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SIQUEIRA
Edição do Autor
2013
© 2013 Antônio Rodrigues Siqueira
Editor
Vânio Alves Limiro
Impressão
Gráfica Renascer – Anápolis GO
Acabamento
Editora Visão – Goiãnia GO
Apresentação ..............................................................................................9
Parte 1
Fundamentação teológica para a plantação de igrejas saudáveis
Capítulo 1
O fundamento da missão da Igreja no antigo testamento ....................13
Capítulo 2
Fundamentos da missão da Igreja no novo testamento .......................19
Capítulo 3
A missiologia de Lucas / Atos .............................................................31
Capítulo 4
A missão na perspectiva de Paulo .......................................................49
Capítulo 5
O chamado missionário na perspectiva bíblica ...................................57
Capítulo 6
Diferenças entre a teoria e a prática missionária da igreja ..................63
Parte 2
Aspectos práticos na plantação de igrejas saudáveis
Capítulo 7
A nobre missão de plantar igrejas ......................................................71
Capítulo 8
Elementos necessários na plantação de igrejas saudáveis ...................75
Conclusão .................................................................................................97
Bibliografia ...............................................................................................99
APRESENTAÇÃO
FUNDAMENTAÇÃO
TEOLÓGICA PARA
A PLANTAÇÃO DE
IGREJAS SAUDÁVEIS
CAPÍTULO 1
O FUNDAMENTO DA
MISSÃO DA IGREJA NO
ANTIGO TESTAMENTO
N
o que diz respeito à missão, principalmente se
aderimos à compreensão tradicional da missão como
envio de pregadores a lugares distantes, o Antigo
Testamento não traz indicações de que os crentes da antiga
aliança fossem enviados por Deus para cruzar fronteiras
geográficas, religiosas e sociais a fim de conquistar pessoas
para a fé em Javé. (BOSCH 2002, p.35). O livro de Jonas, de
certa maneira, não encaixa no conceito tradicional, até porque
o profeta não foi enviado a proclamar boas novas de salvação,
mas juízo. Ora, Jonas não estava interessado na tarefa.
Ainda assim o Antigo Testamento é fundamental para a
compreensão de missão no Novo Testamento (BOSCH, 2002,
p.35). Deus é o grande missionário do Antigo Testamento.
Nele é revelado o envolvimento de Deus com as nações. O
Deus de Israel é o criador e Senhor do mundo inteiro.
I. O PROTO-EVANGELHO
A graça é o aspecto do caráter de Deus que sempre
norteou a relação da humanidade com seu criador. Adão
existiu, antes da queda, em um estado de relacionamento com
Deus baseado na graça.
O ato da criação, a doação da vida, a concessão de dons
são elementos da graça de Deus presentes na humanidade
antes da queda. A graça de Deus é o elemento do caráter de
Deus que permite ao homem criado a permanência na presença
de Deus e também o relacionamento em profundidade com o
seu Criador.
A graça de Deus permeia toda a trajetória do plano
salvífico de Deus para a humanidade, uma vez que no ato da
queda, Adão rejeitou a vida na graça, optando por viver sem
a graça. No ato de rebelião à graça o homem passou a existir
num estado de desgraça e de separação da presença e glória
de Deus. Paulo confirma esse princípio afirmando que “todos
pecaram e foram destituídos da glória de Deus” (Rm 3.23).
Por outro lado, Pedro afirma que “o Deus de toda graça nos
restituiu à sua glória” (1 Pe 5.10).
Em Gn 3.15 encontramos a primeira menção da ação
salvadora de Deus pela promessa de um redentor. A promessa
deste redentor sustenta cinco fatos:
PLANTANDO IGREJAS SAUDÁVEIS | 15
V. O PERÍODO PROFÉTICO
A mensagem dos profetas, especialmente Isaías, é muito
clara quanto ao seu impulso missionário. Entre os profetas
menores podemos citar Sofonias (2.11; 3.20), Habacuque
(2.20), Joel (2.28) e Amós (9.7-12). Entre os profetas maiores
Isaías é o grande representante. Em quase todo o seu livro
encontramos referências à missão de Israel para com o resto do
mundo. Em Isaías encontramos alguns dos textos missionários
mais notáveis do Antigo Testamento.
Numa perspectiva geral, a palavra dos profetas deixa
claro que Israel tem uma mensagem destinada ao mundo e
era essa a responsabilidade da nação-servo. O profeta Isaías
resume isso com três ideias sobre a missão de Israel:
1. Designação divina: Jeová é a fonte e a origem da
missão (Is 43.21);
18 | PLANTANDO IGREJAS SAUDÁVEIS
FUNDAMENTOS DA MISSÃO DA
IGREJA NO NOVO TESTAMENTO
A
missão no Novo Testamento traz consigo notas do Antigo.
Ela não é dissociada da missão veterotestamentária, o
que temos no Novo Testamento é o prosseguimento da
ação missionária do Deus do Antigo Testamento.
lançar da semente, pois ele sabe que da semente virá algo vivo.
A semente, embora inerte, está carregando em si, incubado,
algo vivo.
c) Paciência.
No processo da semeadura, a paciência é uma virtude
indispensável. Neste processo existem tarefas que são
dependentes do semeador, mas o surgimento da nova planta
não depende da sua capacidade, vontade ou ação. Ele terá que
esperar pelo processo natural definido pelo Criador.
24 | PLANTANDO IGREJAS SAUDÁVEIS
d) Persistência.
Continuando essa comparação entre o semeador e o
pregador, podemos verificar que a persistência é outro elemento
indispensável em ambos os casos. Às vezes se planta e a chuva
não vem e então há a necessidade de replantar; ou, quando
uma praga atinge a plantação, isso vai exigir do agricultor um
novo esforço.
Da mesma forma, na semeadura do evangelho temos que
plantar e replantar quantas vezes se fizer necessário, até que
tenhamos êxito em nossa pregação.
2. A ORDEM DO DISCIPULADO.
Dois aspectos básicos do discipulado são revelados por
Jesus. O batismo como iniciação e a instrução como processo de
desenvolvimento dos novos convertidos na fé que abraçaram.
V. MISSIO ECCLESIAE
As missões no passado carregavam na linguagem
centralizada nas igrejas da Europa e Estados Unidos. Era
a nossa missão, a nossa igreja, os nossos missionários.
A partir de Willingen (Alemanha 1952) passa a pensar
no missio Dei. A missão é de Deus e não nossa. “O
movimento missionário do qual fazemos parte tem com
fonte o Deus Trino”. A ideia desenvolvida era a de que
Deus era ao mesmo em Jesus o que envia e o enviado.
Deus enviou o Filho, que enviou o Espírito, que envia a
igreja ao mundo. Posteriormente, veio também a ênfase
no missio ecclesiae, ou seja: Não existe participação em
Cristo sem a participação na sua missão. (BARRO, 1999.
p 1)
A MISSIOLOGIA DE
LUCAS / ATOS
a) Quem é o pobre?
A etimologia da palavra pobre tem conexão com “fardo”,
“peso”. No grego antigo eram usadas duas palavras para definir
o pobre. A primeira (penēs) se refere ao homem que não tem
condições de viver com sua renda, mas tem que trabalhar com
as próprias mãos. A segunda é (ptochos) que é a palavra usada
para aquele que é pobre o suficiente para mendigar, e que
precisa de socorro.
Essa concepção grega migra para as páginas do Antigo
Testamento. Na concepção hebraica (penēs) se emprega
para aqueles que são oprimidos jurídica e economicamente,
enquanto (ptochos) é aquele que precisa de esmolas.
Existe uma clara concepção no Antigo Testamento que
Deus faz prosperar aqueles que são justos, que guardam os
seus mandamentos, mas apesar dessa convicção a pobreza
sempre existiu entre o povo judeu. Segundo o Novo
Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento, o
PLANTANDO IGREJAS SAUDÁVEIS | 39
3. A COMPREENSÃO DE ARREPENDIMENTO,
PERDÃO E SALVAÇÃO.
É muito frágil a argumentação de que o evangelho seja
para este ou aquele grupo. O evangelho é para o ser humano
caído e excluído da presença de Deus. Sendo assim pobres e
ricos carecem da graça de Cristo para a obtenção de livramento
de seus pecados e o cancelamento de sua dívida com a justiça
de Deus.
Os pobres são pecadores como todas as outras
pessoas, porque, em última análise, a pecaminosidade
está enraizada no coração humano. Assim como os
materialmente ricos podem ser espiritualmente pobres,
os materialmente pobres podem ser espiritualmente
pobres. (BOSCH, 2002.p.136).
1. A SIMULTANEIDADE DA MISSÃO
Uma grande confusão que se estabelece em nossa mente,
com relação ao desenvolvimento da missão: Ela é simultânea?
Ou progressiva?
A missão da igreja deve ser local e global ao mesmo
tempo. (Atos 1.8). A manifestação de Atos 2, revela que o
enchimento do Espírito é para capacitar a igreja ao cumprimento
da missão. A igreja por mais santa e consagrada, continua
imperfeita e incapaz de conduzir a obra de Deus, por essa
razão ela é capacitada por Deus com a plenitude do Espírito.
Deus capacitou a igreja com poder e autoridade. Poder
é a capacitação que necessitamos para realizarmos a tarefa
que nos foi designada. Sem este poder não temos como levar
adiante uma tarefa que é maior que a nossa capacidade de
ação. O mecanismo que Deus nos deu é a simultaneidade:
“tanto em”, “como em”. A igreja, portanto, só pode agir na
dinâmica do Espírito. A igreja que não cumpre a missão de ir
a todos os lugares ao mesmo tempo não tem em si a habitação
do Espírito.
A MISSÃO NA
PERSPECTIVA DE PAULO
c) Culto sincretista
Ao pé do Acrocorinto realizava-se também o culto a
Melicertes, que era o deus patrono da navegação. Esse deus
era o mesmo adorado na cidade de Tiro, também conhecido
como “Baal”, essa divindade que foi inserida em Israel por
Acabe quando se casou com Jezabel, filha do rei de Tiro e
Sidom. (1 Reis 17).
Tanto o culto a Afrofite e a Melicertes eram cultos que
receberam a influência das religiões orientais. Em Corinto a
religião havia se misturado de tal forma, que não havia mais
uma identidade cultual.
O CHAMADO MISSIONÁRIO
NA PERSPECTIVA BÍBLICA
2. O MODELO DE PAULO.
O modelo de Paulo é bem diferente daquele que foi
usado para definir grupo apostólico.
Diferente dos pedros e paulos, os que adotam este
modelo resistem muito para seguir a Jesus, mas quando o
fazem, tornam-se exemplos de dedicação e testemunho no
serviço missionário.
3. O MODELO PROFISSIONAL
O mundo está se fechando para o trabalho missionário.
Existem três grandes blocos religiosos no mundo, o islamismo,
o hinduísmo e o budismo, e nestes blocos as portas para a
entrada de missionários no estilo de Pedro estão quase que
totalmente fechadas.
Precisamos incentivar os vocacionados para missões a
buscar uma formação universitária, pelo menos técnica, antes
de serem enviados ao campo. Isto seria de tremenda relevância
para o desenvolvimento de uma estratégia missionária,
especialmente junto aos países mais resistentes.
A igreja que deseja envolver seus membros em missões
precisa estar atenta para este modelo. Chegamos ao momento
em que não basta uma boa formação teológica.
A igreja missionária deve estar aberta para, nos próximos
anos, enviar alguns de seus melhores profissionais para pregar
o evangelho em lugares estratégicos do mundo.
62 | PLANTANDO IGREJAS SAUDÁVEIS
DIFERENÇAS ENTRE
A TEORIA E A PRÁTICA
MISSIONÁRIA DA IGREJA
A
prática missionária nem sempre é reflexo de nossa
crença. Existe uma relativa diferença entre a teoria e
a prática missionária, e esta diferença se evidencia em
três áreas bem definidas.
Dois conceitos errados, em especial, têm sido muito
prejudiciais à prática missionária.
O Primeiro, é que fazer missões têm sido algo entendido
como uma tarefa especial, para pessoas extraordinárias. Nada
poderia estar mais distante do propósito de Deus. A Bíblia
ensina que o método de Deus é usar o tolo, o fraco, e as pessoas
menosprezadas do mundo para trazer glória para Si (1 Cor.
1:26-31). O propósito de Deus é realizado por pessoas simples
que acreditam e servem a um Deus extraordinário.
Paulo foi considerado durante muito tempo como o
missionário ideal, exatamente pela falta de compreensão de
muitos, de que a expansão do evangelho no primeiro século
foi realizada principalmente por pessoas como Barnabé,
Silas, Marcos, Priscila e Áquila, Epafrodito, e uma grande
quantidade de outros cristãos anônimos. Deus pretende usar
a todos - a Marcos, Epafrodito, como também a Paulo - para
realizar a missão Dele.
Se formos levar a cabo a missão de Deus durante nossa
vida, temos que apagar de nossas mentes a ideia que só as
pessoas extraordinariamente talentosas são as missionárias.
64 | PLANTANDO IGREJAS SAUDÁVEIS
b) Motivo escatológico.
Fixa o olhar das pessoas para o reino de Deus como
uma realidade futura, mas, em sua ânsia de apressar a sua
vinda de Jesus, não se tem interesse nas exigências dessa vida.
d) Motivo filantrópico.
A igreja é desafiada a buscar justiça social neste mundo,
mas equipara o reino de Deus a uma sociedade melhorada. A
filantropia deve ser uma atitude da igreja, não uma metodologia.
2. DISTRIBUIÇÃO FINANCEIRA
a) 95% dos recursos são usados nas atividades domésticas
b) 4,5% dos recursos são usados em campos missionários do
mundo evangelizado
c) 0,5% dos recursos são usados para alcançar os não
alcançados
d) A média de contribuição financeira da igreja brasileira para
a obra missionária é de 0,50 centavos.
ASPECTOS
PRÁTICOS NA
PLANTAÇÃO DE
IGREJAS
SAUDÁVEIS
CAPÍTULO 7
A NOBRE MISSÃO DE
PLANTAR IGREJAS
ELEMENTOS NECESSÁRIOS
NA PLANTAÇÃO DE
IGREJAS SAUDÁVEIS
I. PESSOAS CERTAS
Nenhuma tecnologia, muito menos uma teoria
sociológica ou filosófica pode produzir uma igreja saudável.
O processo de nascimento e crescimento de uma planta é
resultado do esforço do agricultor, que prepara a terra lança
a semente, mas não são da sua competência a germinação, o
crescimento e a frutificação.
É muito difícil para nós, seres humanos aceitarmos o
ensino bíblico de que a obra de Deus através da igreja pode
ser realizada somente pela energia concedida pelo Espírito
Santo. É que isso é um fato que frustra o nosso desejo carnal
de receber honra e louvor, glória e reconhecimento. (TOZER,
1999, p.9).
Em 1 Coríntios 3.7, Paulo enaltece a obra de Deus,
pois nem quem planta nem quem rega é alguma coisa, mas
Deus que dá o crescimento. Toda a glória do nascimento e do
crescimento pertence a Deus que a faz frutificar, pois conforme
Charles Wagner, nenhum ser humano pode regenerar uma
pessoa, somente Deus pode trazer uma pessoa das trevas para a
luz, do poder de satanás para Deus, mas Ele usa pessoas como
instrumentos (WAGNER, 1991, p.20).
Na verdade Deus até que tem sido muito bondoso e
compassivo conosco. Mas não existe possibilidade alguma
76 | PLANTANDO IGREJAS SAUDÁVEIS
a) Qualificações morais.
Ser irrepreensível; esposo de uma só mulher, e
temperante. Algumas palavras traduzem para nós a condição
que se espera de uma pessoa que seja moralmente qualificado.
b) Estabilidade familiar.
Que governe bem a sua casa. O primeiro lugar onde
nossa liderança é reconhecida é dentro de nosso lar. Está
na maneira como guiamos nossos filhos, como cuidamos de
nossa esposa. Para (HOCKING, 1993, p. 111) aqueles que
foram dotados do dom da liderança espiritual, como é patente,
deveriam cuidar das necessidades espirituais das pessoas sob
a sua liderança.
Nossos dias são marcados por líderes com famílias
desgastadas. Os casos de divórcios já não são raros,
PLANTANDO IGREJAS SAUDÁVEIS | 83
6. A IMPORTÂNCIA DA INTERATIVIDADE
A vivência em grupo é uma necessidade humana. A
capacidade de interagir é requisito básico para aquele que se
propõe a plantar uma igreja.
Tornar-se uma pessoa que construa bons relacionamentos
exige grandes investimentos da nossa parte. Investimentos de
gentileza, cortesia, amor, consideração, compreensão, entre
outros que geram confiança, solidez em uma relação. A verdade
é que não se podem construir relacionamentos no sistema fast-
food, nossos relacionamentos precisam de investimento em
longo prazo.
84 | PLANTANDO IGREJAS SAUDÁVEIS
a) Direcionamento.
Uma das palavras do Novo Testamento que corresponde
a ideia de administração é governar - κυβερνήσεις. O significado
original dessa palavra é pilotar, referindo ao capitão do navio.
No grego clássico essa palavra era usada para descrever uma
pessoa que possuía conhecimento do tempo, dos sinais do céu,
das correntes marítimas. Sem o uso das modernas ferramentas
de navegação era imprescindível o conhecimento dos sinais do
tempo para manter uma embarcação no rumo certo.
Nesse sentido compreendemos que aqueles que
exercem a liderança são como o piloto de um navio, que usa de
seus conhecimentos para manter a embarcação no rumo certo.
É responsabilidade do piloto estabelecer o rumo certo, e isso
é feito pela Palavra de Deus.
b) Tomada de decisão.
De acordo com (HOCKING, 1993. p. 114) a capacidade
de tomar decisões é uma importante função do dom de
administração ou governo. Algumas vezes isso envolve ajustar
métodos, práticas, equipe, sustento financeiro, etc., para que o
navio siga seu curso.
Tomar decisões é algo que fazemos todos os dias,
mas precisamos de habilidade para que possamos fazer
de forma consciente. Cada decisão que tomamos tem suas
conseqüências, imediata ou não. Vivemos o fruto de nossas
decisões. (HOCKING, 1993 p. 115) nos faz a seguinte
consideração:
Aqueles dotados do dom da administração
ou governo, portanto, também deveriam se
preocupar com quaisquer métodos ou práticas
que prejudiquem essa meta. Eles devem
88 | PLANTANDO IGREJAS SAUDÁVEIS
c) Prestação de contas.
Uma das razões porque acreditamos na boa
administração é que no ministério cuidamos de pessoas, e
aqueles que cuidam da igreja precisam desenvolver um senso
de responsabilidade e prestação de contas. Quando o líder toma
uma decisão, seja qual for o nível, afetará a vida de muitas
pessoas.
A questão central, segundo (HOCKING, 1993. p, 115)
é que o timoneiro não é o dono do navio, mas tão somente
contratado do proprietário para que o navio chegue ao seu
destino em segurança. Deus nos tem chamado para cuidar de
seu rebanho e Pedro nos adverte que não devemos fazer isso
com dureza ou rispidez, mas com amor como o de Cristo (1
Pe 5.1-2).
HOCKING, Davi. As sete leis da liderança cristã. São Paulo SP: Abba
Press, 1993.
STOTT, John R.W. The message of Acts: The Spirit, The church &
the world. Nottingham UK: Inter Varsity Press, 1990.
VAN ENGEN, Charles. Povo missionário, povo de Deus. São Paulo SP:
Vida Nova, 1996.