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CÁLCULO

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R721c Rogawski, Jon.


Cálculo [recurso eletrônico] / Jon Rogawski ; tradução Claus
Ivo Doering. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre : Bookman, 2009.

Editado também como livro impresso em 2009.


ISBN 978-85-7780-411-5

1. Cálculo. 2. Matemática. I. Título.


CDU 517
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Catalogação na publicação: Renata de Souza Borges CRB-10/Prov-021/08
CAPÍTULO 12 Equações Paramétricas, Coordenadas Polares e Seções Cônicas 621

12.3 Coordenadas polares


As coordenadas polares são um sistema alternativo para identificar pontos P no plano. Em
vez de especificar as coordenadas x e y, especificamos as coordenadas , onde r é a
distância do ponto P à origem e é o ângulo entre e o eixo x positivo (Figura 1). Por
As coordenadas polares são úteis em convenção, um ângulo é positivo se a rotação correspondente é anti-horária. Dizemos que
problemas nos quais a distância à r é a coordenada radial e a coordenada angular.
origem ou o ângulo desempenhem um Por exemplo, o ponto P na Figura 2 tem coordenadas polares . Esse ponto está a
papel, especialmente se o problema
envolver simetria rotacional. Elas são
uma distância 4 da origem (portanto está no círculo de raio 4) e fica no raio de ângulo .
uma escolha natural para descrever Para relacionar coordenadas polares com retangulares, usamos a Figura 1. Ve-
a força gravitacional exercida por um mos que se P tem coordenadas polares , então suas coordenadas retangulares são
objeto como o Sol, já que a magnitude
da força depende somente da
e . Por outro lado, pela fórmula da distância e
distância ao Sol. , se .
622 CÁLCULO

Raio de pontos com y



coordenada angular θ = Círculo de pontos com
3
coordenada radial r = 4
P = (x, y) (retangulares)
= (r, θ ) (polares) 2π
(
P = 4,
3 )
4 2π
3
r x
y O 4

θ
O x

FIGURA 1 As coordenadas polares de P FIGURA 2 O ponto P fica na interseção do círculo


satisfazem e . r = 4 com o raio .

Convém fazer algumas observações antes de prosseguir.

• A coordenada angular não é determinada de maneira única porque as coordenadas


polares e identificam o mesmo ponto para qualquer inteiro n. Por
exemplo, o ponto (x, y) = (0, 2) tem coordenadas polares e e , etc
(Figura 3).
• A origem O não tem coordenadas angulares bem definidas, de modo que à origem O
associamos as coordenadas polares , para qualquer ângulo .
• Por convenção, também permitimos coordenadas radiais negativas. Para r > 0, o ponto
é definido como sendo a reflexão de pela origem (Figura 4). Com essa
convenção, e representam o mesmo ponto.
• Podemos especificar coordenadas polares únicas para os pontos fora da origem impon-
do restrições sobre r e . Em geral escolhemos r > 0 e .

y
(r, θ )
y
P = (0, 2) (retangulares) θ +π

5π θ
2 x
π
2
x

(−r, θ )
ou (r, θ + π)

FIGURA 3 A coordenada angular de P pode ser FIGURA 4 A relação entre e


tomada como , para qualquer n inteiro. .
CAPÍTULO 12 Equações Paramétricas, Coordenadas Polares e Seções Cônicas 623

5π 2π π
(
Q = 3, )
6 3π 3 3
π
4 4
5π π
6 6
r=4
π 1
x
2 3 4

7π 11 π
6 6
5π 7π
4 4π 5π 4
FIGURA 5 O reticulado de coordenadas 3 3π 3
polares. 2

A Figura 5 mostra as duas famílias de retas coordenadas em coordenadas polares


que formam o reticulado polar:

Círculo centrado em = constante


Raio partindo de = constante
y Cada ponto do plano (exceto a origem) fica na interseção de duas retas coordenadas que
P = (3, 2)
determinam suas coordenadas polares. Por exemplo, o ponto Q na Figura 5 fica no círculo
2 r = 3 e no raio , portanto, em coordenadas polares, .
r
1 2
θ ■ EXEMPLO 1 De coordenadas polares para retangulares Encontre as coordenadas retan-
x gulares do ponto Q de coordenadas polares .
1 2 3
FIGURA 6 As coordenadas polares de P Solução O ponto tem coordenadas retangulares:
satisfazem e .

P = (x, y) ■

θ+π θ
x ■ EXEMPLO 2 De coordenadas retangulares para polares Encontre coordenadas polares do
ponto P de coordenadas retangulares (x, y) = (3, 2).

Solução Como P = (x, y) = (3, 2),


Q = (−x, −y)

FIGURA 7

Por definição, o arco tangente satisfaz

Uma coordenada angular de


é Assim, P tem coordenadas polares (Figura 6). ■

No exemplo seguinte, chamamos a atenção para uma sutileza na determinação da


coordenada angular de um ponto P = (x, y). Existem dois ângulos entre 0 e que
satisfazem , já que . Devemos escolher de tal modo que
esteja no quadrante que contenha P e não sua reflexão pela origem (Figura 7).
624 CÁLCULO

■ EXEMPLO 3 Escolhendo corretamente Encontre duas representações polares de P =


(−1, 1), uma usando uma coordenada radial positiva e a outra uma negativa.

Solução A coordenada radial positiva de P = (x, y) = (−1, 1) é


y

P = (−1, 1)
3
4 Para encontrar a coordenada angular, resolvemos
x
7
4

(1, −1) Como P fica no segundo quadrante, a coordenada angular apropriada de P é


(Figura 8). Alternativamente, P pode ser representado com a coordenada radial negativa
FIGURA 8 e ângulo . Assim,


y

(r, θ 0 )
r>0 Em coordenadas polares, as curvas são descritas com equações que relacionem r e . Di-
zemos que uma equação em coordenadas polares é uma equação polar, para evitar confusão
θ0
x com a equação usual em coordenadas retangulares. Por convenção, quando consideramos
O
equações polares, permitimos soluções com r negativo.
r<0 A equação polar de uma reta pela origem O tem a forma simples , onde é
o ângulo entre a reta e o eixo x positivo (Figura 9). De fato, as soluções de são
onde r é arbitrário (positivo, negativo, ou zero).
FIGURA 9 A reta por O de equação
polar . ■ EXEMPLO 4 Reta pela origem Encontre a equação polar da reta pela origem de incli-
nação .

Solução Uma reta de inclinação m faz um ângulo com o eixo x positivo, onde
No nosso caso, a Figura 10 mostra que , portanto . A equa-
ção da reta é . ■

y
y

P = (r, θ )
3 (2, 3)
Reta L
r
P0 = (d, α )
θ0 θ
x d
O 2 α x
O

FIGURA 10 A reta de inclinação pela FIGURA 11 Uma reta que não passa
origem. pela origem.

Para descrever, em coordenadas polares, uma reta que não passe pela origem, é cru-
cial considerar o ponto da reta que estiver mais próximo da origem (Figura 11).
CAPÍTULO 12 Equações Paramétricas, Coordenadas Polares e Seções Cônicas 625

■ EXEMPLO 5 Reta que não passa pela origem Sejam as coordenadas polares do
ponto de uma reta que está mais próximo da origem. Mostre que tem equação polar

Solução O ponto de que está mais próximo da origem é obtido baixando uma per-
pendicular da origem para (Figura 11). Portanto, se é um ponto qualquer de
, distinto de , então é um triângulo retângulo e, pela Figura 11, vemos que
. Obtemos a equação , como queríamos mostrar. ■

y ■ EXEMPLO 6 Encontre a equação polar da reta tangente ao círculo r = 4 no ponto de


coordenadas polares .
L

P0 Solução Como é tangente ao círculo em , todos os pontos de ficam fora


4
do círculo. Portanto, é o ponto de mais próximo da origem (Figura 12). Tomamos
na Equação (1) para obter a equação . ■
3
x
Muitas vezes é difícil adivinhar a forma de um gráfico em coordenadas polares. Uma
maneira de esboçar o gráfico de uma equação é reescrever a equação em coor-
denadas retangulares.
FIGURA 12 A reta tangente tem equação
■ EXEMPLO 7 Conversão para coordenadas retangulares Identifique a curva de equação
.
polar (com a uma constante).

Solução Substituímos e na equação polar:


y

x Agora completamos o quadrado:


a 2a

(x − a)2 + y 2 = a 2 ou
ou
r = 2a cos θ
Assim, é o círculo de raio a e centro (a, 0) (Figura 13). ■
FIGURA 13 O círculo de equação polar
.
Um cálculo análogo mostra que tem equação polar
No próximo exemplo, utilizamos simetria. Observe que os pontos e são si-
y métricos em relação ao eixo x (Figura 14).
(r, θ )
■ EXEMPLO 8 Os limaçons: simetria pelo eixo x Esboce o gráfico de .

Solução Para começar, esboçamos os pontos A−G num reticulado polar e, em seguida,
x
conectamo-los com uma curva lisa (Figura 15). Contudo, para um entendimento melhor,
é útil traçar o gráfico de r como função de em coordenadas retangulares. A Figura
16(A) mostra que
(r, − θ )
quando varia de 0 a , r varia de 1 a 0;
FIGURA 14 Os pontos e
são simétricos em relação ao eixo x. quando varia de a , r é negativo e varia de 0 a −3.
626 CÁLCULO

y
π
2π 2 π
3 3

5π π
6 6
B
C A G
π x
1 2

D F

E
FIGURA 15 Usando um reticulado para
esboçar .

Como é periódica, basta esboçar pontos para .

• O gráfico começa no ponto A de coordenadas polares e encaminha-


se para a origem quando varia de 0 a [Figura 16(B)].
• Para , r é negativo. Portanto, a curva segue avançando pelos terceiro
e quarto quadrantes (em vez de ficar nos primeiro e segundo quadrantes), encami-
nhando-se em direção ao ponto G de coordenadas polares , como
na Figura 16(C).
• Como , a curva é simétrica em relação ao eixo x. Quando varia de 0
a , obtemos a reflexão pelo eixo x da primeira metade da curva, onde
como na Figura 16(D). ■

r y 2 y

2
3 3
3
1 5 1 1
1
A
B r = 2cos θ − 1 6
B
C C A G
5
θ x x x
2 1 3 1 3
3 D 3
−1
r<0
E D
−2
F F
G
−3 −2 E −2

(A) A variação de r como uma (B) Quando θ varia de 0 a π /3, (C) Quando θ varia de π /3 (D) Todo o limaçon.
função de θ . r varia de 1 a 0. a π, r é negativo e
varia de 0 a −3.

FIGURA 16 A curva é
denominada limaçon, uma espécie de
lesma. Ela foi descrita pela primeira
vez em 1525, pelo artista alemão
Albrecht Dürer.
12.3 RESUMO
• Um ponto P do plano tem coordenadas polares , onde r é a distância de P à origem
e é o ângulo entre o eixo x positivo e o segmento , medido no sentido anti-horário.
As coordenadas retangulares de P são
CAPÍTULO 12 Equações Paramétricas, Coordenadas Polares e Seções Cônicas 627

• Se P tem coordenadas retangulares (x, y), então

A coordenada angular deve ser escolhida de tal modo que esteja no quadrante
correto. Temos

• Não há unicidade: e representam o mesmo ponto, para qualquer n


inteiro. O origem tem coordenadas polares , para qualquer .
• Coordenadas radiais negativas: e representam o mesmo ponto.
• Equações polares:

12.3 EXERCÍCIOS
Exercícios preliminares
1. Se P e Q têm a mesma coordenada radial, então (escolha a res- 4. Descreva as curvas de equações polares
posta correta): (a) r = 2 (b) (c)
(a) P e Q ficam no mesmo círculo centrado na origem.
5. Se , então a curva é simétrica em rela-
(b) P e Q ficam no mesmo raio iniciando na origem. ção (escolha a resposta correta):
2. Dê duas representações em coordenadas polares do ponto (x, y) = (a) ao eixo x (b) ao eixo y (c) à origem
(0, 1), um com r negativo e um com r positivo.

3. Um ponto pode ter mais de uma representação em coorde-


nadas retangulares?

Exercícios
1. Encontre coordenadas polares para cada um dos sete pontos es- 3. Transforme de coordenadas retangulares para polares:
boçados na Figura 17. (a) (b)
2. Esboce os pontos de coordenadas polares (c) (d)
(a) (b) (c) (d)
628 CÁLCULO

y
16. 17.
4
(x, y) = (2 3, 2)
Nos Exercícios 18-21, converta para uma equação em coordenadas
polares.
x
4 18. 19.

20. 21.

22. Combine a equação com sua descrição:


FIGURA 17
(a) r = 2 (i) Reta vertical
4. Use uma calculadora para transformar de coordenadas retangu- (b) (ii) Reta horizontal
lares para polares (cuidado para que a escolha de forneça o
quadrante correto): (c) (iii) Círculo

(a) (b) (d) (iv) Reta pela origem

(c) (d) 23. Encontre os valores de no gráfico de correspon-


dentes aos pontos A, B, C e D na Figura 19. Em seguida, indi-
5. Transforme de coordenadas polares para retangulares: que as porções da curva traçada quando varia nos intervalos
(a) (b) (c) seguintes:

6. Transforme de coordenadas polares para retangulares: (a) (b) (c)

(a) (b) (c)


y
B
7. Quais das seguintes são coordenadas polares possíveis para o 2
ponto P de coordenadas retangulares (0, −2)?

(a) (b) C A
x
2 4

(c) (d)
−2
D
(e) (f) FIGURA 19 O esboço de .

8. Descreva cada setor destacado na Figura 17 por desigualdades 24. Suponha que (x, y) tenha coordenadas polares . Encontre as
envolvendo r e . coordenadas polares dos seguintes:
(a) (b) (c) (d)
y y y
25. Combine cada equação em coordenadas retangulares com sua
equação em coordenadas polares:
45°
x x x (a) (i)
3 5
(b) (ii)
(c) (iii)
(A) (B) (C) (d) x + y = 4 (iv) r = 2
FIGURA 18
26. Quais são as equações polares das retas paralelas à reta
9. Encontre a equação em coordenadas polares da reta pela origem ?
de inclinação .
27. Mostre que é a equação do círculo de raio
10. Qual é a inclinação da reta ? cujo centro, em coordenadas retangulares, é . Em
seguida, encontre aos valores de entre 0 e tais que
11. Qual das duas equações, ou , define
forneça os pontos A, B, C e D da Figura 20.
uma reta horizontal?
28. Esboce a curva (a espiral de Arquimedes) para entre 0
Nos Exercícios 12-17, converta para uma equação em coordenadas
e esboçando os pontos com .
retangulares.

12. 13. 29. Esboce o gráfico de (ver Exemplo 8).

14. 15. 30. Esboce o gráfico de .


CAPÍTULO 12 Equações Paramétricas, Coordenadas Polares e Seções Cônicas 629

y y

A D
r

θ
( 12 , 12 ) 0 2a
x

x
B C
FIGURA 22
FIGURA 20 O esboço de .

37. Use a identidade para encontrar uma


31. A Figura 21 exibe os gráficos de em coordena- equação polar da hipérbole .
das retangulares e polares, nas quais é uma “rosácea de qua-
tro pétalas”. Identifique (a) os pontos em (B) que correspon- 38. Encontre uma equação em coordenadas retangulares para a curva
dem aos pontos identificados com A−I em (A) e (b) as partes .
da curva em (B) que correspondem aos intervalos angulares
39. Mostre que e use essa identida-
e . de para encontrar uma equação em coordenadas polares da curva
.
r y 40. Use a fórmula de adição do cosseno para mostrar que a
B F reta de equação polar tem a equação
em coordenadas retangulares. Mostre
que tem inclinação e que corta o eixo y em .
A C E G I
θ x
3 2
2 2 Nos Exercícios 41-45, encontre uma equação polar da reta com a
descrição dada.
D H
41. O ponto de mais próximo da origem tem coordenadas polares
(A) O gráfico de r como uma função (B) O gráfico de r = sen 2θ .
de θ , onde r = sen 2θ . em coordenadas polares.
42. O ponto de mais próximo da origem tem coordenadas retangu-
FIGURA 21 A rosácea de quatro pétalas. lares (−2, 2).

43. é tangente ao círculo no ponto de coordenadas re-


32. Esboce a curva . Inicialmente, complete a tabela de
tangulares (−2, −6).
valores de r a seguir e esboce os pontos correspondentes da cur-
va. Observe que as três pétalas da curva correspondem aos in- 44. tem inclinação 3 e é tangente ao círculo unitário no quarto
tervalos angulares e . Em seguida, esboce quadrante.
em coordenadas retangulares e identifique os pontos
desse gráfico que correspondem a na tabela. 45. y = 4x − 9.

46. Mostre que a equação polar da reta y = ax + b pode ser escrita na


forma

47. Fórmula da distância Use a lei dos cossenos (Figura 23) para
33. Esboce a cissóide e mostre que a sua mostrar que a distância d entre dois pontos de coordenadas pola-
res e é
equação em coordenadas retangulares é .

34. Prove que é a equação do círculo na Figura 22


usando somente o fato de que todo triângulo inscrito num cír-
culo, com um lado sendo um diâmetro, é um triângulo retân- y
(r, θ )
gulo. d

35. Mostre que é a equação de um círculo r (r0, θ 0)


r0
passando pela origem. Expresse o raio e o centro (em coordena- θ
das retangulares) em termos de a e b. θ0
x
36. Use o exercício precedente para escrever a equação do círculo de
raio 5 e centro (3, 4) no formato . FIGURA 23
630 CÁLCULO

48. Use a fórmula da distância (2) para mostrar que o círculo de raio Aplique o Teorema 1 da Seção 12.1 para provar a fórmula
9 cujo centro tem coordenadas polares tem equação

49. Mostre que a cardióide tem equação onde .

52. Use a Equação (3) para encontrar a inclinação da reta tangente a


em e .
50. Para a > 0, a lemniscata é o conjunto de pontos P tais que
53. Encontre a equação em coordenadas retangulares da reta tangen-
é o produto das distâncias de P a (a, 0) e (−a, 0). Mostre que a
te a em .
equação da lemniscata é
54. Mostre que, para o círculo ,

Em seguida, encontre a equação em coordenadas polares.


Para obter a forma mais simples da equação, use a identidade
. Num sistema algébrico computacio- Calcule as inclinações das retas tangentes nos pontos A, B e C
nal, esboce a lemniscata com a = 2. na Figura 20 e encontre as coordenadas polares dos pontos nos
quais a reta tangente é horizontal.
51. A derivada em coordenadas polares Uma curva polar
tem equações paramétricas (já que e ):

Compreensão adicional e desafios


55. Seja c uma constante fixada. Explique a relação entre os (b) Dizemos que uma curva fechada é convexa se, dados dois pon-
gráficos de: tos P e Q quaisquer em seu interior, o segmento também
está contido no interior. A Figura 24 mostra que o limaçon é
(a) e (retangulares) convexo se a for grande e não é convexo se a for pequeno.
(b) e (polares) Experimente com um sistema algébrico computacional para
obter uma estimativa do menor valor de a para o qual o lima-
(c) e (retangulares)
çon é convexo.
(d) e (polares)
(c) Use a Equação (3) do Exercício 51 para mostrar que se a reta
56. Seja f (x) uma função periódica de período , ou seja, tangente for vertical, então ou ou .
. Explique como essa periodicidade se refle- (d) Mostre que o limaçon tem três retas tangentes verticais à es-
te no gráfico de: querda do eixo y se 1 < a < 2 e uma única tangente vertical ali
(a) y = f (x) em coordenadas retangulares se . O que isso sugere sobre a convexidade do limaçon
com a > 2?
(b) em coordenadas polares

57. Use um recurso gráfico para se convencer que as curvas de y y y


equações polares e
têm o mesmo gráfico. Em seguida, explique por quê.
1 1 1
Sugestão: mostre que os pontos e
x x x
coincidem. 1 2 3 1 2 3 1 2 3
58. Esboce os limaçons para alguns valores
de a.
r = 1 + cos θ r = 1,5 + cos θ r = 2,3 + cos θ
(a) Descreva como a forma muda quando a cresce. O que acontece
com a < 0? FIGURA 24
Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.

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