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UNIVERSIDADE TIRADENTES

PSICOLOGIA

YASMIN RODRIGUES FERREIRA

MEDIDA DE EFICIÊNCIA

Aracaju
2017
YASMIN RODRIGUES FERREIRA

MEDIDA DE EFICIÊNCIA

Medida de Eficiência apresentada ao Curso de


Psicologia, sob orientação do prof. Tatiana
Torres, como um dos pré-requisitos para
avaliação da disciplina de Teorias e técnicas
de Intervenção Social.

Aracaju
2017
A experiência dessa unidade no laboratório foi extremamente resumida, senti que me afetou
bastante em questão da afetividade que tinha criado a matéria, acabou desmotivando, mas,
mesmo bem desmotivada para a aula, compareci com enormes expectativas.
A aula começou com os alunos escutando uma música de Milton Nascimento, caçador de
mim, a mesma tem a letra muito forte e que deu para refletir sobre diversas coisas, logo então
seguimos para o aquecimento, circulando na sala, e então começou a ter a fase de ação, que
quando a música parasse teríamos que encontrar uma dupla e perguntar e responder quem
éramos;
Logo após, tivemos que escolher imagens que nos representasse e depois nos juntarmos em
grupos de acordo com nossas semelhanças de escolha e depois da explicação de cada grupo
entre si, fazer uma estátua viva, cada um com seu significado próprio, mas que pudessem se
juntar e criar um grande significado e durante cada apresentação a professora pedia o
solilóquio da plateia, momento extremamente interessante.
Minha pose foi de guerra, de tiro, e eu me representei bastante naquela posição, pois eu sinto
que em todos os momentos da minha vida estou guerreando ou com o mundo ou comigo
mesmo, na procura de provar que eu sou sempre suficiente para tudo; a professora perguntou
se alguém queria ir para outro grupo ou mudar de posição, minha mudança foi deitar, não para
descansar, mas sim para ter mais apoio para lidar com as coisas.
No momento do compartilhamento, foi um momento extrovertido, bem clima de “final de
ano”, e a professora perguntou se queríamos presentear alguém, não citei nomes ou presentes
em voz alta, mas mentalmente presentei meus amigos mais íntimos com as coisas mais
maravilhosas do mundo. Vou sentir saudades dessas aulas.
O instinto é uma adaptação inata, um impulso sem reflexão, existente em praticamente todos
os seres vivos. Darwin em seus estudos, como a Teoria da Evolução, mostra uma preocupação
com o Instinto relacionado-o à seleção natural. Essa necessidade por sobrevivência, tanto pela
competitividade como pelo perigo do ambiente, foi tão forte que ainda pode ser vista no
comportamento do homem moderno. Percebemos melhor gritos de um bebê em meio a tantos
sons por causa do instinto. Quando entramos em um conflito, sem muitas chances de vitória,
automaticamente nosso corpo se retrai, se diminui, o olhar se volta para o chão em uma
tentativa de não ser notado.
Estruturas de nosso cérebro poderiam ter relações com o instinto. As amígdalas são estruturas
cerebrais fundamentais para a autopreservação pela identificação do perigo, gerando medo e
ansiedade e consequentemente, o instinto de luta ou fuga. Por essa lógica o instinto seria um
impulso elétrico, uma resposta fisiológica à algum estímulo interno ou externo.
No momento de escolher o parceiro sexual, geralmente não são as características físicas que
tem o maior peso de decisão. Procuramos de maneira inconsciente outra pessoa que tenha um
sistema imunológico diferente do nosso, pelo cheiro. O objetivo é puramente instintivo: gerar
descendentes mais fortes e aptos para sobreviver no mundo.
A sensação e a percepção estão fortemente ligadas ao instinto. A sensação é todo aquele
estímulo externo, que pode ser captado ou não. A percepção é a interpretação da sensação
captada utilizando-se da memória, para dar significado ao estímulo. Logo, um instinto usa da
sensação e da percepção para ser efetivo.
Segundo Tinbergen, os instintos estão sempre ativos do nascimento à morte. Essas funções
estão sempre preparadas para ativação, se adaptam à vida e cotidiano do sujeito trabalhando
de forma harmônica. Existem mecanismos para bloqueá-las, impedindo o sujeito de realizar
ações involuntárias e contínuas. Existem estudos que procuram estabelecer uma relação do
TOC com o Instinto, se o transtorno seria exatamente essas ações involuntárias e contínuas
desencadeadas pelo instinto ativadas erroneamente. O TOC seria então uma falha do bloqueio
desses mecanismos.
Fontes:

http://www.psiquiatriageral.com.br/normal/persona_03.htm
http://revistapesquisa.fapesp.br/2009/03/01/darwin-instinto-e-mente/
http://www.medicinageriatrica.com.br/2012/08/28/emocoes-amigdala-cerebral-e-o-instinto-
de-sobrevivencia/

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