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Estudo de Tempos e Métodos

NP 9140 – ESTUDO
DE TEMPOS
28/09/16
05/10/16 Estudo de Tempos
19/10/16
26/10/16 Layout
09/11/16
16/11/16 Revisão

Administração da Produção - Petrônio Garcia Martins e Fernando Piero Laugeni – Editora Saraiva
Estudo de Tempos e Métodos
4
As durações das operações podem ser
determinadas de quatro formas

1. Experiência Histórica
2. Tempos cronometrados
3. Tempos predeterminados (ou sintéticos)
4. Amostragem do trabalho

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 Padrões e Medida do Trabalho


 Experiência Histórica
 Estudo de Tempos
 Tempos Sitéticos (ou Predeterminados)
 Amostragem do Trabalho
 Diagrama Homem-Máquina

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 Começou no início do século 20


 Importante tanto para a manufatura
quanto para serviços
 Necessário na determinação de mão
de obra necessária
 Importante para os sistemas de
incentivos

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1. Conteúdo da mão de obra nos itens
produzidos
2. Necessidades de mão de obra
3. Estimativas de custos e tempo
4. Tamanho de equipes e balanceamento do
trabalho
5. Produção esperada (teórica)
6. Base para planos de incentivos de
empregados

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Experiência Histórica

 Como a operação foi executada da última vez


 Fácil e barato
 Dados disponíveis da produção
 Dados não estão disponíveis e podem ser
imprecisos
 Não recomendado

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Tempos cronometrados

 Envolve a medida do tempos gastos a partir de


tomadas de tempo (cronometragens), que são
usadas para fixar um padrão;
 Exige observadores treinados e experientes
 As tomadas de tempo devem ser feitas em
horários escolhidos aleatoriamente
 Não pode ser estabelecido antes do trabalho
iniciar-se.

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Tempos cronometrados

1. Definir a operação (ou tarefa)


2. Dividir a operação em elementos precisos
3. Decidir quantas vezes medir a operação
4. Medir e registrar as durações dos elementos de
uma operação e avaliar o seu ritmo.

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Equipamentos para o Estudo de
Tempos Cronometrados
o Cronômetro de hora centesimal
o Filmadora
o Folha de observação
o Prancheta para observações

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PGM1

Estudo de Tempos e Métodos


4
Opções de definição da operação
Estoque de peças brutas

Transporte até a máquina

Aguardando inicio da operação

1 Elemento 1 – Colocar a peça no torno


O início de término
2 Elemento 2 – Efetuar ajustes (setup)
da operação deve ser
3 Elemento 3 – Torneamento claramente definido
Elemento 4 – Retirar peça do torno
4

Inspeção visual

Aguardando transporte para depósito de PA

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Slide 10

PGM1 Petronio Garcia Martins, 5/18/2016


Estudo de Tempos e Métodos
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Tempos cronometrados
5. Computar a duração do ciclo médio

TC 
 ti TC = Duração do ciclo de produção (min.H/unid)
 ti  Somatório das durações das cronometragens
n n = Número de cronometragens efetuadas

6. Determinar a velocidade (rítmo) do operador


V = 1 (100%) Rítmo normal
V > 1 (> 100%) Rítmo acelerado
V < 1 (< 100%) Rítmo lento
TN (Tempo Normal) = TC.V
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Tempos cronometrados
7. Some todos os tempos normais de cada
elemento para determinar o tempo normal da
operação.
8. Calcule o TP – Tempo Padrão

p
 ( permissões)
( jornada _ de _ trabalho)

1
FT  FT é o Fator de Tolerância
(1  p )
TP (Tempo Padrão) = TN.FT

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EXEMPLO 1

Uma operação foi cronometrada 10 vezes em horários escolhidos aleatoriamente, obterndo-se:

Cronometra Durações Velocidade TC = 28,2 s.H/unid


TN
gem (s) (%)
1 25 120 30,0 TN = 27,7 s.H/unid
2 30 90 27,0
3 32 85 27,2
A empresa concede 15 min para o café no
4 27 105 28,4 período da manhã, 15 para café no período
5 26 110 28,6 da tarde, 20 min para alívio de fadiga e 5
6 23 115 26,5
min para atrasos inevitáveis, em uma
7 28 95 26,6
8 32 80 25,6 jornada de 8 h/dia.
9 31 95 29,5
10 28 100 28,0 15  15  20  5
p p = 0,11
480
Média 28,2 27,7
1
FT  FT = 1,13
(1  0,11)

TP (Tempo Padrão) = TNxFT  TP = 27,7x1,13  TP = 31,3 s.H/unid

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Durações (s)
38
36
34 LSC
32
30
28 LM
26
24
22 LIC
20
18
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Título do Eixo

LM  X LSC  X  3. LIC  X  3.


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Permissões (% da jornada)
 Permissões pessoais
 4% - 7% da jornada para uso de banheiros,
tomar água etc.
 Permissões para atrasos
 Baseado nos atrasos reais que ocorrem
 Permissões para alívio de fadiga
 Baseado na nossa experiência de consumo de
enegia humana
Heizer & Render. Operations Management.

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Permissões (% da jornada)
1. Permissões Fixas
(A) Persoais……………. ……………... 5
(B) Fadiga ……………………………… 4
2. Permissões Variáveis:
(A) Ficar de pé………… ……………… 2
(B) Posição anormal
(i) Corpo inclinado ………… 2
(ii) Muito inclinado…………… 7
Heizer & Render. Operations Management.

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Permissões (% da jornada)
(C) Uso de força muscular para levantar,
empurrar, puxar etc.
Peso levantado (Kg)
10 …………………………………… 3
20……………………………………. 9
30……………………………………. 17
(D) Iluminação deficiente:
(i) Abaixo do recomendado…. 2
(ii) Bastante inadequada ……. 5
Heizer & Render. Operations Management.

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Permissões (% da jornada)
(E) Condições Atmosféricas
(calor e humidade) …………… 0-10
(F) Atenção:
(i) Fina e exatidão……………….. 2
(ii) Muito fina ou muito exata ..… 5
(G) Nível de barulho:
(i) Intermitente—alto…………….. 2
(ii) Intermitente—muito alto …... 5
Heizer & Render. Operations Management.

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Permissões (% da jornada)

(H) Tensão Mental:


(i) Complexa ou alta amplitude de
atenção……….…………………….. 4
(ii) Muito complexa……………….. 8
(I) Repetitividade:
(i) Tediosa…………..……………… 2
(ii) Muito tediosa.…………………… 5

Heizer & Render. Operations Management.

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Estudo de Tempos – Exemplo 2
TC - Tempo médio observado = 4.0 minutos
V - Velocidade = 85%
p – permissões= 13%

TN – Tempo Normal = (Tempo médio observado)x V


= (4,0)(0,85)
1
= 3,4 minutos FT  FT  1,15
(1  0,13)

TP  TN .FT TN  3,4 x1,15 TN = 3,91 min.H/unid

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Estudo de Tempos – Exemplo 3
Cronometragem (minutos)
Velocidade
Elemento 1 2 3 4 5
(A) Compor e digitar carta 8 10 9 21* 11 120%
(B) Digitar endereço envelope 2 3 2 1 3 105%
(C) Selar e separar envelopes 2 1 5* 2 1 110%

1. Desconsiderar valores fora da curva (marcados com*)


2. Computar a media das durações para cada elemento
Duração média para A = (8 + 10 + 9 + 11)/4 = 9,5 minutos
Duração média para B = (2 + 3 + 2 + 1 + 3)/5 = 2,2 minutos
Duração media para C = (2 + 1 + 2 + 1)/4 = 1,5 minutos

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Estudo de Tempos – Exemplo 3 (cont.)
3. Calcule o tempo normal (TN) para cada elemento

Tempo Normal = (Tempo médio observado) x (velocidade)

TN para A = (9,5)(1,20) = 11,4 minutos


TN para B = (2,2)(1,05) = 2,31 minutos
TN para C = (1,5)(1,10) = 1,65 minutos

4. Adicione os TN de cada elemento

TN da operação = 11,40 + 2,31 + 1,65 = 15,36 min.H/unid

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Estudo de Tempos – Exemplo 3 (cont.)
5. Cálculo do TP (Tempo Padrão)

1
FT  FT = 1,18
(1  0,15)

TP = 15,36x1,18  TP = 18,07 min.H/unid


6. Quantas cartas 5 pessoas completam em 6 horas de trabalho?

1 1
P   P  unid / min .H    P  3,32unid / Hh
TP 18,07

P = 3,32 (unid/Hh)x5(H)x6(h)  P = 99,61 cartas

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Estudo de Tempos – Exemplo 4
Uma operação é constituída de 3 elementos e foi cronometrada 5 vezes. A empresa concede 30
minutos para alívio de fadiga e 30 minutos para necessidades pessoais em um dia de trabalho de
8,3 horas.
Determinar o Tempo de Ciclo (TC), o Tempo Normal (TN) e o Tempo Padrão (TP), sabendo-se
que a velocidade média avaliada para as 5 cronometragens foi de 105%.
Qual a capacidade produtiva (unid/H.dia)? CRONOMETRAGENS (minutos)
Elementos
1 2 3 4 5
CRONOMETRAGENS (minutos)
Solução:

Elementos TC 1 0,23 0,24 0,22 0,22 0,24


1 2 3 4 5 2 1,07 1,02 1,04 1,03 1,04
1 0,23 0,24 0,22 0,22 0,24 3 0,72 0,80 0,75 0,76 0,72
2 1,07 1,02 1,04 1,03 1,04
3 0,72 0,80 0,75 0,76 0,72
TC 2,02 2,06 2,01 2,01 2,00 2,02 min.H/unid

TN = (2,02x1,05) TN = 2,12 min.H/unid


p = (30+30)/498 0,120482
FT = 1,14
TP= (2,12x1,14) TP = 2,42 min.H/unid

1
P (unid / min .H ) x60(min/ h) x8,3(h / dia )    P  205,79(unid / H .dia )
2,42
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Estudo de Tempos – Exemplo 5
Resolver o Exemplo 4 sabendo-se que o elemento 3 ocorre somente a cada 4 peças produzidas (é
uma inspeção visual que ocorre a cada 4 peças produzidas).

CRONOMETRAGENS (minutos)
Elementos
1 2 3 4 5
1 0,23 0,24 0,22 0,22 0,24
2 1,07 1,02 1,04 1,03 1,04
3 0,72 0,80 0,75 0,76 0,72

Solução: Elementos
CRONOMETRAGENS (minutos)
TC
TC
1 2 3 4 5 corrigido
1 0,23 0,24 0,22 0,22 0,24 0,23 0,23
2 1,07 1,02 1,04 1,03 1,04 1,04 1,04
3 0,72 0,80 0,75 0,76 0,72 0,75 0,19
1,46

TN = (1,46x1,05) TN = 1,53 min.H/unid


p = (30+30)/498 0,120482
FT = 1,14
TP= (1,53x1,14) TP = 1,74 min.H/unid
1
P (unid / min .H ) x60(min/ h) x8,3(h / dia )    P  286,21(unid / H .dia )
1,74
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Estudo de Tempos – Determinação do
tamanho da amostra

 Quão preciso queremos ser


 O nível desejado de confiança
 Quanta variação existe entre as
cronometragens

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Estudo de Tempos – Determinação do tamanho
da amostra (número de cronometragens)
z .R 2 z.s 2
Tamanho da amostra n( ) ou n  ( )
Er .d 2 .x Er .x
onde n = número de ciclos a serem cronometrados
z = coeficiente da distribuição normal padrão para uma
probabilidade determinada
R = amplitude da amostra
d2 = coeficiente em função do número de cronometragens realizadas
preliminarmente
Er = erro relativo
x= média das durações das cronometragens preliminares

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Estudo de Tempos – Determinação do tamanho
da amostra (número de cronometragens)
Valores usuais de z

CONFIANÇA EXCEL  INV.NORMP (0,90)  Z =1,28


Z
(%)
EXCEL  NORM.S.INV (0,90)  Z =1,28
90,0 1,64
92,5 1,78
95,0 1,96
97,5 2,24
99,0 2,58
99,9 3,29

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Estudo de Tempos – Exemplo 6
Uma operação foi inicialmente cronometrada sete vezes, obtendo-se um tempo médio de 1
minuto e 34 segundos e uma amplitude de 20 segundos. Determinar o número de cronometragens
para uma confiança de 95% e um erro relativo máximo de 5%.

Confiança de 95%  z = 1,96 R = 20 s ¯x = 94 s

N 3 3 4 5 6 7 8 9 10
d2 1,128 1,693 2,059 2,326 2,534 2,704 2,847 2,970 3,078

Cronometragens iniciais  n = 7  d2 = 2,704

1,96 x 20
n( ) 2    9,51 n = 10 cronometragens
0,05 x 2,704 x94

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Tempo Padrão de Atividades Acíclicas
TS TF
Tempo Padrão = + TPi +
q L

Onde:
o TS  Tempo Padrão do setup
oq  Quantidade de peças para as quais o setup é suficiente
o TPi  Tempo Padrão da operação i
o TF  Tempo Padrão das atividades de finalização
oL  Lote de peças para que ocorra a finalização

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Estudo de Tempos – Exemplo 7
Um produto industrial é processado em três operações cuja soma dos tempos padrões é 3,50 min. O
tempo padrão para o setup é de 5,0 min para 1.000 peças. As peças produzidas são colocadas em
um container com capacidade para 100 peças que, quando cheio, é fechado e colocado ao lado. O
tempo necessário para essa atividade é 1,50 min. Calcular o tempo padrão para cada peça.

5,0 1,5
TP   3,5 
1000 100
TP = 3,52 min.H/unid
Com os mesmos dados acima, qual o tempo padrão para fabricar um lote de 1.500 peças?
Serão necessários 2 setups

TP = 2x5,0 + 1.500x3,5 + 15x1,5  TP = 5.282,50 min.H/lote


TP = 1.500x3,52  TP = 5.250 min.H/unid
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Tempo Padrão para um lote de uma
mesma peça
Tempo Padrão para um lote = (n.TS) + p.( TPi) + (f.TF)

Onde:
o n  número de setup que devem ser feitos
o f  número de finalizações que devem ser feitas
o p  quantidade de peças do lote

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Amostragem do Trabalho
 Estima a porcentagem de tempo que um
funcionário gasta em várias tarefas.
 Não divide os elementos de trabalho com tanta
precisão como na cronometragem
 Pode fornecer resultados com viés se
observador não seguir critério aleatório
 Menos preciso que o estudo de tempos,
especialmente quando as durações dos
elementos da operação são curtas

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Amostragem do Trabalho

 Estima a porcentagem de tempo que um


colaborador gasta em várias tarefas
 Mais barato que estudo de tempos
 Observadores necessitam pouco treinamento
 Estudos podem ser atrasados ou interrompidos
sem grande impacto nos resultados
 O colaborador observado tem pouca chance de
afetar os resultados
 Menos intruso

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Amostragem do Trabalho
1. Coleta amostra preliminar a fim de se obter
estimativa dos parâmetros
2. Calcular o tamanho da amostra necessária
3. Preparar programa para observações eleatórias
4. Observar e registrar as atividades do colaborador
5. Determinar como o colaborador usou o seu tempo

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Amostragem do Trabalho
Determinar o tamanho da amostra

z 2 1  pi
n( ) .
Er pi

onde Er = intervalo de variação de pi (precisão ou


erro relativo)
z = distribuição normal
p = probabilidade estimada da proporção da
amostra

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Amostragem do Trabalho – Exemplo 8
Quantas observações de uma dada condição deveremos efetuar para que tenha, com
um erro relativo de 5% e uma confiança de 95%, sabendo-se que a referida condição
ocorre somente 4% das vezes no local de trabalho.

Confiança de 95%  z = 1,64 Er = 0,05 pi = 0,04

1,64 2 (1  0,04)
n( ) x
0,05 0,04
N = 25.820 observações

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Amostragem do Trabalho
No. de
Observações Atividade
485 No telephone
126 Ocioso
62 Tempo pessoal
23 Conversa com o supervisor
137 Arquivando, digitando dados
833
Tudo menos tempo ociso e tempo pessoal está relacionado com o
trabalho.
Percentagem tempo ocioso = (126 + 62)/833 = 22.6%.

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Estudos de Amostragem do Trabalho
Vendedores

Vendas Viagem
em pessoa 20%
20%
Vendas por
telefone Trabalho
Administrativo
12% 17% Almoço e
tempo pessoal
10%
Telefonemas
internos Reuniões e
13%
outros
8%
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Estudos de Amostragem do Trabalho
Startup
Empregados de Linhas 3%
de Montagem Seriada
Interrupções
10%

Tempo Morto entre


tarefas
13%
Trabalho Tarefas não
produtivo programadas e paradas
67% 4%
Limpeza
3%

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Vantagens e desvantagens da Amostragem
em relação aos Tempos Cronometrados
Vantagens Desvantagens

- Operações cuja medição por - Não é bom para operações de ciclo


cronômetro é cara; restrito;
- Estudos simultâneos de equipes - Não pode ser detalhada como
- Custo do cronometrista é alto estudo com cronômetro;
- Observações longas diminuem - A configuração do trabalho pode
influência de variações ocasio- mudar no período;
nais - A administração não entende tão
- O operador não se sente obser- bem;
vado de perto - Às vezes se esquece de registrar o
método de trabalho.

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