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Slide 2 – Objetivos: Utilizar um eletrodo metálico para execução de titulações

potenciométrica visando a determinação da concentração de íons cloreto presentes


em amostras.
A potenciométrica é um método de determinação eletroanalítico em que não há a
passagem de corrente elétrica. O eletrodo de referência Ag/AgCl é um eletrodo
clássico que responde de acordo com a concentração de íons Cl- no meio.
Dessa maneira, relacionando a equação de Nernst, a Potenciométrica e a Titulação
convencional, desenvolve-se uma nova técnica, a titulação potenciométrica. Ela mede essa
mudança do potencial e de acordo com quantidade de volume da solução titulante
adicionado, consegue-se determinar o ponto de equivalência ou ponto final da titulação, ou
seja, o ponto em que o titulante reage totalmente com o titulado, caracterizando assim o
ponto final da titulação

Slide 5 - A. Padronização da solução de AgNO3 0,01 mol L-1


SLIDE 5 – EXPERIMENTAL – ANNE

SLIDE 6 – EXPERIMENTAL - ANA

1ª etapa: Padronização da solução de AgNO3 para se ter conhecimento da concentração exata


de AgNO3 utilizada nas reações. Realizada através da titulação potenciométrica do cloreto de
sódio por AgNO3.

SLIDE 7 – MEDIDAS E GRÁFICO – THACI


A avaliação do ponto de equivalência dessa titulação foi realizada através dos métodos
preexistentes bem como pelo método proposto, visando verificar a eficiência do nosso
método, e dessa forma sua aplicabilidade em situações rotineiras nesse tipo de titulação.
Primeiramente para estimar o ponto de equivalência da titulação utilizou-se os métodos
numéricos, a partir dos dados (E x V) fornecidos, foram realizados os cálculos necessários
bem como a construção dos correspondentes gráficos. Para avaliar o ponto de equivalência
pelos métodos, primeiro foi feita a construção e em seguida a análise da curva de titulação,
como pode ser verificado na Figura 1, que envolve a relação do potencial (variável
dependente) em função do volume do titulante (variável independente). O PE (Quando a
curva de titulação é suave e apresenta uma acentuada mudança na concavidade é possível
achar um ponto final mais próximo do real), através da relação entre volume e E(potencial)
que estão representados na Figura 1.

SLIDE 8 – MEDIDAS E GRÁFICO – ANNE


Analisando os Gráfico 1, observa-se que o ponto de equivalência encontrado pelo método
utilizados foi v = 10 ml.
A partir da curva de titulação obtida manualmente, existem diversos métodos aplicados para
a determinação desse ponto, o mais usual é através do uso de indicadores. A utilização do
indicador expressa o ponto de equivalência através da mudança de coloração na solução
titulada. Este método apresenta certa desvantagem, pois o mesmo não é muito preciso, pelo
fato da viragem (mudança de coloração), ou seja, o ponto de equivalência ocorre numa
faixa de pH e não em um valor específico deste. Isso significa que a determinação pode
ser subestimada ou superestimada. Entretanto a detecção do ponto final da titulação pode
ser feita com maior precisão pelo exame da curva de titulação, por meio de ferramentas
matemáticas adequadas que possibilitam a determinação desse ponto, através dos dados da
titulação do que através do uso de indicadores.

Na sequência para determinação do ponto de equivalência desta titulação utilizou os


métodos numéricos. Os dados (dE/dV) para construção dos gráficos. Para avaliar o ponto
de equivalência pelos métodos numéricos através da relação entre volume e derivada
primeira e segunda, foram construídos os gráficos que estão representados na Figura 2.

SLIDE 9 - MEDIDAS E GRÁFICO - ANA


Analisando os Gráficos da Figura 2, observa-se que o ponto de equivalência encontrado
pelo método da derivada primeira, que nesse caso representa o ponto máximo da taxa de
variação global foi em v1= 9,75 mL. No caso da derivada segunda, uma vez que
E (243,2) = 9,5ml > 0 e E (-243,2) = 10ml < 0, logo seu ponto de equivalência, usando
interpolação linear é V’’ = 9,625 mL.
Dessa maneira, mesmo havendo essa pequena diferença de resultados em parte devido aos
erros de arredondamento, este procedimento se mostra eficiente para determinação do ponto
final da titulação.

Através da derivada primeira e segunda do gráfico podemos identificar o VPE como sendo
9,625 mL e Como a reação do NaCl com AgNO3 é 1:1, no PE: nNaCl = nAgNO3

CAgNO3 = 1,0266 x 10-4 mol / 0,00925L = 0,01109 mol /L

B. Titulação potenciométrica de íons cloreto na amostra de isotônico

SLIDE 10 – EXPERIEMENTAL – ANNE

SLIDE 11 – OBJETIVO - ANNE

2ª etapa: Titulação potenciométrica a fim de quantificar a concentração dos haletos nas


amostras e comparar com os parâmetros do fabricante em caso de amostra comercial.

SLIDE 12 – MEDIDAS E GRÁFICOS – THACI

Através da derivada primeira e segunda do gráfico podemos identificar o


VPE como sendo aos 13,25mL.
Isotônico = 84 mg / 200mL

SLIDE 13 – CONCLUSÃO – ANA


5,2091mg x200 mL/ 10 mL = 104,182 mg de Cl/ 200 mL de isotônico

Erro % = 24,026 %

C. Titulação potenciométrica de íons Cloreto, iodeto e brometo em uma


mistura

SLIDE 15 – EXPERIMENTAL - ANA

SLIDE 16 – DADOS E MEDIDAS – ANNE

A partir do KPS dos sais formados com a reação do AgNO3 com os haletos podemos
saber qual haleto corresponde a qual salto, e quantificar a concentração de cada
haleto na amostra. ● Com isso, sabemos que o Iodeto precipita primeiro, seguido do
Brometo e do Cloreto.

SLIDE 17 – DADOS E MEDIDAS – THACI

A partir da derivada primeira e segunda do 1º salto, temos que o VPE do


Iodeto é de 5,125 ml.
A partir da derivada primeira e segunda do 2º salto, temos que o VPE do
brometo é de 10,625 mL, porém, desconsiderando o valor gasto com a
titulação do iodeto, temos VPE = 5,50 mL.
A partir da derivada primeira e segunda do 3º salto, temos que o VPE do
Cloreto é de 14,625 mL, porém, desconsiderando o valor gasto com a
titulação do brometo, temos VPE = 4,00.

SLIDE 18 e 19– CONCLUSÃO – ANA


Citar kps também
A partir do KPS dos sais formados com a reação do AgNO3 com os haletos
podemos saber qual haleto corresponde a qual salto, e quantificar a
concentração de cada haleto na amostra.
Com isso, sabemos que o Iodeto precipita primeiro, seguido do Brometo e
do Cloreto.

D. Titulação potenciométrica de cloridrato de propranolol em


uma amostra comercial
SLIDE 20 – EXPERIMENTAL – THACI

SLIDE 21 – DADOS E MEDIDAS GRÁFICO- ANA

A titulação potenciométrica consiste em acompanhar os vários estágios e determinar o


ponto final de um processo de titulação por intermédio da medida do potencial. Neste
método, o ponto estequiométrico será revelado por uma abrupta modificação do
potencial, o chamado “salto potenciométrico”.

SLIDE 22 GRÁFICO – DADOS E MEDIDAS- ANNE

Pode-se obter um valor aproximado do ponto final localizando-se o meio caminho do


segmento ascendente da curva, quando a mesma, tiver muito evidente este segmento. Em
geral, é necessário adotar um tratamento matemático para fixar, com exatidão, o ponto final.
Para isto, foi adotado o método da primeira e segunda derivadas da curva original, utilizando a
segunda derivada para quantificação

SLIDE 23 – DETERMINAÇÃO DO CLORIDRATO COMERCIAL - THACI


O método potenciométricos propostos aplicado na determinação de
cloridrato de propranolol em uma formulação farmacêutica comercial que
a partir deles obtivemos o PE que foi de 1,725 mL e com isso foi feito o
calculo do teor de cloridrato de propranolol na amostra comercial

SLIDE 24 – RESULTADOS- ANA


Apesar dos valores de erro relativo serem considerados significativos, podemos
afirmar que o procedimento proposto, potenciométrico, pode ser adotado para a
análise de cloridrato de propranolol em formulações farmacêuticas uma vez que a
Farmacopeia Brasileira admite um erro da ordem de 10% para procedimentos deste
tipo em virtude dos erros associados ao procedimento de referência.

Pode ser utilizada para soluções turvas, opacas ou coloridas; • Permite identificar a presença
de espécies inesperadas na solução (contaminantes); • Determinação de misturas de espécies;
• Aplicável para soluções muito diluídas; • Titulação de ácido fraco com base fraca; • Ponto
final muito próximo ao ponto de equivalência (maior exatidão na determinação do PEq ou PE);
• Aproveita certas reações para as quais a técnica convencional é impraticável por falta de
indicadores; • Permite automação e até miniaturização.

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