2 2
4 N 16 M t
mVM 3 3
d d
2
32 M f
aVM
d3
f k a kb k c k d k e k f f 0
22/ 5. VEIOS
Resolução:
f 64,4
f 0,89 0,814 0,753 1 0,549 1 215 64,4 MPa 42,9 MPa
cs 1,5
23/ 5. VEIOS
Resolução:
32 755,1103
VM
61,53MPa
50
a 3
2 2
4 2768 16 561,5 10 3
mVM 3 39,65MPa
50 503
2
Aplicando o critério
f VM 64,4 f
m 61,53 500 39,65 66,6MPa ? cs 42,9MPa
VM
a
R
Não verifica para d = 50mm
24/ 5. VEIOS
Resolução:
f 61,7
f 0,89 0,799 0,753 1 0,536 1 215 61,7 MPa 41,1MPa
cs 1,5
25/ 5. VEIOS
Resolução:
32 755,1103
VM
35,61MPa
603
a
2 2
4 2768 16 561,5 103
mVM 2
3 22,95MPa
60 60 3
Aplicando o critério
61,7 f
aVM f mVM 35,61 22,95 38,4MPa ? 41,1MPa
R 500 cs
O ângulo de torção
Mt L
G It
Valores limites:
- Máquinas ferramenta 0,25º / m
L
- Outras aplicações
2º / m
L
27/ 5. VEIOS
Exemplo de aplicação:
d 60mm
D 60 6 66mm
180
0,650 10 3
O ângulo de rotação relativo: 0,27º / m
L 0,067 0,072
29/ 5. VEIOS
d 2 y M x
y f x
dx 2
EI
P P
x
y
30/ 5. VEIOS
- Recurso a formulário
M x M x
L
Aplicação prática:
y
1 n Li
6 E i 1 I i
2 M ie M ie M id M id M ie M id M id M ie
32/ 5. VEIOS
Sistema com
Veio em rotação c/ ou s/ Frequências
Sistema elástico com Forças de Naturais de
massas acopladas massas em movimento inércia
Vibração
Da Análise de Vibrações:
K
n
M
P g
K e como P M g obtém-se n
y y
35/ 5. VEIOS
(s/ amortecimento)
Deslocamentos
infinitos
Veio em Frequência Fenómeno de
rotação Natural Ressonância
(c/ amortecimento:
sistema real)
Deslocamentos
muito elevados
Na prática:
Exemplo 1:
A frequência natural
A flecha A constante elástica / velocidade crítica
P a2 b2 P 3 E I L K 3 E I L
y K n
3 E I L y a 2 b2 M M a 2 b2
Nota: equação válida para o veio nestas condições, secção constante e desprezada
a massa do veio
37/ 5. VEIOS
Exemplo 2:
1 1 1 1
n g Pi yi 2
2
2
2
⋯
Pi yi2 n n1 n2 n3
Exemplo 3:
p yx dx yx dx
2 2
3024 E I
0 0 n
31 M L3
Sabendo que:
yx
p
24 EI
x 3 2 Lx 2 L3 x
39/ 5. VEIOS
Análise de Caso
d
Considere um veio a em rotação, de diâmetro b b
constante d, com duas massas acoplada iguais b. O
veio a tem massa desprezável e b têm uma massa a
M. Recorrendo ao método de Dunkerley calcule a 1ª
frequência natural de vibração do sistema
representado.
L L L
48 E I 2
nD 2 2
7 M L3
RR 384 E I
n 3
41 M L
1/
6. MOLAS
Introdução
o Exercer força
Função das Molas o Prestar flexibilidade
o Armazenar energia
o Helicoidais
Classificação das Molas o Lâminas
o Discos, ...
Definições:
y 1 P
k
P y
3/ 6. MOLAS
Introdução
o Espaço disponível
o Requisitos de rigidez
o Instabilidade
4/ 6. MOLAS
Associação de Molas
1 1 1 keq k1 k 2
keq k1 k 2
5/ 6. MOLAS
Molas Helicoidais
Esforços Internos
Nomenclatura:
D
M P
2
A Tensão de corte máxima d3
com Wt
16
M P 8 P D 4 P
d2
Wt A d 3
d2 A
4
6/ 6. MOLAS
Molas Helicoidais
Nomenclatura:
A Tensão de corte máxima (continuação) D - Diâmetro médio de enrolamento
d - Diâmetro do fio
D M - Momento torsor
Definindo o fator C P - Carga aplicada
d
8 P D 0,5 8 P D
3
1 Ks
d C d3
Valores comuns
D 0,5
6C 12 1,083 K s 1 1,042
d C
7/ 6. MOLAS
Molas Helicoidais
Fator de Correção
A Tensão de corte máxima (continuação) de Wahl
8 P D 4 C 1 0,615
KW com KW
d3 4C 4 C
o Efeito de Ampliação
o Efeito da curvatura
8/ 6. MOLAS
Molas Helicoidais
Dimensionamento à fadiga
Molas Helicoidais
Deformação
D
y f y
2
M L
Como
G It
D
o Momento torsor M P
2
d4
o Momento polar de inércia It
32
8 P N D3 2 C 2 N D
y ou y
Gd4 2 C 1 G
10/ 6. MOLAS
Molas Helicoidais
Constante elástica de mola (k)
Gd4 Gd
k
8 N D3 8 N C 3
Condição de bloqueio
Molas Helicoidais
k Frequência Natural de
n uma mola helicoidal
m
com:
o Constante de mola k
o Massa da mola m 2 d2 D N
4
0,5 se ambas extremidades estão fixas
o
0,25 se uma extremidade fixa e a outra livre
Molas de Lâminas
P L3 P L3
Flecha máxima y y
48 E I 4 E b h3
b h3
Momento de inércia I
12
P 4 E b h3
Constante da mola k
y L3
13/ 6. MOLAS
Molas de Lâminas
Molas de Lâminas
Maior rigidez
P L3
Flecha máxima y
4 E b h3 N
P 4 E b h3 N
Constante da mola k
y L3
3 P L
2 b h2 N
15/ 6. MOLAS
Molas de Lâminas
Módulo de rigidez
W f
Lâminas de
comprimento variável
P L3
Flecha máxima y
4 E b h3 N
1,25 1,5
P 4 E b h3 N
Constante da mola k
y L3
3 P L
Tensão normal máxima
2 b h2 N
L2
y
6 E h
16/ 6. MOLAS
Molas de Lâminas
Na figura representa-se uma prancha de saltos constituída por duas molas helicoidais
iguais e uma prancha de largura igual a 300mm. Tendo em conta as características de
cada mola responda às seguintes questões:
a) Para uma força F = 600N e para as Molas Mola Aço das Molas
molas helicoidais, verifique a sua Helicoidais Lâmina
integridade no funcionamento: tensões K = 45N/mm E = 206GPa
máximas e deformações máximas. d = 9,0mm b = 300mm G = 80 GPa
Comente os resultados.
C=6 h=? adm = 0,58x adm
b) Para a força máxima suportada pelas p = 20mm = 210MPa
molas helicoidais, determine a altura h da
prancha para não ultrapassar a tensão
admissível imposta.
F
1,5m 0,5m
1/
7. LIGAÇÕES EM VEIOS
Introdução
Ligações com outros elementos mecânicos
o Chavetas
o Interferência
Chaveta
Alojamento
o Veios escatelados / estriados
o Pinos
3/ 7. LIGAÇÕES EM VEIOS
Introdução
• Transitórias
Ligações entre veios
• Permanentes
o Acoplamentos rígidos
o Embraiagens
o Travões
o Acoplamentos flexíveis
o Juntas universais
4/ 7. LIGAÇÕES EM VEIOS
Chavetas
- Redonda ou "Woodruff"
- Circulares
5/ 7. LIGAÇÕES EM VEIOS
Chavetas
o Alojamentos das chavetas
Plano (aberto)
Redondo ou "Woodruff"
Topos arredondados
(fechado)
6/ 7. LIGAÇÕES EM VEIOS
Chavetas
o Análise das tensões em chavetas paralelas
- Por corte
Uma chaveta tem
dois modos de avaria:
- Por pressão superficial ou esmagamento
Superfície de contacto
Plano de corte
F
F
L
Dimensões de
uma Chaveta
H
W
7/ 7. LIGAÇÕES EM VEIOS
Chavetas
o Análise das tensões de corte em chavetas paralelas
Plano de corte
Reação do cubo
sobre a chaveta
- Força total aplicada à chaveta Força do veio
sobre a chaveta
T F
F F
D/2
Chavetas
o Análise das tensões de corte em chavetas paralelas
Plano de corte
Reação do cubo
- Pelo critério da tensão de corte máxima sobre a chaveta
Força do veio
sobre a chaveta
Chavetas
o Análise das tensões de esmagamento em chavetas paralelas
L
- Força total aplicada à chaveta
T
F
D/2
Força F distribuída ao
H
longo da área de contacto
- Área submetida ao esmagamento W
H .L
Ab
2
- Tensão de esmagamento
F T 4.T
med b
Ab D / 2
. H .L / 2 D.H .L
10/ 7. LIGAÇÕES EM VEIOS
Chavetas
o Análise das tensões de esmagamento em chavetas paralelas
L
- A tensão admissível
K . ced , c
b ,adm
cs Força F distribuída ao
H
longo da área de contacto
W
- O comprimento mínimo da chaveta
4.T .cs
Lb
K . ced , c .D.H - Fator de tensão triaxial
1,0 K 1,5
11/ 7. LIGAÇÕES EM VEIOS
Chavetas
o Comparação das equações dos comprimentos resultantes das tensões de corte
e das tensões de esmagamento em chavetas paralelas (quadradas e retangulares)
• ANSI B17.1-1967
• ISO 2491
• DIN 6887
12/ 7. LIGAÇÕES EM VEIOS
Chavetas
o Análise das tensões de corte em chavetas Redondas ou "Woodruff"
fB
- Análise geométrica
A d s .B d s
H
As 2.W . d s .B d s
ds
Área submetida
- Tensão de corte média ao corte
W
F 2.T
med
As D. As
• Faces planas:
# ISO 14
# SAE Straight Tooth Splines
14/ 7. LIGAÇÕES EM VEIOS
N .m
T 6,895 106 N R h
m
1D d Dd
R
2 2 2 4
1
h D d
2
D 2 d 2 N .m
T 6,895 10 N
6
8 m
16/ 7. LIGAÇÕES EM VEIOS
A B C
Nº ajustamento deslizamento deslizamento
escatéis
W
permanente sem carga com carga
h d h d h d
4 0,241D 0,075D 0,850D 0,125D 0,750D
o Geometria
N Número de dentes
P “Diametral pitch”
D N / P Diâmetro primitivo
p / P Passo
Menor diâmetro:
Escatelado Interior: N 1 / P
Escatelado Exterior: N 1,35 / P O ângulo de pressão das evolventes dos
veios escatelados é, normalmente, de 30º.
Maior diâmetro:
o Geometria (continuação)
2,5 3 4 5 6 8
10 12 16 20 24 32
40 48 64 80 128
Veios escatelados
Análise de Caso
Um veio de 4” de diâmetro, obtido de um aço com elevado teor de carbono, está
ligado a um cubo de uma roda dentada a partir de uma chaveta quadrada de 1” de
lado, tendo sido esta obtida de um aço com baixo teor de carbono.
Determine o comprimento crítico da chaveta, para um coeficiente de segurança de
2,0, admitindo que o veio está a transmitir o binário máximo por ele suportado.
Aço com baixo teor de carbono – ced 43kpsi 295MPa
Aço com elevado teor de carbono – ced 55kpsi 380MPa
Um veio de aço com um diâmetro de 1 7/16” foi tratado termicamente para uma tensão
de cedência mínima de 75kpsi. Este veio roda a 600rpm e transmite uma potência de
40hp através de uma roda dentada ligada por uma chaveta.
Selecione o comprimento de uma chaveta quadrada de 3/8” obtida de um aço laminado
com uma tensão de cedência de 65kpsi, considerando um c.s. de 2,80.
o Conversões:
1in 1" 25,4mm 1kpsi 6,895Mpa
1lb 1 pound 4,448 N 1hp 746W
22/ 7. LIGAÇÕES EM VEIOS
Embraiagens e Travões
Definição
Princípio de Funcionamento
A diferença entre estes dois mecanismo reside no facto de que nos travões uma
das superfícies está parada.
23/ 7. LIGAÇÕES EM VEIOS
Embraiagens e Travões
o O atrito necessário ao funcionamento deve ser obtido por uma força aceitável;
Embraiagens e Travões
Capacidade da Embraiagem / Travagem
T Mt Ma K Mt
T Mt
25/ 7. LIGAÇÕES EM VEIOS
Embraiagens e Travões
Capacidade da Embraiagem / Travagem
Embraiagens e Travões
o Disco plano
Tipos de Embraiagens e Travões
o Calços
o Banda
o Disco cónico
27/ 7. LIGAÇÕES EM VEIOS
- Força necessária P
- Pressão de contacto p
- Desgaste
- Pressão uniforme
São usados dois métodos de análise
- Desgaste uniforme
28/ 7. LIGAÇÕES EM VEIOS
Binário transmitido:
Tp
2. . . p0 3 3 2. .Pp . r0 ri
r0 ri
3 3
3
3. r02 ri 2
29/ 7. LIGAÇÕES EM VEIOS
Pw 2. .c.r0 ri
Tw .c. r.dr.d . .c. r02 ri 2
c pmax .ri
Binário transmitido:
Tw . .ri . pmax . r02 ri 2
Força de Actuação: P
Pp . p0 . r02 ri 2 Pw 2. . pmax .ri .r0 ri
2. . . p0 3 3
Binário de Atrito: T Tp
3
r0 ri
Tw . .ri . pmax . r02 ri 2
Tp
2. .Pp . r03 ri3 .Pw .r0 ri
Relação: T = f(P)
3. r ri
0
2 2
Tw
2
Maximum contact
Maximum bulk
pressure b , pmax
Coefficient of
a
Friction material friction, psi kPa ºF ºC
Molded 0,25-0,45 150-300 1030-2070 400-500 204-260
Woven 0,25-0,45 50-100 345-690 400-500 204-260
Sintered metal 0,15-0,45 150-300 1030-2070 400-1250 232-677
Cork 0,30-0,50 8-14 55-95 180 82
Wood 0,20-0,30 50-90 345-620 200 93
Cast iron; hard steel 0,15-0,25 100-250 690-1720 500 260
a
When rubbing against smooth cast iron or steel.
b
Use of lower values will give longer life.
34/ 7. LIGAÇÕES EM VEIOS
Notas: os valores da tabela são aproximados. Para uma análise mais correta solicitar a informação do fabricante. O Amianto,
uma fibra mineral natural extraída de certas rochas, foi largamente utilizado na indústria até que se descobriu o
seu perigo para a saúde pública. Não deve ser usado para novas aplicações nem para substituição / reposição.
35/ 7. LIGAÇÕES EM VEIOS
1,5 150
Tw . .ri . pmax . r02 ri 2 ri . r02 ri 2
cs.Tw
.. pmax 0,35 0,345 106
m
3
5,93110 4
- Resolvendo em ordem a r0: r0 ri 2
ri
dr0 0,5 5,93110 4
- Pretende-se o r0 mínimo, então: 0 2
2 r
i0
dri 5,93110 / ri ri
4 2 ri
ri3 2,966 10 4 m 3 ri 0,06669m 66,69mm r0 115,5mm
2.cs.Tw 2 1,5 150
- A força máxima a aplicar à embraiagem é: Pw 7057 N
.r0 ri 0,35 0,1155 0,06669
36/ 7. LIGAÇÕES EM VEIOS
Embraiagens cónicas
o Procedimento de projeto
O elemento de área
dr
dA r.d
sin
dP p.dA
Embraiagens cónicas
o Procedimento de projeto –
- Modelo de pressão uniforme
p p0
p0
Wp
4
D 2
d2
O binário transmitido:
2 . p0 . 1 3
Tp
D d
3. sin 8
3
> 8º
. p0 .
12. sin
D3 d 3 Valores normais 12º < < 15º
.W p .D 3 d 3
ou Tp
3. sin .D 2 d 2
38/ 7. LIGAÇÕES EM VEIOS
Embraiagens cónicas
o Procedimento de projeto –
- Modelo de desgaste uniforme
c
p
r
d
c pmax
2
A força atuante na direção axial
D/2
Ww 2 .c dr .c.D d
d /2
O binário transmitido:
2 . .c
D/2
. .c > 8º
Tw
sin d / 2
r .dr
4. sin
D2 d 2 Valores normais 12º < < 15º
.Ww
ou Tw D d
4. sin
39/ 7. LIGAÇÕES EM VEIOS
Embraiagens cónicas
o Quadro Resumo
. p0 . pmax d 2
Binário de Atrito: T Tp
12. sin
D3 d 3 Tw
8 sin
D d2
D d 165 153
tan 0,200 11,31º
2.b 60
pmax d 2 8 Tw sin
Tw
8 sin
D d 2 pmax
d D d
2 2
948,4 N
4 Wp 4 948,4
pmax p0 Pa 79,11kPa
D 2 d 2
0,330 0,306
2 2
42/ 7. LIGAÇÕES EM VEIOS
Travões de disco
o Procedimento de projeto
p.r.dr.d 2 1 p.r.dr
y
F
1 ri ri F F
r
ri
2
O binário de atrito 1 x
2 ro ro ro
T . p.r
2
.dr.d 2 1 . p.r .dr
2
1 ri ri
Travões de disco
o Procedimento de projeto
O raio equivalente, re
ro
.dr
2
p.r
T
.F .re T re
ri
.F ro
p.r.dr
ri
M x cos 1 cos 2
r re
F 2 1
44/ 7. LIGAÇÕES EM VEIOS
Travões de disco
o Procedimento de projeto –
- Modelo de desgaste uniforme
Como em r ri p pmax
pmax .ri
p
r
A força atuante na direção axial
r
O binário de atrito
ri
2
1 x
ro
ro
Travões de disco
o Procedimento de projeto –
- Modelo de desgaste uniforme
O raio equivalente
ro
Travões de disco
o Procedimento de projeto –
- Modelo de pressão constante
p p0
ro
Fp 2 1 . p0 r.dr
1
2
2 1 . p0 . ro2 ri2 y
ri
F F
r
O binário de atrito ri
2
1 x
ro
ro
T p 2 1 . . p0 . r 2 .dr
1
3
2 1 .. p0 . ro3 ri3
ri
Travões de disco
o Procedimento de projeto –
- Modelo de pressão constante
O raio equivalente
ro
p0 . r 2 .dr
ri ro3 ri3 2 2 ro3 ri3
re
ro
3 ro2 ri 2 3 ro2 ri 2
p0 . r.dr y
ri
F F
Binário de Atrito: T Tp
1
2 1 .. p0 . ro3 ri3 Tw
1
2
2 1 .. pmax .ri ro2 ri 2
3
Localização da Força de 2 ro3 ri3 cos 1 cos 2
rw
cos1 cos 2 ro ri
rp
Actuação: r 3 ro2 ri 2 2 1 2 1 2
Obs.: as equações dos binários correspondem a um par de superfícies em contacto.
49/ 7. LIGAÇÕES EM VEIOS
180
pmax 2,177 MPa
50/ 7. LIGAÇÕES EM VEIOS
Fw 2 1 . pmax .ri ro ri 108 2,177 3,875 5,50 3,875 25,4 2
180
Fw 16671N
ro ri 5,50 3,875
c) o raio equivalente re re 25,4 119,1mm
2 2
a localização da força r rw
cos 1 cos 2 ro ri cos 36 cos144 119,1
2 1 2 144 36 / 180
rw 102,2mm
Fw 16671
phidráulica 2
14,62MPa
Ap 1,5
25,4
2