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MÓDULO 1

REVISÃO
Tabela 33 – Tipos de linhas elétricas
Métodos de referência x Capacidade de corrente

Eletroduto embutido Eletroduto aparente Conduto


aberto
Regra geral de instalação das linhas elétricas (Tabela 33)

Cabo unipolar ou multipolar = 0,6/1 kV


Condutor isolado = 450/750 V

ABERTO
0,6/1 kV
Bandeja Escada para cabos (leito) Perfilado sem tampa

FECHADO
0,6/1 kV
450/750 V Eletrocalha Eletroduto Canaleta
Corrente de projeto (IB)

Corrente prevista para ser transportada por um circuito durante seu


funcionamento normal.
É com ela que são dimensionados os componentes da instalação.
Circuito FF / 3F Circuito FN

DM DM
IB = IB =
f.U Uo
IB = corrente de projeto (A)
DM = potência de alimentação (demanda máxima) (VA)
f = 1,0 circuito fase-fase | √3 circuito trifásico
U = tensão fase-fase (V)
Uo = tensão fase-neutro
Corrente de projeto incluindo harmônicas
6.2.6.1.2 A seção dos condutores deve ser determinada de forma a que sejam atendidos, no
mínimo, todos os seguintes critérios:
a) a capacidade de condução de corrente dos condutores deve ser igual ou superior à
corrente de projeto do circuito, incluindo as componentes harmônicas, .......

I1 I3 I5 I7

IB IB = √ I21 + I23 + I25 + .... + I2n

QD

I1 = 100 A / I3 = 57 A / I5 = 29 A IB = 120 A
Corrente de projeto no condutor neutro incluindo as harmônicas
IB
Componentes harmônicas
múltiplas de 3 não são conhecidas
IB ➔ NBR 5410 – ANEXO F
IN

IB
QD

IN3 = I3A + I3B + I3C


IN6 = I6A + I6B + I6C Componentes
harmônicas múltiplas de Na falta de estimativa mais precisa
IN9 = I9A + I9B + I9C
IN = fH . IB
3 são conhecidas

IN = √ I2N3 + I2N6 + I2N9 + ....


6.2.6.1 - Critério da seção mínima

450/750 V
0,6/1 kV

450/750 V
0,6/1 kV
MÓDULO 2
MÓDULO 2
AULA 01
Determinação da seção nominal dos
condutores vivos pela capacidade de
condução de corrente (6.2.5 - NBR 5410)
6.2.5 - Capacidades de condução de corrente

6.2.5.1.1 As prescrições desta subseção são destinadas a


garantir uma vida satisfatória a condutores e isolações
submetidos aos efeitos térmicos produzidos pela circulação
de correntes equivalentes às suas capacidades de
condução de corrente durante períodos prolongados em
serviço normal.
6.2.5 - Capacidades de condução de corrente
6.2.5.2.1 A corrente transportada por qualquer condutor, durante períodos prolongados em
funcionamento normal, deve ser tal que a temperatura máxima para serviço contínuo dada na
tabela 35 não seja ultrapassada.
6.2.5 - Capacidades de condução de corrente
6.2.5.2.2 A prescrição de 6.2.5.2.1 é considerada atendida se a corrente nos
condutores (IB) não for superior às capacidades de condução de corrente (IZ)
adequadamente obtidas das tabelas 36 a 39, corrigidas, se for o caso, pelos
fatores indicados nas tabelas 40 a 45.

Corrente de Capacidade de
NOTA 2 projeto corrente do cabo
As capacidades de condução de corrente dadas nas
Demanda média
tabelas 36 a 39 referem-se a funcionamento contínuo
Fator de carga =
em regime permanente (fator de carga 100%), em corrente Demanda máxima
contínua ou em corrente alternada com frequência de 50 Hz ou 60 Hz.
6.2.5 - Capacidades de condução de corrente

IZ
6.2.5 - Capacidades de condução de corrente
6.2.5 - Capacidades de condução de corrente
Exemplo: IB = 43 A; 3F ; condutor cobre/PVC ; eletroduto aparente ; θa = 30ºC

Tabela 33

PVC – 70ºC
6.2.5 - Capacidades de condução de corrente
Exemplo: IB = 43 A; 3F ; condutor cobre/PVC ; eletroduto aparente ; θa = 30ºC

Tabela 33

HEPR – 90ºC
6.2.5 - Capacidades de condução de corrente
6.2.5 - Capacidades de condução de corrente

θa = 30ºC ➔ IZ = 50 A

θa = 40ºC ➔ IZ = 50 . 0,87 ➔ IZ = 44 A
6.2.5 - Capacidades de condução de corrente

Resistividade térmica varia com tipo de solo, umidade, profundidade,


temperatura do solo etc.
Recomenda-se estudo do solo. Na falta dele, muito aproximadamente:
Solos secos, pedregosos ➔ resistividade > 2,5
Solos “normais” (terra comum) ➔ resistividade = 2,5
Solos úmidos, molhados, lama ➔ resistividade < 2,5
6.2.5 - Capacidades de condução de corrente
6.2.5 - Capacidades de condução de corrente

1 Esses fatores são aplicáveis a grupos homogêneos de cabos,


uniformemente carregados ➔ todos do mesmo tipo e 100%
carregados
6.2.5 - Capacidades de condução de corrente

2 Quando a distância horizontal entre


> 2 De
cabos adjacentes for superior ao dobro de
seu diâmetro externo, não é necessário
aplicar nenhum fator de redução.
6.2.5 - Capacidades de condução de corrente

3 O número de circuitos ou de cabos com o qual se consulta a tabela


refere-se: 1 2 3 4
- à quantidade de grupos de dois ou três condutores isolados ou cabos
unipolares, cada grupo constituindo um circuito (supondo-se um só
condutor por fase, isto é, sem condutores em paralelo), e/ou
1 2 3 4
- à quantidade de cabos multipolares que compõe o agrupamento,
qualquer que seja essa composição (só condutores isolados, só cabos
unipolares, só cabos multipolares ou qualquer combinação).
6.2.5 - Capacidades de condução de corrente

4 Se o agrupamento for constituído, ao mesmo tempo, de cabos


bipolares e tripolares, deve-se considerar o número total de cabos
como sendo o número de circuitos e, de posse do fator de 1 2 3 4
agrupamento resultante, a determinação das capacidades de condução
de corrente, nas tabelas 36 a 39, deve ser então efetuada:
tripolar bipolar
- na coluna de dois condutores carregados, para os cabos bipolares; e
- na coluna de três condutores carregados, para os cabos tripolares.
6.2.5 - Capacidades de condução de corrente

“Cabos em paralelo”

5 Um agrupamento com N condutores


isolados, ou N cabos unipolares, pode ser 1 2 3 4 5

considerado composto tanto de N/2 circuitos


com dois condutores carregados quanto de
N/3 circuitos com três condutores carregados.
6.2.5 - Capacidades de condução de corrente

3 camadas

4 circuitos
6.2.5 - Capacidades de condução de corrente
6.2.5 - Capacidades de condução de corrente
6.2.5 - Capacidades de condução de corrente

Capacidade de condução de corrente IZ final de um condutor

IZ = I’Z . f1 . f2 . f3 . f4
• Iz = capacidade de condução de corrente final do condutor
• I’z = capacidade de condução de corrente das Tabelas 36-37-38-39
• f1 = fator de temperatura ➔ Tabela 40
• f2 = fator de resistividade térmica ➔ Tabela 41
• f3 = fator de agrupamento em 1 camada ➔ Tabela 42; ou fator de
agrupamento em várias camadas ➔ Tabela 43
• f4 = fator de agrupamento para cabos diretamente enterrados ➔ Tabela 44;
ou fator de agrupamento para cabos em eletrodutos enterrados ➔ Tabela 45
AULA 03
Fórmula simplificada para
determinação da temperatura final
(de regime) de um condutor isolado
Temperatura de regime de um condutor

Fonte: Livro “Instalações Elétricas”,


Ademaro Cotrim, 5ª edição

• qR = Temperatura de regime de um
condutor (oC)
• qA = Temperatura ambiente (oC)
• qZ = Temperatura máxima para serviço
contínuo (Tabela 35 NBR 5410) (oC)
• I = corrente no condutor (A)
• Iz = capacidade de condução de corrente
(afetada pelos fatores de correção) (A)

• qA = 40oC
qR = 40 + (90 – 40) (100/121)2
6.2.5.2.1 A corrente transportada por
• qZ = 90oC qualquer condutor, durante períodos
prolongados em funcionamento normal,


I = 100 A
Iz = 121 A
qR = 74oC deve ser tal que a temperatura máxima
para serviço contínuo dada na tabela 35
não seja ultrapassada.
AULA 04
Apresentação da norma NBR 11301 -
Cálculo da capacidade de condução de
corrente de cabos isolados em regime
permanente (fator de carga 100%) -
Procedimento
NBR 5410

6.2.5.2.2 A prescrição de 6.2.5.2.1 é considerada atendida se a corrente nos condutores não for
superior às capacidades de condução de corrente adequadamente obtidas das tabelas 36 a 39,
corrigidas, se for o caso, pelos fatores indicados nas tabelas 40 a 45.

6.2.5.2.3 Os valores de capacidade de condução de corrente podem


também ser calculados como indicado na ABNT NBR 11301. Dependendo
do caso, pode ser necessário levar em conta as características da carga e,
para os cabos enterrados, a resistividade térmica real do solo.
NBR 11301
NBR 11301
NBR 11301
NBR 11301
NBR 11301
NBR 11301
NBR 11301
NBR 11301
NBR 11301
NBR 11301
Link para certificado
Senha: 11301
PROJETO ELÉTRICO
CONFORME NBR 5410
Cálculo da corrente de projeto: previsão de cargas; Verificação final da instalação:
demanda; potência de alimentação documentação; visual; ensaios
Proteção contra incêndios Presença de componentes harmônicas
Proteção contra queimaduras
Locais especiais: locais de habitação; banheiros, piscinas, saunas
Proteção contra efeitos térmicos
Seccionamento e comando
Serviços de segurança
Influências externas: seleção e instalação dos componentes; grau IP
Dimensionamento de circuitos elétricos Divisão em circuitos elétricos
Proteção contra sobretensões (DPS) Quadros elétricos: quantidade e localização
Conexões Coordenação e seletividade
Proteção contra curtos-circuitos
Linhas elétricas: condutores e condutos
Proteção contra sobrecargas
Esquemas de aterramento: TN; TT; IT Proteção contra choques elétricos por contato indireto
Proteção contra choques elétricos por contato direto
Aterramento e equipotencialização funcionais

Aterramento e equipotencialização de proteção


PROJETO ELÉTRICO
CONFORME NBR 5410
Cálculo da corrente de projeto: previsão de cargas; Verificação final da instalação:
demanda; potência de alimentação documentação; visual; ensaios
Proteção contra incêndios Presença de componentes harmônicas
Proteção contra queimaduras
Locais especiais: locais de habitação; banheiros, piscinas, saunas
Proteção contra efeitos térmicos
Seccionamento e comando
Serviços de segurança
Influências externas: seleção e instalação dos componentes; grau IP
Dimensionamento de circuitos elétricos Divisão em circuitos elétricos
Proteção contra sobretensões (DPS) Quadros elétricos: quantidade e localização
Conexões Coordenação e seletividade
Proteção contra curtos-circuitos
Linhas elétricas: condutores e condutos
Proteção contra sobrecargas
Esquemas de aterramento: TN; TT; IT Proteção contra choques elétricos por contato indireto
Proteção contra choques elétricos por contato direto
Aterramento e equipotencialização funcionais

Aterramento e equipotencialização de proteção


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HILTON MORENO
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