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Dimensão Familiar
Na clássica definição de Murdock (1949) “A família é o grupo social caracterizado por
residência em comum, cooperação económica e reprodução. Inclui adultos de ambos os sexos,
dois dos quais, pelo menos, mantêm uma relação sexual socialmente aprovada, e uma ou mais
crianças dos adultos que coabitam com relacionamento sexual, sejam dos próprios ou
adoptadas.” Apesar de considerarmos que muitas famílias poderão ver-se abrangidas por ela,
a verdade é que a instituição “família” tem sofrido alterações estruturais com o evoluir das
sociedades, dando origem a novas formas de família.
O termo “família” é derivado do latim “famulus”, que significa “escravo doméstico” e
surgiu na Roma Antiga1.
Uma família assume sempre uma determinada estrutura específica, com características
muito próprias. Nenhuma família é igual, tal como nenhuma pessoa o é. Uma estrutura é um
conjunto no qual existem relações entre os seus elementos. Por conseguinte, a estrutura
familiar é composta por um conjunto de indivíduos que interagem regularmente2.
A família surge quando duas pessoas decidem viver em comum com o objectivo de
manterem entre si um relacionamento sexual. E ainda que nas sociedades contemporâneas
se opte, maioritariamente, por constituir família através do casamento, tem sido crescente o
número daqueles que constitui família através da chamada união de facto.
Esta figura jurídica foi-se desenvolvendo ao longo dos anos, determinando hoje em
dia uma série de direitos, quase idênticos àqueles que o casal teria caso fosse casado.
1
Ernout y Meillet cit in Catalá, S.,2006, p. 13.
2
E=(C,R).
Também o número médio de pessoas que compõem uma família tem vindo a
diminuir progressivamente, sendo que vários são os factores que levam a que isso aconteça,
nomeadamente, a queda da natalidade e da fertilidade.
Dimensão Profissional
A esfera laboral, que se devia assumir como uma esfera pública e baseada em critérios
práticos e objectivos para a selecção das suas e seus intervenientes, vê-se também
contaminada pela influência que o facto de se nascer homem ou mulher implica ainda na
nossa sociedade.
Actualmente, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) entre as
mulheres, tanto a taxa de actividade (56,1%), como a taxa de emprego (50,7%) são similares,
embora ligeiramente inferiores, aos mesmos indicadores dos homens (68,6% e 63%,
respectivamente) 3.
Verificamos assim uma certa igualdade em termos da participação activa de mulheres e
homens no mercado de trabalho (CITE, 2009). A taxa de actividade feminina em Portugal
assume-se também como uma das mais altas da União Europeia, pelo que, embora se
assuma como inferior à dos homens, a diferença é das menos notórias do contexto europeu
(Torres et al, 2005). Para esta assimetria também contribui o facto de que muitas mulheres
são domésticas e de não haver praticamente homens nessa categoria laboral (Torres et al,
2005).
Neste sentido, uma das questões mais relevantes associadas à integração laboral de
mulheres e homens, e na qual inúmeras medidas de intervenção têm sido dirigidas, refere-se
à notória discrepância entre o trabalho pago e o trabalho não pago que ambos
desempenham (Torres et al, 2005). O facto da percentagem de trabalho não pago (tarefas
domésticas, cuidado de dependentes, gestão da casa) desempenhado pelos homens ser
extremamente baixo confere-lhe bastante mais tempo para se dedicar ao trabalho pago, o
que se reflecte directamente em melhores salários, menor precariedade laboral, maiores
hipóteses de progressão na carreira.
Esta necessidade de intervenção e tendência espelha também o esforço feito a nível
nacional para promover a igualdade de oportunidades, particularmente através do Plano
Nacional de Emprego 2005-2008 (PNE), inserido no Plano Nacional de Acção para o
3
Dados relativos ao 1º trimestre de 2010 retirados de Inquéritos ao Emprego do INE.
4
Lei nº 7/2009, de 12 de Fevereiro que aprova a revissão ao Código do Trabalho.
5
Quadro X - Caracterização dos Abrangidos por Medida, Género e Grupo Etário, IEFP; Sinteses dos Programas e
Medidas de Emprego e Formação Profissional, Dezembro 2008, em que 37% dos beneficiários de medidas de
Programas de Emprego, Formação Profisional e Reabilitação Profissional foram mulheres.
6
Artº. 2.1. Decreto-Lei n.º 124/2010 de 17 de Novembro que aprova a orgánica do CITE.
7
Artº. 3, 4 y 5 do Decreto-Lei n.º 124/2010 de 17 de Novembro que aprova a orgánica do CITE.
8
Os artigos do actual Código do Trabalho resultam da sua actual redacção, introduzida pela Declaração de
Rectificação nº 21/2009, de 18 de Março, e pela Lei nº 105/2009, de 14 de Setembro.
Gráfico 1 – Comparação das percentagens de mulheres e homens empregados por conta de outrem nos vários
9
sectores de Actividade
Mulheres
100,00%
Homens
90,00%
80,00%
70,00%
60,00%
50,00%
40,00%
30,00%
20,00%
10,00%
0,00%
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Legenda:
Código Actividade Económica (CAE)
1 Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca
2 Indústrias extractivas
3 Indústrias transformadoras
4 Electricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio
5 Captação, tratamento e distribuição de água; saneamento, gestão de resíduos e despoluição
6 Construção
7 Comércio por grosso e a retalho; reparação de veículos automóveis e motociclos
8 Transportes e armazenagem
9 Alojamento, restauração e similares
10 Actividades de informação e de comunicação
9
Dados médios anuais de 2007 do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social.
10
Dados relativos ao 1º trimestre de 2010 retirados de Inquéritos ao Emprego do INE.
de mão-de-obra masculina, pois a maioria das vezes uma mulher que não possui essa
disponibilidade de horário, uma vez que tem as tarefas domésticas e cuidado de filhos e
dependentes quase exclusivamente ao seu cargo.
Segundo dados da CITE referentes a 2008, em média, os homens afectam, em cada
semana, mais 2 horas e 24 minutos ao trabalho pago (emprego principal e segundo
emprego, quando este existe) do que as mulheres. No entanto, em relação ao trabalho não
pago – tarefas domésticas, prestação de cuidados a crianças e prestação de cuidados a
familiares idosos/as ou com deficiência – as mulheres despendem semanalmente mais 16
horas, por comparação com os homens. Daqui decorre um tempo de trabalho total (no qual
se contabiliza também o tempo de deslocação casa-trabalho-casa) que é claramente
superior para as mulheres, num diferencial que, em cada semana, ultrapassa as 13 horas
(CITE, 2009, p. 33).
50,00%
40,00%
30,00%
20,00%
10,00%
0,00%
1 a 10 11 a 30 31 a 35 36 a 40 41 e mais
horas horas horas horas horas
11
efectiva da semana de trabalho
11
Dados relativos ao 1º trimestre de 2010 retirados de Inquéritos ao Emprego do INE.
Gráfico 3 – Comparação entre a percentagem de mulheres e homens empregados em cada tipo de horário de
13
trabalho
Mulheres
70,00%
Homens
60,00%
50,00%
40,00%
30,00%
20,00%
10,00%
0,00%
Turnos Noite Sábado Domingo
12
Dados relativos a médias anuais de 2008 retirados de Labour Force Survey do Eurostat.
13
Dados relativos ao 1º trimestre de 2010 retirados de Inquéritos ao Emprego do INE.
No que respeita o trabalho por turnos, vemos uma distribuição similar de homens e
mulheres, pois o exercício e funções laborais durante um turno da manhã ou da tarde torna
possível conciliar a actividade profissional com as tarefas domésticas.
A maior diferença refere-se ao turno da noite, no qual predominam homens, uma vez
que para uma mulher com filhos/as é virtualmente impossível arranjar quem se ocupe
deles/as neste período. Para um homem, torna-se mais fácil ocupar este horário, primeiro
porque as remunerações são bastante superiores e em segundo porque, quando têm família,
têm o apoio em casa da mulher para se ocupar das tarefas domésticas.
O mesmo fenómeno ocorre no trabalho que envolve os fins-de-semana, embora em
menor medida pois torna-se um pouco mais fácil, para as mulheres com filhos/as, deixar as
crianças com alguém.
Mas um horário de trabalho exigente, quer a nível de trabalho ao fim-de-semana, quer
ao nível de um elevado número de horas, acarreta uma questão de discriminação indirecta
muito específica: é um obstáculo e uma condicionante no acesso de muitas mulheres a
postos de chefia e liderança. Estes comprometem, sobretudo, a adopção de carreiras como
empresárias (quer a título individual, quer como entidades empregadoras) e carreiras
políticas. Existem muito menos mulheres do que homens a desempenhar cargos de chefia,
observando-se uma exclusão feminina, directa ou indirecta, dos postos de responsabilidade
ou chefia (Torres, 2005).
Os estereótipos relativos à capacidade de liderança das mulheres começam a perder
nitidamente a sua influência, mas é um facto que muitas mulheres ficam afastadas de cargos
de chefia, pois estes implicam sacrificar o tempo em família em prol das responsabilidades
laborais enquanto líder.
Gráfico 4 – Comparação entre a percentagem de mulheres e homens empregados em cada regime de situação
14
na profissão
Mulheres
80,00%
Homens
70,00%
60,00%
50,00%
40,00%
30,00%
20,00%
10,00%
0,00%
Trabalhador por conta Trabalhador por conta Trabalhador por conta
de outrem própria como isolado própria como
empregador
No que respeita ao regime em que mulheres e homens trabalham, vemos que existe
uma certa homogeneidade em termos de trabalho por conta de outrem15.
Segundo a CITE, no que se refere aos vínculos contratuais dos/as trabalhadores/as por
conta de outrem, são os homens que possuem a maior percentagem de contratos sem
termo, apresentando as mulheres percentagens mais elevadas de contratos de trabalho a
termo (CITE, 2009).
No entanto, verificamos igualmente, que a percentagem de mulheres que criou o seu
próprio emprego é inferior à dos homens e que esta tendência é muito acentuada ao nível
do trabalho como entidade empregadora (INE, 2010; CITE, 2009). Esta tendência é facilmente
explicada pela dificuldade acrescida das mulheres em aceder a posto de chefia importantes,
primeiro por questões de género que questionam a sua capacidade de liderar uma empresa
e equipas de trabalho, e por outro, porque isso implica um número de horas de trabalho
mais elevado que, como verificamos no gráfico acima, as mulheres não conseguem cumprir
devido à sua responsabilidade quase exclusiva relativamente às tarefas domésticas e
familiares.
É bastante visível que a organização do mercado de trabalho continua a discriminar as
mulheres que não tenham essa disponibilidade total, especialmente quando tentam aceder a
14
Dados relativos ao 1º trimestre de 2010 retirados de Inquéritos ao Emprego do INE.
15
Dos 3839800 trabalhadores por conta de outrem em Portugal, 1971900 são homens e 1868000 são mulheres.
Relativamente aos 857500 trabalhadores por conta própria isolados, 471300 são homens e 386200 são
mulheres. Dos 262900 trabalhadores por conta própria como empregadores só 68900 são mulheres (26,21%
dos empregadores), cf. Dados relativos ao 1º trimestre de 2010 retirados de Inquéritos ao Emprego do INE.
profissões que consomem mais tempo por carecerem de mais responsabilidade, como
cargos de chefia ou poder.
A discriminação directa, isto é, o tratamento menos favorável, neste caso específico, por
razões de género, é um fenómeno cada vez mais raro, por um lado devido ao poder da
legislação, e por outro devido à lenta, mas visível, mudança de mentalidades. A esta sucede-
lhe frequentemente no mercado de trabalho a discriminação indirecta (da qual é exemplo a
situação acima descrita relativamente à exigência de maior número de horas de trabalho)
definida na alínea b) do nº 1 do artigo 23.º do Código do Trabalho como “sempre que uma
disposição, critério ou prática aparentemente neutro seja susceptível de colocar uma pessoa,
por motivo de um factor de discriminação, numa posição de desvantagem comparativamente
com outras, a não ser que essa disposição, critério ou prática seja objectivamente justificado
por um fim legítimo e que os meios para o alcançar sejam adequados e necessários”.
A legislação descreve claramente os conceitos de discriminação directa, discriminação
indirecta, trabalho igual e trabalho de valor igual, e prevê que a violação aos mesmos
constitui contra-ordenação.
Mas apesar de toda a salvaguarda jurídica dos direitos de mulheres e homens no
sentido da sua dimensão familiar ser reconhecida na esfera laboral, muitas pessoas vêem-se
ainda forçadas a optar.
Face a esta questão, muitos casais ou mulheres solteiras preferem ter menos filhos/as,
ou mesmo adiar/banir a decisão de terem filhos/as para se concentrarem com mais
exclusividade e durante mais tempo na sua carreira profissional e porque sentem que não
terão disponibilidade para conciliar a família e o trabalho. Esta tendência vem prejudicar
ainda mais a baixa de natalidade e o envelhecimento populacional que se verifica
actualmente.
Mas esta solução não é pacífica e arrisca-se a provocar insatisfação na vida dos casais,
por preferirem anular a sua vida familiar em prol de uma profissão, apenas porque ela
representa uma actividade remunerada e o seu sustento económico.
O novo Código do Trabalho tem em grande atenção a questão da igualdade de género
e desenvolveu uma série de medidas laborais para salvaguardar a conciliação entre a vida
16
CGTP (2009). Direitos de Parentalidade: Conciliação do Trabalho com Família e com a vida pessoal. Lisboa:
CIG.
A lei é clara ao assegurar o gozo de algumas das supra referidas licenças e faltas a
qualquer um dos progenitores; ainda assim, o maior número de licenças e faltas desta índole
são atribuídas às mulheres, o que denota que os homens, por um lado, são ainda bastante
renitentes ao cuidado dos/as filhos/as em detrimento do trabalho e, por outro, porque são
frequentemente coagidos a não usufruírem delas (por não serem obrigatórias e por ser
melhor encarado, pelas entidades empregadoras, atribui-las às mães).
Assim, por um lado, os homens devem ser encorajados a partilhar as responsabilidades
da parentalidade e, por outro, a esfera familiar deve ser reconhecida no emprego, não só às
mulheres, mas também aos homens.
Os registos da Segurança Social relativos ao número e o tipo de subsídios atribuídos
relativos à parentalidade17 em 2008 evidenciam a evolução ocorrida nos últimos anos, no
que respeita ao uso dos direitos consignados ao pai e à mãe para conciliarem trabalho, vida
pessoal e familiar, estando em crescimento o uso das licenças a que o pai tem direito
quando do nascimento de filhos/as (CITE, 2009, p. 61).
A mesma questão passa-se em relação à adopção de regimes de trabalho especiais,
uma alternativa laboral de conciliação que permite diminuir ou flexibilizar o horário de
trabalho.
Na maioria dos casais, no caso de se tornar necessário adoptar regimes de trabalho
parcial ou flexibilidade de horário para cuidarem os/as filhos/as, é normalmente a mãe que
fica em casa e assume a totalidade das tarefas familiares, enquanto o pai continua com a sua
actividade laboral a tempo inteiro.
Estas situações são muito frequentes pelo estereótipo do género feminino como
“cuidadora”, mas sobrecarregam a mãe com a totalidade das tarefas domésticas e retiram-
lhe a satisfação de desempenhar a sua actividade profissional. Mais, afastam o pai do
acompanhamento da sua família, especialmente enquanto a criança é pequena.
17
Subsídio de licença por paternidade de 5 dias, subsídio de licença parental de uso exclusivo do pai, subsídio
de licença por maternidade (120/150 dias), subsídio ao pai por partilha da licença de 120/150 dias, subsídio
social de maternidade, subsídio social de paternidade, subsídio social de paternidade por 5 dias e abono pré-
natal.
Em 2008, os homens beneficiaram de 229637 dias de licença de paternidade decinco dias (Código de Trabalho,
Lei nº. 99/2003, Artº. 36, nº. 1), 50,4% mais que em 2004 (cf. Instituto Nacional de Estatistica, Homens e
Mulheres em Portugal, 2010, p.37).
Não tem porque ser assim; estes regimes de trabalho são acessíveis aos dois membros
do casal e podem mesmo ser realizados em períodos intercalados entre os dois.
O Código de Trabalho prevê, entre outras medidas, o trabalho a tempo parcial (artigo
55º) que corresponde a metade do praticado a tempo completo e pode ser exercido por
qualquer dos progenitores, ou por ambos em períodos sucessivos, depois da licença
parental; prevê também a prestação de trabalho em horário flexível, na qual a pessoa “pode
escolher, dentro de certos limites, as horas de início e termo do período normal de trabalho
diário” (nº 2 do artigo 56º).
A entidade empregadora só pode recusar esta medida com razões peremptórias
relacionadas com o funcionamento da empresa, carecendo sempre a recusa de parecer
prévio favorável da entidade que tenha competência na área da igualdade de oportunidades
entre homens e mulheres (CITE).
Existem, no entanto, outros regimes laborais que permite flexibilizar, a longo prazo, o
horário de trabalho. O teletrabalho e a via do empreendedorismo permitem, particularmente
às mulheres, não deixar a ocupação profissional remunerada em prol do cuidado dos/as
filhos/as.
O teletrabalho tem um estatuto igual ao trabalho nas instalações da entidade
empregadora em termos de direitos, remunerações e segurança social, permitindo realizá-lo
a partir de casa18.
A adesão a iniciativas empreendedoras, tais como a criação de um negócio ou uma
empresa, são particularmente importantes numa óptica feminina por se assumirem uma
excelente alternativa de integração laboral.
Para uma mulher criar o seu próprio emprego pode permitir-lhe ultrapassar limitações
da cultura organizacional, como o fenómeno “telhado de vidro19”, ultrapassar circunstâncias
domésticas e pessoais, como as necessidades da família, ou mesmo satisfazer uma
necessidade de independência e controlo sobre o seu tempo e tomada de decisão.
18
O teletrabalho está actualmente regulamentado nos artigos 165º a 171º do Código do Trabalho.
19
Telhado/Tecto de vidro: Fenómeno que impede as mulheres de subirem nas empresas ou obterem cargos
importantes, especialmente de chefias, devido a barreiras invisíveis que resultam do facto das estruturas
organizacionais se assumirem como patriarcais e dominadas por homens.
Homens
60% Mulheres
50%
40%
30%
20%
10%
0%
< 426,00* 426,00 a 500 a 1000 a 2499 2500 a 4999 ≥ 5000
euros 499,99 euros 999euros euros euros euros
Ao nível das remunerações mensais auferidas por mulheres e homens, verificamos que
a percentagem de mulheres nos níveis mais baixos de rendimentos é claramente superior.
20
Gabinete de Estratégia e Planeamento, Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, Quadros de Pessoal,
2008, p. 37.
Código Sectores
1 Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca
2 Indústrias extractivas
3 Indústrias transformadoras
4 Electricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio
5 Captação, tratamento e distribuição de água; saneamento, gestão de resíduos e despoluição
6 Construção
21
Gabinete de Estratégia e Planeamento, Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, Quadros de Pessoal,
2008, p. 176.