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Logic A Formal
Logic A Formal
Matemática Discreta
Prof. Vilson Heck Junior
vilson.junior@ifsc.edu.br
Objetivos
PROPOSIÇÕES
Proposições
1. Fantasmas existem.
• Alguns filósofos defendem que é uma proposição, mas
que é definitivamente falsa, pois não há provas contrárias;
• Outros defendem que a sentença nem se quer é uma
proposição, mas sim parte de crendices ou folclores, da
imaginação e, por tanto, impossível de ser verificada.
Negação de uma Proposição
• Qualquer proposição existente pode ser negada;
• Em escrita ou fala, utilizamos a partícula negativa
“não”;
• Ex. de Proposição:
– 𝑃 : “Está chovendo agora”.
• Ex. de Proposição Negada:
– 𝑃, ¬𝑃, ~𝑃 ou 𝑃′ : “Não está chovendo agora”.
• Ao aplicar a negação, o valor lógico da proposição será
invertido:
P ¬P ¬¬P
V F V
F V F
Negação de uma Proposição
CONECTIVOS LÓGICOS
Conectivos Lógicos
• Ao falar ou escrever, combinamos frases simples por meio
de conectivos lógicos;
• Há duas proposições:
A. Fulano foi até a loja de esportes;
B. Fulano foi até a casa de sua avó.
• Conectivo lógico E:
– Também conhecido como conjunção;
– Representado na lógica proposicional pelo símbolo ˄ ou .
– Presume que ambas as proposições conectadas devem ser
verdadeiras.
– Exemplo: A ^ B
• Lê-se “A e B”
• Lê-se “Fulano foi até a loja de esportes e foi até a casa de
sua avó.”
Conectivos Lógicos
A B A^B
V V V
F V F
V F F
F F F
Conectivos Lógicos
A B A˅B
V V V
F V V
V F V
F F F
Conectivos Lógicos
A B A˅B
V V F
F V V
V F V
F F F
Exercícios do livro
CONSTRUINDO TABELAS-VERDADE
Precedência dos Operadores
• Para construir uma tabela-verdade, será necessário
resolver todas as possíveis combinações de valores
lógicos das proposições existentes;
1. (), {}
2. ¬
3. ˅, ^, ˅
Tabelas-Verdade
Assumindo o seguinte:
• Há duas proposições:
A. Fulano foi até a loja de esportes;
B. Fulano foi até a casa de sua avó.
A B A→B
V V V
F V V
V F F
F F V
Atividade Prática
A B A↔B
V V V
F V F
V F F
F F V
Atividade Prática
1. (), {}
2. ¬
3. ˅, ^, ˅
4. →
5. ↔
Precedência dos Operadores
1. (), {}
2. ¬
3. ˅, ^, ˅
4. →
5. ↔
• Sendo A:
– Júlia gosta de manteiga mas detesta creme.
TAUTOLOGIAS, CONTRADIÇÕES E
CONTINGÊNCIAS
Tautologia
• É dita tautológico todo sistema lógico cuja tabela-verdade resulta
apenas em valores Verdadeiros:
– A ^ B ↔ B ^ A: (comutatividade)
A B A^B B^A ↔
V V V V V
F V F F V
V F F F V
F F F F V
Tautologia
• É dita tautológico todo sistema lógico cuja tabela-verdade resulta
apenas em valores Verdadeiros:
– (A ^ B) ^ C ↔ A ^ (B ^ C): (associatividade)
A B C A^B B^C ^C A^ ↔
V V V V V V V V
F V V F V F F V
V F V F F F F V
F F V F F F F V
V V F V F F F V
F V F F F F F V
V F F F F F F V
F F F F F F F V
Tautologia
• É dita tautológico todo sistema lógico cuja tabela-verdade resulta
apenas em valores Verdadeiros:
– A ^ (B v C) ↔ (A ^ B) v (A ^ C): (distributividade)
A B C A^B BvC A^C A^ )v( ↔
V V V V V V V V V
F V V F V F F F V
V F V F V V V V V
F F V F V F F F V
V V F V V F V V V
F V F F V F F F V
V F F F F F F F V
F F F F F F F F V
Contradição
• É dita contradição todo sistema lógico cuja tabela-verdade resulta
apenas em valores Falsos:
– A ^ ¬A
A ¬A A ^ ¬A
V F F
F V F
Contradição
• É dita contradição todo sistema lógico cuja tabela-verdade resulta
apenas em valores Falsos:
– (A → B) ^ (A ^ ¬B)
A B A→B A ^ ¬B (A → B) ^ (A ^ ¬B)
V V V F F
F V V F F
V F F V F
F F V F F
Contingências
PROPRIEDADES, SUBSTITUIÇÕES,
DEDUÇÕES E VALIDADE
Validade de Argumentos
• A argumentação de um advogado é válida?
– ¬(A ^ B) ¬A v ¬B
Leis de De Morgan
– ¬(A v B v C v D) ¬A ^ ¬B ^ ¬C ^ ¬D
– ¬(A ^ B ^ C ^ D ^ E) ¬A v ¬B v ¬C v ¬D v ¬E
Substituições e Deduções
O argumento é
válido!
Ex. 2: Validade de Argumentos
• Argumento: P1 ^ P2 → Q
– P1: “Se está chovendo, então há nuvens.”
– P2: “Não há nuvens.”
– Q: “Não está chovendo.”
• Proposições:
– A: Está chovendo.
– B: Há nuvens
• Dedução/validação:
– P1: A → B
– P2: ¬B Válido?
– Q: ¬A
Ex. 2: Validade de Argumentos
• Iniciamos pelas hipóteses, assumindo-as como
verdadeiras:
1. A→B (V)
2. ¬B (V)
• Agora iniciamos um processo de verificação da lógica. Geralmente
iniciamos a análise pela hipótese mais simples. A hipótese 2 nos diz que
B deve ser F. Sabendo que B é F, podemos verificar quais os possíveis
valores para A que garantam que a hipótese 1 seja V. Para isto,
consultaremos a tabela verdade da implicação:
A B A→B
V V V
F V V
V F F
F F V
Ex. 2: Validade de Argumentos
• Neste caso, tínhamos duas opções:
– Analisar toda a tabela verdade da implicação; ou
– Aplicar alguma regra de inferência ou equivalência que nos
indicasse a resposta.
• A segunda regra de inferência da tabela entregue:
“Modus Tollens” diz: “sempre que o consequente em
uma implicação for falso, seu subsequente também
deverá ser falso”.
• Portanto, B sendo falso, resta a A apenas ser falso.
Logo, nossa conclusão é ¬A!
– Desta forma o argumento é válido!
Ex. 2: Validade de Argumentos
• Argumento original: • Validade?
– P1: A → B 1. A → B (hip, V)
– P2: ¬B 2. ¬B (hip, V)
– Q: ¬A Foi possível chegar à 3. ¬A (mt, 1 ,2)
mesma conclusão
O argumento é
válido!
Ex. 3: Validade de Argumentos
• Argumento: P1 ^ P2 → Q
– P1: “Se está chovendo, então há nuvens.”
– P2: “Há nuvens.”
– Q: “Está chovendo.”
• Proposições:
– A: Está chovendo.
– B: Há nuvens
• Dedução/validação:
– P1: A → B
– P2: B Válido?
– Q: A
Ex. 3: Validade de Argumentos
• Iniciamos pelas hipóteses, assumindo-as como
verdadeiras:
1. A→B (V)
2. B (V)
• Agora iniciamos um processo de verificação da lógica. Geralmente
iniciamos a análise pela hipótese mais simples. A hipótese 2 nos diz que
B deve ser V. Sabendo que B é V, podemos verificar quais os possíveis
valores para A que garantam que a hipótese 1 seja V. Para isto,
consultaremos a tabela verdade da implicação:
A B A→B
V V V
F V V
V F F
F F V
Ex. 3: Validade de Argumentos
• Neste caso, tínhamos duas opções:
– Analisar toda a tabela verdade da implicação; ou
– Aplicar alguma regra de inferência ou equivalência que nos
indicasse a resposta.
• Não encontramos uma regra de inferência ou
substituição que possa nos resultar em um único valor
lógico aceitável para A. Na prática, A pode ser tanto V
quanto F, não há garantias lógicas para apenas um
resultado.
• Portanto, B sendo verdadeiro, A não tem um único
valor definido. Logo, nossa conclusão ¬A v A!
– Desta forma o argumento é inválido!
Ex. 3: Validade de Argumentos
• Argumento original: • Validade?
– P1: A → B 1. A → B (hip, V)
– P2: B 2. B (hip, V)
– Q: A Não foi possível chegar à 3. A v ¬A (tab. verd., 1 ,2)
mesma conclusão
O argumento é
inválido!
Ex. 4: Validade de Argumentos
• (¬A v B) ^ (B → C) → (A → C)
1. ¬A v B (hip)
2. B→C (hip)
3. A (hip da conclusão)
4. B (1, 3, silogismo disjuntivo)
5. C (2, 4, modus ponens)
Ex. 5: Validade de Argumentos
• A argumentação de um advogado:
• Proposições:
A. O cliente é inocente.
B. A faca estava na gaveta.
C. Jason viu a faca.
D. A faca estava lá no dia 10 de outubro.
E. O martelo estava no celeiro.
• Equação:
(¬A -> B) ^ (¬B v C) ^ (¬D -> ¬C) ^ [D -> (B ^ E)] ^ ¬E -> A
Ex. 5: Validade de Argumentos
(¬A -> B) ^ (¬B v C) ^ (¬D -> ¬C) ^ [D -> (B ^ E)] ^ ¬E -> A
• Prova:
1. ¬A → B (hip)
2. ¬BvC (hip)
3. ¬D→¬C (hip)
4. D → (B ^ E) (hip)
5. ¬E (hip)
6. ¬E v ¬B (5, adição)
7. ¬(E ^ B) (6, De Morgan)
8. ¬(B ^ E) (7, comutatividade)
9. ¬D (4, 8, modus tollens)
10. ¬C (3, 9, modus ponens)
11. ¬B (2, 10, silogismo disjuntivo)
12. ¬¬A (1, 11, modus tollens)
13. A (12, dupla negação)
Exercícios do livro